A Protetora escrita por Zoe


Capítulo 7
O plano


Notas iniciais do capítulo

Provavelmente é o maior capitulo que já fiz na vida! Ufa! Terminei! espero que gostem! Porque eu gastei muito tempo escrevendo e to cheia de trabalhos de escola para fazer, mas o que eu não faço por vocês? (eu fingindo que tenho muitos leitores :P) E ai? preparados para dar um nó no celebro lendo esse capitulo? kkk brincadeira.



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Eu e Liam saímos do seu apartamento às pressas, o zelador só olhou para nós e como se imaginasse o que íamos fazer balançou a cabeça e corou. E claro, que deixamos Jill com os caçadores, Jill é como o Liam uma velha amiga, ela é uma bruxa. Poderia passar várias horas só falando de como a Jill era legal e como nos conhecemos ou o que ela poderia fazer, mas não posso porque sinceramente eu estou com pressa. Entramos no meu carro enquanto eu contava tudo para o Liam desde o plano até os últimos acontecimentos da escola, Ela escutava com atenção.

– Você sabe que isso é uma armadilha? Não é?- perguntou Liam disposto a me impedir.

– Eu sei, mas é da minha melhor amiga que estamos falando. Se eu puder fazer algo para impedir farei. – Disse eu decidida.

– Mesmo se isso for se entregar?

– Não vamos nos entregar, temos um plano lembra? – falei o encorajando.

– Certo, um plano – concordou ele.

Você deve ta se perguntando, nós conhecemos tantas criaturas, por que não pedimos ajudar a elas? A resposta é simples, Medo. Elas morrem de medo dos caçadores, de serem pegos ou até torturados. Jill nos ajudou só olhando eles. É claro que se acontecer algo, ela vai pular fora mais rápido do que uma tartaruga andando de ré no deserto e dançando o moonwalker. Entramos na minha casa pela janela para não corremos o risco de sermos vistos por ninguém, lá em casa que façam perguntas leia-se a minha mãe, Bob já esta acostumado com essa minhas saídas noturnas. Chegamos ao meu quarto, pela janela.

Era quase meia noite, e com certeza a minha mãe iria me matar. Formos para o meu guarda-roupa onde tinha um fundo falso onde eu guardava as minhas armas. Marchados, espadas, cetros, livros antigos, esses entre outros instrumentos medievais de batalha e até uns mordemos como bombas de gás, revolveres e entres outras coisas, não existia tudo isso na época da vovó isso só foi acrescentado a nós há uns 21 anos. Liam parecia nervoso de estar perto de tantas coisas que poderia mata-lo tão facilmente. Toquei no seu braço, e ele respirou fundo e colocou tudo na mochila que iríamos precisar. Apesar de não demonstrar, ou não querer Liam tem uma longa história com esses caras, foram eles que mataram os seus pais. O que faria qualquer um querer se vingar. E eu sinceramente não quero que ele vá pelo mesmo caminho. Eu amo ele, somos amigos desde que éramos crianças. Quero dizer não amo como vocês pensão, ok? Eu o amo como amigo. E quando digo amigo é amigo! AH! Parem de ficarem pensando nisso seus pervertidos!

– Vamos? – perguntou ele baixinho para não acordar a minha mãe ou o meu irmão. Fiquei calada por alguns segundo.

– Liam, você tem certeza de que quer mesmo fazer isso? Quero dizer, depois de tudo aquilo que aconteceu.

– Mas certeza do qualquer coisa que eu tenha feito antes. Eles mataram a minha família, tentaram te matar e me matar, e agora pegaram a sua melhor amiga, Alex, é claro que quero fazer isso – Disse ele me olhando com os seus olhos castanhos com tanta intensidade que chegava a brilhar.

– Tudo bem – concordei – fase 1?

– Fase 1.

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Encontramos com a vovó, perto de uma construção bastante longe da cidade que lembrava muito um castelo. Onde os caçadores armaram o seu acampamento, e Leila seria trazida para cá. Aonde eu iria busca lá e tentar salvá-la deste destino terrível, onde eu sofreria uma morte trágica. Pois é, os caçadores deixaram escapar bastante coisa. Por isso que achamos que é uma armadilha. Concluímos o plano com a vovó.

Fase 1

Vovó saiu correndo em direção a entrada lateral do castelo, onde eles estavam vulneráveis. Tenho que admitir, para uma mulher de 70 anos de idade ela ainda mandava bem. Entre uns socos, chutes, cajadadas, explosões de luz que com certeza fizeram aqueles caçadores idiotas desejar nunca ter nascido. Logo, ela foi captura, de acordo com o nosso plano.

