Nunca Disse Adeus escrita por gui


Capítulo 5
Capítulo 5: Marcas


Notas iniciais do capítulo

eeeei nesse capitulo tem o agente do FBI que ofereceu o emprego para cath eu nao sei como é o primeiro nome dele entao ouvindo o episodio que para constar esta em imgles eu deduzi que era george mas se nao for o que vale e a intenção.



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Vou para casa tomo um banho, durmo pelo que foi umas duas horas somente estava quase na hora do meu avião partir e começo a me arrumar. Ouço a campanhinha tocar e meu coração pula de susto. Abro a porta e era Pratt o agente que me ofereceu o emprego no FBI me esqueci que ele passaria para me pegar e iríamos juntos ao aeroporto.

- Hey, me esqueci de você, entra. – eu digo sorrindo.

- quanta consideração senhorita Willows. – ele diz entrando, passando por mim e a porta, pude sentir seu perfume até que era bom. Fecho a porta e seguimos para a cozinha.

- quer um café? Acabei de fazer! – ele acena positivamente com a cabeça e coloco duas xícaras em cima do balcão, sirvo uma a ele e a outra a mim. Bebemos em silencio ele me encarava e eu encarava a ele.

- você dormiu bem? – ele me pergunta, franzo as sobrancelhas para ele. – é que você parece mal. – ele diz.

- bom, digamos que eu tive uma despedida e tanto. – eu digo sorrindo maliciosamente.

- imagino. – ele diz, não acredito que ele possa mesmo imaginar, ele nem me conhece direito, ele não sabe do que eu sou capaz de fazer. Eu tinha ficado com raiva dele pelo que aconteceu a Laura e Mc.Quaid, mas eu sei que ele não teve nada a ver com isso. E ele era um garoto legal eu queria me desculpar.

- George, sabe como eu falei com você quando encontramos o carro incendiado eu não queria falar com você daquele jeito, eu só estava com raiva aquilo não foi culpa sua.

- tudo bem, eu entendo. – ele sorri para mim e eu retribuo. – bem, vamos?

- vamos. – eu digo e nos dirigimos para a sala onde estavam minhas malas.

- até que para uma mulher você tem poucas malas. – ele diz me fazendo sorrir.

- eu sou uma mulher pratica e eu quero fazer compras em NY.

- se quiser posso te mostrar a cidade. – olho para ele com uma cara achando aquilo meio estranho, mas deixo para lá. Ele coloca minhas malas no porta-malas e seguimos.

            Ele liga o radio assim que saímos, tocava algum rock que eu não sabia o nome. Ele dirigia rápido demais na minha opinião, mas não falei nada.

- você gosta de rock? – pergunto a ele, tentando quebrar o silencio meio desconfortável afinal passaríamos algumas horas sentados lado a lado em um avião.

- eu gosto por que você gosta? – ele me pergunta.

- não muito, mas Lindsay minha filha adora.

- aposto que ela é uma garota legal. – ele diz olhando para mim. – qual a banda favorita dela?

- Guns N’ Roses

- me apresenta ela e eu me caso com ela. – solto uma gargalhada

- de jeito nenhum. – eu digo o provocando.

- por quê? Eu sou tão mau assim? – ele pergunta, mas eu prefiro não responder.

- sabe, quando você me perguntou se eu estava te convidando para sair ou te oferecendo um emprego. – olho para ele meio confusa. – eu estava realmente te oferecendo um emprego, mas não estava descartando a possibilidade de te chamar para sair. – abro a boca para tentar dizer alguma coisa, mas não sai. Eu estava sendo cantada por um garoto que poderia ser meu filho ou o que?

- quero dizer, só um jantar para que eu possa te mostrar a cidade. – ele diz pensando sobre minha reação. Isso era loucura, mas decido levar na brincadeira.

- bem não vão faltar oportunidades agora. – eu digo e ele sorri para mim. observo as ruas de Las Vegas sendo deixadas para trás, um vazio me invade e eu encaro minhas unhas.

- não vai chorar vai? – ele me pergunta e solto uma gargalhada mais saiu mais triste do que eu esperava.

- não eu não vou.

- Hey, não fica assim, eu sei que deve ser difícil deixar tudo para trás, mas se você considerou a minha proposta é por que alguma coisa estava errada.

- é eu acho que sim.

            Paramos em frente ao aeroporto e seguimos para o voo. Demorou uns 20 minutos para o voo ser chamado e eu aproveitei para ir ao banheiro e quando voltei, ele estava comprando comida. Me aproximo dele.

- quer alguma coisa? – ele me pergunta e eu balanço a cabeça em negativa. A mulher da lanchonete coloca em cima do balcão salgadinhos e coca cola que ele pega e paga.

- tem razão você e minha filha se dariam bem.

- então temos a sua benção? – ele diz me fazendo sorrir. Nós entramos no avião e nos sentamos lado a lado. Se passaram vinte minutos em silencio, um silêncio um pouco constrangedor. Ele pega o salgadinho e começa a comer. Ele oferece o saquinho para mim e eu pego.

- espera o que é isso? – ele pergunta puxando minha mão para ele.

- não é nada. – eu digo e puxo minha mão de volta tentando esconder as marcas de algemas que nao eram as unicas marcas daquela noite maravilhosa, eram memorias e sentimentos que ainda permanecem em mim.

- nada? Pode começar a falar! – olho para ele que tinha um olhar curioso e meio preocupado.

- já disse que não é nada, garoto! Que droga.

- isso tem a ver com sua despedida não tem? – ele disse sorrindo para mim com um sorriso malicioso.

- não te interessa!

- sempre pensei que você fazia o estilo controladora. – olho para ele com uma cara espantada, mas divertida ele não tinha travas na língua. Ele estava jogando um jogo perigoso.

- e faço, mas a despedida era dele então?!

- espero que você se despeça de mim algum dia. – prefiro ignorar o comentário dele e me viro para a janela.


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Notas finais do capítulo

e entao o que acham da cath e o agente nao sei o que Pratt? kkk relevem eu tentei procurar o nome dele na net mas nem achei



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