Os Novos Jogos escrita por Diana


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Música do capítulo: I Found You - The Wanted https://www.youtube.com/watch?v=IHEGN-9PLmQ
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Tem cena hot nesse cap kkkk ... Então... Ok, eu não estou acostumada a escrever esse tipo de coisa (até porque eu nunca escrevi) então por favor não me culpem se ficou um lixo kkkk
Portanto não deixe de comentar sua opinião, eu vou ficar esperando ;D
Enfim, espero que gostem!



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Chace's POV

Era de noite. Eu estava no mar, a água até a cintura. A insígnia da Capital apareceu no céu e então os rostos dos tributos mortos no dia. Primeiro Claire. Os dois garotos do 7. A garota do 10. Fiz as contas mentalmente. Restavam nove ao todo, contando comigo e Diana. Nathan, Thomas e Hayley, os dois garotos do 5, a garota do 7 e a do 9.

Ainda era o quinto dia, mas não parecia. Em apenas cinco dias, quarenta e oito pessoas se transformaram em nove. Isso é uma loucura.

A Capital não deveria ter sido reconstruída. Katniss Everdeen, a lenda em Panem, estava certa ao se rebelar. Se não fosse pela Capital, outras trinta e nove pessoas – até mais, que moram nos distritos – poderiam estar vivas. Diana e eu poderíamos ter uma vida fora daqui.

Senti uma movimentação na água e esperei. Diana apareceu do meu lado.

- Pensando? - perguntou.

Fiz uma careta. Eu não era de pensar dessa forma. O que eu estava fazendo?

- É. Pensar. Ando fazendo muito isso.

Ela assentiu. Não havia mais nada a se fazer em lugares e situações como aquelas. Ou havia.

Dei um sorriso malicioso.

- Não sabemos mais o que fazer, não é? - Diana retomou.

- Diga por você. Eu tenho certeza de pelo menos duas coisas. - Olhei para ela. A água batia um pouco mais alto do que a cintura, por ela ser mais baixa que eu. A parte de cima do macacão foi rasgada por garras. Diana estava mais magra do que quando eu a conhecera. Descabelada, desarrumada, suja, em pior estado do que um mendigo. Linda.

- Ah, é? E quais são elas?

- Bem, primeiro: nós estamos mesmo completamente perdidos.

Isso fez Diana rir, o que me incentivou a continuar.

- E a segunda coisa?

- Que os dias que eu passei aqui nos Jogos foram os melhores que eu já vivi. - Ela fez uma cara de confusão. - Porque eu estive com você.

Diana sorriu, e eu tive a impressão de que os olhos dela ficaram marejados. Nos beijamos, o que foi intensificado nos segundos que se seguiram. Os dedos ágeis de Diana desabotoaram a camisa do meu macacão e acariciaram meu peito.

- Ei, ei – ela interrompeu um pouco o beijo. - Tem câmeras aqui. Vai ser meio desconfortável – e riu envergonhada.

- Não embaixo d'água – respondi. - Isto é, se você não se importar.

- Não me importo.

Agarrei-a pela cintura e mergulhamos. Criei uma bolha de ar ao nosso redor. Afundamos quase até encostar o chão. Diana ficou por cima de mim e tirou nossos macacões e sapatos. Refiz a linha de sua coluna com os dedos e ela estremeceu.

Trocamos de lugar e eu tirei nossas partes de baixo. Comecei a estimulá-la com a língua, e ela arfou. Quando senti que estava perto do orgasmo, parei, só para provocá-la. Nivelei nossos rostos com um sorriso. O olhar dela era feroz, como se dissesse para eu ir logo.

- O que você quer, Diana? - eu sussurrei, bem perto da boca dela. - Diz o que você quer.

Eu podia ver que ela entrou em uma batalha interior, tentando se segurar para não me responder. Teimosa, como sempre. Mas eu também sabia que o desejo era mais forte dessa vez.

- Eu quero mais.

Eu dei o que ela pediu. Diana gemeu quando a penetrei.

O sangue corria como fogo em minhas veias e comecei a suar. Ela estava me enlouquecendo. A estúpida necessidade de respirar chegou e eu passei a beijar seu pescoço e tronco. Ela segurou minha nuca e entrelaçou os dedos nos meus cabelos.

Chegamos ao nosso ápice juntos e nos entregamos. Ela cravou as unhas em minhas costas com força e foi minha vez de soltar um gemido. Eu nunca sentira uma dor tão boa.

Ainda ouvia a respiração acelerada dela em meu ouvido, enquanto tentava controlar a minha própria.

Diana deu uma risadinha e olhou para mim.

- Eu disse que você não tinha jeito.

- E é por isso que você me ama.

- Eu nunca disse que te amo – ela provocou, com um sorriso torto.

- Se isso não é amar... – Ergui as sobrancelhas sugestivamente. - Você devia estar realmente desesperada.

Nós rimos e eu não tive uma resposta. Saí de cima de Diana e coloquei a roupa de volta. Ela fez o mesmo e nos ajeitamos para dormir na bolha mesmo. Voltar à superfície seria um saco.

Diana apoiou o cotovelo no meu peito.

- Eu não estava desesperada – corrigiu. - Eu amo você, sim.

Aquilo estranhamente fez meu coração disparar. Não era uma coisa que acontecia normalmente. Ou que já acontecera com as outras garotas com quem eu ficara. Nas outras situações, o sentimento não era mútuo.

E eu encontrara quem me proporcionava isso no meio de uma guerra. Onde nem um fiozinho de esperança me deixava acreditar que pudéssemos ter uma vida fora daqui. Eu até aceitaria passar o resto dela nessa bolha, tirando o problema de água, comida. Sem contar, é claro, os bestantes criados pela Capital que poderiam nos devorar ali embaixo.

Eu sorri. Sem sarcasmo. Sem ironia.

- Engraçado – Diana disse. Os olhos dela brilhavam. - É a primeira vez que te vejo sorrir de verdade.

- Engraçado – eu a imitei. - É a primeira vez que vejo você falar a verdade – brinquei.

- Eu sempre falo a verdade. - Diana encostou a cabeça no meu ombro e deitou, ainda também sorrindo.

- Estou apostando nisso – eu disse. Dei um beijo na testa dela e acrescentei mais suavemente: - Também amo você.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Era o que vocês esperavam?
Quais são suas apostas?
Comente!