Só mais uma história de amor escrita por Sali


Capítulo 25
Vertigo


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas.
Depois de uma série de capítulos tristes, pequenos e parados, cá estou eu, com um capítulo grande e nada parado. Bom, aqui estamos, com lindas 2,800 e poucas palavras de tensão e tensão.
E, bom, agradecimentos especiais à Arayan e a Yayo, moças gente boa. Porque se não fosse por elas, eu provavelmente teria demorado bem mais.
Bom, é isso. Leiam as notas finais, certo? É importante.



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– Mari, agora eu estou falando sério. Você precisa sair. Já faz uma semana, e você mal está falando com a gente. Sério, Mari. Eu entendo que você gosta da Júlia, mas vocês terminaram.

Suspirei, fechando os olhos e apertando as pálpebras com as pontas dos dedos.

– Tudo bem, Ana. Eu vou pensar no seu caso.

Ela comemorou através do telefone e eu dei um sorriso pequeno.

– Que bom, amiga. Já estava sentindo a sua falta. Onde já se viu, Mariana solteira não pisar em nenhum bar, boate, festa?

Dei uma risada baixa.

– Só você mesmo, Ana.

Ela riu.

Sim, só eu. Mas tudo bem, está combinado. Nove horas, Paco.

Revirei os olhos.

– Vou pensar no seu caso.

– Pensar, não. Você vai.

– Eu vou pensar.

Do outro lado da linha, ouvi Ana suspirar.

– Tudo bem, Mari. Mas eu já disse. Isso vai ser bom para você.

– Ok, Ana. – Respondi ao celular. – Depois eu te ligo.

– Ok. Beijo. Até mais tarde.

– Beijo. – Eu respondi simplesmente, antes de desligar.

Depois de guardar o aparelho no bolso, suspirei, me sobressaltando ao ouvir o ruído metálico da escada de incêndio.

– Problemas? – Gabriel sorria, caminhando pelo terraço.

Dei um sorriso pequeno, dando espaço para que ele sentasse ao meu lado.

– Na verdade, soluções.

Ele arqueou uma sobrancelha.

– Soluções que geram suspiros tão tristes?

Dei uma risada.

– A Ana me chamou para sair, mas eu não estou com vontade de ir. – Dei de ombros, me deitando no chão e usando os braços sob a cabeça como travesseiro.

Gabriel fez o mesmo, olhando para mim.

– Você devia ir. – Ele deu de ombros. – Está tão melancólica desde que terminou com a Júlia.

Suspirei.

– Eu não estou melancólica, Gabriel. É outra coisa.

– Que outra coisa?

Suspirei.

– Eu não sei bem. Minha cabeça está confusa e eu… Bom, eu não sei o que fazer.

Ele arqueou a sobrancelha.

– Como assim, Mari?

– Eu não sei. Quero dizer, eu amo a Júlia. E eu sei que ela também me ama, porque além dela ter dito isso quando a gente conversou, ela também me procurou muito, lembra?

Gabriel confirmou. Nos primeiros dias depois que eu e Júlia termináramos, ela havia me procurado diversas vezes, mas eu repelira todas as suas tentativas de conversar comigo.

– Só que… Eu não estou pronta para ficar com ela, da mesma forma que eu não estava para continuar aquele namoro depois de vê-la beijando outra pessoa.

– Entendi. – Gabriel sorriu, complacente.

Balancei a cabeça.

– Droga, eu estou te fazendo de terapeuta aqui, não é? Me desculpa. É só que… Sei lá, eu estou confusa.

Ele riu.

– Relaxa, Mari. Amigo é para essas coisas. E é bom que eu vou treinando. Nada mais justo, quando se faz curso de psicologia. – Dei uma risada, e ele continuou. – E, de qualquer forma, eu te aconselho a ir. Vai ser bom para você, Mari. Bom até para acertar essas coisas da sua cabeça. Quando a gente pensa demais, acaba sem solução nenhuma. Sair vai servir para você esvaziar um pouco a cabeça, clarear as ideias.

