Premonição 5: Água Negra escrita por Lerd


Capítulo 10
Mecânica Celeste Aplicada


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo postado. Espero que gostem! Eu dei um final definitivo para todos os personagens, nenhum ficou "em aberto". E ah! O título foi retirado de uma música dum cara chamado "Yoñlu". Ele era um adolescente brasileiro que se suicidou mas deixou um monte de música interessante. Eu achei o título lindo e resolvi usar. E AH! Não sei se interessa pra alguém, mas sabiam que os modelos que escolhi pra Mikey e Emily são realmente namorados na vida real? Pra quem tiver curiosidade, três fotos deles juntos:

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Enjoy!



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Eu tinha um caminho, mas perdi tudo sozinha


Eu tinha um coração

[...]

Eu não vou dormir agora, o escuro é muito difícil de combater

E eu não vou manter a força que preciso para me mover


Você mostra as luzes que impedem que eu vire pedra

Você as mostra quando estou solitária

E então eu digo a mim mesma que eu vou ser forte

Sonhando com o momento que forem embora


Porque estão me chamando para casa

Chamando-me, chamando-me, chamando-me para casa

Você mostra as luzes que impedem que eu vire pedra

Você as mostra quando estou solitária...

(Lights - Ellie Goulding)


Emily piscou os olhos várias vezes antes de abri-los definitivamente. A luz, mesmo fraca, fazia tudo ficar embaçado, e ardia. Quando a garota acostumou-se com a claridade, o primeiro rosto que viu foi o de Krista.


— Você acordou. — A amiga disse.

O que... Aconteceu?

Ao seu redor estava um quarto de hospital, isso era certo. E também era claro que não havia se passado muito tempo: Krista estava com o rosto parcialmente enfaixado, por conta do ferimento com o triturador.

— Jo... Johnny. Onde está o meu irmão? — Emily conseguiu murmurar, sentindo a garganta ardendo. Ela tinha um gosto salgado na boca. Água salgada. Eu me afoguei.

Krista tocou a mão da amiga com delicadeza. Ela estava vestida com a camisola do hospital, e tinha os cabelos presos num rabo de cavalo.

— Ele está bem. Foi buscar alguma coisa pra comer na lanchonete.

Oh, Johnny está bem. Isso é ótimo.

— Foi ele quem me salvou né? — E Krista meneou positivamente a cabeça. — Eu... Ele salvou a minha vida. Mas vocês... Tudo está perdido... — E a garota já estava pronta para começar a chorar quando Krista tapou a boca dela com um dedo.

— Não, nós conseguimos.

— Como? — Emily não compreendia.

Krista sorriu um meio sorriso triste. Ela já deve saber sobre Mikey. Sobre Francis.

— Nós perdemos você, Emily. Por vários minutos. O Johnny te tirou da água, mas você já tinha se afogado. Você bateu a cabeça e desmaiou. — Aquela parte parecia ser verdade, já que a cabeça da loira estava enfaixada. — Você sofreu uma parada cardíaca.

Emily não conseguia acreditar naquelas palavras.

— Eu... Morri?

— De certa forma. Você é uma nova mulher, com uma nova vida. E, graças a você, nós também estamos salvos.

Eu consegui, Emily pensou, sentindo uma alegria infinita tomar conta de si. Eu falhei com Francis, com Leon, com o Mikey... Mas eu não falhei com a Krista e o Johnny. Eu os salvei. Pelo menos eles...

— Você acha mesmo que a lista foi detida, Krista? Digo... Não parece ser assim tão fácil.

— Pois eu tenho certeza sim. — A amiga disse. — Faz uma semana desde que... Desde que o Mikey morreu, e nada aconteceu comigo ainda. — A voz de Krista falhou ao dizer aquilo.

— Eu fiquei dormindo por uma semana?!

Krista confirmou com um gesto de cabeça. Johnny apareceu na porta do quarto no mesmo segundo, e seus olhos iluminaram-se ao ver Emily acordada. Ele correu até a irmã e deu nela o abraço mais forte e demorado de toda a sua vida.

— Oh, minha irmãzinha... Eu sinto muito por tudo... — Johnny parecia melancólico, embora extramente radiante. — Eu sei o que você estava tentando fazer. Você...

