Recomeçar escrita por Amizitah


Capítulo 22
Capítulo 22 - Invasão.


Notas iniciais do capítulo

Yooo!
HAHAHAHA, Eu estou alegre *----*. Vou deixar vocês um pouquinhozinho bravos comigo, mas não se preocupem! As coisas irão piorar KKKKK. Ahh, e só para deixar vocês um tiquinho mais alegres, eu estou no final do capítulo seguinte ^^.
Adios e que venham os Reviews e ameaças!! - Sei la se escreve assim KAUSKASKAUS.
Ami ~



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Fazia meia hora desde que eu havia acordado e por alguma razão, eu ainda não conseguia dormir. Algo no fundo de mim fazia meu corpo ficar agitado, como se tentasse passar alguma mensagem para mim, algo realmente importante, mas eu não fazia ideia do que aquilo poderia significar.


Dezembro, dia 1 – Uma semana e um dia depois da saída do Kakashi e primeiro dia de... Vocês verão.


Sentei na beira da cama e passei a mão pelo rosto enquanto a outra estava pousada gentilmente em cima da barriga arredondada. Olhei para o relógio. Eram apenas sete e trinta e quatro. Faltavam vinte e seis minutos para que o despertador tocasse e eu estava ali, perdendo meus preciosos minutos de sono.

Solto um resmungo pela falta de sono, mas sou interrompida por um leve movimento na minha barriga. Olho para ela e coloco minha outra mão por cima, acariciando-a enquanto tentava sentir aquilo de novo.

Outro remexer.

Abro um sorriso e aproximo meu rosto da barriga.

– Qual é o problema meu filho? – Perguntei, como se de alguma forma ele pudesse me responder, mas me surpreendo quando ele se meche novamente em meu útero, parecendo me ouvir. Dei uma risada inevitável, adorando sentir as respostas dele e pensei no quanto Kakashi ficaria animado com aquilo, mas infelizmente, ele iria perder essa – Eu não tenho certesa, mas acho que isso é fome porque eu estou morrendo de vontade de comer uma bela tigela de cereais, oque acha? Tenho impressão que me bebê gosta de cereais tanto quanto eu.

Soltei mais uma risada feliz quando ele se remexeu com mais força que antes, e dei um beijo na minha barriga, antes de calçar as velhas pantufas e me dirigir para a porta do quarto em direção ao banheiro para escovar os dentes e ir direto a cozinha.

Cheguei nela e depois de devorar duas tigelas cheias de cereais, me senti realmente satisfeita e comecei a lavar a tigela com um sorriso que parecia ser permanente no rosto. Coloco o prato no secador de louças do meu lado e olho para a janela a frente da pia distraidamente, mas me foco nela assim que vejo a paisagem a minha frente e então me afasto da janela, horrorizada.

– Não pode ser verdade... – Murmurei, olhando para aquilo com completa repulsa e então me afasto dali e me dirijo a porta com rapidez e a abro ela abruptamente para confirmar que realmente eu tinha visto aquele pesadelo, mas assim que meus olhos se deparam com aquilo, eu vi que aquilo realmente havia surgido.

Meu pior pesadelo havia recomeçado.

E agora ele estava ali, na minha frente como se brincasse comigo.

Pronto para infernizar minha vida mais uma vez como há muito tempo atrás.

– MALDITA NEVE, PORQUE VOCÊ ESTÁ AI TRASTE?! – Berrei para aquele mostro escorregadio no meu quintal e fechei a porta com força – Droga! – Resmunguei em voz alta, e virei as costas, andando para o corredor com passos pesados.

Naruto abre a porta do seu quarto assim que passo por ela com os olhos estreitados de sono, com aquela touca esquisita com olhos na cabeça que usava desde a infância e vira o rosto para onde eu havia passado, confuso com tanto barulho.

– Mitsue-senpai... Aconteceu alguma... – Bocejo -... Coisa ttebayo...? Hoje é Sábado...

Me virei para ele e apontei na direção da porta.

– É aquela... Aquela coisa inútil e fofa do lado de fora! Ele acabou com meu dia!

