A Protetora escrita por Zoe


Capítulo 5
O entregador de pizza


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora! Aqui esta.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/282356/chapter/5

Aquilo estava o maior tumulto, tinha várias pessoas gritando assustadas vi alguns alunos do primeiro ano correndo. Tentei raciocinar. Para alguém ter feito isso deve ter sido muito rápido para não ser pego no flagra, Leila pode a ter te encontrado com o assassino quando estava ao caminho do banheiro. Olhei para a mordida, tinha dilacerado pelo menos metade do seu pescoço para alguém fazer isso precisar ter dentes muitos fortes e afiados como... Como um lobisomem! Cheguei perto e toquei na sua pele a temperatura estava muito fria, mesmo fazendo pouco tempo que foi morto o que significa que foi uma criatura noturna que o matou. Abracei a minha amiga algum tempo depois o diretor chegou, mandando todo mundo de volta para as aulas, Leila foi para a enfermaria da escola enquanto eu e os outros formos para aula de biologia.

Os alunos gastaram quase toda a aula do professor Cezar fazendo perguntas sobre o que aconteceu mesmo o professor insistindo que não sabia de nada, a sensação mais estranha é que isso aconteceu bem de baixo do meu nariz e eu não percebi, eu poderia ter impedido. E agora como vai ficar a família do faxineiro? A suas filhas provavelmente vão ficar esperando pelo o seu pai que nunca vai chegar e a sua esposa provavelmente vai dormir pensando em como continuar e toda a culpa é minha! O sinal tocou o que significava que era a aula de história, todos os alunos estavam pegando os seus matérias quando alguém entrou na sala e escreveu algo no quadro.

– Oi pessoal, sou o professor Steven Smith, e vou ensinar a disciplina de história - Ele aparentava ter uns 25 anos cabelos negros e olhos castanhos e um sorriso simpático, ele me, lembrava vagamente alguém, mas não me lembrava de quem. O que achei engraçado foi que nos temos o mesmo sobrenome, será que éramos parentes? A turma caiu em silencio total.

– Vocês não são muitos de falar não é? - Comentou ele alguns deram uma risadinha, mas mesmo assim ele continuou.

– Eu gostaria de conhecer vocês, então eu vou em banca em banca perguntar o seu nome e o que espera do futuro, por que não começa por você? - Disse ele apontando diretamente para mim, para acabar com gelo eu disse.

– Me chamo Alexia Smith, mas pode me chamar de Alex, e Ale para os íntimos. - Disse dando uma piscadinha para uns garotos que estava do meu lado, continuei. - E o que eu espero do meu futuro é não acabar descalça e grávida com uma criança gritando no meu ouvido.

– É o que todos queremos. Ouvir alguém dizer depois disso a turma caiu na gargalhada. E assim a aula continuou os alunos pareciam até o que tinham se esquecido do acontecimento do intervalo. Alguns falaram que queriam terminar a faculdade, já outros em descobrir vida em marte e até ser o presidente, o que é hilário considerando a idade deles. Passei boa parte daquela aula pensando em como pegar esse assassino, eu tinha que falar com Leila já que foi ela que encontrou o corpo e interrogar o Liam, que infelizmente era o principal suspeito. Algum tempo depois e o sinal tocou.

Fui me encontrar com os meus amigos, mas Leila já havia ido para casa, resolvi deixa-la descansar um pouco e fui à casa do Liam. Chegando lá, subi para o seu andar e bati na porta.

– Quem é? - Perguntou ele desconfiado.

– O entregador de pizza - falei sarcasticamente.

– Não pedi nada. - Disse ele ainda sem abrir a porta.

– AH! Fala sério? Da pra abrir logo? Sou eu Alex. - Quando eu disse isso ouvir vários sons de trancas se abrindo, quando ele abriu a porta estava com uma espingarda nas mãos, e todo arranhado e com as roupas amassadas como se tivesse acabado de sair de uma briga.

– Porque demorou tanto para abri? O que aconteceu com você? E o pra que é isso? - Perguntei apontando para a espingarda.

– Entra logo - falou ele enquanto me puxava para dentro de casa e voltava a trancar a porta, do seu apartamento estava todo revirado, com os moveis caídos e cacos de vidro no chão e tinha uma janela quebrada.

– Alguma coisa me atacou. Disse ele.

– Percebi - Quem foi?

– Eu não sei.

– Como não sabe? Você não tem aquele super alfato de lobisomem?

– Tenho, mas ele deve ter usando alguma coisa para encobrir o seu cheiro, não sei.

– Então ele conseguiu te confundir?

Ele me encarou como se tivesse duvidando da sua capacidade, o que seria engraçado em outras circunstâncias.

– Tudo bem, de que horas foi isso? E como foi? E o que você viu?

– Quando eu estava indo pra a escola, estava parado abrindo a porta quando senti alguém chegando por trás.

– Aqui? - Perguntei a ele - Quando fui pra a porta, e fiz o que ele disse.

– É - Olhei para o lado tinha uma janela quebrada, fui até lá. Liam mora no quinto andar, ninguém conseguiria escalar tudo isso e entrar na janela, sem ninguém ver, alguém deveria ter visto algo.

– Como era a sua aparência? Perguntei.

– Ele estava usando uma mascara - Ótimo, pensei.

– Era alguém da sua espécie?

– Não, ele tentou arranca a minha cabeça com uma espada - Quando ele disse isso reparei em um colar perto da janela

– Ou ela - Disse eu.

– Como?

– Ou ela - repetir mostrando o colar, Era uma corrente de prata, com um pingente em forma de uma foice passando por um coração, a marca dos caçadores.

– Por isso eu não fui trabalhar hoje.

– Você não foi pra a escola? - Quase deixei escapar um suspiro de alivio.

– O que aconteceu.

– Olha é uma longa história. É Melhor agente falar sobre isso depois de descobrir o que os caçadores estão fazendo na cidade.











Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Protetora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.