Trying To Fix A Broken Heart escrita por kordeibeYo


Capítulo 17
Familia e Marie


Notas iniciais do capítulo

Glória para os Fabrevans shipper o/
Bem esse capitulo foi o que eu mais gostei de escrever mas ele não tem muito Faberry ou Brittana. É aquele capitulo onde nada importante acontece, mas vamos conhecer um pouco mais a Quinn.
Nos vemos lá em baixo!



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Quinn

“Você fez o que Fabray?” Santana praticamente pulou no meu pescoço depois que eu terminei de contar para ela, Sam e Britt o que tinha acontecido na porta da casa da Rachel.

“Você me ouviu Lopez.”

“Porque você fez isso Quinn? Você podia ter deixado ela te dar um selinho e forçar mais as coisas, ou então você podia ter tocado ela e porra ela ia ficar tão excitada que ia dar pra você ali na porta da casa dela. Mas você não podia, de maneira alguma deixar a garota lá sozinha provavelmente super excitada depois de despejar toda essa baboseira sentimental em cima dela. Caso você não tenha percebido, a Berry que transar com você Quinn.” Abri a boca para responder mas Santana virou a cara e Sam fez um movimento para me fazer calar a boca.

“Quinn eu tenho que concordar com a Santana. A Rachel te quer na cama dela, você não podia simplesmente ter deixado ela na mão.”

“Literalmente.” Santana completou a fala de Sam e os dois começaram a rir juntos. Quinn olhou irritada para eles e depois para Brittany que tinha ouvido toda a historia da loira quieta e ainda não tinha se manifestado.

“Porque você esta calada B?”

“Eu não sei Quinn. Eu não achei certo você deixar a Rach na mão porque isso é realmente um saco mas eu também gostei do que você falou para ela, vai deixar ela com vontade de explorar mais os seus sentimentos e outra coisa também né.” Brittany falou e nós três ficamos olhando pra ela com cara de moita porque ela estava certa. Santana e Sam estavam pensando com o pinto (eu ainda acho que Santana tem um) e Quinn estava tentando ver tudo pelo lado do sentimento, e Britt estava sendo genial como sempre unindo as duas coisas.

“Você é um gênio Britt-Britt.” Santana quebrou o silencio e abraçou a noiva.

“O que eu devo fazer agora Britt?”

“Nada Q. Amanha a noite são as Sectionals e vocês vão se ver com certeza então não faça nada. Deixe a Rachel vir até você, e se ela não vier então não procura ela porque ela tem que sentir falta de você e ver que não vai ser sempre que você vai correr atrás dela.”

Eu, Santana e Sam sorrimos para Brittany que olhava pra mim como se eu fosse uma criança aprendendo a escrever meu nome. Ela podia não ser um gênio na escola mas ela sabia ler as pessoas e sabia exatamente como elas reagiam as coisas, talvez por isso que ela lide tão bem com a Santana porque alem de conhecer a latina muito bem, ela sempre sabe se Santana vai se acovardar ou enfrentar as coisas. Eu sorri pra ela e assenti decidindo fazer alguma coisa não relacionada a Rachel hoje para a morena ver que eu podia muito bem ficar sem ela, eu não gostava muito dessa opção mas ela era possível ate porque eu vivi sem a Rach todos esses anos, eu não vou morrer se ela decidir não ficar comigo.

“Você tem toda a razão B. Eu vou fazer alguma coisa diferente hoje.”

“Isso ai Juno, só faça um favor pra todos nós. Não perturbe mais, eu estou aqui tentando ter um momento a sós com a minha noiva mas toda hora alguém nos interrompe e por mais que eu queria ver você e o anão juntos logo eu preciso de um tempinho de folga de vocês. Mais que porra.”

“Sant, não...”

“Não Britt, a San tá certa. Vocês acabaram de voltar e não conseguem ficar sozinhas.” Eu sorri para Brittany e Santana fez um sinal de aleluia que só eu vi e me fez revirar os olhos. Aquela mania irritante estava começando a pegar.

“Q, você pode me dar uma carona?”

“Claro Sam. Vamos logo, vamos deixar as duas se comerem em paz.”

“Graças a Deus. É para glorificar de pé senhor!” Santana levantou as mãos para o céu e todos começamos a rir da piada ambulante que ela era.

Eu e Sam saímos da casa de Brittany e fomos para o meu carro. Nós entramos e eu dei partida em direção a casa dele sem falar nada e isso era uma das melhores coisas sobre o Sam, ele não precisava de uma conversa toda hora, nós podíamos ficar em silencio nos nossos mundinhos pessoais sem incomodar o outros por horas. Era assim quando nós namorávamos e isso foi algo que me fez querer que ele como amigos depois que nós terminamos, o fato dele respeitar os meus momentos era importante e eu sentia que aquilo poderia ser um problema com a Rachel porque ela falava demais e sempre tinha que conversar sobre as coisas na hora, com a Rachel era tudo sempre muito intenso e eu ficava assustada porque quando as coisas começavam a ficar muito intensas eu fugia, sempre foi assim e acho que sempre vai ser porque no fundo eu me cago de medo de deixar as coisas fugirem do meu controle.

