Recomeçar escrita por Amizitah


Capítulo 24
Capítulo 24 - Mentiras.


Notas iniciais do capítulo

Yo!
O-O Genti... Até eu tive vontade de me socar nesse final... Mas falarei nada para não adiantar as ameaças de morte, então até os Reviews que ainda não tive coragem de responder!
Beeeeeijooos!
Ami ~



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– Naruto... – Soprei o nome dele, assustada e surpresa por vê-lo.

O rapaz loiro encolheu os ombros e virou o rosto para mim, abrindo um sorriso confortador, com os olhos azuis faiscando.

– Não tenha medo Mitsue-senpai. Eu prometo que vou te proteger até o fim dattebayo! – Falou com aquele excesso de confiança que sempre carregava com ele, mas mesmo assim, um sorriso sincero surgiu nos meus lábios. Poderiam falar qualquer coisa de ruim sobre ele, mas Naruto sempre cumpria sua palavra, não importa as circunstâncias.

Então passei as mãos em volta da barriga e continuei sorrindo ao dizer:

– Confio em você Naruto – Falei com a voz um pouco emocionada, mas nada que pudesse me fugir do controle.

– Pode deixar ttebayo! – Alargou o sorriso e então se voltou para a dupla que nos olhava, agora sem o mesmo sorriso de antes.

O homem com a Kunai soltou um som baixo e colocou uma das mãos na cintura.

– Como é? Vai lutar com agente garoto? – Perguntou sem muito interesse, endurecendo mais o olhar do Naruto – Porque simplesmente não vai embora e deixa que nós façamos nosso trabalho? Não é por mal, mas eu preciso mata-la.

Naruto franziu o cenho.

Que merda foi essa que ele acabou de falar?

– Como assim “não é por mal”?! Está de sacanagem comigo?! – Naruto cerrou os punhos – Como pode querer matar alguém e dizer que não é por mal?!!

O homem mascarado aparentou nenhuma mudança visível do seu estado e então explicou com a voz tão tranquila quanto antes:

– O que ela fez conosco foi pior. Por culpa dela estamos desse jeito, então estamos apenas quitando as coisas – Falou com tanta naturalidade como se dissesse que o céu é azul e a grama verde.

Naruto virou o rosto para mim, dando uma rápida olhada antes de se voltar ao homem.

– Não acredito nisso. Mitsue-senpai nunca faria algo tão ruim para gerar algo como vingança.

– Mas ela fez – Falou por cima da fala dele, mostrando agora um pouco de impaciência e então apontou o indicador da mão esquerda para mim – Ela exterminou o próprio clã quando era pequena e matou sem piedade os pais, os amigos e todas as outras pessoas que estavam perto dela graças ao chakra destruidor que possui – O rosto sério do Naruto se distorceu de choque e então o homem concluiu – Mas infelizmente para ela não foram todos e agora estamos vivos somente para extermina-la.

– O que?! – Desta vez fui eu quem falou, mais chocada com aquilo que o Naruto – Eu nunca fiz isso!

– Pare de tentar mentir Mitsue. Nós sabemos que fez isso então não adianta negar.

– Mas eu não fiz isso! – Falei mais alto e com mais veemência – Meu clã foi exterminado por interesses de um homem ganancioso por causa do meu poder! Eu fui vítima assim como minha família e vocês!

– Homem ganancioso heim? E quem seria o malfeitor? – Perguntou sem crer em minhas palavras, mas não perdi a postura, sabendo que era eu quem falava a verdade.

– Ele se chama Lance – Respondi com convicção.

– Lance? O Lance?! – De repente, para o meu maior choque, o homem começou a gargalhar como se aquilo fosse muito hilário e depois de um tempo sob os nossos olhares, ele se acalmou e parou de rir – Pare de brincar com a minha cara! Lance nunca mataria sua própria família.

Aquilo foi como um tapa no rosto.

