Corações Partidos escrita por Matheus Saioron


Capítulo 16
Capítulo 16- Conversando com a morte


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo, Marcos e Lara se deparam com um problema, eles vão em busca de uma solução, mas o que acontece é que Marcos tem uma conversa com um personagem muito misterioso.



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Lara me encarava:

–O que vamos fazer? O dinheiro acabou

–Não sei... Vamos ter que ir para cidade!

–Mas seria muito arriscado.

–Mas não temos outra escolha

Comemos o resto da comida e fomos para cidade. A caminhada até a cidade parecia durar anos. E quando chegássemos lá? O que vamos fazer? Para onde vamos? Nós não sabiamos. O silêncio que permanecia, o medo que nos fazia pensar em coisas horríveis que poderiam acontecer.

Estavamos chegando na cidade, fomos até uma padaria que vimos logo. Entramos. As pessoas lá nos olhavam como se fossemos coisas do outro mundo. Devia ter umas 15 pessoas na padaria. Todas elas nos olhavam, estavamos parados na porta. Fomos até o caixa e com a ajudar do meu "poder" eu convenci o homem de vender algumas comidas e me dar o dinheiro do caixa. Eu sei, era como se nos estivessemos roubando. Não tinhamos outra escolha.

Lara me impressionou, ela estava de frente para todas as pessoas, ela fechou os olhos, se ajoelhou e logo depois disso as pessoas estavam nos ajudando; mas quando vi, Lara estava no chão desmaiada, eu não sabia o que fazer, estava em pânico. A minha mãe apareceu na minha frente:

–Você precisa entra em na mente dela e fazer ao contrário, você precisa entregar um pouco de energia, ela está fraca, está morrendo.

Logo depois, minha mãe sumiu, ninguém a viu. Eu estava com medo, será que eu conseguiria fazer isso? E se eu não conseguir ela irá morrer e eu não posso deixar isso acontecer. Todos estavam nos olhando, eles queriam nos ajudar, Lara consegui convencer todos de uma vez só.

Criei coragem, entrei em seu subconciente, ela tudo em tons de cinza. Mas eu conseguia ver Lara, ela estava lá caida, não estava sozinha, tinha uma pessoa perto dela, não dava para ver se era homem ou mulher, estava vestida toda de preto, suas mãos eram magras e suas unhas eram sujas.

Corri em sua direção, na hora em que cheguei perto, a coisa gritou:

–Quem é você? Como consegue estar aqui?

–Eu sou um Súcubo, eu ainda não sei como consigo.

Quando a coisa se virou, eu percebi que não possuia rosto, de repente somiu. Quando olho para trás ela está atrás de mim. Não sei como. Era assustador. Fui correndo até Lara. Quando a toquei ela me disse:

–Você não pode evitar, não pode evitar que eu a mate.

–Por que quer mata-la?

–É o que eu faço.

–Você não pode fazer isso com ela.

–Porque eu não posso?

Eu não tinha uma resposta. Ele podia mata-la e eu ficaria ali olhando toda a cena.

–Você é o que do Alex? Ele tem o mesmo sobrenome que você. -Diz ele

–Ele é meu tio, você o conhece?

–Inacreditavel.

–O que foi?

–Alex e eu nos conhecemos a anos, nós simplesmente somos uma dupla, ele tira a energia das pessoas para que fiquem sem reação e eu as mato.

–Foi ele quem te mandou aqui?

–Não.

–Então, por que está aqui?

–Porque ela estava sem energia mais para viver, e eu estou aqui para fazer o meu trabalho, o trabalho pelo qual sobrevivo, eu mato as pessoas.

–Quem é você?

–Você pode me chamar de Baltazar, ou pode me chamar também de morte.

–Você não pode fazer nada para evitar a morte dela?

–Por que eu faria isso?

–Eu sou da família do Alex, seu amigo.

–Eu vou fazer isso, mas dessa vez.

–Como faço para te encontrar?

–Você só pode me encontra atraves de um meio.

–Qual meio?

–A mente.

Ele então, sumiu. Encostei em Lara, que começava a acordar e assim eu sai de sua mente.

–O que aconteceu? - pergunta ela já do lado de fora

–Nada, amor, nada, eu estou aqui com você.

As pessoas sorriam com a volta de Lara. Agora, elas iam de um lado por outro, não sabia o que elas faziam, mas eu estava contente, Lara estava comigo. As pessoas pegaram várias coisas para nos, e ainda nos deram dinheiro, elas nos ajudaram, nós deram comida e dinherio, era maravilhoso ter a ajuda de pessoas, então fomos embora.

Em casa, Lara me pergunta:

–O que aconteceu quando eu desmaiei?


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