A casa de Sam era perto da casa da Britt e o transito em Lima era agradável (bem melhor do que o transito em New Heaven que era um caos muito desagradável de se enfiar) entao nós chegamos rapidinho na casa do loiro que morava sozinho em um quarto alugado na casa de uma senhora cega que perdeu tudo com a morte do filho no ultimo ano e não tinha como manter a casa sozinha. Sam adorava aquela velhinha e ela adorava ele, sempre se preocupando com ele e o tratando como se ele fosse da família mas eu sabia que ele odiava aquele lugar, ele sentia falta dos irmãos e dos pais e ele não se sentia na casa dele naquela casa. Eu ficava com pena dele mas ele era orgulhoso demais para se deixar ajudar e eu já tinha tentando algumas vezes. Depois de alguns minutos é que ele percebeu que o carro tinha parado e já estávamos na frente da velha casa em que ele morava, ele olhar para o lugar com um olhar triste no rosto e depois olhou pra mim com um sorriso falso que nunca me enganou.

“Obrigada pela carona Q. Eu te convidaria para entrar mas a Sra. Collins não tem se sentido bem ultimamente e a nora dela pediu para que mantivéssemos a casa calma por um tempo.”

“O que ela tem?”

“Eu não sei Q. A nora dela não dá detalhes mas eu acho que ela está pelas ultimas sabe.” Ele falou olhando para a casa e depois olhou para o tapete de carro e eu pude ver algumas lagrimas caindo na calça jeans dele. Eu não sabia o que fazer então só coloquei a mão no ombro dele e apertei, ele levantou a cabeça e olhou pra mim sorrindo. Um sorriso fraco mas dessa vez era um sorriso verdadeiro. “Eu gosto dela sabe Q. Eu nunca conheci meus avós porque eles morreram antes de eu nascer e talvez seja por isso que eu realmente gosto dela, é como se ela fosse da família. E ela me abrigou aqui quando eu não tinha mais para onde ir, por mais que eu esteja pagando pelo quarto, ela me aceitou mesmo assim e sempre foi absurdamente gentil comigo.”

“Eu sei Boo.” Ele abriu um grande sorriso no meio das lagrimas ao ouvir o nosso antigo apelido e me puxou para um abraço. Eu apertei as costas de Sam contra meus braços e ele chorou mais um pouquinho no meu ombro, pela segunda vez naquele dia. Aquele era meu melhor amigo, um chorão incontrolável de quase 1,90 de altura. “O que você vai fazer hoje?”

“Nada, na verdade.”

“Porque você não fica La em casa? Amanha de noite é a competição e no domingo eu estou voltando para Yale, você poderia ficar La em casa comigo até eu ir embora.”

“Você tem certeza que isso não vai ser um problema?”

“Claro que não Sam.”

“E sua mãe?” Ele perguntou meio receoso porque minha mãe não era muito a favor do nosso namoro. Primeiro porque ela tinha medo que eu engravidasse de novo e ficava com olhos de águia sobre nós dois e segundo porque ela dizia que era constrangedor me ver com Sam porque nós éramos muito parecidos e podíamos ser confundidos com irmãos e aquilo parecia com um relacionamento incestuoso.

“Ela não vai reclamar Sam. Você não vai dormir no quarto comigo, e ela sabe muito bem que nós dois somos grandes amigos hoje em dia. Você é meu irmão, esqueceu?”

“Não, mas eu sei lá Quinn. Ela odiava quando eu ia pra lá.”

“Ela odiava porque você ia pra lá quando ela não estava em casa, e da ultima vez que um cara foi pra lá sem ela estar em casa eu engravidei.” Sam riu e deu de ombros, deu uma olhada para a casa cinza e depois pra mim e eu franzi a testa pra ele de modo brincalhão.

“OK Quinn, você venceu. Me deixe pegar algumas roupas e nós vamos.” Ele levantou as mãos em sinal de redenção e eu ri batendo palmas. Ele saiu do carro para pegar as roupas e eu decidi ir com ele.

Quando entramos na casa a televisão da sala estava ligada e Sam foi até lá verificar se tinha alguém lá. A Sra. Collins estava sentada em uma poltrona velha que ficava no canto da sala perto dos alto falantes da televisão e a nora dela estava sentada no sofá de frente para o aparelho assistindo alguma filme meloso.

“Quem está ai Joanne?” A Sra. Collins perguntou apontando a cabeça na direção de Sam que sorria para a velhinha como se ela pudesse vê-lo. A nora dela (que se chamava Joanne) virou a cabeça para verificar e deu de cara com Sam e eu parados atrás do sofá, nós dois acenamos para ela que só virou a cabeça de volta para a televisão e parou o filme que estava vendo.

“Nada de mais Marie, só o Sam com uma amiga.” Dito isso ela se levantou do sofá e saiu da sala.

