Escolhi uma do meu do meu agrado e vesti, peguei um roupão branco e pus por cima.

Só espero que Dimitri não fique chateado…

Bateram na porta, devia ser o pequeno-almoço, fui lá e abri a porta da suite. Não era só o pequeno-almoço mas também um rapaz humano muito bonito e fofo, seu cabelo era castanho quase loiro e seus olhos eram verdes, lindo, mesmo por cima da farda seu corpo era atrativo só de olhar.

Ele entrou num quarto empurrando um daqueles carrinhos que havia nos filmes.

- O seu pequeno-almoço senhorita! - Sorriu para mim, mas seu olhar estava no decote que o robe fazia.

- Obrigada!  - Falei com um sorriso grande.

- Onde quer que eu deixe? - Perguntou retribuindo o sorriso.

- Ali no quarto por favor - pedi, caminhado a frente dele, ele estava seguindo-me.

Quando ele chegou ao quarto ficou muito corado, mas quem não ficaria quando estava me olhando como se eu fosse um x-burger pronto a comer e quando chega ao quarto Dimitri está lá deitado de Bruços e que de alguma forma já estava sem camisola, ele devia estar a pensar que ele era o meu namorado.

 O mais rapidamente que pode o rapaz deixou o quarto. No carinho estava um pouquinho de tudo, uma ideia me surgiu quando vi o chantilly e os morangos, olhei para Dimitri maliciosa, fui para a casa de banho e procurei em todas as gavetas até que encontrei uma caixinha com vários óleos corporais e de todos os aromas. 

Procurei um com cheiro de morango e peguei-o, pousei-o na bancada e fiquei me olhando no espelho, penteai o cabelo, para depois passar as mãos deixando-os com um ar rebelde, o corte na minha cabeça não era muito grande.

Abri o roupão deixando a minha roupa íntima a mostra.

Bem devagarzinho subi e sentei-me em cima da bunda gostosa dele, estranho era que ele como guardião estava com a guarda bem baixa neste momento, Abri o franco e depositei na minha mão uma boa quantidade e deixei o frasco de lado.   Bem lentamente deixei as minhas mãos passearem pelas sua costas numa massagem, que aprendi no mundo humano, Deus, que costas gostosas são estas.

Um Gemido rouco saiu da boca dele. Sorrindo abaixei-me roçando a renda do meu soutien nas suas costas.

- Está gostoso? - Perguntei num sussurro sexy, deixando um beijo no pescoço acompanhado com uma mordida.

- Roza! - Rosnou, virando-se de repente, ficando de barriga para cima, mas com o seu movimento eu cai para o lado, voltei a sentar-me em cima dele, nutando que ele estava numa situação critica. Até fiquei corada, suas mãos voaram para a a minha cintura.

- Pedi o pequeno- almoço - falei com um sorriso inocente.

- Mesmo? O problema é que eu estou com fome, mas não é de comida!- falou nos virando e ficando por cima de mim.

- Isso eu não sei, mas eu estou faminta - pegando-o desprevenido consegui tira-lo de cima de mim.

Rapidamente, levantei-me e fui até ao carrinho pegando num morando com chocolate e levando-o a boca de forma sensual, seus olhos estavam nos meus lábios.

- Roza, Roza, você não me devia provocar dessa forma sabe? Você pode se queimar – falou levantando-se e pondo-se atras de mim beijando o meu pescoço.

- Eu não me vou queimar, porque uma vez, você deixou bem claro o que queria – provoquei afastando-me - e alem disso, pra que correr atras, se basta estalar os dedos e caiem todos aos meus pés? – Falei irónica.

- Rose, eu tinha alguém quando nos beijamos, aconteceu tudo muito rápido – admitiu-me olhando nos olhos – Agora está tudo terminado, eu tentei afastar-me, mas era impossível! Você sempre estava lá, ignorando-me, e isso ponha-me louco, você nem um olhar me dava e a minha vontade era de puxa-la para os meus braços e exigir a sua atenção – Desabafou – vamos comer…

Sem me olhar ele soltou-me e sentou-se na beira da cama pegando um pão e começando a comer.

- Dimitri…

- Coma, quando acabar vou tentar arranjar-lhe uma roupa lavada – falou.

Como foi que a situação saiu for a do controle?  Num momento estava-mos no maior momento de sedução e carinho e noutro ele estava quase gritando comigo. Agora estava um silêncio desconfortável e constrangedor, eu não fazia ideia de como ele se sentia neste momento, e estava com medo de perguntar.

Despois de uns vinte minutos bem longos, ele levantou-se e caminhou para o banheiro dizendo:

- Vou arranjar a sua roupa, fique aqui sossegadinha e sem criar confusões. Quando eu chegar, vamos ter uma conversa muito séria – e com essa última frase, entrou no banheiro fechando a porta atras de si.

Ponto de vista: Dimitri

Entrei no banheiro fechando a porta trás de mim. Eu sou um idiota, porque que eu não disse o estava acontecendo comigo a ela, agora aquela maldita noite vai assombrar-me para sempre.  Porque Rose foi logo aparecer a altura mais inoportuna, eu realmente gostava dela, mas estava com Tasha Ozera, eu iria terminar com ela.

