Nunca Disse Adeus escrita por gui


Capítulo 11
Capítulo 11: dependente e Insubstituível


Notas iniciais do capítulo

ah eu aqui outra vez, eu nao consigo terminar essa fic...



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Assim que saímos do aeroporto ele me convida para almoçar na casa dele. Eu aceito, afinal estava morrendo de saudades dele e adorava quando ele cozinhava para mim. Chegamos a casa dele alguns minutos depois.

            Entrar em sua casa me fez lembrar o dia que eu fui embora, me senti mal, mas logo retirei esse pensamento, afinal mesmo nos despedindo havia sido um sexo maravilhoso talvez ele repetisse isso, ao menos dessa vez ninguém precisaria chorar.

- o que vai querer comer? – ele diz caminhando até a cozinha. Vou atrás dele pensando no que me agradaria agora, ele, o que me agradaria agora seria ele.

- você quem sabe. – eu digo e ele abre a geladeira procurando alguma coisa. Me sento em um banco próximo ao balcão.

- hum! – ele analisa a geladeira com a mão no queixo, sorrio e ele me olha.

- escolhe aqui vai? – ele me pede e levanto indo em direção a geladeira. Passo embaixo do braço dele que segurava a porta da geladeira. Olho a geladeira, tinha muitas verduras, frutas e legumes, esse corpo dele era fruto de muito trabalho, sinto um calor ao pensar no corpo dele e meu calor aumenta ainda mais ao sentir seu corpo contra o meu, atrás de mim. Suspiro fundo e ele sorri.

- ainda tenho esse efeito sobre você? – ele diz ao meu ouvido

- você nem imagina como.

- já escolheu? – agora me lembro de que deveria escolher alguma coisa para comer.

- hum, você tem torta de abacaxi.

- ah é, eu ajudei a resolver um caso e ganhei de agradecimento da vitima. – me viro para ele com uma cara nada boa.

- ah é? – ele sorri.

- é uma senhorinha simpática de setenta anos, meu amor, não precisa ter ciúmes.

- até parece que eu estava com ciúmes. – ele sorri e eu me volto para a geladeira o ignorando.

- vamos comer salada de frutas. – eu digo.

- tudo bem. – ele diz tirando algumas frutas de dentro da geladeira e colocando em cima do balcão.

- pronto, agora fecha minha geladeira por que se não vai gastar muita energia. – eu reviro os olhos e fecho a geladeira. Volto a me sentar no banco enquanto ele pega uma vasilha no armário.

            Ele começa a cortar uma maça. Eu me levanto e me aproximo dele. Eu o abraço por trás e brinco com os botões de sua blusa.

- sabe, a gente bem que podia deixar essa salada de frutas para outra hora não? – eu digo abrindo o primeiro botão de sua blusa, eu estava ardendo de desejo.

- você não está com fome? – ele me pergunta.

- estou, mas acho que não consigo esperar. – eu digo e me enfio entre ele e o balcão encostando nossos corpos.

- pois, você vai esperar sim. – ele diz colocando uma fatia de maça na minha boca. – você precisa comer, desde que você foi para NY que você esta muito magrinha. – ele diz medindo a grossura do meu pulso. Me sento de volta ao banco, derrotada.

- não fique triste eu prometo te recompensar. – ele diz e sorrio, pego outra faca para ajudar ele, assim eu o teria ainda mais rápido.

            Picamos todas as frutas que ele tinha. Ele abre a geladeira e pega uma caixinha de leite condensado, ele abre e despeja na vasilha sobre as frutas.

- hum, parece bom. – eu digo observando ele misturar as frutas com um garfo. Eu passo o dedo no leite condensado. Ele me olha com cara de “você não tem jeito”. Ele olha para meus lábios e passa o dedo sobre eles, eu fecho os olhos e sinto sua aproximação.

- é muito bom ter você aqui. – ele diz ao meu ouvido, me deixando arrepiada.