“Oh Sam querido, venha até aqui e me apresente sua amiga.” A velhinha falou com um tom de voz gentil e brincalhão e fez meu peito se apertar porque ela parecia muito com a vovó Fabray.

Sam pegou minha mão e me levou até a mesa de centro me sentando nela de frente para Marie e ele ficou em pé ao lado da poltrona dela.

“Olá Sra. Collins.” Sam se abaixou para ficar na altura dela e pegou a mão de velhinha que estava no colo dela. “Como está?”

“Estou bem querido. E você? Quem é que está ai? É a sua namorada?”

“Não Marie. Eu e Brittany terminamos.” A velhinha apertou a mão dele e fez um carinho no rosto dela com uma feição triste.

“Que pena querido, eu gostava daquela menina.”

“É, eu gostava dela também.”

“O que aconteceu?”

“Ela ama outra pessoa, e essa outra pessoa a ama muito mais do que eu poderia amar. Eu decidi abrir mão dela e ser só o amigo sabe.”

“Isso é bom Sam, você pode encontrar alguém que te ame 100%. Você merece isso querido.” Sam sorriu em direção a senhora mas ela não podia ver e ele pareceu lembrar disso então só apertou a mão dela fraquinho e ela sorriu pra ele. “Sabe Sam, o meu John era um ótimo rapaz mas as meninas não se importavam, elas diziam coisas ruins sobre ele só porque ele não era um jogador de futebol ou de basquete e sim um garoto que tocava violão no coral e ele pensou em desistir do amor varias vezes. Ele ficou com uma garota que ele não gostava e que não era bonita só para não ficar sozinho mas quando ele conheceu a Joanne, tudo se encaixou como deveria e ele viu que o amor está sempre ai, a espreita esperando o melhor momento para aparecer e virar as nossas vidas de cabeça para baixo. Ele largou essa menina e foi ficar com quem ele realmente amava, e ele foi muito feliz com ela sabe querido, ela fez muito bem a ele. Uma pena que eu não tenha podido ver os meus netos, eu fiquei cega antes deles nascerem então não sei a quem eles puxaram mas tenho certeza que eles são tão maravilhosos como o meu John era ou como você é Sam.”

Eu estava com os olhos marejados e Sam chorava baixinho para não interromper a velhinha, eu sorri pra ele e ele pegou segurou meu braço com a mão livre.

“Eu vou me lembrar disso Marie, e nunca vou desistir de encontrar um amor, eu prometo.” Ela sorriu pra ele e comecou a tatear o rosto dele chegando nos cabelos e bagunçando eles levemente. Ele riu e pegou a mão da velhinha novamente. “Quem está aqui comigo é uma amiga minha muito especial, eu já falei dela pra você uma vez Marie. O nome dela é Quinn Fabray.” A velhinha virou o rosto na minha direção e sorriu estendo a mão e eu estiquei o braço para segura-la.

“É um prazer Quinn, o Sam realmente fala muito de você. Ele sente bastante a sua falta.”

“Eu sinto muito a falta dele também.” Olhei para Sam e ele estava com as bochechas vermelhas o que me fez abrir um largo sorriso e ele sorriu de volta pra mim.

“Você é a filha da Judy, certo?” Marie perguntou me tirando do meu momento com Sam e eu a encarei.

“Sim, eu sou.”

“Qual delas você é? Eu frequentava a igreja da sua mãe antes de ficar cega, e eu vi ela grávida alguns anos depois de se casar. Mas eu soube que ela teve outro bebe depois do meu acidente.”

“Ah sim, eu sou o outro bebe. Quando você conheceu a minha mãe ela provavelmente estava grávida da Frannie.”

“Como você se parece Quinn?” Ela me perguntou sorrindo mas aquilo tinha me pegado totalmente de surpresa. Eu não sabia como me descrever, muito menos para uma senhora cega.

“Ela parece um anjo Marie.” Sam respondeu antes que eu pudesse elaborar algo para me descrever. Marie sorriu com o que ele falou mas eu fiquei extremamente envergonhada com aquilo. “Ela é loira, tem 1,61 de altura mais ou menos e é magra mas não muito. O nariz é bem fino e arrebitado, digno da rainha da escola.” Ele disse e Marie começou a rir de algo junto com ele, que eu não entendi o que era mas relevei por ora. “E a boca dela é bem desenhada e rosa, bem rosa. Os olhos são a parte mais interessante da Quinn, eles são grandes e redondos mas nada exagerado e a cor deles é um mistério. Os olhos dela alternam entre verde e hazel e eu juro que já vi eles ficarem dourados.” Sam riu da própria piada e mais uma vez Marie o acompanhou. Ele olhou pra mim e eu tinha certeza que estava extremamente corada com toda aquela descrição dele. “Ela é a garota mais linda que eu já vi na vida.” Ele sorriu pra mim e apertou as mãos dela.