Eu não sou o tipo de homem que fica com mais de uma mulher ao mesmo tempo, não foi criado assim. Porque a vida tem que ser tao difícil.

 Rapidamente tomei um banho e vesti-me com a mesma roupa de ontem, penteei o meu cabelo prendendo-o com um elástico.

Quando sai do banheiro Rose estava sentada no sofá com as mãos debaixo do queixo olhando fixamente para a televisão plasma que se encontrava desligada, percebi que lagrimas desciam pelo seu rosto, comecei a sentir-me culpado.

- Rose… - chamei aproximando-me dela.

- Vai embora! – Falou levantando-se e indo para o quarto.

Suspirando, peguei o meu sobretudo e sai da suite, vestindo-o.

 Desci para a receção e entreguei a chave do meu “quarto” e foi pedir informação:

- Bom dia, sabe dizer-me se tem por aqui alguma loja, onde possa comprar roupas de garota?

- Só mesmo no Shopping, senhor.

- Obrigada! Ela estava no quarto ainda, se ela descer não a deixe sair, ela já fugiu uma vez da escola e pode fugir de novo.

- Ok.

Sai do hotel pegando um táxi, indo direto para o shopping.

Quando sai do táxi e entrei no edifício, já estava apinhado de gente, como era possível, ainda só eram oito da manha. Foi para a loja de ontem entramos com Lissa e Rose ficou com os olhos brilhando quando viu um top e umas calças Jeans, seria essa mesma que eu iria comprar, mas o pior era que eu não havia perguntado o tamanho das roupas.

 Subi as escadas rolantes e procurei pela loja, assim que a achei fui até lá, andei por entre as prateleiras e expositores de roupa a procura da tal roupa, mas não achei nada, pelo canto do olho percebi uma mulher vir ao meu encontro.

- Bom dia, percebi que o senhor anda meio perdido, posso ajuda-lo em alguma coisa? – Perguntou a humana simpática, ela parecia ter o tamanho de Rose mas não tinha a certeza pois ela tinha uns saltos calçados.

- Na verdade eu queria comprar uma roupa que eu vi ontem para minha namorada, mas vejo que já não está exposta.

- Não realmente a muitas roupas que esgotaram, ontem estava um dia de loucos.

- Eu que o diga – murmurei para mim.

- Bem talvez haja outra coisa que a sua namorada usa.

- Bem na verdade eu não sei muito bem que números ela veste – admiti.

- Não é o primeiro me dizendo isso, me diga como ela é? – Perguntou, começando olhar os cabides - e o que ela gosta.

- Ela é baixinha, assim como você e ele é meio roqueira afeminada eu acho é do tipo Bad Gril – contei – mas também gosta de provocar.

- A sua visão quanto a sua namorada é bem interessante – riu.

Ela andou por toda a loja pegando roupas e mais roupas, comigo atras dela, até que ela parou numa mesa perto do balcão.

- Agora é só ver qual serve e qual quer levar.

- Obrigada!- -agradeci começando a ver as roupas e aquelas eu iria levar para a Rose.

Ao vim de meia hora estava voltando para o hotel, não irei ao Shopping sozinho nunca mais, todas aquelas mulher a assediarem-me, credo, até tive que me esconder dentro de um banheiro, mas qual não foi a minha surpresa ao perceber que estava num banheiro feminino, as mulheres começaram a gritar que nem umas histéricas, quase me acabando com os ouvidos.

E la veio o segurança, graças ao meu distintivo de guardião consegui safar-me de ir preso por tentativa de estropo a 7 mulheres.

Velhas convencidas, se eu alguma vez trucava a minha musa, a minha Roza por alguma velha feia e cheia de micróbios. Safadas essas velhas de hoje, até tinha uma que tinha comprado lingeries sexys e de fio.

Finalmente cheguei ao hotel cansado da correria, peguei a chave e fui parado pela senhora.

- Duas senhoras e dois senhores subiram para o quarto da garota.

- Obrigada por me avisar.

Sai correndo para o elevador a sorte é que as portas abriram-se no mesmo instante. Carreguei no andar e esperei sem paciência, assim que chegou, nem esperei a porta do elevador abrir toda e eu já estava saindo e passando a chave na porta do quarto de Rose, acalmei-me quando vi que as pessoas não eram ameaças para a Rose, era a Diretora Kirova e a guardiã Petrov.

- Olhe quem chegou, guardião Belikov, fiquei muito aliviada quando vi pelas camaras que você estava bem – falou a diretora – seria uma perda muito lamentável.

- Sim, se não fosse por Rose – respondi entrando na suite e dando a sacola para Rose.

- Também já dei a minha opinião sobre a irresponsabilidade de Rose, apesar de ter sido muito corajoso da parte dela.

- Era meu dever – falou pela primeira vez.

- Não, não era. O Seu dever era proteger a sua Moroi, neste caso a princesa Dragomir – Falou Petrov.

- Lissa estava a salvo, além disso, era meu dever sim proteger todos aqueles que eu poder, e foi o que eu fiz.

- Mas podia ter morrido – falei rosnando para ela.

- Se um dia eu for morrer vai ser em luta ou de uma doença, eu confio em você por isso foi até você – falou no mesmo tom.

- Pois não devia – gritei com ela.

- Mas você não manda em mim - rosnou.