I will Always Bet On You escrita por Just a Mokingjay


Capítulo 18
Até logo


Notas iniciais do capítulo

Não me matem meus anjinho, por favor. Eu já estou me corroendo de culpa por não ter postado antes. Demorei muito pra postar esse cap, eu sei. E me odeio por isso. Juro que vou postar mais rápido. Tenho meus motivos, que eu sei que vocês não se interessam em saber com razão, meu dever é postar e fazê-los felizes de algum modo. E sinto que cometi um pequeno erro.Mais prometo compensá-lo. Espero que alguns de vocês me perdoem, ja que eu leio historias que atrasam bem mais do que a minha. Aproveitem o cap. esse é meio de ação mais o próximo vai ser Cinna/Haymitch/ Peeta.
Have fun



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- O-O que você quer?- pergunto, quase derrubando o telefone ao ouvir a voz daquele insano.

- Adivinha?- ele diz com uma voz infantil- Cada erro  custará um cortezinho no seu amor. – Bateria, você por aqui? Não, não, é só meu coração pulando com a noticia.

Obvio que ele disse isso para me provocar. Nunca esperei ouvir essa voz de uma fonte tão temida por mim. O objetivo é claro, mais mesmo assim me supreende.

- Isso é baixo até mesmo para você Sam. – digo

- Já perdi minha honra, o que mias tenho a perder?

- Você é ótimo do seu jeito, e roubar as ideias dos outros não te fará melhor- digo

-ah, agora eu sou ótimo? Onde foi parar o ‘ decidiu vestir seus tributos dessa vez?’- ele diz irônico, e eu ouço um grito ao fundo que alimentará meus piores pesadelos

-SOLTE ELA!-  Grito, já sem controle de mim mesmo

- ME DÊ O VESTIDO- ele faz o mesmo

Sabia. Mais e agora? È obvio que eu darei o vestido, mais a entrevista é amanha e não posso arriscar com a Katniss... e alem do mais que será obvio que uma Clove em chamas não se comparará a minha garota.

-Sério mesmo? Você pensa que ninguém notará o fato de Clove estar com o vestido exatamente igual ao que eu mencionei na entrevista de ontem? – tento pressiona-lo. Não vou me render assim.

- Isso só atrairá mais atenção para mim e para os meus tributos.

- E assim que sua farsa for descoberta ninguém preferirá comprar vestidos com’’ o Sam que copiou do Cinna’’.-digo.

- Só que você está se esquecendo que a vitima da historia não sou eu. Já que minha namorada está sã e salva- Ele diz, virando o jogo.

- E a minha também ficará. Vamos conversar. – digo e desligo o telefone.
Segundos depois recebo uma mensagem:

‘’ Se trazer companhia ela morre. Somente você e o vestido’’

Me coração para e, antes eu possa evitar, lágrimas escorrem incessantemente sob meus olhos. Ele seriam capaz disso? Um estilista considerado por mim sem talento? Porque o vestido da garota se quem faz o sucesso é ela, não a roupa?

Bato na porta e não encontro resposta. A abro e o quarto de Haymitch está destrancado. Ele está treinando Peeta. Então escrevo um breve bilhete explicando que estarei de volta o mais breve possível e pedindo que ele me livre de qualquer problema.

Antes de ir pego meu caderno de desenhos de vestidos para Katniss, assim escolho algum e mando fazê-lo já complementando um vestido que está sendo feito. Terei que virar a noite trabalhando mais isso é um plano. Pelo menos.

 Pego o aerodeslizador e em segundos já estou na casa de Medruzca. Não consigo pensar em nada, estou agindo inconscientemente,dando liberdade para que meus músculos me dominem.

Quando estou quase em frente a sua porta ouço gritos abafados e alguns barulhos, o que faz com que eu tome ciência da situação: Ele está em um estado de fúria o qual suas ações são movidas por instinto, não por lógica. Portanto todo cuidado é pouco.

Claro eu peguei um rastreador e anunciei perigo a ORCGS (Organização Rebelde Contra o Governo Snow) o que faz com que, com o simples aperto de um botão,alguns segundos depois Sam já estaria preso. A duvida é: O que será que esses segundos resultarão para Medruzca?

