Cassie Black - A Lenda Do Diário Secreto escrita por Alícia Guimarães


Capítulo 7
Sétimo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Então, eu tava falando que quem iria narrar era a Rose, mas eu fui ver a história salva no meu computador e quem tava narrando boa parte era a Sam. Então, eu só estou avisando que quem narra agora é a Sam. E acho que esse capítulo vai ter comentários maldosos comigo. Por ser um capítulo forte. Mas, a partir do momento que você ler o nome "Terror" no gênero, você não tem direito de reclamar das cenas fortes, OK? Só avisando AS CENAS SÃO MUITO FORTES.



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Uma semana depois

Uma semana havia se passado, e o espírito de Cassie havia tomado conta de mim. Eu não era mais a Sam de sempre. Agora, eu era a garota mais demoníaca que jamais existira em qualquer lugar. Todos os dias, eu lia o diário de Cassie antes de dormir, e aquilo me fazia e sentir poderosa. Algo que nunca tivera sido antes.

Naquela noite de Sexta-Feira, ao sair de casa, carregando o diário, fui ao parque. Sentei-me no mesmo banco que tinha visto a menina, que agora eu sabia quem era. Havia uma criança por lá, mas eu nem me importei, até que a garota sentou no banco do lado e ficou dando risadinhas. Ela tentava puxar o diário com força, eu levantei e me afastei dela. Não pude esperar até que o diário se abriu sozinho em minhas mãos. Enquanto a menina pulava em mim para pegar.  Mas rapidamente, as palavras foram sendo escritas em uma das páginas.

“Mate a garotinha, Sam. O que você está esperando?”

Meus olhos pularam, e eu segurei as mãos dela com força e a puxei para um lugar escuro. Ninguém poderia ver aquilo. Ninguém. Puxei suas mãos com a maior força que eu já tivera antes. O lugar era escuro e eu pude escutar as risadas ao fundo. E as sombras que me perseguiam desde o meu primeiro encontro com a Cassie. A menina chorava, eu escutava seus gritos de desespero. Eu não sabia onde estávamos, mas sabia que aquele seria o lugar certo. Que seria ali que aquela menina iria dar seu último suspiro. Tirei minha faca do bolso, a faca que eu sempre andava com ela. A menina fechou os olhos, e gritava. Cortei suas duas mãos enquanto falava “Agora você vai aprender a nunca tentar pegar as coisas dos outros!”. Eu não esperei muito até que cravasse a primeira facada na doce garotinha. Um estrondo foi ouvido no céu. O maior trovão que já existira. As sombras passaram a rodea-la. Eu repeti o ato mais cinco vezes e ao ver a garota debulhada em sangue, fiquei de joelhos e ao ver o diário do lado, algumas palavras estavam escritas.

“Essa é minha garota! Muito bem, Samantha.”

Minhas mãos estavam sujas de sangue, minha roupa estava molhada daquilo. Afastei-me daquele lugar correndo com o diário em mãos. Cheguei em casa, era exatamente 00:00 em ponto. Subi o telhado e pulei a janela do meu quarto. Não esperei muito até que jogar o diário na cama e ir ao banheiro, rapidamente tomei um banho para tirar aquela marca de mim. Mas, por mais que eu esfregasse as mãos, aquele sangue não saia. Limpei em todos os lugares, mas, ele não saia. Arranhei a parede e vesti outra roupa qualquer. Sentei-me no chão do banheiro e comecei a chorar. Era a primeira vez que chorava após o pacto. Eu soluçava muito. Escutei um “shisssss” e olhei para a cama, era ela de novo. Corri até lá, e sentei na cama para ler o que ela havia escrito.

“Está me decepcionando? É isso mesmo? Tisc, tisc, tisc... Me deixou triste”.

Rapidamente limpei minhas lágrimas. Eram de sangue. Olhei meus dedos, eu estava chorando sangue. Aquilo me deixou decepcionada também. Escrevi em um papel “MORTE!”, e joguei no chão. Virei-me de lado e fechei os olhos. A imagem daquela noite nunca iria sair da minha cabeça. Abri os olhos novamente e olhei para o espelho do meu quarto, havia uma menina, com olhos inchados e sem mãos. Seu abdômen estava sangrando. Ela olhava para mim, encarando-me. Um vento gelado rondou meu quarto e as sombras ficaram próximas ao espelho. A menina estava chorando, suas lágrimas caíram e ela falava alguma coisa. Eu não conseguia escutar tudo. Apenas pouca coisa.

– Porque você fez isso? Eu só estava querendo brincar. – ela dizia sussurrando.

– Minhas mãos... Cadê as minhas mãos? Elas eram importantes para mim. – a menina falava em meio de choro olhando para seus punhos.

Olhei para a janela e depois para o espelho. Ela já não estava mais lá. Eu apenas me virei e dormi como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Acham que deve continuar com a narração da mãe, ou voltar com a da Sam? Digam! :)



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