Na Sombra Do Passado escrita por Paola_B_B


Capítulo 8
Capítulo 7 - Casando com Jesus


Notas iniciais do capítulo

CINCO recomendações! Uhuuuuuuu! Obrigada gente :D Amoooo recomendações *o* Bom amores, vamos ao capítulo novo. Os Cullen vão aparecer com mais frequência agora. E nesse capítulo teremos mais uma pista sobre o passado da Mary... Ou não. HahHhahAHa... Deixem suas teorias nos comentários ;)



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7 - Casando com Jesus

POV Sam

Segurei o riso olhando para a cama onde Dean e Mary estavam. Meu irmão estava com metade do corpo em cima dela enquanto a caçadora tentava sair debaixo dele. Ela estreitou os olhos e serpenteou de modo que conseguiu fazer uma alavanca com o próprio corpo e empurrar Dean diretamente para o chão. 

Gargalhei com aquela. Dean levantou gemendo. 

- Qual é o seu problema? – grunhiu ele massageando as costas.

- O meu nenhum, já você está com uns quilinhos a mais... Comer só besteira trás consequências paixão. – provocou mandando uma piscadela.

Meu irmão bufou.

- Eu sou muito gostoso tá?! Você que tem um gosto duvidoso! – praguejou sonolento.

Eu e Mary rimos dele.

Ouvimos alguém bater a porta. Mandei entrar. Era Jason.

- Er, está tudo bem? – perguntou ele provavelmente preocupado com o barulho do corpo de Dean caindo no chão.

- Claro Jason! É que Dean acordo muito bem disposto sabe? Já se joga no chão para fazer umas flexões. – riu a caçadora se protegendo do travesseiro que meu irmão jogara nela.

Jason sorriu e olhou para mim.

- Então? Você disse ontem que iriam embora hoje, não querem ficar mais uns dias na cidade? Essa investigação foi bem trabalhosa.

Sorri para o meu velho amigo. Definitivamente essa não foi nem de perto nossa caçada mais trabalhosa, mas ele não precisava saber disso.

- Obrigado Jay. Mas vamos pegar a estrada.

- Para onde vão agora?

- Na verdade... Ainda não sabemos. – ri sem graça. – Depende das pistas que encontrarmos.

- É um trabalho meio instável... – comentou.

- Mas tem o lado positivo... – disse Mary sorridente. – Conhecemos diversos lugares do país...

- Até aqueles que não gostaríamos de conhecer. – ironizou Dean. – Uma maravilha!

POV Bella

Meu celular começou a tocar e eu corri o atender. Era Bobby nos mandando um caso.

- Bem meninos, acho que está na nossa hora.

Ajeitamos nossas coisas e logo nos despedimos de Jason e sua família. Aproveitei para dormir no carro já que durante a noite não consegui descansar direito. Não estar mais sozinha estava trazendo consequências que eu não esperava. Somente o fato de conversar com os garotos em meio a um almoço me remetia a lembranças de quando eu tinha amigos e uma família para compartilhar esses momentos.

Já fazia 20 anos que eu vagava sozinha. O mais próximo que eu tinha de uma conversa civilizada era quando eu alugava um quarto em um hotel qualquer ou quando conversava com alguém atrás de pistas para um caso. Porque minhas conversas com Cas não eram nem um pouco próximas de uma conversa normal.

E agora com as briguinhas bobas entre Dean e Sam ou até mesmo quando eu estava no meio eu lembrava das briguinhas entre Emmett e Jasper e consequentemente eu lembrava de toda a família Cullen. Todo o amor maternal de Esme, o sempre cuidadoso Carlisle, as piadas de Emmett, o mau-humor de Rosalie, as loucuras de Alice, a calma de Jasper e finalmente as caricias de Edward. Então quando minha memória chegava a esse ponto tudo o que aconteceu de ruim voltava forte e rápido sem eu conseguir evitar ser bombardeada por tais lembranças.

O misto de tristeza, dor e raiva invadiam o meu peito e as ardilosas lágrimas ameaçavam pular de meus olhos. Então eu me xingava mentalmente tentando de todo modo retrair meus pensamentos.