Sorri.

– Aprendeu isso na faculdade?

Gabriel riu, balançando a cabeça.

– Essa sim é a Mari que eu conheço. Já estava sentindo falta das suas piadas. – Ele riu e eu sorri. – Mas sério, claro que não. Isso é um fato.

Sorri.

– É, você está certo. Eu vou, então.

– Isso mesmo, Mari. Que horas vocês marcaram? E onde?

Ri.

– Nove horas, no Paco.

– Paco? Nossa, então eu vou também. Adoro aquele lugar.

Arqueei as sobrancelhas, rindo.

– Sério?

– Claro!

– Então é melhor a gente descer. São oito horas agora.

– Sério? Mas já? Droga, então nem vai dar para eu conseguir convencer a Bruna de ir.

Eu ri.

– Aposto que você consegue. Aquela baixinha gosta de sair, e gosta muito de você também.

Gabriel sorriu, as faces corando levemente. Desde o dia no Café, ele e Bruna haviam adquirido uma grande proximidade.

– Eu vou tentar.

Sorri e me levantei.

– Sim, tente, e aí me avisa. Eu vou descer e me vestir. Daqui a pouco a Ana está me ligando de novo.

Ele riu.

– Ok. Então vamos.

Gabriel levantou-se e me seguiu pela escada de incêndio, pela qual descemos rapidamente. Pulei a janela da área de serviço no meu apartamento e fiquei ali, observando até que o meu amigo chegasse ao seu andar. Depois de um aceno, ele sumiu na sua janela.

Entrei finalmente no meu apartamento e fechei a janela, pegando no bolso o meu celular enquanto caminhava até o quarto.

Mal comecei a discar o número de Ana e o aparelho vibrou na minha mão, exibindo seu nome na tela.

Pensou? – Perguntou ela logo que eu atendi.

Sorri.

– Se você não se importar de termos companhia…

No telefone, Ana se alvoroçou.

– Como assim, Mari?! Quem?

– Calma, Ana. É só o Gabriel, aquele amigo meu aqui do prédio e a quase-namorada dele.

Ela suspirou.

– Ah, tá. Achei que você tinha, bom… Achado alguém para te acompanhar.

Balancei a cabeça, sentindo meu coração se apertar.

– Bom, vou me trocar. A gente se vê no Paco?

– Sim, senhora.

Sorri.

– Então até lá.

– Até, Mari! – Ana respondeu e eu desliguei.

Depois de um banho pouco demorado, me vesti com meus costumeiros jeans, uma blusa azul de mangas compridas e gola v e um par de all stars brancos.

Enquanto terminava de arrumar o cabelo, meu celular tocou novamente.

– Mari? Era Gabriel.

– Convenceu a baixinha?

Ele riu.

– Foi difícil, mas eu consegui.

Dei risada.

– E agora ela está se arrumando e disse para você ir para lá. Só que, quando você chegar, ela não vai estar nem metade pronta.

Ouvi Gabriel rindo no telefone.

– Isso é que é experiência. – Ele riu.

– Estou mentindo?

– Claro que não. E é por isso que eu te liguei. Vou passar lá para buscá-la, e aí a gente se encontra no Paco, pode ser?

– Combinado.

– Ok. Então até logo.

– Até! – Me despedi e ele desligou.

Quase como de costume, lutei contra a preguiça e organizei meu quarto, pegando a minha carteira e as chaves de casa e da moto antes de deixar o apartamento.

Quando o elevador se abriu, a visão que me surgiu foi a última que eu gostaria.

– Boa noite, Mari!

– Oi, Beatrice. – Respondi, apenas por educação.

Ela me olhou de cima a baixo.

– Vai sair?

– É, vou.

– Com a sua namorada?

Suspirei. Eu não contara a Beatrice sobre o término, mas o modo como ela perguntara era como se soubesse.

– Na verdade não. Não estou mais namorando.

Uma falsa expressão de surpresa e preocupação tomou a pessoa ao meu lado.