“Oh Sam, isso foi muito lisonjeiro e me pareceu um tanto apaixonado.” Ela sorriu pra ele e nós dois coramos absurdamente e ficamos nos olhando super envergonhados.

“Eu já namorei com ela Marie, eu já fui apaixonado por todos esses detalhes. Mas não hoje em dia, eu e Quinn somos como irmãos e ela também ama outra pessoa.”

“Ah é querida?” Eu fiz que sim com a cabeça ainda envergonhada por toda a situação com Sam e entao me lembrei que ela não podia me ver.

“É sim, eu meio que estou.”

“Meio que?” Ela me perguntou genuinamente confusa e franzindo a testa em um gesto muito fofo.

“Marie, você tem que tomar seus remédios.” Joanne, a nora dela entrou na sala me salvando de dar uma resposta e a velhinha virou a cabeça na direção da nova voz que se fez presente na sala.

“Ok querida, traga-os para cá porque estou tendo uma conversa com a adorável ex-namorada e amiga-irmã do Sam.” A velhinha sorriu para a nora que assentiu com a cabeça revirando os olhos. Sam olhou para ela com um olhar de raiva e eu tentei perguntar a ele sem falar nada o que tinha sido aquilo. “Quinn, você esta confusa com relação a esse rapaz?” Marie me perguntou fazendo minha atenção voltar-se a ela e ao que estávamos falando antes e eu não pude conter o riso quando ela falou a palavra rapaz, Sam sorriu também e balançou a cabeça olhando para o chão. Marie franziu a testa na nossa direção fazendo uma careta de confusão e eu sentei mais uma vez na mesinha de centro me preparando para contar toda a historia.

“Na verdade eu não estou confusa. Mas eu não sou apaixonada por um rapaz, e sim por uma garota. O nome dela é Rachel Berry.” Marie virou a cabeça na minha direção e fez sinal para que eu continuasse. “Nós nos conhecemos a muito tempo e ela é filha de um casal gay, de homens e Russel, o meu pai, ele é extremamente religioso e super preconceituoso e nunca permitiu que eu me aproximasse da Rachel dizendo que se eu o fizesse eu iria para o inferno.” Sam se sentou em uma cadeira ao meu lado prestando atenção em mim porque aquilo era uma parte da historia que ele não conhecia. “Entao nós entramos no High School e quando eu revi a Rachel foi estranho porque eu senti umas palpitações no peito e não consegui manter meus olhos longe das pernas dela, porque as saias que ela usava naquela época eram super curtas e...” Sam apertou a minha mão e eu corei absurdamente quando percebi que estava contando esse tipo de pensamento sujo que eu tinha com a Rachel para uma senhora de uns 80 anos por ai que eu tinha acabado de conhecer. “Bem, eu sentia essas coisas estranhas com a Rachel e vivia buscando razoes para falar com ela. Ai eu virei amiga da Santana que era amiga da Brittany e nós começamos a andar juntas e um dia a Britt comentou sobre o suéter de unicórnios de uma garota, ai a Santana viu que era a Rachel e começou a implicar com as roupas dela. Ela inventou vários apelidos para a Rachel e eu acabei entrando na onde porque pelo menos quando eu brigava com ela, era uma maneira de estar perto.” Eu parei por um momento e Marie apertou minha mão sorrindo. “Eu virei lider de torcida e depois de alguns meses o novo quarterback, Finn me pediu em namoro e eu aceitei porque era a coisa que agradaria os meus pais. No segundo ano foi quando tudo mudou, um professor reabriu o clube do coral mas só os perdedores entraram e entre eles, a Rachel. Mas o Finn por algum motivo decidiu entrar também e foi ai que a Rachel notou a existência dele e ficou totalmente obcecada com ele, o querendo de qualquer jeito. Eu entrei para o clube para ficar de olho nos dois mas eles tinham uma química ridiculamente forte quando cantavam e isso me fez morrer de ciúmes, eu sai da escola com raiva porque eu sabia que ele ia me trocar pela Rachel e eu não queria que ela ficasse com ele. Ai eu encontrei com o melhor amigo dele, Puck no estacionamento e ele sempre teve uma queda por mim então eu decidi ceder, eu e ele fomos pra minha casa e eu fiquei um pouco bêbada e transei com ele sem camisinha. Depois disso eu descobri que estava gravida, e ai o segundo ano foi um drama sem fim porque alem disso eu percebi que quanto mais perto eu ficava da Rachel mas eu percebia que o meu ciúmes não era do Finn e sim dela e que eu estava começando a gostar dela, de uma garota, da garota que meus pais não me queriam perto. Eu brigava com ela mais ainda por isso, mas depois que meus pais descobriram sobre a minha gravidez e me expulsaram de casa eu decidi que a opinião deles não me valia mais pra nada então comecei a ser mais receptiva com as investidas de amizade da Rachel e nós ate conseguimos nos dar bem por um tempo, mas depois que a minha filha, Beth nasceu eu a dei pra adoção e voltei a morar com a minha mãe e decidi que queria o topo de volta. Quando o terceiro ano começou, a Rachel estava namorando serio com o Finn e eles tinham se transformado em um casal nojento de tão grudados, e ai foi onde o Sam entrou na historia.” Eu olhei pra ele meio receosa porque ele não sabia daquilo, e não tinha sido uma das minhas melhores fases. “Eu comecei a namorar ele pra tentar tirar a Rachel da cabeça, mas não adiantou em nada. Ela e o Finn terminaram e eu continuei namorando o Sam até que o Finn me beijou e disse que me queria de volta, eu vi naquilo uma oportunidade de manter ele longe da Rachel e fiquei com ele, eu e Sam terminamos e eu voltei com o Finn.” Olhei para Sam mais uma vez e ele estava olhando para baixo, eu segurei a mão dele e ele olhou pra mim e diferente do que eu pensei ele não estava bravo. Ele deu de ombros e sorriu. “Daí o Finn me largou porque decidiu que gostava da Rachel, e ai ele beijou ela no meio da nossa apresentação nas Nacionais nos levando a derrota e ai foi quando eu surtei de vez, eu pintei o cabelo de rosa e entrei numa fase totalmente rebelde e ela me tirou dessa fase, me pediu para voltar para o Glee e que sentia minha falta lá. E eu voltei por ela, eu fiz coisas terríveis naquele ano mas fiz coisas boas também e eu não me arrependo de nada no meu ano de formatura porque eu e Rachel viramos amigas.”