Enquanto vovó os mantinhas distraídos, eu me esgueirava pelo castelo. Conectei meus fones de ouvidos no meu celular, para poder falar com Liam e lutar ao mesmo tempo. E liguei para ele, que aguardava dentro do carro, com a planta do castelo que tinha conseguido na internet. Só aguardando o meu sinal.

Fase 2

_ Vire a direita – virei a direita, andando despreocupada pelo castelo porque até agora não havia encontrado ninguém, nenhuma alma perdida naquele lugar sinistro. Meus passos ecoavam pelos corredores daquele castelo antigo. Ele está nas nossas terras há muito tempo mais tão afastados da cidade que quase todos havia se esquecido dele.

– Vire à esquerda – Disse Liam novamente.

– Que esquerda? – perguntei confusa.

– O sua esquerda, Alex – resmungou Liam

– Querido, não tem nenhuma esquerda aqui, só parede. Eu posso seguir em frente ou voltar, não tem esquerda.

– Só um minuto– Revirei os olhos e vasculhei a parede. Tinha um tijolo solto, puxei, nesse momento a parede virou revelando uma passagem secreta.

– Acho que achei – Falei muito feliz comigo mesma.

– O que?

– É uma passagem secreta – expliquei – Aguarde o meu sinal!

– Alex...

– Aguarde o meu sinal – Repetir.

Se você achava que aquele castelo era antigo. Cara, aquele passagem era muito mais. Com direito a escadarias logo no inicio, estátuas e armaduras de batalha e tochas nas paredes, que pareciam que não eram acesas há anos e para completa poeira, muita poeira, que me faziam sufocar. Os caçadores são uma espécie tão rica, porque que eles não podiam contratar uma faxineira, só para variar. Pensei comigo mesma.

Cheguei ao fim do corredor, onde tinha um elevador e dois caçadores de guarda. Acabei com eles facilmente, batendo nas cabeças deles por trás. Entrei no elevador e desci mais ainda para uma passagem subterrânea, preparei o meu cetro preferido, coloquei Numb de Link Park para tocar.

Fase 3

Coloquei explosivos nos elevadores preparados para explodi daqui a meia hora, assim que sair do elevador fiquei impressionada com o que eu vir. Não se parecia em nada com aquele castelo antigo e sujo. Me lembrou aqueles laboratórios científicos super mordemos, mas ao invés de instrumentos científicos lá tinha áreas de treinamento, e outras ares onde era forjada e testadas as suas armas. Nunca tinha visto tantos caçadores juntos em um local só, sabia que se me percebessem agora, não teria a menor chance.

Então tratei de me misturar, enquanto executava o plano. Comecei a andar para lá e para cá, colocando explosivos em lugares estratégicos para me ajudar a fugir ou chamar a atenção. Enquanto isso procurava onde Leila estaria enquanto a música berrava no meu ouvido. Passei por uma porta onde tinha muitos guardas e pela janela pude ver alguém preso. Não vi quem era porque tive que sair antes que eles percebessem, discretamente colei um explosivo bem pequeno para não ser percebido e grande o suficiente para ajudar esse alguém a fugir. Olhei no meu relógio, faltavam 15 minutos. É agora ou nunca, pensei.

Ergui o meu cetro e derrubei o primeiro que vi pela frente. O que com certeza não deixou o seu amiguinho nada feliz. Que tentou me atingir, mas eu o bati com a base do meu cetro e ele caiu desmaiado. Sai correndo batendo em todos em que eu via pela frente para chamar a atenção e logo o som do alarme de intruso soou nas paredes. Consegui chega a mais um elevador antes de ser linchada, olhei no relógio faltavam 8 minutos, e em um time perfeito me deixei ser capturada.

Fui arrastada por vários corredores. Antes que eu pudesse tentar memorizar o caminho sentir uma dor aguda no meu braço como se alguém estive-se o cortando com uma faca. Reprimir o grito de dor e olhei para o meu braço mais não havia nenhum corte, eles continuaram me arrastando com um sorriso vitorioso para o seu “chefe”. Sentir dor de novo, mas desta vez na minha barriga me cortando o ar. Não aguentei mais e cair no chão ofegante, porém ninguém tinha me dado um soco.

– O que é isso? – perguntei caída no chão.

– O que você fez com ela? – ouvi alguém dizer.

– Nada – Respondeu o que me carregava.

– E vocês vão acreditar?

– Só pode ser encenação dessa vadia

Fui arrastada bruscamente mais uma vez, nem me dei o trabalho de olhar quem. Cheguei à sala do tão “chefão” ela era a maior sala que eu já tinha visto na vida. Jogaram-me ao lado de um garoto moreno dos olhos e cabelos pretos e um pouco bonito tenho que admitir. Que por acaso estava machucado e amarrado e tinha um corte profundo no mesmo braço em que eu havia sentindo dor.

