O Filho De Thanatos (Hiatus) escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 12
11- Conhecemos o deus do amor.


Notas iniciais do capítulo

Aiai, eu to queimado até agora, sabia que não deveria ter ficado o dia inteiro na piscina ontem.



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  Nunca pegue carona com uma mulher elegante em uma limusine, elas podem sem perigosas, mas voltando ao assunto, nós estávamos andando havia trinta minutos.

  -Po (censurado) Apolo, você ta de sacanagem né? – resmunguei, de algum modo os raios de sol pareceram ficar mais fortes.

 -Uhul, valeu – falou Nico.

  Voltamos a andar, um calafrio percorreu meu corpo, parece que alguém estava nos seguindo, olhei para trás, um grande carro branco estava na estrada atrás de nós. Inclinei-me para falar com Nico.

  -Não olhe agora, mas acho que estamos sendo seguidos – sussurrei, ele olhou para trás com o canto do olho e falou para mim:

  -Corra.

  Pela segunda vez no dia começamos a correr, estar sendo seguido nas duas primeiras horas da missão, legal.

  O carro começou a ir mais rápido, percebi que era uma limusine branca, olhei para Beatriz, ela parecia assustada como eu nunca vi, a limusine avançou na nossa frente e parou cantando pneu paramos e nos entreolhamos, um olhar que significava: Monstro.

  A porta do motorista se abriu e um homem, vestindo uma roupa de chofer desceu e abriu a porta de trás, uma mulher com um vestido branco saiu. Tinha olhos verdes, cabelos pretos e cacheados, usava uma maquiagem leve, mas um batom vermelho forte.

  Recuei assustado, não por causa da mulher, mas por causa da aura que ela emitia uma aura vermelha. A mulher abriu os braços cheios de anéis e pulseiras douradas.

  -Meus queridos, há quanto tempo – sua voz era macio como veludo.

  -Quem é você? – perguntou Beatriz.

  -Eu? Meu nome é... – ela hesitou um pouco, seu sorriso desapareceu, mas apareceu novamente – Querem saber?  Não importa, mas fui mandada por seu pai – ela apontou para Nico.

   -Meu pai? – ele perguntou surpreso.

   -Sim, ele me mandou dar carona para vocês levando-os para o centro de Nova Jersey.

   Entreolhamo-nos, nós três já tínhamos experiência o suficiente no mundo mitológico para saber que isso significava duas coisas: Uma era que podia ser uma armadilha. Duas: ela podia ser boazinha e falar a verdade, escolhemos a segunda opção.

   -Tá legal – falei ainda relutante.

   O chofer abriu a porta e a mulher entrou primeiro, Beatriz entrou em seguida, fui atrás dela e Nico entrou por ultimo. A mulher se sentou elegantemente, Beatriz ao seu lado, me sentei de frente para elas e Nico do meu lado.

   A limusine era linda por dentro, com um pequeno frigobar, uma televisão de tela plana e assentos confortáveis de couro.

   -Então... – comecei puxando assunto - Para onde estamos indo exatamente?

   -Para o centro da cidade querido, quer alguma coisa? – ela perguntou gentilmente.

   -Hã, pode ser um refrigerante – falei, ela se abaixou até o frigobar e tirou quatro latas de Coca Cola e quatro taças, encheu as taças e entregou uma para cada um de nós. Tomei um gole da minha. Passamos por um bairro movimentado e a limusine seguiu para uma estrada de terra.

   -Não estávamos indo para o Centro da cidade? – perguntou Nico bocejando, comecei a bocejar também.

   -Bem, não mais, mudei de idéia – ela falou sorrindo – Minha senhora mudou as coordenadas.

    Nico e Beatriz seguraram o punho de suas espadas, segurei meu anel.

    -Quem é você? – cara, estou falando isso muitas vezes.

    -Uma amiga – ela bateu na janelinha do motorista – Chaves, querido, aqui está bom.

    O carro deu uma freiada brusca, fomos jogados para outro lado, a porta se abriu e a mulher desceu. Seguimo-la cautelosamente.