“E o casamento Q?” Sam me perguntou quando percebeu que eu tinha acabado a historia. Marie fez outra careta de confusão e eu sorri para eles.

“Finn pediu ela em casamento e eles iam se casar logo após as nossas Regionais e enfiei na minha cabeça que a única coisa que ela ia querer de mim sempre ia ser a amizade, então eu fui pra casa buscar meu vestido de madrinha e no meio do caminho tomei uma porrada de um caminhão. Nunca foi minha intenção atrapalhar o casamento, mas de todas as coisas ruins que me aconteceram essa foi a que me deixou mais feliz depois que passou. Foi horrível ficar em uma cadeira de rodas e tudo mais só que pelo menos ela não cometeu o erro de se casar com ele.” Eu comecei a rir e Marie riu junto comigo. “Ela e o Finn ficaram juntos o resto do ano mas ele terminou com ela no dia em que ela estava indo para NY. Depois de alguns meses ele apareceu na porta dela querendo cobrar um monte de coisas dela, ai ela terminou com ele e me ligou chorando pedindo que eu fosse para lá.”

“Você foi?” Marie perguntou com um tom de voz ansioso como uma criança que ouve uma historia pela primeira vez.

“Sim, eu fui. E quando eu cheguei lá ela estava totalmente arrasada, não parava de chorar. Acabou comigo a ver daquele jeito, e eu fiquei La cuidando dela. Quando eu voltei para Yale eu fiquei pensando se eu deveria contar para ela ou não. E ai foi quando eu voltei a atender os telefonemas da San e ela me fez voltar a Lima.”

“Entao você contou tudo pra ela?”

“Não. Eu me acovardei e sai correndo de Lima. Só que nós tivemos uma festa e eu cantei pra ela, e depois contei toda a verdade.”

“E a reação dela, qual foi?”

“Ela me pediu um tempo para pensar sobre tudo isso mas pediu que eu continuasse sendo amiga dela. Nós passamos a manha juntas e até tivemos um momento hoje na casa dela.” Eu corei ao lembrar do que aconteceu na frente da residência dos Berry e Sam começou a literalmente rir da minha cara.

“Do que você esta rindo Sam?”

“Não é nada Marie.” Eu tentei desconversar nervosa mas isso só fez Sam começar a rir mais ainda.

“Rachel deu um mole absurdo para ela hoje, mas a Quinn saiu correndo.”

“Porque você fez isso Quinn?” Marie virou pra mim com uma careta de indignação no rosto.

“É porque o que ela sugeriu foi totalmente inapropriado Marie.” Ela começou a rir e eu olhei para Sam sem entender nada.

“Querida, você não é virgem e você ama essa garota. Você devia ter ficado lá e sido inapropriada como ela queria que você fosse.” Marie disse depois de ter terminado de rir da minha cara e eu fiquei em choque com o que eu tinha acabado de ouvir. “Ora Quinn. Eu sou velha mas já fiz isso tudo que vocês jovens fazem hoje em dia. Na minha época as coisas não eram assim não promiscuas, mas mesmo assim eu fui casada e muito bem casada.” Ela falou rindo e Sam a acompanhou enquanto eu corava absurdamente com a fala da velhinha.

“Eu disse para ela que sair correndo tinha sido uma ideia ruim. Mas ela conseguiu se sair bem com tudo isso, deu uma desculpa totalmente melosa para a Rach.” Sam falou diretamente para Marie e os dois riram juntos novamente.

“Querida, você tem que saber a hora de ser romântica e a hora de ser...”