Ele piscou algumas vezes, mas seus olhos teimosos de sono não abriram muito.

– Ahhh Senpai... A neve já chegou há uma semana... Porque ainda está brava com isso? – Perguntou com a voz um pouco menos arrastada de sono.

– Porque ela ainda não saiu de lá! – E entrei no quarto, fechando a porta atrás de mim com mais força que pretendia.

Naruto deu de ombros e arrastou seu corpo cansado para dentro da zona que era o seu quarto e fechou a porta enquanto dava um longo bocejo, preparado para dormir assim que sua cabeça triscasse no travesseiro.

Enquanto isso, eu pegava apressadamente meu sobretudo marrom, uma vestido branco com um tecido grosso de lã que já foi mais longo em mim se não fosse minha barriga, mas agora estava um pouco abaixo dos meus joelhos, uma calça de lycra preta, botas de cano médio num tom mais claro que o marrom escuro do sobretudo e me apressei mais ainda em me vestir nas roupas. Fechei o sobretudo e para finalizar, enrolei meu pescoço num cachecol de lã cor pêssego e sai do quarto.

Assim que toquei na maçaneta fria da sala foi que me lembrei que estava sem luvas, então tive que voltar e calcei um par de luvas de couro liso, e graças à lembrança da touca ridiculamente engraçada do Naruto, peguei uma touca macia com uma bolinha felpuda na ponta e enfiei na cabeça.

Lindo... Eu parecia um embrulho humano.

Normalmente, eu sairia somente de vestido, sobretudo, calças de lycra e botas, como se quisesse provar ao inverno que ele não era capaz de me atingir. Mas o caso era outro. Eu estava com algo mais importante que tudo dentro de mim, então eu teria que proteger meu corpo do frio custe oque custasse.

Minha rivalidade com a neve ficará para o próximo inverno.

Saí para o dia gelado daquela manhã. Ainda nevava, mas não chegava a ser uma tempestade. Os flocos caiam suavemente, fazendo voltas junto com o vento em direção ao chão macio e tão frio quanto eles, enquanto eu pisava naquele mundo de fofura cor glacê completamente indiferente a neve como meu pior inimigo. Sai dos limites da casa e enfiei minhas luvas cor chocolate nos bolsos do sobretudo, observando tudo envolta com o pompom felpudo da minha touca branca balançando suavemente.

Por mais que nevasse, o céu não estava naquele tom cinzento desanimador. As nuvens ainda cobriam todo o céu, mas estavam num tom mais claro, como a minha íris. Os telhados das casas estavam cobertos por aquele glacê fofinho, brilhando com os poucos raios de sol que escapavam entre frestas invisíveis nas nuvens em fachos finos de luz que davam um efeito mágico à vila com o brilho dos flocos que quando se encontravam com os fachos pareciam ser pequenos cristais flutuantes.

Parei para olhar o show de magia no céu, maravilhada.

– É neve... Desta vez eu vou te dar um crédito por estar tão agradável hoje e não ter quebrado nenhum osso do meu corpo... Ainda – Murmurei para os flocos e curiosamente, um deles caiu na ponta do meu nariz, me dando uma bela visão de um floco perfeito até que ele derretesse com o contato da minha pele quente.

Sorri e voltei a andar, caminhando na rua com despreocupação enquanto pequenas nuvens de vapor escapavam das minhas narinas a cada respiração.

– Ora, Mitsue!

Parei de andar na frente de uma ramificação da rua e o rosto sorridente do Yuuto surge no meio da paisagem da rua gelada enquanto acenava para mim.

Acenei de volta e o observo enquanto corre de maneira metódica na minha direção.

Como sempre, elegante. Yuuto estava vestido num belo suéter marrom chocolate de gola rolê, com uma calça de lã cinza levemente escura, botas negras com um material fosco que não pude identificar, suas inseparáveis luvas de couro marrom e uma blusa de frio parecida com um paletó normal, mas era um pouco mais longo e mais simples. Sorri diante do belo visual dele, e pensei cuidadosamente nos “porquês” de tanto capricho, mas ele já havia chegado.

