Assim que cheguei ao quarto, atirei-me par a cama, não chorei como pensei que faria, então eu percebi, que estava farta de chorar por pessoas que não merecem as minhas lágrimas, percebi que já tinha chorado demais por muito tempo, e que as minhas lágrimas não serviam para nada, quer dizer só mesmo para desidratar, pois teria que repo-las bebendo agua.

O resto da manhã passei no quarto, e já era hora do almoço e eu não queria sair do quarto e encontrar como Dimitri no refeitório, pelo menos não agora, pois eu era bem capaz de lhe dar um belo soco naquela cara de idiota, estúpida....lindo....e muito sexy e.... Ok Rose já chega de divagar, certo.

Estou a ser um pouco irresponsável por não ir comer, mas eu realmente nao queria ir lá e encontra-lo.

Respirei fundo, e comecei a organizar o meu plano de vida, agora não era só eu, havia também um bebézinho indefeso, que dependeria de mim, muito.

Também tinha os comentários e boatos que as pessoas fariam quando descobrirem que estou grávida e que Dimitri me deixou por causa disso, claro que se ele não acreditou na minha historia os outros também não iriam acreditar. Mas as pessoas que se danem, as únicas pessoas que me interessam são os meus amigos os meus pais e Dimitri, mas ele também já saiu da minha mini listinha.

Mas o que me preocupava era o que o meu filho ou filha, cresce-se no meio dessas historias e invenções das pessoas sem vida própria e idiotas.

Então o jeito era ir embora, já que agora estou sozinha, assim cuidariam do bebe, sem complicações ou confusões desnecessárias.

Para alem disso quero ser uma boa mãe, quero ser uma mãe presente e não cometer o mesmo erro que a minha mãe fez, ao deixar-me numa academia, sem nem me vir visitar ou mandar alguma carta.

Ou até mesmo nunca ter estado presente quando mais precisei.

Quero estar lá quando o meu serzinho, tiver um desgosto amoroso para poder abraça-lo e dizer em seu ouvido que tudo ficará bem, ou até quando ele for para a sala do diretor por ter socado alguém que lhe estava provocando.

Então era isso estava decidido assim que me forma-se, iria morar com o meu pai Abe na Turquia.

O meu celular tocou indicando uma nova mensagem.

De: Lissa (melhor amiga de sempre)

Para: Rose (A minha guardiã)

Assunto: Rose? Onde você está? Estou a ficar preocupada, você não veio comer, isso faz mal ao bebé!

Lissa estava muito preocupada, podia sentir isso através do nosso elo.

De: Rose (mamãe)

Para: Lissa (a madrinha babona)

Assunto: Oi Liss, desculpe eu não ter dito nada antes, mas estava enrolada nos meus pensamentos, Dimitri durante o treino fez muita pressão saber e o que eu estava a esconder, eu não aguentei e acabei contando, ele acusou-me de o trair, não acreditou naquilo que eu disse, acontece que eu não posso continuar com um cara que não confia em mim, eu cansei de ser a única a lutar para que isto de certo. Você pode trazer-me algo para comer? Não quer ter que encontra-lo hoje. Amo você Liss.

Depois de escrever esse testamento, enviei. 10 Minutos depois uma batida na porta fez-me levantar da cama para abrir a porta, era Adrian e Christian.

– Oi Rose! - Falou animada e para variar não estava bêbado.

– Oi - Falei desanimada virando-lhes as costa e voltando para a cama.

"Quanta animação!" ouviu murmurar e depois o barulho de um tapa, "Au".

– Como te sentes? - Perguntou-me Christian depois de ter levado o tapa.

– Mal!

– Trouxemos-te algo para te animar - falou entregando o saco.

– Hum, o meu almoço, obrigada!

– E um chocolate!-Afirmou Adrian tirando uma embalagem de dentro do casaco - Mas não conte a Lissa.

– Obrigada Adri. - Sorri.

– Queres contar o que aconteceu com você e Dimitri? Ele esta bem irritado - Pediu o Chris.

– Estou Grávida! Dimitri pensa que eu o trai - dei de ombros.

– Você está Grávida! - gritou Chris.

Adrian da-lhe outro tapa na nuca e diz:

– Grite mais alto, o dormitório Masculino ainda não ouviu.

– Sim eu estou Chris.

– Quem é o pai? - Perguntou.

– Dimitri claro! -rosnei para ele.

– Calma, só... como isso é possível?

– Meus genes mudaram quando fui beijada pelas sombras.

– Hum... Certo, pode contar comigo.

–Obrigado! -Abracei-os.

– E eu? - Queixou-se Adrian fazendo beicinho.

– Vem cá! - Abri os braços, e ele veio para junto de nós. Abraçamo-nos.

Era bom ter amigos como eles, sempre estava presentes, para ajudar e apoiar.

Quando acabou toda aquela situação melosa, pode ir comer, minha barriga já roncava, co o cheiro delicioso que vinha do saco que eles trouxeram, sentei-me na cama e puxei o saco para cima de mim abrindo-o, era um hambúrguer, tinha um pacote de batatinhas fritas e .... cenourinhas curtadas? Olhei para Christian com cara de interrogação.

– Não me olhe desse jeito - Acusou - Lissa que as pós ai, para alem disso tirei esse hambúrguer é da minha autoria, Lissa só pós legumes para comeres.

Contou-me ele ligando a pequena TV plasma.

– Sendo assim obrigada! - Ri-me da situação, com toda a certeza Lissa passaria a controlar as minhas refeições agora.

Comi todinho, nem as cenouras ficaram, ao que parece o meu bebe gosta tanto de comer como eu.

Christian ficou comigo o resto do dia, já Adrian tinha um encontro com alguma garota desesperada para sair com ele.

Mas gostei de passar esse tempo com o Christian passei a conhece-lo melhor, e também nos divertimos bastante vendo TV e zoando com todo o mundo que nos lembrava-mos.

Quando o horário escolar acabou, Lissa veio ficar com a gente. Adrian voltou a aparecer, ao que parece a garota não era tão nova assim. ele acabou contando que era um encontro arco pela Internet e que afinal era uma velha arrogada e que assim que a viu, fugiu.

Aproveitei e o convidei para ser o padrinho do meu filhinho junto com Lissa.

Lissa queria fazer o chá de bebe, mas acontece que eu não tinha muitas amiga então desistimos da ideia e passamos a discutir detalhes de como seria o enxoval. Queria muito que ele estivesse aqui, Dimitri quero dizer, ele era o pai, mesmo que não acredita-se, só não fazia o exame de ADN pois espetariam um agulha enorme em minha barriga e ainda podia ser perigoso para o bebe. as também não deixaria ninguém espetar uma agulha no bebe para fazer o exame quando ele nasce-se.