Era Uma Vez...Eu! escrita por Débora Costa


Capítulo 11
Capítulo 11




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Chegamos em casa e após a lista infindável da minha mãe sobre meu castigo,fui para o meu quarto dando um ultimo olhar para o meu pai,porém ele se afastou sem nem olhar em minha direção. Abri a porta e me joguei na cama de costas,olhei para o teto e fiquei lá apenas ''refletindo".Eu não estava errada,ações simplesmente geram reações,aquela idiota mereceu.Eu não iria ficar chorando pelo leite derramado,mas cedo ou mais tarde meu pai vai voltar a falar comigo,afinal ele é meu pai e isso basta,eu acho.

Após 20 minutos cansei de refletir,isso era muito chato e não dava em nada,música,celular,computador,rua...e qualquer coisa que pudesse me divertir estavam proibidos por tempo indeterminado,palavras da minha mãe,logo,ela ira esquecer,pelo menos é o que eu espero. Olhei em volta e não sabia mesmo o que eu poderia fazer. Fui tomar banho,como tinha tempo de sobra,enchi a banheira e fiquei olhando-a encher.Tédio,não sabia que você poderia durar tanto tempo. Tomei meu banho e fiquei enrolada em meu roupão,não iria a lugar nenhum mesmo. Olhei para a minha estante de ...livros ?,sério eu tenho livros,que meu pai insiste em comprar,todo e qualquer livro que vira novidade entre os jovens ele compra,pena que eu não,leio.Mas na falta de opção,só tem tu, vai tu mesmo. Peguei o primeiro livro da prateleira e li,sem muito interesse,mas logo fui me apegando a leitura e queria saber seu fim;Quando dei por mim,já estava na metade do livro, meus olhos irritados e minha barriga roncando. Marquei a pagina em que estava,surpresa por estar lendo?,lendo um livro eu,se contar ninguém acredita,minha barriga roncou novamente interrompendo meu dialogo mental maluco. Desci as escadas e fui direto para cozinha,a casa parecia completamente vazia,mas eu não me importava,estava sozinha fosse qual fosse a situação,ninguém nunca me apoiava e eu não precisava do apoio de ninguém.

_Olá Senhoria,seu jantar esta servido.


Um dos empregados me informou assim que me viu.

_Que seja.

Me limitei a responde e comecei a comer na ampla mesa de jantar com lugares para 20 pessoas,sozinha.Jantei rapidamente sem nem reparar muito em o que comia e voltei para o meu quarto. Tentei voltar a ler,mas estava cansada de mais de fazer nada,até para isso,antes que percebesse já estava dormindo profundamente.
O dia seguinte acordei com uma empregada me acordando,ela devia ser louca.

_Nem dormir eu posso?


Perguntei irritada,já que estava de castigo,o minimo que eu merecia era dormir.
A garota me olhou com desdem,disse que meus pais me esperavam para o café em 10 minutos e saiu fechando a porta.Ótimo.
Me olhei no espelho e estava horrível,em dias normais eu me arrumaria e desceria,mas hoje definitivamente não é um dia normal e eu estou sem a minima vontade de me arrumar,para ficar em casa.
Apertei melhor meu roupão e desci as escadas em direção a sala de refeições. Meu pai,minha mãe e todos os Lamburguine se encontravam ali e neste momento me encaravam aparentemente chocados,drogas,mil vezes drogas.
Olhei para meu pai em seu terno impecável que continuava parecendo decepcionado,mas não disse nada.Minha mãe aparentemente constrangida me fuzilou com os olhos,Sr Carlos e Sra Mary os pais do idiota,pareciam não saber como reagir,Madá me olhava meio chocada e o idiota do Carlos,aparentava estar...preocupado ?
E eu ?.Eu estava me sentido realmente péssima por estar parecendo uma louca,estando totalmente descabelada,com cara amassada pós sono e de roupão,sendo analisada por olhos nem um pouco alegres.Meu dia não poderia ter começado melhor,mas sinto que ainda vai piorar e muito.


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Notas finais do capítulo

Dedicado a Alanna Gomes...Obrigada pelo incentivo.Foi como aguá em meio a o deserto.



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