The Change In The Game escrita por Juubs


Capítulo 46
Complicações, apenas isso.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que levei um tempo para postar, mas é porque eu estava tentando montar um capítulo grandinho :)



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- Vamos para um bar. – Falou Catherine para Booth ao entrar na sala de descanso.

- Eu não sei que de tipo de pessoa você é, mas eu não fico bêbado logo de manhã.

- Você é uma gracinha, daria certo no circo, pena que tem medo de palhaços. – Ironizou.

Booth sorriu, saindo da sala junto à Catherine.

Caminharam até a saída, indo em direção ao carro dele.

- Para que bar estamos indo? – Falou entrando no banco motorista.

- Double Down. – Respondeu, entrando logo depois dele.

- Alias, por que estamos indo a um bar? – Perguntou, ligando o carro.

- Porque enquanto você estava na sala de descanso tomando café, eu, Brennan, Gil, Cam e Wendy estávamos tentando montar uma cronologia. E ela começa no Double Down.

Ele começou a dirigir em direção ao bar.

- Temos que pegar as câmeras de vídeos e tentar descobrir a identidade da nossa mulher perigosa.

Chegaram ao bar, alguns minutos depois. Estava vazio. Entraram e tinha apenas uma mulher limpando o chão e o barman testando os drinks.

- Ei Dennis. – Falou Catherine, aproximando-se do balcão.

Dennis parou de mexer os drinks no ar, colocando as garrafas sobre o palcão e virando-se para Catherine.

- Pode chamar o Tate para mim?

- Não precisa. – Tate apareceu por uma porta que havia atrás do balcão, possivelmente a cozinha. – Pode continuar a treinar com os drinks lá dentro.

Dennis o obedece. Ficam em silêncio até que ele entre.

- O que você está fazendo aqui, Catherine? – Perguntou, não parecia feliz ao vê-lá.

- Bom dia para você também. – Ironizou.

- Vocês se conhecem? – Perguntou Booth, logo atrás de Catherine.

- “Filha de Sam Braun é dopada no famoso bar, “Double Down” Como esquecer uma manchete desse tipo? – Respondeu Tate, olhando fixamente para Catherine. – Você me deu um enorme prejuízo. Muitas pessoas pararam de vir aqui, quase não consegui pagar o John Mayer.

- John Mayer? Eu gosto dele. – Disse Booth.

- É, eu também gostava. Só que hoje ele me traz péssimas lembranças.

- O que você quer, Catherine? – Perguntara Tate, novamente.

- Todas as câmeras de vídeo do bar.

Ele a olhou, com um sorriso sarcástico. Debruçou-se no balcão, aproximando-se dela.

- E se eu disser não? – Sussurrou.

- Bom. – Encostou o seu braço no balcão, o olhando nos olhos. – Eu vou conseguir um mandato para fechar o seu bar até que a minha investigação sendo concluída, sendo que isso pode levar dias, meses, até mesmo, anos. – Sussurrara no mesmo tom que ele. – E se eu encontrar algo envolvido à minha investigação aqui, insunuarei que você sabia, porém preferiu esconder por causa de uma vingança tola contra mim. E a próxima manchete do jornal seria: “Filha de Sam Braun fecha e prende o dono de Double Down” E nós não queremos isso, não é? – Sorriu, se fazendo de cínica.

- Dennis! – Gritou. – Pegue as câmeras de vídeos para essa senhorita.

- Muito obrigada. – Continuou com o sorriso no rosto.

- Eu te odeio, Catherine. – Resmungou.

- Mentira, você me ama.

Minutos depois o barmen voltou ao balcão com todas as fitas na sacola. Catherine deu o último sorriso para Tate e saiu junto a Booth do bar.

- Você não presta. – Declarou, enquanto entravam no carro.

Catherine apenas riu, batendo a porta do mesmo e colocando o cinto.

Voltavam para o departamento.

- Archie. – Entrou na sala de vídeo. – Eu tenho um presentinho para você. – Colocou as fitas sobre a sua mesa.

Ele abriu a sacola, olhando a grande quantidade de fitas que havia ali.