“Ok Marie. Eu entendi.” Eu interrompi antes que ela dissesse o que queria porque eu estava começando a achar que aquela velhinha doce era na verdade uma versão de 80 anos de Santana.

“Me desculpe por isso Quinn. Eu sempre tratei esses assuntos abertamente com meu filho então eu esqueço que nem todas as pessoas são criadas assim. E você sendo filha de quem é, nunca deve ter tido uma conversa aberta sobre seus sentimentos e sobre sexo. Estou certa?”

“Sim Marie, absolutamente.”

“Você acha que existe alguma chance dessa menina querer você Quinn?” Ela perguntou suavemente e eu abaixei a cabeça sem saber o que dizer. A primeira coisa que veio a minha cabeça foi NÃO, mas depois dos ataques de ciúmes e de desejo de Rachel eu realmente não sei se a resposta poderia ser SIM.

“Claro que sim.” Sam respondeu a pergunta de Marie e ela sorriu para ele e eu, bem eu levantei minha sobrancelha o maximo que eu podia e olhei para ele com minha melhor cara de confusa.

“Do que você esta falando Evans?”

“Ora Fabray, ontem você contou pra ela que a amava e hoje ela começou a dar ataques de ciúmes pra cima da Marley, e aquela comentário no auditório depois quase te atacar na porta da casa dela. A Rachel não esta brincando com você, ela só não sabe como fazer isso de uma forma discreta.” Marie sorriu com o que ouviu e apertou a mão de Sam e a minha.

Sam olhava para mim como se aquilo tudo fosse muito obvio e eu parei pra pensar naquilo mesmo não querendo. Era verdade, as coisas estavam ficando muito estranhas mas mesmo assim, aquilo tudo poderia ser só uma brincadeira da Rach como ela mesma disse e pensar que aquilo era algo que não uma brincadeira não me levaria a um bom caminho. Esperança nesses casos era a pior coisa do mundo porque só servia para te fazer criar um milhão de ilusões de coisas que não aconteceriam e depois levam você a ficar mais decepcionada do que você ficaria se tivesse aceitado que as coisas não aconteceriam desde o inicio.

Joanne entrou na sala trazendo uma bandeja com duas xícaras de café um copo d’agua e um bolinho de comprimidos em cima de um guardanapo. Ela ofereceu as xícaras para Sam e eu e nós aceitamos enquanto ela dava os remédios para Marie que reclamava de ter de toma-los com água e não com café levando eu e Sam a rirmos dela.

“Vocês vão sair? Porque eu preciso ir ao mercado comprar algumas coisas e não posso deixa-la sozinha.” Joanne apontou para a cadeira onde Marie estava sentada e Sam deu um balanço negativo com a cabeça. Depois de levar as xícaras para a cozinha Joanne saiu dizendo que não demoraria muito.

“Quinn eu mudei de ideia, eu prefiro ficar aqui. Talvez eu passe na sua casa amanha.” Sam me disse enquanto ajudava Marie a se levantar. “Pra onde você quer ir querida?” Ele perguntou para ela e eu achei aquilo extremamente fofo. Aquele garoto era exatamente o que parecia, um menino grandão absurdamente fofo e prestativo.

“Me coloque deitada no sofá um pouco querido.” Marie apontou para o sofá e eu ajeitei alguma almofadas para que Sam a deitasse e ela pudesse ficar confortável.

“Você quer o cobertor?” Eu perguntei a ela depois que ela estava confortável no sofá e ela só fez que sim com a cabeça. Sam pegou o cobertor e estendeu sobre o corpo de Marie.

“Esses remedios costumam me dar uma sonolência, então eu vou tirar um cochilo queridos.” Marie nos avisou sorrindo encostando a cabeça na almofada e fechando os olhos.

“Eu tenho que ir Sam.” Dei um abraço nele e me virei para Marie que tinha aberto os olhos novamente. “Adeus Marie, foi um prazer te conhecer.” Me abaixei e dei um beijo na bochecha dela que retribuiu o carinho fazendo um carinho na minha cabeça.

Sam virou para me levar até a porta mas eu fiz que não com a cabeça e apontei para Marie fazendo ele ficar ali perto dela. Quando sai de dentro da casa eu estava me sentindo diferente, mais leve só que com uma sensação meio desagradável que eu não conseguia entender o que era.

Fui para casa pensando no dia agradável que tinha passado e como tinha sido legal conversar com Marie. Ela parecia ser muito doce e deve ter sido uma ótima mãe, pelo menos o modo como ela me tratou me deu uma sensação de família que eu não sentia dentro de casa. Aquilo fez eu me sentir culpada, eu amava minha mãe e não era culpa dela que eu sentisse isso. A culpa era de Russel que sempre ditou as coisas naquela casa do jeito dele e sempre tratou a própria família como um negócio, a culpa de não existir amor e demonstrações de afeto naquela casa eram todas daquela homem e não da minha mãe. Meu celular começou a tocar e encostei em um acostamento para ver o que era. Três mensagens não lidas.