Abro lentamente a porta fazendo o mínimo barulho possível onde consigo uma visão razoável pelos centímetros da porta que consegui abrir.não encontro Medruzca nem Sam. Ouço o som de uma televisão e o som de algum alimento sendo mastigado. Nada mais. Os gritos pararam, o que me assusta e me alivia. Já que ou ela está bem ou eu cheguei tarde demais. Conto com a primeira opção, já que Sam não seria burro para matá-la antes de conseguir o que quer. Mais, como disse, ele está agindo por instinto, então nenhuma possibilidade deve ser excluída.

Para evitar sustos e reações inesperados resolvo bater na porta. Ao invés de gritos de Medruzca ou risadas maléficas, ouço apenas o ranger da porta, como se ela tivesse sido aberta sozinha. Antes de entrar bato a porta com força na direção oposta, tentando acertar quem quer que estivesse atrás dela. Se fosse Sam eu pegaria Medruzca e daria um jeito, se fosse ela ... bom, muito machucada ela não iria ficar. E ela me entenderia. Acho.

Para minha surpresa nenhuma das opções acima está atrás da porta. Olho em volta e a casa está vazia. Onde ela está? Será que ele a levou para algum cativeiro?

Meus pensamentos são interrompidos por um grito agudo e sufocante que faz com que minha mente se contraia de dor. Não pelo som, mais pela fonte dele. Medruzca.

Corro para o lugar de onde o som veio, mais encontro apenar um gravador em cima da cama de Medruzca. O pânico se instala em mim e pego instantaneamente minha arma, e ouço o mesmo barulho vindo de trás de mim.O som de uma arma também.

Viro-me rapidamente para trás e veja Medruzca amarrada, ensanguentada e desacordada imobilizada pelo Sam, que a rende com uma arma ao lado de seu pescoço, mais a bala não foi liberada.

- Ah, você demorou tanto que sua amada caiu no sono- ele diz, fazendo beicinho

- ela vai acordar certo?- pergunto, temendo a resposta

- No momento não, mais isso dependerá apenas das consequências das suas ações. – ele diz, girando a arma em suas mãos -Cadê o vestido?- ele continua

- O projeto está aqui. – Estico o papel- Veja, as medidas são todas da minha garota. E o vestido está sendo finalizado. Mas como a garota o vestirá?- pergunto

- Apenas alguns ajustes meu querido. Já que ele está sendo finalizado, ainda estou em vantagem.

-Parabéns pela aquisição. Faça bom proveito.- digo frio

- Obrigado. Se eu descobrir qualquer coisa fora do comum, e souber que você armou pra mim da maneira mais simples possível, quem pagará será ela. – ele diz, com um olhar insano, que só me mete medo. Já que não seria difícil adivinhar que o vestido já estava pré-fabricado e será apenas ajustado de acordo com minha criação.Mas tenho que assumir o risco.

- Já conseguiu o eu queria. Pode nos dar licença agora?

- Não se esqueça que eu estou de olho. E que qualquer deslize...

- Eu sei, eu sei... Adeus.- digo, fadigado.Precisava tanto?

 Depois disso ele a joga no chão com um sorriso e se dirige lentamente até a porta, parando na cozinha para pegar algo para beber.

- Saaaaaaaai!- grito

- Eu inda tenho uma arma Cinna

- Eu também. Sai.

-Até mais – ele diz, batendo a porta de leve, observando pouco a pouco, até que ela se fechasse completamente. Como se estivesse deixando um bebê choroso.

 Corro e tranco a porta, ligo para os seguranças e peço que eles não deixem ninguém entrar. Coisa que ele só deve ter conseguido fazer por ter o mesmo modelo da aerodeslizador que o meu, já eu estamos ‘hospedados’ no mesmo lugar.

Então corro para Medruzca, que ainda dorme no chão como uma criança. A pego no colo e a deixo na sua cama, e já sem controle de minhas emoções, abraço forte o corpo inerte dela, como se fosse eu que estivesse ferido. E na verdade é.