– S-Sua própria... Família? – Murmurei, completamente incrédula – Mas o Lance não é um Terasu.

– Sim... É verdade, ele não é apenas um Terasu, ele é o herói incansável dos Terasu. Porque foi ele quem depois de tantos anos nos procurou sem descanso, e quando achou, nos acolheu, protegeu, nos contou sobre nosso clã e nossa história, inclusive o que você fez e então nos treinou para que pudéssemos nos vingar de você e sem você no nosso caminho, poderíamos tomar essa vila de traidores que acolheram uma assassina e faríamos essa vila o lar do nosso clã, sem um monstro como você para destruí-lo novamente – O homem tirou sua atenção de mim e observou o Naruto – Entende agora garoto? Então saia da minha frente.

Naruto baixou o olhar, sem dizer nada e aquilo me assustou profundamente.

– Naruto! Não me diga que você acreditou neles...? – Perguntei, sentindo o ar desaparecer a cada segundo de silêncio dele.

Abracei minha barriga mais forte, sentindo-me estranhamente sozinha por um segundo.

– Naruto... – Chamei pela ultima vez num sopro de voz.

O homem fez um som afirmativo e então começou a caminhar na minha direção.

– Parece que ele entendeu nossas razões, então vamos acabar logo com toda essa bagunça – Falou com a voz novamente normal, se aproximando com os passos cada vez mais apressados na minha direção – Certo, Naruto-kun?

Novamente, silêncio.

Comprimi os lábios, apertando as emoções que surgiam cada vez que o homem se aproximava mais.

Na metade do caminho, ele saca desta vez um punhal de lâmina brilhante e corre na minha direção. Envolvi mais a barriga, pronta para desviar quando pudesse, mas quando ele está prestes a passar pelo loiro, algo me surpreende.

Neste momento, Naruto estende o braço e o dobra no pescoço do rebelde, parando-o bruscamente enquanto ele soltava um som engasgado pelo aperto no pescoço.

– Não... Não está certo – Naruto olha para ele, com os olhos mais duros que nunca – Mitsue-senpai nunca mataria sua própria família. Eu vivi com ela e fui educado por ela por toda a minha vida, e a considero a mãe que nunca pude ter. Então não chame a minha mãe de assassina dattebayo! – Falou a ultima frase em alto e bom som, bastante próximo do homem.

Meus braços amoleceram em volta da minha barriga enquanto meus olhos observavam o rosto do loiro que falava aquilo com a mais pura convicção.

Uma lágrima escorreu silenciosa pelo rosto.

Pela primeira vez em todos esses quinze anos, Naruto não me chamou de “Mitsue-senpai”, como havia aprendido a me chamar quando era pequeno e sim de “Mãe”. E eu nunca me senti mais grata por todos esses anos em nenhum outro momento de minha vida.

– Mãe?! Mas que história é essa...? – O homem foi interrompido por mais um aperto envolta no seu pescoço que o deixou sem ar e então, Naruto passou a perna por debaixo da dele, fazendo-o tombar no chão de costas com um som abafado graças a neve.

O rebelde ainda tentou apunhala-lo, mas Naruto pisou na mão dele a tempo, fazendo-o soltar um gemido de dor e então o imobilizou no chão, colocando uma kunai próxima ao pescoço dele ainda com o olhar duro.

O homem virou o rosto lentamente para o loiro, um pouco arfante.

– E agora? Vai me matar?

– Nunca matei ninguém por mais que eu seja um shinobi... – Começou, estreitando de leve o olhar, mas então continuou com uma voz firme como eu nunca havia escutado sair de sua boca – Mas se for para manter a vida de pessoas que são importantes para mim, eu te matarei sem dó ttebayo.

E então Naruto aproximou mais a lâmina, encostando-a no pescoço do homem para que apenas em um movimento, rasgasse a sua garganta e desse fim a sua vida.