“Quinnie, eu e sua irmã acabamos de chegar em casa e estamos preparando um jantar. Que horas você chega?” – Mamãe

“E ai Hot Mamma, acabei de falar com a Shelby e ela topou aparecer na competição com a Beth amanhã. Se quiser passar aqui para falarmos sobre a pequena, fique a vontade.  :P” –Puck

“Oi!” –R

Li as mensagens as respondi na ordem em que chegaram. Primeiro avisei a minha mãe que estava indo pra casa, depois avisei a Puck que ia jantar com a minha família e agradeci a ele por estar me ajudando a me reaproximar da Beth e por ultimo a mensagem de Rachel.

“Oi? Rs” –Q

Eu queria responder alguma coisa melhor mas ela mandou um ‘oi’ e aquilo era estranho porque a Rach falava em textos até nas mensagens . joguei o celular na bolsa e pus o carro em movimento mais uma vez, já estava escurecendo mas cheguei rapidamente em casa. Abri a porta e me deparei com um pequeno caos instalado na sala de estar formado por meu cunhado Richard e meu sobrinho Ken jogando bola e minha mãe gritando com eles da cozinha enquanto Frannie ria da cena toda sentada na mesa.

“Tia Kim.” Ken estava virado para a porta então foi o primeiro a me ver e veio correndo na minha direção ignorando totalmente a bola que o pai tinha arremessado na direção dele e bateu eu um vaso que caiu e quebrou. O pequeno olhou pra trás e começou a rir. “Não fui eu.” Ele gritou para a mae e se jogou em cima de mim.

Peguei o baixinho no colo e dei um beijo na bochecha dele. Coloquei ele no chão e ele foi correndo de volta para a sala para pegar a bola e continuar o jogo.

“Ken, deixe essa bola ai. O jogo acabou.” Richard anunciou enquanto catava os cacos de vidro e o pequeno fez uma careta emburrada e se sentou no sofá. “Olá Quinn.” Ele gritou pra mim da sala e eu acenei pra ele.

Entrei na cozinha e minha mãe veio me dar um abraço que eu retribui me lembrando de Marie e de como ela parecia ter uma boa relação com o filho,querendo fazer a minha relação com a minha mãe tão boa quanto.

“Olá mãe. Oi Frannie.” Olhei pra minha irma e ela me encarou séria por um segundo antes de pular da cadeira e me dar um abraço de urso. “Ok Fran, me larga. Sério, não to conseguindo respirar.” Frannie começou a rir e me soltou, sentou na cadeira novamente e fez sinal para que eu fizesse o mesmo. Me sentei junto com ela na cozinha e ficamos conversando até o jantar ficar pronto.

Servimos o jantar e comemos em meio a conversas sobre faculdade, casamento, crianças, divórcio, namorado novo da mamãe e falar mal do Russel. E nesse ultimo tópico todos demoramos bastante tempo falando, até mesmo Richard que sempre foi adorado pelo meu querido papai. Depois do jantar fomos para a sala de estar e a conversa continuou enquanto eu brincava com Ken. Eu nunca tinha presenciado um jantar assim na minha família, quando Russel morava conosco os jantares eram sempre formais e ele eu e Fran só podíamos falar se fosse para nos gabar de algo bom que tínhamos feito ou conquistado. Depois de um tempo correndo pela casa e pulando e arremessando bola, Ken finalmente dormiu e eu pedi para Fran deixar eu coloca-lo na cama a ela disse que sim agradecendo a Deus por isso. Depois que Ken já estava deitado eu desci as escadas para anunciar que também ia deitar pois estava tarde, minha mãe levantou e me deu um beijo de boa noite.

Cheguei no quarto com um sorriso no rosto pela noite incrível que tinha passado com a minha família e fui tomar um banho porque estava totalmente exausta. Meu dia parecia ter tido 50hrs e não só 24. Sai do banho, coloquei uma camisa antiga do Sam que eu gostava de usar como pijama, peguei meu celular e fui deitar. Tinham duas mensagens não lidas e uma ligação perdida de Rachel.

“Oi! Hahaha Estou com saudades, vamos fazer alguma coisa?” –R

“Aconteceu alguma coisa? Porque não me atendeu?” –R

As mensagens e a ligação tinham acontecido a umas duas horas atrás e conhecendo a Rachel como eu conheço, ela estava acordada nesse momento pensando que algo de ruim tenha me acontecido ou que estou brava com ela.

“Oi. Hahaha Vamos por partes, primeiramente pode ficar tranquila porque não aconteceu nada comigo e eu também não estou brava com você porque não tenho motivos para isso. Segundo, eu também estou com saudades. E terceiro, não te respondi antes porque minha irma chegou na cidade hoje com o marido e o filho e eu jantei com eles e depois passei uma ótima noite em família, tanto que nem fiquei com o celular por perto e só vi as mensagens agora.” –Q

Isso tranquilizaria ela mas não seria o suficiente então ela com certeza ia mandar uma resposta.