– Eu não sabia! Nossa, Mari. Sinto muito por vocês. Eram tão lindas juntas.

Revirei os olhos, impaciente para sair dali.

– Ham… Pois é.

Beatrice suspirou e se aproximou de mim.

– Você deve estar tão triste… – Disse, levando uma mão até o meu ombro, acariciando meu braço. – Imagino, uma relação de tanto tempo… Eu precisaria de conforto. Você, não?

Afastei-me dela.

– Não o seu.

O elevador finalmente abriu-se e eu saí dali com passos rápidos, ignorando Beatrice, que vinha logo atrás. Só me vi livre dela quando, finalmente, saí do prédio na minha moto.

Chegar ao Paco não foi difícil, pois eu, Ana e Pedro éramos assíduos frequentadores daquele bar – antes de Júlia, pelo menos –, e também não foi difícil encontrar a minha amiga ruiva ali. Ela estava com Pedro e seu namorado, Leo, e quando me viu, começou a acenar.

– Nossa, Mari! Tá gata, hein? – Ana sorriu quando eu me aproximei. Respondi com um sorriso torto. – Aposto que, se quisesse, conseguiria pelo menos uma moça para levar para casa hoje.

Ri com isso e balancei a cabeça, sem dizer que sim nem que não.

– Você não tem jeito, Ana.

Ela sorriu.

– Acho que você já disse isso.

Ri mais e, antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, minha amiga ruiva me puxou para o bar.

Depois de algum tempo conversando com Ana, Pedro e Leo, eu havia rido mais do que no resto da semana inteira. Obviamente, aquilo não se devia simplesmente a um ataque de bom humor, já que, até aquele momento, eu bebera um pouco mais que de costume.

– Nossa, Mari. Eu já tinha até esquecido como era te ver solteira. Sério, faz quanto tempo que você não bebe assim?

Ri e revirei os olhos.

– Nem vem, Ana. Eu nem bebi tanto.

Ela riu.

– Mas bebeu muito mais do que a Júlia costumava deixar.

Revirei os olhos.

– Meu Deus, Ana! Por que falar tanto dela?

– Tudo bem, me desculpa. Foi força do hábito. E, para mudar de assunto, por que não chega logo na loirinha que você tanto olha? Acho que você tinha mais ação antes, viu?

Ri e desviei novamente o olhar para loira que há algum tempo estava me lançando olhares significativos. Dei um sorriso e levantei o meu copo, numa saudação que foi prontamente correspondida por ela.

– Aí sim! – Ana disse em meio a um sorriso. – Salve-se quem puder, porque a Mari está de volta!

Sem conseguir resistir, soltei uma gargalhada com a fala de Ana. Levantei o copo para beber mais um gole e percebi que a cerveja ali já era. Segurando a garrafa verde, vi que esta também estava vazia.

– Ana! – Chamei a minha amiga ruiva, fazendo-a se virar para mim. – Vou buscar outra no bar, ok?

Ela assentiu, sorrindo, e eu segui em direção ao balcão.

Enquanto caminhava olhei em volta, percebendo o contraste do ambiente externo e como eu estava por dentro. Ali, as pessoas dançavam, sorriam, se divertiam. Dentro de mim, acontecia o exato oposto.

Esquece isso, Mari. Falei para mim mesma, decidida a não deixar que o motivo da minha mágoa da semana inteira acabasse também com a minha noite. Para afastar de vez o pensamento, balancei a cabeça, percebendo logo depois que não havia sido uma boa ideia. Graças à substancial quantidade de álcool no meu sangue, senti uma tontura me invadir e me apoiei no balcão, vendo tudo ao meu redor começar a girar.

Fechei os olhos e, nesse momento, senti um toque delicado no meu braço, me apoiando. Meu corpo todo estremeceu, e não foi graças ao toque. O perfume que entrava no meu sistema era inebriante, e totalmente conhecido.

– Júlia... – Murmurei, a voz quase inaudível. Mas, ao abrir os olhos não foi o rosto de Júlia que eu vi.