- Hey Mary, está tudo bem? – Sam tocou meu ombro gentilmente.

Abri meus olhos lentamente e suspirei assentindo. Seus olhos eram preocupados. Sorri para ele.

- Estou bem Sam, sério.

- Lembranças ruins?

- Quem não tem, não é?

- Claro...

Me estiquei um pouco e me apoiei no banco da frente quase com o queixo encostado no ombro de Sam.

- Então encontrou mais alguma informação sobre o caso que Bobby nos passou?

- De acordo com as reportagens a polícia acha que é algo ligado a rituais de magia negra já que encontraram nas paredes e chão do galpão diversos símbolos desenhados com sangue humano. E depois encontraram uma mulher com a garganta cortada e pelo DNA comprovaram que é a dona do sangue.

- Macabro. – comentei.

- Deve ser alguma bruxaria. Você identificou os símbolos? – perguntou Dean.

- As fotos são de péssima qualidade, teremos que verificar de perto.

E assim seguimos até a pequena cidade ensolarada.

Tirei minha jaqueta de coro morrendo de calor e tratei de colocar um shorts assim que nos instalamos no hotel. Peguei um protetor solar e comecei a passar em minhas pernas.

Dean ergueu uma sobrancelha para mim.

- O que? Com essa minha pele branca é capaz de eu voltar um tomate depois de ficar o dia inteiro na rua.

- Não vai se fingir de policial dessa vez?

- O Sam é competente, ele vai captar tudo aquilo que você não conseguir. Não vou cobrar de um amador.

- Você deveria trocar o disco, já está ficando chata essa história. Além do mais eu sou o irmão mais velho, tenho mais experiência que o Sammy. – bufou.

Apenas ri sem querer irritá-lo ainda mais.

- Enquanto vocês vão até a delegacia eu vou verificar o galpão verificar os símbolos e aquilo que a polícia não viu. – pisquei com apenas um olho e peguei uma bolsa para guardar minha arma.

Com a roupa que eu estava usando não tinha como eu esconder um revolver em minha cintura.

Em alguma cidade chuvosa

POV Alice

Estávamos no segundo dia de aula. Os alunos ainda estavam muito curiosos em relação a nossa misteriosa família. Porém as carrancas que Rose e Edward demonstravam impedia qualquer aproximação. Nem Emmett conseguia mudar o clima pesado, pois até ele não estava em seu melhor humor.

Beijei a bochecha de Jasper que estava sentado ao meu lado na mesa do almoço.

A verdade é que todos estávamos ansiosos por notícias de Carlisle que ignorou o pedido de Edward e viajou para Forks tentar descobrir o que diabos aconteceu com Bella. Eu passei a manhã inteira tentando ver o que nosso pai descobriria, mas por algum motivo eu não pude vê-lo.

Antes que mais dúvidas assolassem minha mente uma visão me invadiu.

Bella vestia uma calça comprida e uma camiseta simples branca de mangas compridas também. Ela segurava as mãos de uma freira e sorria sonhadora.

- Eu tenho certeza irmã, quero me casar com Jesus.

 Pisquei completamente confusa. Edward me olhava com o mesmo sentimento.

- O que viu Alice? – perguntou Jazz curioso.

- Parece que Bella... Vai virar freira? – soou como uma pergunta.

Minhas palavras chamaram a atenção até mesmo de Rose que me olhava surpresa.

- Eu não lembro de Bella ser tão religiosa a ponto de virar freira. – comentou Emmett.

- Você não lembra porque ela não era. Isso não faz sentido Alice. – Edward estava completamente confuso.

- Nenhuma de minhas visões com Bella estão fazendo sentido meu irmão... Nem as memórias de Laurent ou o fato dela continuar com a mesma idade. – suspirei. – Só entenderemos alguma coisa quando Carlisle voltar. Pelo menos é o que eu espero.