“Amanha você vai me explicar como você sabia que eu ainda estou acordada preocupada com você. Mas não agora porque esta tarde e é importante ter um ciclo de sono completo para ter um bom dia e não ficar enrugada, se bem que isso não é algo que você precise se preocupar. Fico feliz que tenha passado um tempo com sua família, também tive uma noite ótima com os meus pais e os Hummel-Hudson.” –R

Li a mensagem sorrindo, imaginando Rachel falando aquilo tudo sem respirar e séria como se fosse a coisa mais importante do mundo mas a ultima palavra do texto me incomodou. Finn foi na casa dela. Eu sabia que ela era meu amigo, e que não ia tentar mais nada com ela porque foi o que ele me disse mas mesmo assim, eu tenho ciúmes dele. E também a presença dela pode fazer ela ver que ainda o ama, e ai eu posso dar adeus as chances que eu nem sei se eu tenho.

“Finn foi ai?” –Q

Isso ai Quinn, aja como uma idiota ciumenta. Bom trabalho!

“Sim, ele veio jantar conosco. Isso te incomoda Fabray?” –R

“Sinceramente? Sim! Ele é o grande amor da sua vida.” –Q

“Quem te disse isso Q?” –R

“Você. Várias vezes.” –Q

“Bem, eu me enganei. Ele veio aqui e nós conversamos muito, sobre um assunto que te diz respeito e lhe é muito interessante. E nós duas precisamos ter uma conversa séria porque você me deixou totalmente na mão hoje. O que você acha de tomarmos café da manha juntas amanha?” –R

O que aquilo queria dizer? O que diabos ele tinha dito para ela a respeito de Quinn? E Rachel estava flertando com ela? Meu Deus, Rachel Berry estava flertando com ela!

“Acho uma ótima ideia Berry. Te pego amanhã as 9hrs?” –Q

A jogada dela foi alta, mas se Rachel estava flertando com ela então ela com certeza flertaria de volta.

“Com toda a certeza Fabray. Boa noite, e tenha bons sonhos Q.” –R

Oh com certeza eu teria ótimos sonhos essa noite. Comecei a rir sozinha e larguei o celular do lado do meu travesseiro virando de bruços para dormir ignorando a pulsação que tinha começado no meio das minhas pernas por causa dos flertes de Rachel.

“Passo ai amanha de manha?” –Sam

“Não, desculpe Boo mas vou tomar café da manha com a Rach.” –Q

“hahahaha não se preocupe comigo então Sully.” –Sam

“E boa noite.” –Sam

Eu ri da mensagem de Sam e decidi desligar o celular para não ser incomodada novamente. Eu sabia que ele voltaria a me chamar pelo antigo apelido depois que eu o chamei de Boo hoje de tarde, mas era sempre engraçado.

-XX-

“Sam, o que você esta fazendo?” A mãe de Sam tinha me deixado subir para o quarto dele e quando eu cheguei ele estava de vestido e peruca morena do lado de Stacy que estava usando uma fantasia de Mike do Monstros S.A.

“Uh Quinn, eu...” Ele corou fortemente e começou a abrir e fechar a boca tentando se explicar e eu cai na gargalhada. Ri tanto que minhas pernas cederam e eu tive que me apoiar na porta.

“Quinn, que bom que você chegou. Nós precisamos de um Sully.” Stacy veio correndo ate mim trazendo uma camisa enorme azul com algumas manchinhas rosas e apontando para eu vestir.

Eu vesti a camiseta e Stacy continuou ditando a brincadeira imitando o filme e eu começava a rir toda vez que ela chamava meu namorado, um homem forte e alto de quase 1,90 de altura de Boo. Depois que a encenação acabou ela tirou a fantasia e fez nós dois tirarmos também. Eu entreguei a blusa de ‘Sully’ pra ela e Sam fez o mesmo com a fantasia da Boo.

“Eu vou rir disso toda vez que eu lembrar.”

“Não tem graça Quinn. Eu não consigo negar nada a ela.” Ele respondeu fazendo um biquinho e eu dei um beijo nele para ele disfaze-lo.

“Não precisa ficar chateado Boo.”

“Isso realmente não tem graça Quinn.”

“Tudo bem Boo.”

“Argh, você é insuportável SULLY!” Ele gritou o apelido e eu comecei a rir da cara dele de novo, e ele começou a rir também. Depois de não aguentarmos mais finalmente descemos as escadas e encontramos Greg e Stacy vendo Monstros S.A e eu comecei a rir de novo. Sam olhou pra mim e fechou a cara quando entendeu, eu apontei para a televisão onde a Boo estava aparecendo e depois apontei pra ele.

“BOO” 


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Notas finais do capítulo

Não, eu não vou colocar Fabrevans como casal na historia. A unica coisa que vai acontecer com a Quinn daqui pra frente é Faberry podem ficar tranquilos, mas eu acho eles fofos juntos como amigos.
E meu conselho, não se apeguem muito a Marie.
Desculpem pela demora e nos vemos no proximo capitulo hahahaha



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