    Estávamos em um campo, com grama e pedras.

    A mulher andou até o chofer que estava parado com as mãos no bolso.

   -Queridos, bem vindos ao meu lar.

   -Duas perguntas – falou Beatriz – Uma: Você mora aqui? Dois: de novo, quem é você?

   -Quem eu sou? Seu amigo sabe – ela indicou Nico com a cabeça, ele fez uma cara confusa, mas depois ela mudou para horror.

    -Melissa Isernf, filha de...

    -Eros, olá filhinha – falou uma voz masculina atrás de nós.

    Nos viramos confusos e vimos um homem parado com as mãos nos bolsos, ele usava um terno branco com uma flor no bolso do peito, ele era alto, tinha cabelos loiros e incrivelmente tinha olhos púrpuros.

  Ele parou na minha frente e olhou em meus olhos, meu coração pulsou mais rápido, e uma frase apareceu em minha mente: Eu amo Beatriz Chase.

   Balancei a cabeça e olhei para Eros, mas ele havia sumido, estava do lado de sua filha.

  -Olá Melissa. – ele a cumprimentou.

  -Olá papai – ela falou se ajoelhando – Há quanto tempo.

  Ele assentiu levemente e olhou para nós.

  -Ora, ora, ora, um filho de Hades, um filho de Thanatos e... Oh, uma filha de Artemis? – ele ergueu uma sobrancelha.

  -Isso mesmo – falou Bia com a voz firme, contudo ela parecia abalada – Então você é Eros? – ela perguntou.

   O deus do amor sorriu.

   -Acho que sou o que fazem aqui?

   Decidi falar.

   -A maluca da sua filha nos trouxe aqui – ela apontou uma mão para mim e me senti como se fosse um maracujá seco, como se nunca mais fosse sentir nada, minhas pernas cederam e eu caí de joelhos, percebi que Nico e Beatriz se postaram em minha frente.

   -Para com isso – Beatriz gritou, Melissa estalou os dedos e voltei ao normal, mas continuei agachado no chão com os olhos fechados, Eros falou:

    -Melissa, não vai convidar seus “amigos” para entrar em sua casa?

    Levantei um pouco a cabeça, ainda confuso, eu podia estar louco, mas tinha certeza que naquele lugar só havia grama, mas abri um poucos os olhos, Nico e Beatriz estavam com a boca aberta olhando uma grande construção que não estava lá antes: um enorme castelo com portas duplas de madeira e feito de pedras brancas. Olhei meio que tipo assim: Hã?

   Levantei-me e me juntei a Nico e Beatriz.

   Eros e Melissa entraram no castelo como se fosse a coisa mais normal do mundo ter um castelo no meio do nada, a contragosto nós entramos por dentro o castelo também era espetacular, tinha alguns móveis do século XVIII igual ao que eu tinha em minha casa, mas poucos, porque do resto o castelo tinha coisas super modernas, e olha que estávamos somente na sala de estar, tinha computadores, TVs de tela plana. Tinha dois quadros na sala, um homem, com uma armadura dourada e um elmo com chifre de carneiros e uma mulher com batom preto e um xale cobrindo os olhos, Nico e Beatriz exclamaram ao mesmo tempo:

   -Crio. – falou Nico.

   -Nix – falou Beatriz.

    Eros e Melissa trocaram olhares.

    -Então reconhecem minha chefa? – perguntou Eros.

    -Você trabalha para Nix? – perguntou Beatriz recuando.

    Eros sorriu, um sorriso que cegaria todos nós se olhássemos diretamente para seus dentes.

    -Ela irá me recompensar se eu entregar vocês para ela, mas antes... – ele acenou e as portas se fecharam com um estrondo.

     -Vamos brincar – e várias portinholas apareceram nas paredes e delas saíram vários basiliscos. 


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Notas finais do capítulo

E ai? E a nova personagem? Gostaram dela? Odiaram? Quero rewiews, até.



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