- Nossa! Todas essas fitas devem ter mais de 72 horas.

- Então, eu acho melhor você começar a vê-las agora. – Falou, saindo da sala.

Estavam todos na sala de descanso, esperando noticías de Wendy e Nick que ainda estavam na cidadezinha próxima a Las Vegas.

De repente, o celular de Gil tocou e era Nick, dizendo que tinham encontrado um pequeno posto, na entrada da floresta, o qual tinha arrobado e tinha algumas poças de sangue.

- A polícia local já está lá. – Informou para os demais. – Porém, nós temos que ir para lá.

- Eu não vou. – Declarou Catherine. – Eu não posso deixar a minha filha sozinha em Las Vegas, enquanto o pai dela está tentando tomá-la de mim.

- Tudo bem. Eu vou levar o Warrick no seu lugar. Enquanto, você, Cam e Angela continuam aqui esperando uma resposta do Archie para as câmeras de vídeos.

Todos concordaram, balançando a cabeça.

- Temos que ir para lá agora, pois ainda está claro. – Complementou Gil. – Nem precisamos de malas, se der tempo voltaremos logo pela manhã.

Eles saíram, indo a seus carros, separadamente. Os únicos que foram juntos foram Brennan e Booth.

No dia seguinte, as três que continuaram em Las Vegas: Catherine, Cam e Angela, voltaram ao departamento. Angela ajudava Archie com as fitas, tentando localizar Max e a tal mulher misteriosa.

- Encontramos-a! – Falou Archie, ao ver Catherine e Cam na porta.

- E? – Perguntou Cam, curiosa aproximando-se da mesa. Catherine vinha logo atrás dela.

As duas olhavam para a tela gigante a frente dos quatro.

- Eu não vejo nada. – Falara Catherine. – Apenas vultos.

- A qualidade da câmera é terrível. Eu vou tentar limpar mais, porém não garanto nada.

- Droga, Tate! - Falou Catherine, bem nervosa.

- Calma, pelo menos sabemos que realmente temos uma mulher com ele e foi lá que tudo realmente começou. – Angela esclareceu, virando-se para Catherine. – Eu acho que consigo melhorar essa imagem, muito bem a ponto de descobrir a identidade.

- Ótimo. – Disse Cam.

- Porém, vai demorar um pouco.

- Quanto tempo? - Perguntou

- Talvez mais um dia. – Complementou.

As duas a olharam, respirando fundo. Sabia que ela conseguiria, porém já estavam exaustas com esse caso.

Minutos depois de ficar ali, olhando Angela mexer na imagem de todas as formas possíveis, Catherine, recebeu uma mensagem de Gil, pedindo que as duas fossem até a sala, pois eles já haviam chegado, com possíveis novidades.

- Qualquer mudança nas imagens ou até mesmo identificação dessa mulher, nos chame! – Falou, saindo junto à Cam.

As duas caminharam juntas até a sala onde todos os outros já as esperavam.

- E então? – Perguntou Catherine assim que abriu a porta.

- As poças de sangue que encontramos estão sendo analisadas e comparadas ao sangue de Max e o resultado deve sair ao final do dia. – Disse Wendy.

- Como estava o local? – Perguntou Cam.

- Sujo. – Falou Nick, pegando as fotos tiradas e colocando em outra mesa. – Não havia digitais, fios de cabelos e nem nada.

Catherine olhava as fotos mais atenta que qualquer um. Era um local totalmente fechado e mal localizado, ninguém escutaria nada que estivesse sendo feito ali dentro. As paredes estavam manchadas de sangue, nenhum canto estava limpo. Havia uma mesa no centro, grande o suficiente para um homem como o Max deitar.

- As manchas de sangue são respingos. Ele estava deitado, possivelmente, já acordado. A assassina o espancou até que ele desmaiasse novamente ou ficasse cansado. Sendo assim o matou da forma mais trágica possível.

- Se ele estava deitado e acordado, por que não reagir? – Perguntou Nick, olhando-a

- Ele estava cansado, sonolento e talvez amarrado. Não teria como reagir.