Após alguns minutos, talvez horas sendo ‘consolado’ por Medruzca, que ainda dorme, finalmente ganho forças para me levantar e curar seus poucos ferimentos nos braços. Nada prejudicial ou doloroso demais.

 Meço sua febre, que está normal. Seu corpo não tem sinal de nada mais que um arranhão e ela não está pálida ou fria. Decido deixa-la assim, como alguém que está só dormindo em um sono tranquilo.

A enrolo em um cobertor e vou arrumar os estragos feitos pelo Sam . Não são muitos, mas dão trabalho.

Depois de um tempo a casa fica perfeita, como se nada tivesse acontecido. E decido manter assim. A menos que Medruzca se lembre de algo. Caso contrário, nada aconteceu.

Assisto televisão, faço uma sopa e espero. Espero. Espero mais. Continuo esperando. Ao seu lado, sempre.

-Cinna?- um fio de voz me atinge e meu coração explode em fogos de artifício. Minha Medruzca acordou. Está a salvo. É minha.

Quando percebo meus olhos se irrompem em lagrimas novamente e ela estha minha reação, o que confirma sua ignorância do ocorrido.

- O que foi amor? – ela pergunta, se sentando na cama.

- me abraça?- peço

- Vem cá- ela me abraça e lá eu fico são, com meu porto seguro.

- Eu te amo mais que tudo no mundo. – digo, e a beijo

Nossas línguas se cruzam sem destreza alguma, já que se completam e se reconhecem.Até que o maldito ar se faz necessário e nos separamos aos selinhos.

- Eu também te amo sorriso.- Assim que ela se desfaz de meu abraço ela nota os arranhões em seus braços.

- O que é isso? O que aconteceu? Você esta bem? Foi ela não é? ela voltou!- ela diz, já tomada pelo desespero.

- Cama amor. Foi um estilista insano. O Sam lembra? Mais não foi nada de mais. Não passou de cinco minutos. E você está assim pois caiu e se desesperou,e saiu correndo, se cortando pelos espinhos do jardim. Está tudo bem. Tome essa sopa.

Então, depois do jantar,de conversas e muito amor, tomo coragem para lhe fazer a proposta mais difícil de todas:

- Mê?

-sim?

-Me faz um favor? - pergunto

- Qualquer coisa. – ela diz.

- Fuja para o distrito 7 . – digo firme mas com os olhos fechados. Abro um, depois o outro e encontro uma Medruzca perplexa me encarando.

- Como? –ela pergunta

- Eu sei, eu sei. Mais é por pouco tempo, não quero que nada de ruim te aconteça. Semana que vem já vou te buscar e nos mudamos. Por favor. Eu não quero ver você sofrer mais. E eu estou longe e você vulnerável. Se você for para o 7, você estará a salvo, com sua localização mantida em segredo, até que os jogos se iniciem, depois tudo volta ao normal. – digo rápido, tentando convencê-la.

- Promete? – ela pergunta com um biquinho que me faz derreter

- Prometo. Vamos?

- Tenho outra opção? O que eu não faço por você Sr. Cinna!

- Eu te amo!

-Eu também

Então ela toma um banho e arruma suas malas. Rapidamente já estamos o meu aerodeslizador,onde a deixarei com um amigo de confiança, que a deixará a salvo no distrito 7. Onde ela se hospedará com uma família que também faz parte da ORCGS.

- Você ficara a salvo. E logo estaremos juntos. Prometo.- digo, limpando as lagrimas que insistem em escorrer da face da minha amada

- Eu sei, mais é que eu vou sentir saudades! E eu não aguento mais dizer adeus.

-Não é um adeus, é um até logo. Em menos de cinco dias estarei com você de novo. Você consegue. Já passou por coisas bem piores.

- Tem razão. Eu consigo. Mais que fique claro que esses serão os cinco dias mais lentos de toda a minha vida – ela diz, já chorando

-Esse é o meu amor. Até logo.- digo e a beijo. Um beijo urgente, mais também calmo e lhe passando a segurança que se mistura ao gosto salgado de lagrimas em seu lábios.

- Até logo  - ela diz. 


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Notas finais do capítulo

Ta tão ruim assim?



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