– Olá! – Disse num tom humorado – Que surpresa vê-la passeando durante o inverno tão cedo.

– É que eu estava sem sono. Se não fosse isso eu ainda estaria debaixo do calor convidativo das minha três camadas de lençóis intercaladas por duas mantas bastante grossas – Yuuto riu diante do meu tom indiferente e então dei mais uma olhada para ele dos pés à cabeça e abri um meio sorriso – Indo ver alguém?

Ele fez um rosto de incompreensão.

– Porque a pergunta?

– Porque por algum motivo que desconheço, o meu maninho está muito bem arrumado para sair vagando de manhã cedo durante o inverno – Falei num tom acusatório e ele fez um rosto de desentendimento.

– E tem algum problema em um homem sair bem arrumado de casa de manhã cedo? – Ele abriu um sorriso bem humorado e eu o encarei com as sobrancelhas erguidas, sem acreditar naquele disfarce, mas ele apenas ri da minha expressão e toca meu ombro – Não vou ver ninguém Mitsue, acredite em mim. Agora, gostaria de tomar um café? Eu estava indo para lá agora.

Entortei os lábios e neguei com a cabeça.

– Hm... Acho que cafeína não é uma boa opção para mim.

Yuuto fica sem entender por uns momentos, e então seus neurônios voltam a atuar e ele se lembra do “pequeno” detalhe.

– Ah! Foi mal, esqueci que o bebê não pode consumir essas coisas! Então esqueça o café e vem comigo que lhe pagarei um chocolate quente, certo?

– Pode ser – Sorri de volta e nós dois seguimos pelo caminho dele até a cafeteria mais próxima enquanto eu continuava com as mãos dentro dos bolsos do sobretudo.

Ele passou a mão casualmente pelos cabelos castanhos disfarçados e olhou para mim.

– Soube que o Kakashi partiu em missão há uma semana – Comentou, atraindo meus olhos claros para os seus amendoados – Tem previsão de quando ele volta?

– Hmm... – Tirei uma mão do bolso e cocei a ponta do nariz rosado com o frio antes de falar – Talvez ele volte hoje ou amanhã... Depende do que tiver acontecido com ele.

Yuuto franziu o cenho. Aquilo era estranho... Um dia antes da missão, assim que havia a aceitado ela o Kakashi tinha avisado o Yuuto de sua surpresa, pegando o falso moreno de surpresa, e foi bem claro quando disse que terminaria ela antes do esperado para que a surpresa fosse maior.

Pelo menos, foi oque o Kakashi lhe confirmou.

– Ele não te mandou nenhum aviso e nem nada do tipo? – Deixou seu estranhamento passar percebido na voz e eu logo o olhei com as finas sobrancelhas curvadas.

– Não... Ele deveria? – Perguntei sem querer deixar passar aquilo.

Yuuto não modificou sua expressão e tranquilamente deu de ombros.

– Não sei, só queria confirmar, focado em você. Não acho que seja muito boa a ideia de você ficar sozinha em casa sem um homem por perto – A voz dele soou normal o suficiente para eu deixar o estranhamento de lado, sem saber que por dentro ele estava prestes a bater em si mesmo por quase por a surpresa em risco, pelo menos parte dela já que a primeira parte da surpresa parece não ter dado certo.

Revirei os olhos para ele.

– E o Naruto é oque? Vou começar a ficar seriamente preocupada se me disser o contrário... – Falei com ironia e mais uma risada escapou do falso moreno.

– Ah Mitsue, você entendeu oque eu quis dizer... – Yuuto fez uma pausa quando chegamos a cafeteria e ele abriu a porta gentilmente para mim e nos sentamos numa mesa um pouco afastada da porta antes de o Yuuto voltar a ter sua atenção para mim e continuar -... Naruto é apenas um rapaz de quinze anos com um nível de extroversão perigosamente acima do tolerável. Ele não estaria preparado caso o bebê viesse a nascer.