E assim ia fazer, mas eu não podia permitir aquilo por mais correto que pareça.

Ele fazia parte da minha família.

– Pare Naruto! – Pedi em voz alta assim que ele ia cortar, mas então ele para e vira o rosto para mim, confuso – Não mate ele, apenas faça com que não mate mais ninguém, por favor – Pedi, sentindo o olhar daquele homem em mim.

Naruto assentiu e então voltou ao homem, afastando a Kunai, mas assim que ele parece ter relaxado, Naruto dá um soco no rosto dele de supetão e o rosto do rebelde tombou para o lado, inconsciente.

Naruto se levanta de cima do homem e bate as palmas uma na outra como se tirasse a sujeira delas e lança um olhar ao outro homem que apenas observava a cena, sem mover um dedo para o colega no chão em momento algum.

– E você? O que vai fazer ai parado dattebayo?!

O homem deu dois passos na direção do Naruto e então abaixou de leve a cabeça.

– Por enquanto, nada. – Naruto se surpreende como eu e então ele continua – Mas não ficarei passivo por muito tempo. Sugiro que façam o que precisam fazer com essas pessoas com rapidez – Apontou para os três no chão – Eu procurarei por vocês quando menos esperarem, então tenham pressa.

Nós falamos nada, confusos pelas palavras do homem e então de maneira rápida, ele chega até seu parceiro no chão e o coloca nos ombros antes de desaparecer pelos telhados.

Naruto olha por onde ele sumiu com curiosidade, mas eu estou preocupada demais para prestar atenção naquilo.

– Yuuto-san! – Corro segurando minha barriga de nove meses até onde o meu irmão ainda estava caído e me ajoelho ao lado dele tocando seu rosto – Yuuto, está me ouvindo?

Meu irmão estava mais pálido que antes, mas ele abre os olhos para mim com um pouco de lentidão e me olha, com os olhos bem mais escuros que o normal.

Enquanto isso Naruto se aproximou de mim e obsevou meu irmão.

– Mitsue? – Ele abre mais os olhos ao me reconhecer e logo aumenta o tom – Oque faz aqui?! – Perguntou exaltado, mas logo se cala, soltando um gemido de dor, colocando a mão perto da nuca ferida.

– Eu estou com o Naruto – Respondi para acalma-lo e isso pareceu ter surtido efeito – Sua cabeça dói muito?

Ele move a cabeça com bastante cuidado para o lado e então faz uma careta.

– Não dói tanto quanto antes e parece estar formigando...

Fiz um rosto aliviado. O formigamento era um excelente sinal que o chakra dele estava em ação.

– Parece que o chakra está reagindo a ferida... Pode sentar?

Ele fez um sinal positivo e com ajuda minha, ergueu o corpo para frente se esforçando para não fazer uma careta. Assim que sentou, com cuidado, virei o rosto dele para o lado e observei a ferida na nuca que para minha felicidade já havia parado de sangrar graças a reação eficaz do chakra e se preparava para cicatrizar.

– Está bem melhor – Falei, virando o rosto dele de volta para frente.

Yuuto ia perguntar sobre o meu estado, mas então um som parecido com um murmúrio alcança nossos ouvidos. Viro o rosto para o outro lado do Yuuto e abro um sorriso quando vejo o Sasuke se sentar com a mão na testa e uma careta menos feia que a do Yuuto.

– Sasuke-kun! Sente-se bem?! – Pergunto imediatamente e ele assente com a cabeça devagar.

– Estou apenas com algumas dores pelo corpo... Nada de mais até agora – Falou com a voz meio rouca de quem acabou de acordar de um longo sono.

Naruto abriu um sorriso largo e foi até ele, se agachando de frente para ele.

– He He... Parece que fui eu quem te salvou desta vez Sasuke dattebayo! – Abriu um sorriso maior ainda seguido de uma risadinha e o Sasuke lhe lançou um olhar mal humorado.

