Os desgraçados esqueceram de mim. Tenho que me lembrar de providenciar uma sepultura para cada um deles. (cap 5)
Peguei minhas malas, já conformada, e fui andando pelo aeroporto, a procura de um táxi.
Eu não sabia o nome do hotel, da rua, nada, nadinha de nada. Estava uma verdadeira barata tonta. Até que de repente, uma voz diferente da que eu esperava ouvir, chamou por mim.

XxX: Anahí? – Ah meu Deus, pela voz suponho que meus quatro amiguinhos contrataram um garoto de programa muito sexy para a minha calorosa recepção. Me virei a fim de fitar o gostosão...
Any: Eu mesma. Er, bem, oi? – eu estava surpresa e confusa. Por que eu sempre ficava confusa quando o via? Maldito.
Poncho: Nossa! Que coincidência, como você está? – ele disse já me dando dois beijinhos e um meio abraço. Ah, meu nariz ta no pescoço dele, nossa, que cheiro de homem. Preciso de ar. Ar. Ar. Ar.
Any: É, eu acho que sim. – sorri na falta do que dizer.
Poncho: Bem, e o que você faz por aqui? – to te seguindo, agora me puxa, me taca na parede e me chama de sua. Hahaha!
Any: Bem, eu vim passar o final de semana com uns amigos, mas parece que eles esqueceram de vir me buscar. Não sei em que hotel eles estão, não conheço nada de Acapulco, e o celular dos quatro dá caixa postal.
Poncho: Nossa, que chato! – ele deve estar pensando que com amigos como os meus, ninguém precisa de inimigos – Você pode ficar comigo até conseguir falar com seus amigos. – e ele sorriu mais uma vez, alguém, por favor avisa a ele que quando ele sorri eu sinto falta de ar? Vou ficar louca, ou no mínimo morrer asfixiada.
Any: Bem, eu não sei. Não quero incomodar e não sei quando vou conseguir falar com eles... – ele me interrompeu. Alfonso mal educado!