– Mas o bebê não viria a nascer. A enfermeira disse que ele só nasceria a partir do dia cinco deste mês – Retruquei.

Yuuto solta uma risada irônica e da uma rápida olhada para mim antes de dar atenção a atendente que se aproximava.

– E quem te garante que o bebê será paciente até o dia cinco?

Deixei essa de lado, mesmo sabendo que ele tinha razão e tirei meu cachecol do pescoço enquanto ele pedia.

– Uma xícara de café preto sem açúcar e um chocolate quente, por favor – Pediu de forma gentil para a moça, que corou diante do sorriso dele.

Vendo que ele não tirava aquele sorriso conquistador do rosto, chutei-o por de baixo da mesa enquanto mordia o lábio, deixando escapar parte da risada enquanto ele me olhava com um rosto fingidamente inocente. E a jovem atendente se retirou ainda um pouco corada.

Coloquei o cachecol ao meu lado na mesa enquanto dizia:

– Não se preocupe, tenho certeza que o Kakashi voltará antes que algum “desastre” aconteça, tudo bem?

– Tudo bem. Confio nisso só porque sei como Kakashi costuma levar essas coisas bem a sério – Yuuto se recostou melhor no banco cumprido da mesa.

– Agora que te convenci... Permita que eu mude drasticamente de assunto – Coloquei minhas mãos em cima do volume redondo embaixo do sobretudo e assumi uma postura diferente – Tem alguma novidade em relação aos rebeldes?

Ele colocou uma das pernas em cima da outra e parou para pensar.

– Hm... Eles não tem se mostrado muito ativos nesses últimos meses. Eles andam estranhamente quietos por algum motivo, e isso não é bom...

– Por qual motivo? Pode ser que isso nos dê mais tempo.

– Eu sei, mas... Sei lá, eu tenho uma péssima sensação em relação a essa falta de atividade. Eles podem estar tramando algo. Algo realmente perigoso, sabe?

– Olha, só tem uma coisa que eu sei: Você está sendo racional de mais. Até agora eles mostraram nenhum risco certo?

– Sim...

– E não tem mais acontecido furtos e nem nada em conseqüência, não é?

– É verdade, mas...

– Yuuto, eles podem estar nervosos agora. Kakashi, Arisu e eu conseguimos desmascarar eles e sabemos suas razões e quem está liderando tudo isso. Temos tudo sob controle.

Yuuto já abria os lábios para falar, mas muda de ideia quando a moça volta a nossa mesa com os pedidos e nos serve as xícaras com um sorriso gentil.

– Aproveitem – E se retirou.

Cada um pega sua xícara e eu dou uma leve assoprada no líquido quente enquanto Yuuto já bebericava seu café. Afastou a xícara dos lábios quando eu me preparava para experimentar meu chocolate e aproveitou a oportunidade.

– Não acho que seja sábio subestimar os nossos oponentes Mitsue, mesmo que tenhamos conhecimento dos seus motivos – Ele me observou afastar a xícara fumegante dos lábios e então continuou – Eu sempre sinto meu corpo mais pesado quando penso no que eles estão tramando contra nós. É como se uma catástrofe estivesse prestes a acontecer neste exato momento.

Bebo mais um pouco do líquido doce e relaxante antes de pousá-lo no descansa-copos em cima da mesa com um sorriso confiante.

– Que isso Yuuto, mesmo que uma catástrofe acontecesse, não poderia ser agora.

Ele novamente da de ombros e pega sua xícara de volta, prestes a dar mais um gole do café forte. Ia fazer o mesmo com a minha xícara quando de forma irônica e repentina, um estrondo altíssimo faz todo o chão tremer em baixo de nós, derramando um pouco do café do Yuuto enquanto as pessoas da cafeteria soltavam gritos assustados em nossa volta até que o tremor parasse.

Olho para a janela de vidro do nosso lado a tempo de ver uma nuvem de poeira subir na direção da entrada da vila.

– Mas que diabos está acontecendo... – Murmurei, chocada com a extensão da nuvem marrom que se espalhava pela entrada e Yuuto faz o mesmo, mas ele logo parou de olhar, abandonando seu café em cima da mesa para se levantar.