– Não se preocupe, continuará sendo o mesmo dobe de sempre – Falou com um quê humorado bem disfarçado na voz.

O sorriso do Naruto continuou intacto.

– Nháa Sasuke! Eu sei que você está orgulhoso de mim ttebayo!

Abri um sorriso para ele, e interrompi a conversa.

– Vamos deixar as conversas para mais tarde Naruto, precisamos tira-los daqui antes que outro rebelde surja – Falei enquanto segurava a mão do Yuuto para que eu pudesse, de alguma forma, ajuda-lo a se levantar, mas ele logo recusou minha mão e se levantou por conta própria mesmo que com dificuldade.

Levantei-me também junto com o Sasuke e o Naruto.

– E a Sakura? – Perguntei, olhando para a garota que ainda estava de bruços no chão fofo e branco com a neve, manchada com algumas marcas de sangue que brotaram de sua testa ferida.

Naruto se voluntariou para ajudar com um sorriso.

– Deixe que eu carrego a Sakura-chan...

– Deixe isso comigo – Sasuke interrompeu o loiro enquanto passava na frente dele e levantava a garota de cabelos róseos do chão.

Arregalei os olhos de surpresa e o Naruto ficou de queixo caído enquanto olhava o Sasuke.

– Mas... Porque... – Naruto apontou para ele e então o rosto dele corou um pouco – Não me diga que você...

– Pare por ai antes que fale alguma besteira dobe – Sasuke lançou um olhar sério para ele e então fez um sinal de cabeça para mim – Você precisa ficar desocupado para ajudar a Mitsue já que o Yuuto não está com condições para isso e eu tenho que levar ele e a Sakura até o hospital – Respondeu, clareando a cabeça de todos, menos a minha.

Algo me dizia que tinha motivos a mais para aquilo, mas deixei de lado. Não era hora para pensar nisso.

– Muito bem Sasuke, confio o Yuuto e a Sakura a você – Ele assentiu com a cabeça e eu me virei para o Naruto – Vamos Naruto, preciso que me leve para fora da vila, talvez assim o bebê tenha mais chances de ficar protegido.

Hai! – Naruto foi até mim e com minha ajuda, me ergueu em seus braços com um sorriso.

– Nos vemos em breve Mitsue... – Yuuto abriu um sorriso e tocou minha mão em cima de minha barriga – Prometo que encontro vocês.

– Não, eu tenho um favor importante para te pedir – Apertei a mão dele e o olhei nos olhos levemente escuros – Na primeira oportunidade que tiver, quero que vá até o Kakashi e o traz aqui o mais rápido possível.

– Certo, farei isso então e voltarei com ele – Soltou minha mão – Agora corra para fora daqui Naruto!

– Tudo bem Yuuto-san! – Naruto deu um ultimo sorriso para o Sasuke, que apenas revirou os olhos e então se pôs a correr pela rua nevada.

Percorremos as ruas cheias de neve, e evitei olhar para ela mantendo o foco num detalhe da blusa de frio do Naruto. Não queria ver as pessoas que passavam correndo com seus filhos no colo, com medo nos olhos e terror nas faces.

Aquilo apenas me tornaria mais hesitante na minha decisão e aquilo era a ultima coisa que precisava.

– Estamos perto dos limites da vila Mitsue-senpai – Naruto me falou com um sorriso coberto de positivismo no rosto – Duvido que aquele rebelde nos encontre agora.

Franzi o cenho.

– Não subestime o inimigo Naruto – Usei a mesma fala e tom de alerta que Yuuto usou comigo pouco antes na cafeteria – Temos que evitar ao máximo que qualquer coisa nos desvie do propósito de sair daqui, ou então nossas vidas correrão sérios riscos.

Naruto nada disse, apenas fez um leve movimento com a cabeça e continuou a seguir o rumo em que estávamos, um pouco próximos dos muros altos da vila.