Krista não deixou que Johnny terminasse a frase:

— Chega disso. Chega da lista. Pelo menos por enquanto. Eu sei que nós jamais conseguiremos esquecer isso. Esquecer... Deles. Mas agora não é o momento para lamentarmos. Nós estamos vivos. Nós vencemos essa maldita lista da morte! Nós recuperamos nossas vidas! — Krista falou. Ela parecia estar querendo animar a si mesma com aquilo. Emily sabia o motivo: a amiga sentia a morte de Francis mais do que qualquer outra. Ela era amiga de Mikey e Ajay, claro, mas com certeza eles não tinham o mesmo vínculo que ela desenvolvera com Francis. O primo fora especial para Krista no momento mais importante da vida dela.

— Eu estou com a Krista. Chega de morte.

Johnny concordou com um meio sorriso e voltou a abraçar a irmã.


x-x-x-x-x


Pra me dar todo o seu amor

É tudo que eu sempre te pedi, porque

O que você não entende é que


Eu pegaria uma granada por você

Colocaria minha mão no fogo por você

Pularia na frente de um trem por você

Sabe que eu faria qualquer coisa por você


Oh oh, eu passaria por todo esse sofrimento

Levaria um tiro bem no meu cérebro

Sim, eu morreria por você, amor

Mas você não faria o mesmo

(Grenade – Bruno Mars)


Emily fechou a porta atrás de si com delicadeza. Em seu pescoço estava Alien, a câmera verdes fluorescente de Leon. Ao seu redor estava o quarto de Mikey e Ajay. A garota olhava para tudo com um nó na garganta. A cama continuava desarrumada, as roupas continuavam pelo chão. Era óbvio que ninguém viera ali desde a morte de Mikey.


Na escrivaninha havia um porta-retratos com uma foto de Emily e Mikey. Era a foto preferida dela. Estava nas costas do namorado fazendo uma cara de brava enquanto ele sorria. Johnny tirara aquela foto há um ano, quando eles viajaram até a casa de seus pais para que eles conhecessem Mikey e Jade. Pensar naquilo trouxe lágrimas aos olhos de Emily.

Ao lado da fotografia dos dois a loira encontrou outra. Era uma foto de Ajay com uma garota ruiva que Emily não conhecia. Ela pegou o objeto e o abriu, pra ver se havia alguma inscrição atrás. Encontrou um recado que dizia:

Nikki. Quando o sol se põe, não há vela que possua substituí-lo. Você é e sempre será o meu sol. Com amor, Ajay.

Emily então percebeu que conhecia aquela garota. A tal Nikki. Ela fora uma das sobreviventes do Massacre da Babilônia, era isso. A loira conferiu a data da foto. Bingo! Batia com a época em que Ajay tentara se suicidar. Ele tentou se matar porque a garota pela qual ele era apaixonado morreu... Emily achou aquilo compreensível. Eu espero que eles estejam juntos, finalmente.


x-x-x-x-x

Krista sabia que aquela mulher no espelho era e seria ela para sempre. Podiam-se passar anos, mas aquela sempre seria ela. Pelo resto da sua vida. Aquela mulher quebrada, a mesma que um dia se gabara de amar os quebrados. Então porque estava tendo tanta dificuldade em amar a si mesma?

Já fazia dois dias que ela tinha tirado as ataduras quando teve coragem de olhar seu rosto pela primeira vez. Sua primeira reação foi o choque. Sua bochecha rosada e perfeita já não existia mais. No lugar dela havia surgido um espiral de cortes e que deixaria cicatrizes escuras e eternas. O triturador havia machucado apenas sua bochecha e o começo da sua maçã do rosto, protegendo o nariz e ficando bem longe dos seus olhos. Mesmo assim o machucado parecia grotesco e nojento.

Não adiantara Emily dizer que ela continuava linda. Krista sabia que não era verdade, e que a amiga só estava sendo delicada. Ela continua linda, eu não...

E então a garota sentiu-se a pessoa mais mesquinha do mundo.

