Hopeless II escrita por Letícia M


Capítulo 27
Chapter 27 - Cute, cute


Notas iniciais do capítulo

Hey :D Leiam as notas finais, pois é importante, e eu curti esse capítulo porque ficou bem fofinho eles juntos, haha
Boa leitura! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/282367/chapter/27

Pamela POV

–Mas, sabe o quê é pior, Jessica? Eu confiei em você, de novo. Eu nunca deveria ter te perdoado por aquilo, três anos atrás. Nunca! -ela chorava descontroladamente, a minha frente. Pessoas normais ficariam abaladas com aquela cena. Mas não eu. Qualquer coisa que eu sentia naquele momento poderia e iria ser tomado pela raiva e vontade de esganar tanto a Jessica quanto aquele cretino do Guilherme. Como eles puderam fazer isso comigo, de novo?! Meu pior erro foi confiar neles de novo.

Acordei suando e com uma vontade imensa de chorar. Olhei para meu celular, que vibrava em cima do criado mudo.

–Alô?

–PAAAAAAAAAAMELAAAAAAAAAAAA!

–Jessica? -cocei os olhos.

–Pra você, eu sou Jeje, beijinhos de luz.

–Você tá bêbada?

–Que? Claro que não. Eu só.... Só bebi algumas coisinhas.

–Tá, onde você tá? Eu já cheguei em casa, o Mateus e o Gui também.

–Eu estou na casa da Lisa, porque ela foi a unica que não me abandonou nas festas, então eu to aqui com ela, porque ela não me abandonou. Pera, eu já falei isso não falei?

–Já, e dane-se, vem pra casa logo.

Desliguei o celular e o joguei no meio das cobertas. Fiquei encarando o teto por um tempo, pensando no meu sonho. Quando estava quase dormindo de novo, ouvi a campainha soar lá em baixo. Ah, que ótimo.

Jessica POV

Liguei para a Pamela para falar sobre a coisa da Nicole, e ela só soube mandar e mandar em mim. Ah, Pamela, vai se foder. Também só vou contar o coiso da Nicole quando eu quiser, você que se dane.

–Lisaaaa! Foi ótimo passar o ano novo aqui e tal, mas tenho que ir pra casa.

–Vai me abandonar igual todas as outras meninas fizeram? -ela faz biquinho.

–Me liga mais tarde, beijo. -falei pegando minhas coisas e entrando no elevador.

Peguei um táxi e fui direto para casa.

O táxi estacionou em frente a minha casa, desci e o paguei. Olhei para trás e vi a casa do Lucas, a luz da cozinha estava acesa, provávelmente ele já tinha voltado de viagem.

–Galeraaaaaa! Cheguei. -falei fechando a porta atrás de mim.

Me virei e vi todos em pé, no meio da sala, como se quisessem esconder alguma coisa de mim. Levantei uma sombrancelha e dei um passo para frente, o que fez com que os três dessem um passo para trás.

–O que aconteceu? -falei em tom baixo.

–N-nada. -o Guilherme logo se pronunciou.

–Sai da frente. -falei em um tom mais alto do que o último.

–Não. -os três falaram em únissono.

–Agora. -lancei um olhar para o Mateus, que saiu do meu caminho na hora. Me enfiei no meio do Guilherme e da Pamela, que ainda estavam ali e vi o que eles tanto queriam esconder.

Minha mãe.

–Sério? -falei, puxando a Sarah dos braços de minha mãe. -Eu falei que ia buscar ela na sua casa, porque você veio aqui trazer ela? Alias, como você pode vir nessa casa depois de tudo que você fez?

–Tudo que eu fiz foi tentar dar uma vida melhor para vocês duas.

–Bem, não funcionou.

Puxei a Sarah para fora de casa. Ela estava sonolenta e iria dormir a qualquer momento em meu colo. Rolei os olhos pela rua pensando para onde eu iria, já que daqui a pouco iria escurecer. Avistei a casa do Lucas a minha frente, e que se dane, é a Sarah que tá precisando de um lugar para dormir, pelo menos enquanto minha mãe estiver na minha casa.

–Mamãe... -a Sarah falou, se ajeitando melhor em meu colo.

–Calma, já vou te colocar em uma cama.

Toquei a campainha da casa do Lucas, e as luzes lá em cima, no quarto dele se acenderam. Segundos depois, vi a porta ser aberta. O Lucas estava com cara de quem acabou de acordar, com o cabelo todo bagunçado, com uma calça moletom cinza e sem blusa. Uma visão do paraíso, muito fofo.

–A Sarah precisa de uma cama.

Lucas POV

Estava dormindo de boa, depois dessa pequena viagem que eu fiz, tudo que eu queria era dormir. Se eu falar que dormi mais de dez horas nesses dias, eu vou estar mentindo. Eu não dormi nada, e isso tava acabando comigo. Precisava dormir urgentemente.

Quando finalmente consegui dormir, ouço a campainha tocar. Não fode!

Desci e abri a porta, me deparando com uma cena de pessoas sem abrigo. Tipo Jessica e Sarah.

–A Sarah precisa de uma cama. -foi a única coisa que ela falou, e entrou em casa, subindo para o meu quarto. A segui e a observei deitar a Sarah delicadamente na cama, e depois a cobrindo.

–Essa sua coberta está com baba, Lucas!

–O quê?! Eu tava dormindo, porra.

–Dormindo e babando, que meigo. -ela se sentou na cama, ao lado da Sarah, olhando para o nada.