O sinal tocou e nos dirigimos para as nossas salas. O dia passou lento e tivemos que esperar mais algumas horas até que Carlisle finalmente chegasse em casa.

Assim que ele entrou aguardamos em silêncio. Ele andou lentamente até a poltrona principal da sala e sentou-se apoiando os cotovelos no joelho e o rosto em suas mãos.

- Não pai... Eu destruí a sua vida. – Edward parecia desolado.

- Não Edward, fomos todos nós. Nunca deveríamos ter partido.

- Querido, o que foi que você descobriu? Está nos preocupando. – Esme se aproximou de Carlisle e sentou no braço da poltrona abraçando seu marido.

- Antes de chegar a Forks os lobos Quileutes me interceptaram. Disseram que não éramos mais bem-vindos na cidade e que o tratado estava acabado. Pedi que me explicassem o que tinha acontecido para tal afronta. E eles contaram que assim que fomos embora Victória apareceu na cidade para se vingar. Ela matou os pais e o padrasto de Bella...

- Oh Meu Deus! – ofegou Esme levando a mão à boca.

Foi um choque para todos nós e o choro seco foi impossível de segurar. Edward era o que mais estava abalado seus soluços eram altos até que ele conseguiu segurar um pouco para perguntar.

- Eu não entendo Carlisle... – sua respiração estava entrecortada. – Bella não pode estar morta também... Laurent a viu! Eu a vi nos pensamentos dele! E Alice vem tendo visões com ela!

Esme correu até ele o abraçando em consolo.

- Bella foi morta também? – sussurrou Rose.

- Os lobos disseram que mataram Victória. Nos dias seguintes Bella ficou péssima, eles cuidaram dela. Mas parece que em um dia quando a deixaram sozinha por apenas alguns minutos uma tragédia aconteceu. Eles não sabem como, mas quando a encontraram ela estava... Literamente em pedaços.

- Aqueles lobos malditos mataram a minha amiga! – grunhi entre o choro.

- Eu não sei Alice, não posso acusá-los. E eles realmente pareceram não saber quem fora o responsável por sua morte.

- Mas como Alice pode vê-la? Ela não pode estar morta. – sussurrou Edward.

- Eu realmente quero acreditar nisso filho, mas neste momento eu não sei mais de nada.

Os dias que se seguiram foram os mais tristes que já vivi em toda a minha existência. O clima era nostálgico e ao mesmo tempo cheio de esperança. Jazz contou-me que Edward estava devastado, mas se agarrava com todas as suas forças em uma esperança e essa esperança aumentava cada vez que eu tinha uma visão com Bella, mesmo que essa visão fosse apenas o lampejo do rosto de minha velha amiga.

Em alguma cidade ensolarada

POV Sam

Após nos fingirmos de policiais federais conseguimos todas as informações do misterioso caso com a polícia local. Encostamos-nos no Impala olhando os arquivos espalhados sobre o capô. Logo Mary chegou com uma feição pensativa.

- Então garotos, descobriram alguma coisa?

- Apenas que a mulher assassinada era uma freira.

- Nossa! Essa informação não deveria estar nos jornais?

- Acontece que ela não tinha nenhum indicativo de ser uma mulher religiosa e estava com uma roupa bem inapropriada... O que é muito estranho já que os depoimentos das outras Irmãs afirmavam fielmente que a Irmã Tereza era uma das mais doces e devotas mulheres. – comentou Dean.

- Acha que estavam tentando despistar do convento? – perguntou Mary.

- Bem, tecnicamente, freiras tem o sangue puro. O que é um ótimo ingrediente para diversos feitiços. – completou meu irmão. – Descobriu do que se tratam os símbolos no galpão?

- Sim. Como já imaginávamos são feitiços de invocação. Nesse caso é de invocação de demônios.

Assenti.

- Então acho que devemos começar pelo convento. Se eles queriam encobrir a freira é provável que algo maior vá acontecer lá dentro.

Dean sorriu de maneira engraçada para Mary.

- Então já sabemos como entrar.

- Quer que eu me disfarce de freira?

- Virgem você já é. – segurei o riso.

