No dia seguinte, todos de volta ao departamento na hora exata. Cam, Catherine, Gil e Brennan trabalhavam na sala, sem cessar. Enquanto Booth e Angela já estavam do lado de fora por não aguentarem mais ver aquele corpo, após de ter descoberto a identidade.

- Eu tenho o resultado. Descobrimos o que fez Max desmaiar. – Falou Wendy, entrando na sala.

Catherine pegou da sua mão e leu. Todos a encaravam, ansiosos pela resposta.

- Calmante. – Preocupou-se. – Isso se vende em qualquer farmácia de Las Vegas, sem prescrição. Não é avanço algum.

- A quantidade de calmante era muito grande? – Perguntou Cam, olhando para Wendy.

- Razoável. O suficiente para dormir por 6 horas.

Cam virou-se para os demais, com um sorriso, como se soubesse de algo.

- Por curiosidade, qual é o bar mais “perto” da área 51?

- Double Down. – Disse Gil.

- E quanto tempo leva de lá até à área 51?

- 10 horas, mais ou menos.

Ficaram em silêncio, olhando um ao outro, até entenderem onde Cam queria chegar.

- Isso. – Continuava sorrindo. Pegou o mapa que estava à mesa ao lado de Brennan e o abriu. – Temos o início. – Apontou com a caneta do bar à área, que afinal, foi encontrada primeira parte do corpo.

- Já podemos pensar na abordagem. – Declarou Wendy, logo atrás de Cam. – Talvez ele tenha se distraído e mexeram na sua bebida.

- Max não era o tipo homem que se distraí facilmente. Ele era um ótimo atirador e foi foragido por um longo tempo. – Disse Brennan

Catherine sorriu, não convencida do que ela havia dito.

- Uma bela mulher é sempre a fraqueza de um homem. – Falou.

- Então, ele conhece uma mulher no bar, se distrai e ele o dopa. Grande indício de assalto, porém não é assim. Ela o arrasta para o carro, o mata e vai espalhando os seus restos em cada parte da cidade, que ironicamente, tem algo a ver com cada um de nós. – Disse Gil, olhando para todos. – Isso não faz sentido. Nós temos uma segunda pessoa.

- Não precisamos de uma. – Falou Cam.

- Sim. – Falou. – Nenhuma mulher consegue arrastar um homem desmaiado por um bar sem ninguém vê.

- Bom, já mexeram na minha bebida e me arrastaram para um motel e ninguém viu. – Respondeu Catherine.

Eles se viraram para ela. Por mais que Wendy e Gil soubessem o que havia acontecido com ela no bar, pensaram que ela não iria revelar no caso.

- Isso é uma longa história. – Disse, para que parassem de encará-la.

- Ela não precisa ter o matado, necessariamente, na área 51 ou ter o levado já desmaiado para o possível carro. – Disse Wendy, voltando a sua atenção ao mapa.

- Como assim? – Questionou Gil.

- Vamos imaginar que esse encontro com essa tal mulher não foi um acaso e sim foi marcado. Eles conversam, ele se distraí, ela mexe em sua bebida, ele começa a ficar sonolento. E pensando que são amigos ou quase isso, ela o leva para o carro e no meio do caminho. – Apontou para o mapa.

Um lugar já um pouco distante de Las Vegas, porém um pouco antes da área 51. Uma cidadezinha em meio de toda Nevada.

- E lá ocorre o assassinato, com ele já acordado. Ela, sozinha, com os restos, começa os separando de acordo ou por coincidência com vocês – Acrescentou.

- Faz sentido. – Declarou Catherine. – Ela o pega no bar, ele dorme no carro, chega à cidadezinha no máximo em 3 horas. Como ela parece ser paciente, espera mais 3 horas para acordar e faz tudo que tinha em mente.

- Isso tudo está certo, mas porque separar um em cada lugar? Eu ainda não entendo isso. – Falou Cam.

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, até Gil responder.

- Ela quer ser encontrada. Talvez tenha algo que a interesse entre todos nós.

- Então, vamos dá o que ela quer. – Disse Catherine, sorrindo. – Eu vou junto com o Booth para o bar e vê se, finalmente, colocaram algumas câmeras lá.

- E eu vou pedir para que o Nick e a Wendy passem por essa cidadezinha. – Complementou Gil, olhando para Wendy.

- Eu? – Questionará.

- É, você não queria sair do laboratório? Então, essa é a sua chance para se tornar de nós. Qualificação não falta!

Ela sorrira, saindo da sala. Ia para o laboratório, arrumar-se para encontrar o Nick em seguida.