Sam:

Estou atrasada!

Fiquei de me despedir de minha melhor amiga, Carly Shay, ela vai passar as férias de verão em Yakima com seu avô e Spencer, já que seu avô insistiu muito, até de mais. Mas, ela só vai aguentar alguns dias, no máximo.

O motivo do atraso? Bem, acabei dormindo de mais e o despertador desistiu de mim, ou o contrário, não sei bem! Agora estou perto do Bushwell, são 22:05h e Carly viajaria as 21:45h. Se ela estiver me esperando, quando eu chegar ela vai me matar. Melhor correr!

Espera! Vocês escutaram?

Parece alguém chorando, ali perto daquele lixo. Arghh... Vou ver, já estou atrasada mesmo! - Parei em frete a lata de lixo e abri - OooMmmmGggggggggg... É um bebê, um bebê lindo, mas como? O que ele faz aqui? O que eu faço? Ahhhhhhh!

Já sei, vou ao meu destino, espero que a Carly não tenha ido ainda.

Cheguei! uffaa!

Peguei o elevador e apertei o botão do 8º andar, ainda bem que o Lewbert estava dormindo se não ele ia acabar assustando a criança, que, por incrível que pareça, desde que eu a achei parou de chorar e parece que dormiu. Que estranho tudo isso!

Estou em frente o apartamento da Carly e batendo feito uma doida, já que eu não posso arrombar com um bebê no colo. Mas, nada da Carly, pelo jeito ela não me esperou. E, agora? - Escorreguei até o chão, e agora, estou aqui sentada esperando que um milagre apareça ou alguma ideia aconteça – Nossa como ele é fofinho, acordou e nem resmungou!

Como eu queria que um milagre aparecesse, mas pro meu azar eis que ele aparece, abrindo a porta da frente, Fredward Benson minha gente, ou como gosto de chamar, FreddNerd – ele olhou pra mim, depois pro bebê, fez uma cara engraçada e, então, perguntou.

- Oh meu Deus, Sam! O que você está fazendo aqui e com essa criança?

Ele falou e me olhou como se eu tivesse cometido um crime. Aquilo já tava me irritando, mas eu estou cansada de mais pra discutir.

- Relaxa Nerd! Senta ai pra eu contar o que aconteceu.

Eu contei tudo desde que eu saí de casa até as batidas na porta da Carly, ele se acalmou, mas ficou preocupado tanto quanto eu.

- Sam, a gente precisa levar ele para a delegacia, eles vão saber o que fazer lá.

- Eu sei Nerd, mas já está tarde...

O bebê me interrompeu chorando. E, agora mais essa!

- Me dá ele aqui.

Então, o Nerd na minha frente, pegou o bebê do meu colo, se levantou e começou a ninar o bebê que parou de chorar. Admito que fiquei impressionada.

- Eu acho que ele está com fome. Não sei quanto tempo ele passou naquele lixo.

- É. Ele é tão lindo, como alguém teve coragem de largar ele assim?

- Eu não sei Freddie. Alguém com um coração muito ruim.

Falei aquilo com tanta tristeza que nem liguei por ter dito Freddie, ao invés, nerd ou bocó. E acho que ele, também, nem ligou.

- Eu acho melhor a gente entrar. Eu preparo um pouco de leite pra ele e você dá um banho nele e ele dorme hoje aqui e amanhã a gente resolve o que faz. Que tal?

- Eu não sei. Fui eu que o achei você não precisa se preocupar com isso. É melhor eu ir pra casa, já que a Carly não está, e amanhã EU resolvo o que faço.

Eu não podia deixar que o Freddie me ajudasse, ele podia querer algo em troca depois e ainda tem a mãe louca dele que vai querer controlar tudo. Não, tenho que me virar sozinha como sempre.