– Inacreditável – Disse o chefão ele era um senhor de idade mais ainda tinha um porte atlético e ágil – Dois elementos em um mesmo dia – Falou ele sorrindo como se tivesse ganhado na loteria, o que me fez pensar o que diabos era elementos. Como em um passe de mágica reconheci o garoto ao meu lado. Não, não podia ser, mas, será?

– James? – sussurrei. Ele olhou para mim e me reconheceu.

– Alex? – Sussurrou ele também surpreso, James foi um namorado meu há um tempo. Percebendo que nos conhecíamos ele sorriu e disse.

– Sabe, vocês caçadores são tão previsível que normalmente chega a perder a graça quando capturamos vocês – falou ele se voltando para mim e para James. Olhei no meu relógio desesperada, faltava dois minutos. Precisava tirar Leila daqui, a minha avó daqui e tirar James que parecia preste a desmaiar, tudo que eu podia fazer era torcer que tudo desse certo, o deixei continuar aquele discurso chato.

– E os seus planos também – continuou, ele parecia satisfeito por ter descoberto o nosso plano – Sempre tem a isca, a sua avó, a que se aventura no esconderijo do inimigo você minha cara, e o apoio que eu aposto que é esse seu amiguinho lobisomem. – Olhei novamente, faltavam 30 segundo, sorrir.

– Pode até ser – falei com dificuldade – Mas, eu acho que você errou as posições – antes que ele pudesse responder ouviu-se um BOUWWW! Que chegou a estremecer a sala. Ai está o sinal de vocês pensei.

Fase 4

Depois disso ouvir várias pessoas gritando, a minha avó entrou com a Leila na sala, havia derrubado vários caçadores e o seu cajado estava sujo de sangue e na sua outra mão segurava uma faca que ela havia escondido e que tinha a ajudado a escapar. Leila parecia bastante assustada.

O chefão pegou uma espada, implorava mentalmente para que ela estive-se em movimento. Ela estava, amparou o golpe e passou a lutar com ele. Logo atrás Liam chegou as suas mãos e a sua boca estavam sujas de sangue. Ele correu para nos ajudar. E me abraçou.

– Deixei um barco nos esperando no rio, mas, vamos ter que passar por muitos guardas antes – Ele me contou, assenti.

– Pois é, eu ainda estou aqui – comentou James chateado. Murmurei um desculpe. Vovó tinha terminado a luta e o chefão jazia morto no chão.

– Alex – Falou Leila com a voz um pouco aguda demais por causa do medo – Pode me dizer o que estar acontecendo.

– Muita coisa para falar e pouco tempo para explicar, você vai ter que confiar em mim – Disse olhando nos seus olhos, ela continuou olhando nos meus quando disse:

– Confio

– Agora que já passaram pelo momento dramático – falou Liam Sarcasticamente – Temos que escapar.

– Fique atrás de mim ordenei – A Leila e peguei o meu cetro, vovó o seu cajado, e James a primeira arma que viu pela frente e Liam usou as suas garras.

Não me lembro muita coisa desse momento. Só me lembro de borrões, gritos arranhões e muito sangue. Estávamos cansados, havíamos corrido muito e eu nem sabia de onde vinha esse meu cansaço, queria que tudo aquilo acabassem queria que... Eles queimassem.

E foi o que aconteceu como em um passe de mágica os caçadores mais próximos de me começaram a se debater a queimar, e a gritar de dor, fumaça começaram a sair das suas roupas enquanto eles entravam em combustão espontânea. Fiquei olhando aquela cena calada. Até que ouvir alguém me chamar, era James. Assim que desviei o meu olhar me sentir zonza, Liam me segurou James também não estava melhor. Fui eu que havia feito aquilo?

Com aquela distração, conseguirmos subir no elevador e chegar a uma janela. Sentir o frio da noite e me arrepiei, Vovó foi a primeira a pular seguida de Leila e James, Me sentia tão tonta que sabia que não poderia fazer isso. Porque logo em seguida veio a lembrança de quando eu quase me afoguei quando era criança.

– Não dá – falei – Me desculpe, não consigo fazer isso. – Liam apenas olhou para mim e disse:

– Me desculpe

– Pelo o quê?

– Por isso – Ele me abraçou forte e se jogou comigo em direção ao rio.


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Notas finais do capítulo

Então? gostaram? espero que sim. Mereço comentários? espero que sim. Essa autora aqui necessita se incentivos.
Lembrem-se nada acontece por acaso nessa fic.



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