Ele se focava no caminho a nossa frente, mas meus pensamentos estavam num rumo muito distinto dos dele. Agora que tudo estava resolvido, aquela conversa com o “rebelde” se repassava na minha cabeça e dentre todas as palavras que ecoavam nela, a que mais a marcava era ele ter dito que Lance pertencia a sua família. E pior. Que ele era a pessoa de confiança ali, o verdadeiro batalhador e membro do clã e não eu.

Para eles eu era a inimiga ali e não o Lance.

Isso realmente começou a me preocupar. Que tipo de mentira escabrosa Lance colocou nas cabeças de todos aqueles membros do clã? E como os convenceu que era um Terasu se não nasceu com o chakra?!

E então um pensamento repulsivo veio a minha cabeça.

– Será que ele conseguiu tomar o chakra de algum membro...? – Murmurei somente a mim, mas o loiro acabou escutando minha voz.

– Algum problema Mitsue-senpai?

Juntei mais as sobrancelhas, sentindo meu rosto mais suado que nunca mesmo em meio a neve. Aquilo era de mais... Dentre todas as merdas que o Lance conseguiu fazer em minha vida, agora ele planejava manipular aqueles que a muito custo, sobreviveram em seu próprio ataque violento ao meu clã.

Minha vontade de matá-lo da pior forma possível tomou meu ser, acendendo uma parte profunda de meu corpo, mas quando estou prestes a me perder em pensamentos de ira, o movimento forte em minha barriga me trás para a realidade.

Olho para minha barriga de nove meses e então todas as preocupações urgentes voltam.

– Preciso salvar meu filho... – Falo num tom mais claro e então Naruto estreita de leve os olhos, um pouco penalizado com minha situação.

Em poucos momentos, Naruto passou pelas casas e entrou num local verde com uma boa quantidade de vegetação e árvores altas. Característica principal do País do Fogo. Então para assim que encontra o fim das árvores com o grande muro a bloquear o caminho que faltava.

Naruto me desceu de seus braços com cuidado exagerado e então falou com sua voz rouca séria e certa do que fazia.

– Vou verificar se é seguro passar pelo muro, enquanto isso você espera aqui – Lançou um olhar instigador e eu assenti levemente.

Ele desapareceu por uma das árvores, subindo até sumir nas folhagens da árvore antiga. Fui até o tronco da árvore que subiu e me encostei, soltando um suspiro de cansaço.

– Não devia ter me esforçado tanto para correr... – Falei com puro arrependimento, sentindo meu corpo começando a ficar exausto com tanta movimentação, mas então outro movimento, mas forte que o ultimo, me chama a atenção para a barriga.

O bebê parece se contorcer no útero e aquilo me provocou algumas dores. Pousei minhas mãos na barriga, acariciando-a para acalmá-lo, mas não adianta. O bebê parece se mover mais que antes e a dor leve aumenta repentinamente.

Soltei um leve gemido com a dor profunda.

– Calma... Falta pouco para sairmos daqui, por favor, não dificulte as coisas – Praticamente implorei para o pequeno ser agitado e então sinto a dor profunda de meus órgãos serem pressionados com força.

Perco o ar e deslizo até o chão, soltando mais um protesto de dor quando bato no chão.

Logo a dor da pressão parece se espalhar por toda a região abdominal e se torna mais aguda até chegar a um estágio insuportável. Joguei a cabeça para trás, soltando um longo grito agoniado de dor enquanto pressionava os olhos e apertava a barriga. A dor aguda ressurgiu tão insuportável quanto a ultima e outro protesto foge dos meus lábios, enquanto me esforçava para respirar.

– Não! – Falo entre um berro de dor, sentindo o bebê mais agitado como nunca – Não... Não saia agora... Por favor... – A dor se repetiu mais profunda como se me provocasse e então jogo minha cabeça com toda a força para trás enquanto soltava toda a dor numa só palavra – NÃO!!


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