A Filha Da Morte escrita por Messer


Capítulo 1
Was It a Dream?




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Eis que sou acordada pelo meu despertador, tocando ''Closer to the Edge Aucostic''. Nem me lembro de ter dormido, como sempre. Só lembro de um sonho, em que eu corria desesperada por uma mata bem fechada, e uma espécie de monstro horrível me interceptou. Dai eu comecei a escutar essa música, e me toquei que devia acordar.

Era um dia frio. Me levantei com preguiça e dificuldade, e peguei uma calça jeans, o uniforme verde da escola, um casaco e meus all-stars. Saí do quarto, me lamentando por ter que seguir a rotina de todos os dias: escola, loja dos meus pais, casa. Me sentei á mesa, e meus pais já estavam lá. Minha mãe preparando o café com leite, com seus olhos verdes escuros concentrados e meio irritados. Estava com um roupão cinza florido, o que dava mais ainda essa percepção (entenda, ela não gosta de vestir roupão, a não ser que esteja apressada com algo). Meu pai estava com uma camisa coral e calças jeans num tom de verde-bege. Os cumprimentei e pus-me a tomar café-da-manhã.

Quando terminei, ajudei a minha mãe a arrumar a mesa e me despedi de meu pai, que ia ao trabalho. Quando terminei, peguei minha mochila, meu celular e os fones de ouvidos, e abracei minha mãe, me despedindo. Aquela foi a última vez que nos abraçamos.

Fui pra escola, apreciando o tempo, pois amo frio. Estava escutando Was it a dream? - 30 Seconds to Mars. Quando cheguei na escola, fui procurar alguma das minha poucas amigas, já que sou antissocial. Quando achei, ela estava falando sobre o seu namorado, e eu achei melhor nem prestar atenção e ficar lá de paisagem. Quando deu o segundo sinal, nos levantamos e fomos até a sala de aula, me lamentando por ser aula de português. Aquela professora sempre pegava no meu pé, e isso era horrível.

Quando percebi, todos olhavam para mim. Eu só havia me sentado e tirado os materiais, e continuava a escutar música.

– Em Bianca?- Ela disse, cruzando os braços. Sem pensar, como sempre faço, respondi:

– Você é que é a professora, não eu. Por que deveria saber disso?

Eu achei que alguém havia jogado um galão de tinta vermelha nela.

– Siga-me, senhorita espertinha.

E fui, vendo a cara de preocupação de minhas amigas, alguns chocados, e outros contendo um sorrisinho.

– Te espero no funeral, senhorita antissocial - uma garota chamada Júlia disse, e eu mostrei o dedo do meio a ela, e sai da sala, fechando a porta com força.

A professora entrou em sua sala vazia, e fez um sinal para eu entrar. Entrei, e caminhei até quase o final da sala, me virei e falei:

– Olha, me desculpe. Eu tô com um pouco de mal humor, e...

Ela não era mais uma professora normal. Tinha pele verde, olhos como fendas, pele meio pegajosa, e... rabos de cobra no lugar das pernas. Pulei a janela, feito uma louca, depois de subir em cima das carteiras. Fui até o final do pavlihão da escola, que dava para as quadras de esportes, correndo, sem olhar para trás. Quando olhei, ela me puxou e me atirou até o outro lado, que era a entrada da escola, com portas de vidro. O impacto as quebrou, e os funcionários levantaram a cabeça, assustados.

Minha ex-professora de português, da qual eu gostava muito, correu e viu o que eu havia feito. Ela me puxou pelo braço, e eu dei um gemido meio alto de dor. Ela saiu da escola e me levou ao seu carro, e foi dirigindo depressa, com medo.

– Eu sabia, eu sabia... - Repetia para si mesma - vamos avisar seus pais, você precisa ir ao acampamento.

– Que acampamento? - perguntei confusa, enquanto tentava analizar o quanto eu estava machucada.

– O Acampamento Pégasus, para meio sangues. Bianca, você é especial, como já deve ter notado -Ela disse, olhando pra estrada. Estávamos quase na loja de meus pais. E ela desviou os olhos para mim- e perigosa também.


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Notas finais do capítulo

Oi! Outro livro, baseado em uma história de PJO. Espero que tenham gostado, comentem, opinem, isso nos faz criar histórias cada vez melhores ^^



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