- aqui é o meu lugar.

- até que enfim você aprendeu a lição. – ele diz me fazendo sorrir, antes de eu ir embora ele havia me dito que aqui era meu lugar e ele tinha razão.

- vem vamos comer. – ele diz me puxando para a sala. Nos sentamos no sofá e comemos, ele colocava na minha boca e me beijava em seguida até terminarmos em meio a risadas e beijos. Ele levantou e foi colocar a vasilha na cozinha, eu o espero; ansiosa. Agora viria o prato principal.

            Ele volta e se senta ao meu lado, mas ele não diz nem faz nada, fica apenas me olhando em silêncio.

- qual o problema?

- agora nenhum!

- você ainda está magoado comigo por eu ter ido embora.

- eu fiquei magoado um bom tempo, mais especificamente até hoje. – ele diz e sorri sarcástico, esse sorriso me irrita profundamente, mas esse tinha um fundo de tristeza que eu não esperava e muito menos queria agora.

- eu pensei que isso já estivesse resolvido.

- não é isso, você me deu uma prova de que me ama, mas é que eu pude ver o quanto eu sou dependente de você.

- isso é bom. – eu digo tentando descontrair, mas ele sorri mais para me agradar.

- não, acredite não é bom.

- eu também senti muito a sua falta, mesmo.

- eu vou te perguntar uma coisa e quero que você seja sincera, ok? – ele me pergunta serio, me encarando.

- ok! – eu respondo meio com medo, não costumava ser sincera em tudo, principalmente com ele.

- enquanto você estava em NY você dormiu com alguém?

- Lou...

- Cath, é só uma pergunta isso não vai mudar nada, a gente não estava junto.

- ok, sim. – ele balança a cabeça encarando o chão parecia que ele já sabia a resposta.

- esse é o problema eu te amo muito mais do que você me ama.

- de onde você tirou isso?

- uma semana depois que você foi embora, eu sai, bebi bastante, encontrei uma garota, bonita, muito bonita, bonita mesmo.

- ta eu já entendi.

- então, daí eu a trouxe aqui, as coisas começaram a esquentar, mas eu não consegui fazer nada. – ele faz uma pausa, me deixando surpresa com o que ele disse.

- eu não fiz nada com medo de dizer o seu nome para ela. Não fiz com medo de tocar um corpo que não era o seu, não fiz por não querer alguém que não fosse você... – mais uma pausa agonizante.

- por diversas vezes eu te procurei pelos corredores do laboratório. Por diversas vezes eu entrei na sua sala e fiquei relembrando as vezes que nós demos uma “fugidinha”. – ele sorri. – quando eu te disse que era novo te ver de dia, fora do lab. com as roupas no corpo. Eu quis dizer que eu sentia falta de estar com você, de conversar com você e não simplesmente fazer sexo. – ele pela primeira vez levanta a cabeça para olhar nos meus olhos. – eu te amo como eu nunca amei ninguém e isso às vezes me dá medo.

- Lou, eu também te amo não precisa ter medo. O fato de eu ter dormido com alguém não significa nada.

- significa que eu sou substituível e você não Catherine.

- nada disso, se eu estou aqui é por que eu não achei ninguém que pudesse substituir você, e acredite, eu procurei, mas tudo me trazia de volta a você. – ele abaixa a cabeça não convencido.

- Lou, olha para mim. – eu digo me aproximando dele. Ele me olha.

- eu amo você, não duvide disso, e você não é substituível, nunca foi e nunca será. Ok?

- ok. – ele diz sorrindo para mim.


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Notas finais do capítulo

e ai? ainda vou fazer um hot... aguardem kk. sabe eu nao postei antes pq meu avô morreu e pela primeira vez na vida eu soube o que é perder alguem que eu amo e a outra fic eu estou sem inspiração se alguem quiser me sugerir um final, pq quero terminar logo com ela.