– Vamos sair daqui, com certeza não é nada bom – Falou de forma apressada enquanto pegava a minha mão para me ajudar a me levantar e eu pegava meu cachecol em cima da mesa. Yuuto joga uma nota de Iene em cima da mesa e sai comigo em direção a porta de saída assim como algumas das pessoas que já saiam de suas mesas.

Alcançamos o lado de fora, nos apressando para longe da cafeteria com passos rápidos, mas assim que alcançamos a próxima rua, o barulho de pessoas gritando é escutado exatamente onde o estrondo foi ouvido.

Yuuto não parou para olhar, apertando mais o passo para algum lugar e meus pensamentos logo foram para o Naruto.

– Yuuto, temos que ir para a minha casa agora para acordar o Naruto – Falei enquanto ele me guiava pela mão.

– Tudo bem – Parou de andar assim que concorda e de uma só vez me ergue nos braços, e salta com todo o cuidado para partes seguras nos telhados acima de nós até a minha casa.

Ignorei a surpresa que o ato me provocou, achando aquilo necessário já que não podia correr e logo pousamos no quintal da minha casa. Escapuli dos braços dele e me apressei até a porta, abrindo-a com pressa enquanto entrava abruptamente para dentro da sala.

– Naruto! – Comecei a chamar assim que entro, e meu coração se acelera assim que ouço mais um estrondo que faz o chão tremer outra vez e uma onda de gritos surge um pouco distante de nós – NARUTO! – Berrei com urgência e o loiro surgiu quase que imediatamente no corredor, terminando de passar o zíper pela blusa de frio.

– Eu sei ttebayo! Eu pude ouvir o estrondo, os gritos e tudo mais – Disse enquanto corria na minha direção – Oque está acontecendo?

– Não sabemos, só viemos aqui te buscar para afastarmos a Mitsue daqui – Yuuto disse com urgência, temendo que seja lá que tenha acontecido chegasse até ali.

– Você está com seu equipamento Yuuto? – Me virei para ele e vejo que nega com a cabeça.

– Então corra para a sua casa e pegue-os o mais depressa possível. Eu vou pegar algumas coisas aqui e nos vemos na frente de casa em seis minutos.

– Certo – Yuuto concordou de pronto e desapareceu como fumaça dali.

– Naruto, vai lá fora e me avise se acontecer qualquer coisa – Ordenei com uma autoridade que me surgiu do nada.

– Tudo bem Mitsue-senpai dattebayo! – Ele correu até a porta e eu segui até o corredor com pressa para o meu quarto.

Fui direto para o closet e peguei a minha bolsa de equipamento para por na cocha e a prendi de modo firme, e também peguei a minha bandana caso precisasse, enfiando-a no bolso do sobretudo. Sai do quarto quando terminei de pegar oque precisava e fui diretamente para a cozinha, com a respiração acelerada pelo esforço que fazia sendo que eu tinha uma barriga de nove meses. Abri a gaveta do armário onde guardava meu estoque de pílulas e peguei todo ele, sendo que era um saco médio repleto delas que havia preparado especialmente para o Naruto e o Kakashi e o enfiei na bolsa na minha cocha enquanto me dirigia com passos apressados para fora de casa, mas paro no meio do caminho quando algo me vem a mente.

– Droga... Eu tenho outro saco de pílulas na gaveta do meu criado-mudo... – Resmunguei enquanto dava meia volta novamente para o quarto, finalmente o alcançando. As pílulas eram preciosas de mais para serem deixadas de lado.

Cheguei no quarto e fui diretamente ao criado-mudo. Abri a gaveta dele e peguei o saquinho pela metade, enfiando-o na bolsa da cocha enquanto fechava o armário.

Estou prestes a me virar para sair, mais meu corpo fica estático quando eu ouço o barulho da minha janela ser quebrada, seguido da pancada baixa de pés no chão do quarto e então todo o meu sangue gela.

A única coisa que tinha certeza agora era que estava perdida.


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