A loira enigmática estava ali, me fitando com um misto de interesse e desafio no olhar. Arregalei os olhos, surpresa, e ela pareceu perceber isso, pois deu um sorriso divertido.

– Meu nome não é Júlia, mas eu sei exatamente do que você precisa. – Ela respondeu, ainda sorrindo e, sem dizer mais nada, desceu a mão do meu braço até minha e me puxou dali.

Deixei-me ser conduzida por ela enquanto descia meus olhos pelo seu corpo, levemente hipnotizada com o seu andar. Tão distraída estava que não consegui disfarçar quando ela olhou pra trás. E, diante do meu olhar sobre seu corpo curvilíneo, ela apenas sorriu de um modo malicioso.

– Aliás, pode me chamar de Nina.

Mal tive tempo de assentir e ela se virou novamente, me levando até os pufes situados em um canto da boate. Depois se sentar-se em um, indicou-me o do lado, onde sentei sem hesitar, já que ainda sentia a cabeça girar um pouco. Só depois de sentada, lembrei-me dos bons cosumes.

– Ah! Meu nome é Mari, muito...

Antes de terminar a frase senti sua mão sobre minha boca, me silenciando enquanto um sorriso provocante brincava nos seus lábios.

– O prazer sempre vem depois.

Sem conseguir evitar, ri baixo, um sorriso se formando no meu rosto.

– Você precisa de algo doce pra se sentir melhor. – Ela disse logo depois, sem nem me deixar responder.

Diante do seu olhar e do sorriso, acabei concordando.

– Realmente preciso.

Nina inclinou-se para frente e eu senti seus lábios se aproximando da minha orelha.

– Tem alguma preferência pra refrigerante?

Diante da sua fala, acabei soltando uma gargalhada. Aquela era, definitivamente, a última coisa que eu esperava escutar.

Voltando a se sentar, ela aguardou a minha resposta enquanto segurava o riso. Não era a primeira vez que ela me surpreendia e eu estava começando a gostar daquilo.

– Não. – Respondi, sorrindo. – Qualquer um está bom.

– Certo. Vou buscar um refrigerante pra você.

E, antes que eu pudesse reclamar, ela já estava indo em direção ao balcão.

Enquanto Nina caminhava, me vi admirando novamente o quanto aquele vestido preto curto lhe realçava a cor da pele, o cabelo e os contornos do seu corpo. Ela era realmente linda, e seus olhos verdes e o sorriso nos lábios naturalmente claros possuíam um tipo de enigma no qual eu não me importaria nem um pouco em me perder.

Antes que eu percebesse, ela estava ao meu lado novamente. Nas mãos, uma latinha de Coca-Cola.

– Obrigada. – Agradeci, sorrindo, após tomar um gole do refrigerante. –Nem sei como agradecer.

– Ah, mas eu sei como. – Nina sorriu, já se inclinando na minha direção.

E então seus lábios estavam nos meus. O perfume que emanava da sua pele me inebriava, e o toque da sua mão na minha nuca me trazia suaves arrepios.

Mas… Aquilo não estava correto. O gosto daquela boca não era o certo, e o toque dos seus lábios também não. Quando minha mão tocou a sua cintura, o toque me foi estranho. Até a leve carícia nos meus cabelos perto da nuca não parecia tão agradável. Afinal, aquela loira poderia ter toda a beleza, simpatia e delicadeza, mas não era quem eu buscava. Ela não era Júlia.

Afastei-me de Nina, sem conseguir continuar. Quando ela me olhou, seus olhos demonstravam surpresa, mas da sua boca não saiu uma palavra. Agradeci mais uma vez a sua ajuda e me levantei com velocidade, ignorando a onda de tontura que novamente me tomou. Com passos apressados, me afastei daquele lugar.

De repente, a boate pareceu cheia demais. Por todos os lados, as pessoas esbarravam em mim, e a música ressoava em minha cabeça, causando uma dor irritante. Tudo parecia girar, mas, dessa vez, não era mais culpa do álcool.

Júlia.

