Obscuro escrita por Beatriz Menezes


Capítulo 4
Reencontro biológico - Capítulo Três


Notas iniciais do capítulo

Incompleto!
AVISO: Desculpem-me, mas a história não poderá continuar por este mês. Minha casa está sofrendo uma reforma e estou sem computador ou tempo para escrever. Tentarei continuar este capítulo no dia 10-11. Obrigada pela atenção.



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Capitulo Três

Reencontro biológico

Jenny estacionava o carro de Fleur no estacionamento do curso de verão. Ela estava ansiosa para ver Gabe e ainda não conseguia acreditar que o veria.

Apertou a corrente no seu pescoço com a foto de seus pais; abriu-a para fitar o rosto da mãe. De fato, ela e sua mãe eram bem parecidas; exceto pelos olhos, sendo os de sua mãe claros como um cristal azul e os seus castanhos escuros. Mas, em outros aspectos, ela também parecia com o pai; como nos dedos finos e longos das mãos e o jeitinho eu-faço-o-que-quero-e-não-é-problema-seu ou eu-só-faço-isso-porque-é-obrigação

Ela fechou a corrente com a foto dos pais e saiu do palio 2007 de Fleur, fechando a porta com ignorância.


Jenny trajava sua “farda”: calça jeans escuras; saltos brancos de mais ou menos, blusa roxa com colete um pouco mais claro, e o cabelo preto amarrado de lado. Levava alguns livros na mão, e, em sua bolsa tira-colo: um caderno de vinte matérias mais um estojo e um livro da série Vampiry Academy.

Ela andava em direção ao edifício ignorando a todos, como se fossem uma ilusão ou que só tinham sido criados para enfeitar o mundo; embora as vezes se sentisse assim, como se nada tivesse sentido e seus sentimentos evaporavam, perdiam-se da realidade.

O curso de verão seria na sala do 2° ano EM D, no 2° andar na New Squall School.

Ao pisar na escola, pôde sentir o cheiro de sempre: livros novos (que eram a essência), ferrugem, água sanitária, o perfume exagerado das garotas e o suor matinal e pesado na cabeça dos meninos do 3° ano, como se fossem um toque masculino, mas eles não sabiam como as garotas reparavam no cheiro.

O Sr. Hunger (cujo nome era a tradução: fome, caia-lhe muito bem com seu excesso de peso) sorria e cumprimentava os alunos que iriam lhe render um salário extra. Então o Sr. Henry (professor de biologia e química de Jenny) entrou e recebeu o diretor baixinho com um abraço de urso. Henry sorriu ao ver Jenny e seguiu para a classe ao seu lado.

Henry aparentava, aos 30 anos, ser mais velho. Tinha 1,90 m, era magrelo e usava os óculos redondos na ponta do nariz. Tinha calvície, mas dividia o cabelo pouco acima da orelha direta sobre sua careca. Além de que usava um paletó marrom desbotado, velho com uma gravata borboleta xadrez com dois tons de verde. Também tinha uma bengala, por causa de uma antiga lesão na perna; dando-lhe um aspecto de professor de história assustador.


A sala de biologia humana era uma espécie de laboratório era uma espécie de laboratório, muito limpo por sinal. Haviam bancadas de duas cadeiras, com mármore cinzento por cima, com vários vidros sobre ele, além de óculos para futuras duplas. O Sr. Henry mandou os alunos sentarem-se, e abriu um cartaz com a anatomia humana. Eles iam estudar todo o corpo humano, desde a primeira célula, ao funcionamento geral do corpo. Mas Jenny não pensava nisso, e sim em Gabe, ele ainda não havia chegado.

  O sr. Henry escreveu algo na lousa e preparou-se para iniciar a aula:


  - Então, preparem-se para... - Dizia, quando foi interrompido.

  - Para mim! - Disse a mesma voz familiar que falara com ela outrora. Era ele: o Gabbe.


  Ele entrou na sala esvoaçante, com seu brilho singular. Os cabelos loiros brilhavam a luz flosforescente, seus olhos cor-de-mel estavam atrás de óculos escuros quadrados. Abrindo um sorriso iluminado e moldando o lugar que a envolvia com doçura e um pouco de sarcasmo. As coisas que possuiam sua personalidade nada modesta. 


  - Muito bem, Gabriel, pode sentar-se ao lado da srta. Wright. Isso é uma aula, não um desfile de moda. - Disse o sr. Henry, francindo o cenho com as mãos. 

  - Que pena, me daria muito bem com um desfile. Principalmente se o juiz tivesse um bom gosto, que não é seu caso. 

  - SENTE-SE! - Disse o sr. Henry pousando a mão com rigidez na banca. 



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