The Change In The Game escrita por Juubs


Capítulo 20
Desame-me


Notas iniciais do capítulo

Roubei o nome do capítulo da música da Leona Lewis, que se chama Un Love Me ( é muito linda, se eu fosse vocês escutariam ela.) As falas estão um pouquinho grandes, só um pouquinho. rs



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CW: Já estou indo!- Respondi, levantando do sofá. Ia em direção á porta, imaginando que fosse Lindsey, que tivesse esquecido algo. Surpreendo-me ao abri-lá.- Gil.- Falei em uma voz suave e um pouco espantosa, ao vê-ló parado em minha frente, um pouco sem reação com as mãos no bolso, sem o que dizer.

GG: Ei, Cath.- Sorriu.

CW: O que você faz aqui?- Perguntei, sem o convidar para entrar.

GG: Acho que deveríamos conversar.

CW: É, eu acho que sim.- Dei às costas à ele, deixando a porta aberta, o deixando entrar.- Eu andei pensando, desde que cheguei em casa e, para a infelicidade da Brennan, eu não vou sair do caso. Eu fiquei com um pouco de raiva, por ter sido tantas vezes desafiada por ela. Um pouco descompensada por sentir que outra mulher naquele laboratório poderia ser melhor que eu. Mas, isso irá passar. Eu não a deixarei ganhar tão fácil, passar assim por cima de mim.

GG: Isso é bom, realmente é. Fico feliz em ver que você tenha repensado na sua decisão. Porém, eu não vim falar sobre o caso ou sobre a briga entre você e a Brennan.- Falava, logo atrás de mim.

CW: Não?- Virei-me para ele, encostando-me ao sofá.- Veio para que então?

GG: Para falar sobre nós dois.- Aproximou-se mais de mim, olhando-me nos olhos. Deixando-me um pouco sem jeito.

CW: Aquilo que você disse.- Afastei-me dele.- Imagino que tenha vindo pedir desculpas. Acho que foi uma medida desesperada para que eu ficasse no caso.- Sorri, aliviando o clima.

GG: Desculpar-me, por dizer o que eu sinto? Isso não faz sentindo, Catherine.- Falou tão confiante, fazendo-me olhar para ele, sem reação. O mesmo vinha atrás de mim, insistente.- Eu guardei dizer que te amava por tanto tempo, não posso voltar atrás e fingir que nada aconteceu. Eu amo você, como nunca amei mulher alguma.- Com o olhar fixo em mim, colocou a mão no meu rosto, o acariciando.

CW: Não existe um “nós”, Gil. Você não pode se apaixonar por mim, ninguém pode.- Tirei a sua mão do meu rosto, com um leve tapa.

GG: Por que não existe, “um nós”?- Intimou, não pude responder.- É impossível alguém não se apaixonar por você, Catherine.- Falou doce.- Eu consigo ver mais do que todos os homens que você já ficou ou namorou conseguiram ver, pois eu sempre fui o seu melhor amigo. Não a vejo apenas com uma mulher extremamente forte, linda e sexy que anda como uma modelo pelos aqueles corredores, de um jeito tão firme e cheio de si que deixa todas as mulheres naquele departamento com um pouco de inveja da sua segurança. Dona de um gênio tão forte, uma personalidade sem igual. Mas, sim como uma mãe, que sempre fez de tudo para que a Lindsey pudesse ter orgulho de você como pessoa e como profissional. Uma menina que ficou tão radiante quando descobriu quem Sam realmente era o seu pai e, mesmo assim fez a coisa certa ao saber que ele era culpado por aqueles crimes. E isso – esse jeito no qual você lida com tudo, seu sorriso tão lindo, sua sinceridade evidente em todas as situações, sua inteligência não só nos casos, mas também na sua vida pessoal- Isso Cath, me conquista todos os dias, em todos esses anos.- Sussurrava, com um sorriso encantador.

CW: É isso que você disse à Heather Kessler, Teri Miller e Sara Sidle?- Esquivei-me dele, voltando à encostar-me no sofá. Ele virou-se para mim, incansável de argumentar.

GG: Eu não tive nada, absolutamente nada com a Teri. Apenas tivemos alguns encontros, mas nada demais, o meu trabalho sempre veio primeiro. Já Heather, ela sempre foi uma mulher sedutora, eu não vou dizer que nunca passei uma noite com ela, porque seria mentira. Ela é tão inteligente, tão bonita e ao mesmo tempo, um grande mistério. Isso me encantava, eu não posso negar. Eu queria a descobrir mais e mais, pois sabia que de todas, ela era a única que poderia me enganar. E também, ela me fazia sentir tão bem e confiante, foi impossível resistir a ela. Sara... Sara é uma menina, desolada, que não teve uma família. Eu fiquei com ela por pena, antes de vir para Las Vegas, quando ela era uma aluna de faculdade. Não passou de beijos. Quando ela chegou aqui, como uma CSI, tivemos um breve caso. – Explicava normalmente, sentia sinceridade em tudo. Andava em direção a mim.- Mas, nada disso foi para frente, porque eu amava você. Eu sempre amei você. Eu tentava procurar em cada uma delas o que via em você e não achava, isso me frustrava, eu não conseguia seguir em frente, eu não conseguia me entregar de verdade para nenhuma delas. Eu fiquei assim, até perceber que nunca iria encontrar outra você. Nunca.- Falou baixo, eu não consegui dizer ou impor mais nada. Com a mão no meu rosto, ele acariciava novamente, não o afastei, parecia que tinha desistido. 


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Notas finais do capítulo

E ai? Parece que ela cedeu no sentido completo da frase... Mas, será que para sempre? Acho que não...



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