–O que aconteceu?

–Minha mãe tá lá em casa, não vou ficar com ela no mesmo ambiente, e a Sarah estava quase dormindo, então vim para cá.

–Vocês não vão poder continuar essa guerra para sempre. A Sarah vai crescer e vai querer a mãe por perto. Uma hora ou outra ela vai perguntar da Silvia, e você não vai poder mentir.

–Eu sei. Mas enquanto isso, eu sou a mãe dela, e ela não vai sair de perto de mim, nenhum segundo mais. Simples.

–Quer passar a noite aqui?

–Porque você acha que eu já trouxe minha mochila com roupas, queridinho? -ela se levanta e entra no banheiro, com a mochila, provavelmente para se trocar.

Abri o guarda-roupa e peguei o colchão inflável, e comecei a enche-lo. Depois de cinco minutos, consegui terminar de enche-lo. Me deitei sobre ele derrotado, e fechei os olhos. Estava prestes a dormir de novo, quando a Jessica se joga em cima do colchão, fazendo eu pular.

–Gorda.

–Dane-se.

Abri os olhos, e a Jessica estava com um pijama muito... Fofo. Uma blusa que mostrava sua barriga inteira, e um short que cobria somente o necessário ali. Ela tinha passado um batom rosa, de leve, que deu volume em seus lábios.

Aquela roupa me fez lembrar do dia em que a gente se pegou lá na casa dela. É, eu não esqueci. Eu não estava tão chapado assim. Só falei que esqueci, para, sei lá... Aquilo não era para acontecer, sabe? Então se eu fingir que para mim não aconteceu, vai ficar tudo bem.

–Lucas... -ela estava apoiada no colchão com um cotovelo, e estava inclinada em cima de mim. Seus cabelos estavam caidos de um lado do ombro, deixando o outro a mostra, pois a blusa estava meio caída. -LUCAS!

–QUE?!

–Você tá ai, viajando. To te chamando a meia hora aqui e você tá ai, de olhos abertos olhando pro nada.

Naquela posição em que nós estavámos -quem vê pensa que nós estamos transando- me deu uma puta vontade de beijar ela. Juro, que merda. Seus olhos azuis me puxavam para si, fazendo eu me afogar neles.

Coloquei minha mão atrás de sua nuca, a puxando para mim lentamente. Ela fechou os olhos, e foi se aproximando mais. Logo após, selamos nossas bocas. Pedi passagem para a língua, e ela cedeu. O beijo estava leve, diferente da última vez. Senti gosto de hortelã, provavelmente ela teria chupado alguma bala de hortelã recentemente.

Ficamos nos beijando até interromper o beijo, por conta do folêgo. Ela me olhou e sorriu de lado, fechando os olhos, o que me fez sorrir também.

–Vou fazer alguma coisa para nós comermos. -ela apenas se levantou e desceu para a cozinha, me deixando sozinho no quarto.

Fiquei cinco minutos no quarto, pensando no que eu iria fazer depois desse beijo. Me levantei e desci as escadas, indo em direção a cozinha. Encontrei a Jessica mexendo alguma coisa na panela, com os fones de ouvido, dançando igual uma criança de cinco anos. Aquela cena me fez rir.

Ela olhou para mim e sorriu, indo em minha direção. Me puxou pelo braço e me levou ao centro da cozinha, e continuou dançando. Eu apenas fiquei parado olhando para ela, e ela ainda dançando.

–Vai, Lucas, dança!

–Como vou dançar se eu não estou ouvindo a música? -ela tirou os fones, e a música tomou conta da cozinha. Era Lady Marmalade, da Christina Aguilera ft um monte de gente (http://www.youtube.com/watch?v=RQa7SvVCdZk). -ponham para tocar-

She said, hello, hey Joe... -ela falou com uma voz rouca e sexy, me puxando para perto dela, colocando minhas mãos em sua cintura enquanto ela rebolava em minha frente.

Ela cantou uma nota alta perfeitamente e colou nossos corpos, o que me fez beija-la. Nós nos beijavámos e dançavámos ao mesmo tempo, aquele beijo estava engraçado.

A sentei em cima da mesa, e ela colocou suas pernas envolta da minha cintura, se prendendo mais a mim. Ela passou a mão sobre as minhas costas, arranhando-a. Partimos o beijo para tomar folêgo, e o meu olhar se desviou da Jessica para a panela atrás dela, saindo fumaça, como se estivesse tendo um incêndio. Quando me lembrei que minha casa tinha aqueles aparelhinhos de detectar fumaça que eu não lembro o nome, já era tarde, a água começou a cair e eu e a Jessica caimos na gargalhada. Ficamos na cozinha, em baixo daquela água toda rindo até ouvirmos o choro da Sarah, lá em cima. Desligamos o aparelho e subimos para o quarto, para ficar com a Sarah.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, eu queria agradecer a vocês, pois acho que eu nunca fiz isso de verdade, por todas as reviews e recomendações, obrigada, de verdade. ♥
Eu tô escrevendo outra fic, Grow Up, é um romance erótico, e como tô no começo é meio difícil, sabe? alkdjalkda então, quem quiser ler, ou sei lá, mostrar para algum amigo que curta romance erótico, o link tá aqui http://fanfiction.com.br/historia/316778/Grow_Up e eu vou ficar feliz se vocês lerem :D
Enfim, é só isso, deixem reviews e recomendações também se quiserem, hahaha! Beijos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hopeless II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.