Mary revirou os olhos.

- Que seja. Qual o plano? Eu me infiltro, descubro o que tem de errado e nós planejamos um jeito de acabar com a festa dos demônios?

- Basicamente isso. – Dean sorriu largamente.

- Quer dizer que o trabalho chato ficou comigo? – bufou.

- Vamos deixá-la matar uns demônios também. – lhe dei uma batidinha camarada com o lado do corpo.

A caçadora me olhou entediada e disse irônica.

- Nossa Sam! Como vocês são bondosos!

[...]

POV Bella

Não foi difícil me infiltrar entre as freiras. Foi só dizer a madre superior que eu sonhava em me casar com Jesus que ela logo me recolheu me indicando um quartinho.

A noite já tinha chego e eu tratei de investigar o lugar. Vestida de freira e com um revolver escondido na minha cocha andei pelos corredores silenciosamente.

Ouvia alguns roncos pelo caminho, nada de surpreendente. Até que me deparei com uma porta diferente das outras. Era de ferro e ao tentar abri-la notei que estava trancada. Encostei minha orelha nela para tentar escutar qualquer indicio de que alguém estivesse lá.

- ... Sim mestre... Farei isso... Sim já temos as 15 freiras para o sacrifício... Logo conseguiremos a placa...

Me afastei rapidamente da porta e corri o mais silenciosamente possível para  o meu quartinho e telefonei para os garotos.

- Hey Sam! Vocês sabem de alguma placa que os demônios estão interessados? – perguntei sussurrando.

- Uau! Já descobriu alguma coisa?! – fora Dean quem atendeu ao telefone.

Revirei meus olhos.

- Passa para o nerd Dean! – ele gargalhou com as minhas palavras.

- Oi Mary.

- Sam, você sabe de alguma placa que os demônios estão interessados?

- Placa? Não sei Mary, existem milhares de placas mágicas, mas não tenho ideia qual eles devem estar interessados.

- Tudo bem... – murmurei, minha mente trabalhando em uma teoria. - Escute, eu vou abrir a porta para vocês amanhã à noite. Parece que eles irão sacrificar 15 freiras.

- Iremos levar o material necessário.

- Vou ver se consigo armar algumas armadilhas.

- Ok. Boa noite.

- Como se eu fosse dormir né Sam?

Ele riu.

- Ok, então boa sorte.

- Obrigada. – e assim desliguei a ligação.

Ainda vestida de freira saí novamente do quarto, mas desta vez para armar surpresinhas para os malditos demônios.

[...]

POV Dean

Em torno de 11 da noite Mary abriu a porta para nós. Ela estava vestida de freira e eu segurava o riso.

- Calado. – bufou ela apontando o dedo para minha cara.

- Eu não disse nada paixão. – provoquei lhe mandando uma piscadela.

- Eu apenas não tive tempo de tirar. – reclamou. – A madre me fez de escrava a tarde inteira. Lavei até os banheiros.

Entramos em silêncio e seguimos Mary até uma porta de ferro. Invadimos no exato momento em que escutamos gritos e gemidos femininos.

Eu já muita coisa em minha vida de caçador, mas o que eu via agora me chocou completamente.

Várias feiras estavam chorando encolhidas em um canto enquanto vários demônios estavam a volta sorrindo.

Uma outra freira estava pendurada de cabeça para baixo com o corpo todo ensanguentado. Ela rezava baixo enquanto o demônio lhe rasgava a pele. Ao lado dela uma freira já morta com uma poça de sangue no chão. 

O choque deu lugar a raiva e sem mais delongas nos precipitamos para acabar com aqueles filhos da puta. 

Sam jogou os frascos de água benta em cima dos demônios que gritaram queimando. Mary começou a entoar o exorcismo. E eu tratei de enfiar a faca em todos aqueles que apareciam em minha frente. Mas precisávamos de pelo menos um vivo para descobrirmos o que esses demônios estavam aprontando.

Agarrei a mulher possuída que estava torturando a freira enquanto Sammy jogava água benta nela. 

