The Most Powerful Magic Of All escrita por QueenBellatrix


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Foi o mais rápido que consegui, desculpe xD



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– Graham – Regina gritou descendo do cavalo e se ajoelhando ao lado dele.

Graham tinha os dentes trincados, a dor estampada em seu rosto, porem não emitia um único som. Lucy correu para o lado oposto de Regina e pegou a mão dele.

– Ele vai ficar bem, não vai? – Lucy olhava apavorada para Regina.

– Vai, vai sim. – ela sorriu para Lucy, tentando disfarçar o próprio pavor. – Do something! – ela gritou para Adam que olhava friamente para Graham.

Lucy saiu do lado de Graham, dando espaço para Adam e foi para perto dos cavalos. Adam se ajoelhou ao lado de Graham, agarrou a flecha e olhou para Regina, pedindo consentimento. Ela acenou e ele sem misericórdia alguma arrancou a flecha do peito de Graham que soltou um grito de dor. Regina lançou um olhar zangado a Adam, mas não disse nada apenas voltou sua atenção para Graham que tinha o rosto contorcido de dor.

– Encontre quem fez isso – disse sem tirar os olhos do caçador

Ela via o sangue escorrer do peito dele quando começou a abrir sua camiseta preta ensanguentada. Regina sentiu uma forte tontura ao ver a quantidade de sangue, mas se manteve firme.

Ela colocou a mão a centímetros do peito de Graham, ela sentia o próprio coração acelerado, medo genuíno tomava conta dela. Ela se concentrou por um segundo e viu uma fumaça roxa entre seus dedos, até cobrir toda sua mão. Ao poucos viu a respiração de Graham se regularizar e o sangramento cessar.

Ela soltou o ar que nem notara que avia prendido, um sorriso aliviado cruzou rapidamente seus lábios, quando ele começou a sentar.

Ele deu um pequeno gemido de dor ao erguer o tronco.

– Não sou muito boa em feitiços de cura – ela revirou os olhos – pelo menos posso garantir que você não vai morrer. – ela sorriu, mas não olhava para ele, mantinha o olhar baixo desde que ele sentara.

Ele ficou de pé, olhando para os lados procurando algo, enquanto tentava limpar o sangue de si próprio e fechava sua roupa. Ele olhou para Regina, ela não fizera nem a menção a levantar Graham se agachou na frente dela.

– Hey - ele levantou o queixo dela obrigando-a a olhar para cima - O que houve? - seu tom não era exatamente gentil, era preocupado, Um pouco cansado...

Agora ele via que ela estava mais branca que o normal.

– Estou um pouco tonta - ela fechou os olhou um segundo. - esta muito quente. Fiquei nervosa... Já vai passar.

– Ficou nervosa foi? - ele a provocou.

Regina revirou os olhos e começou a levantar com Graham segurando firmemente seu braço.

–Lucy. Onde ela esta? – Graham olhava de um lado para o outro a procura da garota.

Só agora Regina notara sua ausência, estava tão ridiculamente preocupada com a vida do caçador que não percebeu a ausência da menina. Onde diabos ela estava agora?

Eles ouviram passos no meio da floresta e Graham imediatamente foi para frente da rainha.

***

–Gold! – Regina chamou ao entrar na loja.

– Prefeita, what lovely surprise. – Ele disse saindo dos fundos da loja. – O que posso fazer por você?

– Fiquei sabendo que invadiram sua loja. – Regina disse com uma falsa preocupação. Ela caminhava calmante até o balcão

– É, um infeliz incidente.

– Foi você, não foi? – Regina se curvou sobre o balcão de vidro.

– Desculpe prefeita, a senhora vai ter que ser um pouco mais especifica.

– Ora Gold, você sabe do que estou falando! – Ele comprimiu os lábios e balançou negativamente a cabeça. – Enough games! Você mandou Mike a minha casa. Por quê? – ela semicerrou os olhos, curiosa. – O que você quer com o medalhão de Lucy?

– Lucy? – Ele fez uma cara de desentendido, como se falassem de um estranho. - Ah sim, a menina, Kate. Mas achei que tinham encontrado o medalhão, não é? Porque eu roubaria, apenas para devolver depois?

– Você não o fez. Mike fez. Foi ele que invadiu sua loja não foi? Por isso você não deu queixa do roubo. Eu só não entendo... De todas as pessoas, porque escolheu ele? Logo ele... O pai dela, uma pessoa facilmente manipulável, que poderia se voltar contra você a qualquer momento.

– Esperava que ele tivesse mais medo de mim do que de você, mas parece que ele é tolo a pondo de não ter. – Regina lhe lançou um sorriso vitorioso. – As coisa podem não ter saído como planejado, mas o resultado vai ser o mesmo, querida.

– E qual seria esse? – a voz dela era quase um sussurro, como se o desafiasse a continuar.

– Diga Majesty: o medalhão continua emperrado? – um sorriso falso começava a crescer em seu rosto. – Quem sabe o que pode acontecer se for aberto, não é? É engraçado quantas memória um velho medalhão pode trazer. – ele deu uma leve risada forçada.

Regina se curvou mais uma vez sobre o balcão. – Fique longe dela! – ela virou e foi em direção à porta em passos rápidos.

– E mais uma coisa majestade. – Ele sorriu triunfante quando ela parou com a mão na maçaneta. – Você tem sentido algo diferente? Talvez algo que não deveria sentir mais?

– Não sei do que esta falando. – ela disse sem conseguir convencer a si própria.

– É bom mesmo, ninguém iria querer que a situação saísse do controle, não é? Esses sentimentos, sabe, podem causar muitos problemas, mas você já sabia disso, eu suponho.

Regina não fazia ideia do que ele queria dizer, estava cansada dos jogos enigmáticos do homem, então apenas virou e saiu do antiquário, deixando Gold com um sorriso satisfeito no rosto.



– Graham. – Regina mostrou surpresa ao abrir a porta. – o que esta fazendo aqui? – era uma coisa extremamente rara o xerife ir a sua casa sem ser chamado.

Já era quase meia noite, Regina se preparava para ir para cama. :Usava uma camisola azul de seda.

– Então... Eu estava indo para o Granny’s beber, quando me dei conta de que não celebramos. - ele tirou uma das mãos que mantinha nas costas e revelou uma garrafa de vinho. – Não acho que cerveja seja muito seu estilo – ele balançou a cabeça, um ar brincalhão no olhar.

Ela imitou o gesto formando um “não” com os lábios, tentando reprimir o sorriso. - E qual é a ocasião? – ela encostou-se à porta, os olhos semicerrados.

– Bem... Pegamos o cara que invadiu sua casa, recuperamos seu medalhão e... – um sorriso definitivamente encantador cruzou seus lábios quando continuou – você colocou tanto medo em um cara, que agora, provavelmente vai tremer ao passar por você na rua. Não é motivo para comemorar?

Ele riu e conseguiu roubar um sorriso involuntário dela quando esta saiu do caminho para ele entrar.


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Notas finais do capítulo

E ai, alguém tem alguma ideia do que o Gold estava falando?