Droga, como eu podia ter esquecido dela? E, pior, como eu podia ter feito tudo aquilo, e traído-a de forma pior do que a que ela fizera comigo?

Não estou mais namorando.

Ofeguei. As palavras que eu mesma dissera momentos antes ecoaram na minha cabeça.

– Mari! Está tudo bem? – Ouvi uma voz masculina conhecida e balancei a cabeça, sentindo outra onda de tontura me tomar. Acabei precisando me apoiar nos braços que seguravam os meus: Gabriel e Bruna.

– Eu… Eu vou embora. Você pode avisar a Ana, se a vir?

– Já vai? – Gabriel perguntou e então, me olhando novamente. – Quer que eu te leve?

– Não… Não precisa. Eu estou bem.

– Tem certeza, Mari? Você parece… Ter bebido. – Era Bruna.

Assenti brevemente com a cabeça, voltando a controlar meu equilíbrio.

– É, um pouco. Mas não é nada. Já vou indo.

Gabriel e Bruna deram de ombros ao mesmo tempo.

– Tem certeza que não quer ficar mais? Eu te levo em casa. – O homem insistiu, mas eu neguei.

– Não precisa, sério. Eu já vou. Obrigada, gente. Até mais.

O casal respondeu à minha despedida e Bruna me alertou novamente para ter cuidado, antes que eu terminasse meu trajeto em direção à saída.

O ar frio da noite foi o suficiente para clarear um pouco a minha cabeça quando eu finalmente deixei a boate, aliado ao refrigerante que Nina me dera.

Droga, Nina.

Suspirei, lembrando-me da linda loira que eu havia simplesmente descartado. Por Deus, o que diabos estava acontecendo comigo? Definitivamente, eu não devia ter saído de casa.

Baguncei meu cabelo e segui, com passos firmes, em direção a onde eu havia deixado a moto, decidida a voltar logo para casa.

Por sorte, o trânsito noturno não estava agitado. Poucos veículos andavam nas ruas e, ao ver o relógio numa calçada, percebi que estava mais tarde que eu imaginara. De qualquer forma, tudo que eu precisava era voltar para…

A força do impacto interrompeu meus pensamentos, súbita o suficiente para que eu nem ao menos sentisse dor.

Em um momento, eu estava sobre a moto em movimento e, no outro, senti o asfalto sob o meu corpo. Minha cabeça doía incrivelmente e, ao levar a mão ao meu cabelo – sentindo um leve ardor logo acima do cotovelo esquerdo –, percebi que não estava mais de capacete. Em compensação, senti algo quente e úmido nos meus dedos.

Apertei os olhos e tentei me sentar, mas a tontura que me tomou impediu, me fazendo descobrir novas dores no meu braço, no quadril e uma dor ainda pior, que subia pela minha perna direita.

De repente, ouvi um som. Uma voz. Mas eu não conseguia entender o que dizia.

A dona daquela voz tinha o rosto sobre o meu, mas era impossível distinguir suas feições. Logo, mais vozes e rostos se juntaram ao dela, falando coisas ininteligíveis em um tom rápido, desesperado.

Longe, outro som se distinguiu. Alto, contínuo. E então, eu me cansei de prestar atenção. Fechando os olhos, me deixei escorregar para a bruma suave que amenizava todas aquelas dores incômodas.


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Notas finais do capítulo

Por.
Favor.
Não.
Me.
Matem.
Sério, se não não vai rolar mais caps! Bom, espero que tenham gostado do capítulo. Foi bem diferente dos habituais, e eu preciso dar créditos a uma pessoa muito gente boa que me ajudou a escrever uma parte desse cap (inclusive as cenas com a Nina), mas que não quis se identificar. Bom, agradeçam a ela.
E... Ah, sim. O aviso. Bom. O ENEM já passou, mas as provas dos cursos técnicos não, então eu queria dizer que eu vou demorar um pouco mais para escrever e postar agora, afinal preciso estudar para ser alguém na vida.
Er... É isso. Realmente espero que tenham piedade dessa pobre alma.
Até mais! o/



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