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos. Estavam chocados com tanta crueldade e direcionavam os olhares a Brennan, que continuava séria, sem expor os seus sentimentos à frente de todos.

- Essa mulher deve ter muito ódio do seu pai. – Warrick comentou, quebrou aquele desconfortável silêncio.

- Max mexeu com muitas pessoas perigosas. Muitas pessoas o odeiam e com bons motivos. – Falara Booth.

Voltaram ao desconfortável silêncio. Lançavam olhares preocupados um para o outro. Pareciam que ficariam ali até os resultados que esperavam ficassem prontos. Porém, o celular de Catherine tocou.

- Licença. – Ela saiu da sala com o celular já no ouvido, fechando a porta.

- Temos o ínicio da cronologia, o local do crime e uma teoria correta até agora. – Falara Nick. – Onde devemos procurar agora? – Direcionou o seu olhar a Gil.

- Não devemos ir há lugar algum. Todas as nossas provas estão aqui, só devemos saber como organizá-las e montá-las de acordo como aconteceu.

- Como andam as imagens? – Falou Brennan, depois de um longo silêncio.

- Embassadas, poucos pixels, ângulos que dificultam, mas a Angela e o Archie estão trabalhando juntos e com certeza conseguiram uma imagem melhor para conseguir a identidade.

- Gil, será que eu posso falar com você? A sós? – Perguntou Catherine, abrindo a porta só um pouco.

- Claro. – Sorriu, saindo em seguida e fechando a porta.

As pessoas que estavam dentro da sala, principalmente Warrick e Nick, se entreolhavam, curiosos para saber o que eles queriam falar a sós. Estavam em um tipo de aposta, junto a Greg, para saber o que os dois escondiam. O que eles tinham de verdade: Era só amizade? Ou algo a mais? Aquele escândalo do Gil foi somente por profissionalismo ou ele estava com ciúmes?

- O que houve? – Perguntou, olhando para ela.

- Acabei de receber uma ligação do meu advogado. Eddie decidiu ir em frente. – Falara entre pausas, em um tom de preocupação. – Fomos para o tribunal amanhã decidir quem vai ficar com a guarda definitiva da Lindsey.

- Ótimo. Você vai conseguir. – Sorriu.

- Tomara que sim. Eu não quero a minha filha morando com um cara como o Eddie.  

Catherine falava amendrontada. Parecia que o seu pior pesadelo era ver Lindsey junto a ele.

- Eu não vou vir trabalhar amanhã. Parece que terei que ficar no tribunal o dia inteiro, a audição vai demorar muito.

- Está tudo bem. Você não perderá nada importante mesmo.

- Mesmo?

- É, não temos que ir para lugar algum com esse caso. Todas as nossas pistas estão aqui, só temos que resolver. – Explicou. – Acho que vou poder ir junto com você.

- Aonde?

- No tribunal.

Catherine o olhou surpresa.

- Você não gosta de ficar preso em uma sala, com um juíz e – Fez uma pequena pausa. – Advogados. – Sussurrou, o fazendo rir. – O dia inteiro.

- Você tem razão. Porém, eu jamais perderia a afeição de derrota do Eddie. – Exclamou, fazendo Catherine sorrir. – E eu não perderia a oportunidade em te apoiar. – Sussurrou.

Eles ficaram olhando-se por alguns segundos, até que Catherine teve uma reação. O abraçou. A principio ele não sabia muito bem o que fazer, não estava acostumado com isso. Porém, colocou os seus braços em volta dela, acariciando o seu cabelo.

- Obrigada. Isso significa muito para mim. – Sussurrou.

Ele sorriu, com os olhos fechados.

- De nada. – Falou no mesmo tom que ela.

Ao final do turno, tudo continuou a mesma coisa. Só mudou o resultado que havia dado positivo para o sangue de Max. Porém, Angela ainda não tinha conseguido identificar a assassina


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Notas finais do capítulo

Bom, nenhum palpite para o caso? Uma mulher, que odeia o Max e que é muito perversa.... Então? haha.
O que vocês acham dessa do Eddie? Bem que ele poderia ficar com a chatinha da Lindsey e a Catherine sofrer um pouquinho...



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