- Vai logo Mary! - grunhi com dificuldade em segurar o demônio que urrava e se debatia para se soltar. 

- Está pronto Dean! - avisou a caçadora e eu empurrei a criatura para dentro do círculo de armadilha que Mary tinha pintado no chão. 

Antes de qualquer coisa eu e Sam fomos ajudar a freira pendurada. Ela estava muito machucada, não tenho certeza se ela sobreviveria. 

- Liguem para a emergência.  - falou meu irmão para as outras freiras. 

Me aproximei de Mary que encarava o demônio com um sorriso maldoso no rosto. 

- Temos que ser rápidos, daqui a pouco a polícia chega. - sussurrei de costas para a criatura. 

- Não tem problema. - sorriu para mim e então olhou para o demônio. - Então? Que tal nos dizer qual placa vocês estão atrás? 

A mulher sorriu cínica e continuou em silêncio. 

- Dean?

- Com prazer. - sorri me aproximando a agarrei pelos cabelos e comecei a cortar lentamente sua bochecha. 

Ela gritava e se debatia. Para ajudar Sam jogou um balde de água benta sobre ela. 

- Por acaso seria uma placa dita escrita por Deus? - perguntou Mary com um sorriso perigoso. 

A olhei sem entender. Ela sabia do que se tratava? O demônio parecia tão confuso quanto eu. 

- Se sabe por que está me torturando?

- Só para ter certeza. É a placa que fala sobre demônios? Aquele que diz exatamente como abrir para sempre o portão do inferno? - mas que porra?! - Oh! Pela sua cara é essa mesma... Sinto muito querida, mas essa placa já foi destruída. Pela pessoa que vos fala. - piscou. - Pode terminar Dean. 

- Com todo prazer. - girei a faca em minha mão e enfiei no coração do demônio que caiu inerte no chão. 

- Vamos embora. - chamou Sam ao escutar o som das sirenes. 

Saímos do convento o mais rápido possível. Assim que chegamos ao hotel inquiri Mary. 

- Que placa é essa que você estava falando?

- Há muito tempo atrás eu me deparei com essa placa. Ela faz parte de um conjunto de placas escritas por Deus e somente um profeta pode as ler. Cada placa diz respeito a alguma criatura, demônios, anjos, vampiros... E nelas os mais obscuros segredos das espécies. Tanto bons quanto ruins. Na dos demônios tem desde informações de como podemos matá-los individualmente ou em massa até como fechamos definitivamente as portas do inferno ou como as deixamos abertas definitivamente. 

- Ou seja, se cair em mãos errados estamos fudidos. - completou Sammy. 

- Exatamente. 

- Me diz que você não estava mentindo para aquele demônio. - pedi já sabendo a resposta. 

Mary mordeu os lábios de maneira nervosa. 

- Não se pode destruir essas placas. Acreditem eu tentei de todas as formas imagináveis e inimagináveis.

- Se não a destruiu, onde ela está? - perguntei. 

- Escondida. - respondeu seca. 

- Não vai nos contar aonde?

- Eu não confio em vocês para contar um segredo dessa magnitude.  

- Como é que é?! - rugi. 

Suas palavras me feriram. Porra eu salvei a vida dela! Salvei a vida dela mais de uma vez! Como ela fala assim desse jeito tão frio que não confia em nós?!

- Olha Dean, me desculpa. Mas eu não confio. Por acaso esqueceu que por causa da sua fraqueza nós quase tivemos que enfrentar o apocalipse?

- Você não sabe pelo que eu passei! - rugi quase perto de seu rosto. 

Mas ela sequer se mexeu com a minha aproximação. Seus olhos continuaram impassíveis nos meus. 

- Sim eu sei. - respondeu calma. - E por saber muito bem o seu limite que eu não vou contar onde escondi a placa. 

- Ótimo! Me lembre de retribuir a sua confiança um dia. - disse exaltado e saí do quarto batendo a porta. 

O que mais me deixava puto era saber que ela estava certa. Eu era a porra de um fraco.


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Notas finais do capítulo

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