A Emily perdeu o namorado, um grande amigo, a cunhada, o primo. Ela quase perdeu o irmão e quase morreu. Ela passou por tanta coisa, mas e eu? Eu perdi Francis e ganhei uma cicatriz no rosto. Eu não tenho o direito de reclamar. Claro, as mágoas e o desgosto com seu novo rosto seriam eternos, mas ela estava viva e isso era a melhor coisa no mundo todo.


x-x-x-x-x


Quatro meses depois. Cairo, Egito.


— Eu te disse pra trazer um chapéu, você que não me ouviu. — Krista retaliou, enquanto Johnny dava com os ombros.

— A gente te compra um quando encontrarmos. — Emily garantiu.

Os três caminhavam pelas ruas de Cairo, fascinados. Apesar do sol escaldante, a cidade era belíssima. Eles já haviam visitado as pirâmides no dia anterior, e Emily tirara diversas fotos. O que restava agora era a parte chata da viagem. Mas a garota sabia que era aquilo que precisava fazer para sentir-se em paz, mesmo que minimamente.

Quando ela tocou a campainha da casa dos pais de Leon, estava nervosa. Krista e Johnny decidiram não vir junto. Preferiram ir atrás do chapéu para o rapaz. Emily sentia-se frustrada por isso, mas depois entendeu: aquela situação os lembraria de Jade e Francis mais uma vez, e eles estavam desesperadamente tentando esquecer aquilo. O Johnny devia ter trazido a nova namorada dele... Ela parece ter certo mórbido senso de humor, aquela Heather. Poderia ser divertido tê-la por perto.

Quem abriu a porta foi uma mulher. Ela estava vestida de maneira bastante comum, com um camisete branco e calças cinzas. Emily reconheceria os olhos dela em qualquer lugar. É a mãe dele.

— A senhora fala inglês? — Emily perguntou. A mulher mexeu a cabeça negativamente, e disse qualquer coisa em árabe. — Et en français?

Un peu.

Um pouco. Ela fala um pouco de francês. Bom, vai ter que servir. E Emily continuou dizendo, em francês:

— Eu sou uma amiga do seu filho Leon. — A menção ao garoto fez os olhos da mulher arregalarem-se. Emily soubera que os pais do rapaz foram até os Estados Unidos buscar o corpo do filho, junto dos pais de Abi, mas ela jamais conseguira conversar com eles na ocasião. Ela só sabia daquilo porque a senhora que alugou o quarto para Abi e Leon lhe contou. — Eu tenho algo que é dele e preciso entregar pra vocês.

A mulher parecia a ponto de derramar lágrimas. Disse, em francês:

— Tudo bem. Eu acho que eu sei quem você é. Emily, não é?

— Sim, eu mesma. Como a senhora...? — Emily não terminou sua frase, já que a mulher chamou-a para entrar. A garota não recusou.

A casa de Leon era bastante bonita e agradável. Não era muito grande, mas era acolhedora e até bastante sofisticada. A mulher começou a subir as escadas e Emily a seguiu. As duas então pararam em frente a uma porta. Quando a mãe de Leon a abriu, Emily não acreditou no que viu.

O quarto de Leon era comum. Uma cama, uma escrivaninha, um guarda roupas. O fascinante ficava num quatro que dominava todo um dos lados da parede. Ele parecia ter mais de dois metros de altura e quatro de largura.

Nele estavam fixados, com diversas tachinhas multicoloridas, retratos de Emily. Infinitos retratos. Havia fotos da garota em todas as ocasiões possíveis. Na praia, em casa, com a Senhora Bigodes, no parque. Todas as fotos que ela postou online ou que enviou para Leon durante o tempo em que eles conversaram sem se conhecerem pessoalmente. Ele era apaixonado por mim, a garota entendeu, e sentiu-se morrendo um pouquinho. Eu o maltratei. Eu culpei-o por coisas que ele não tinha culpa. Eu o fiz sofrer. E ele me amava. Ele me amou todo o tempo, e jamais me contou. Ele não teve coragem de se declarar, não teve coragem de estragar as coisas entre mim e Mikey. Ele me amou de verdade...

— O Leon nunca gostou muito das pessoas, Emily. — A mulher disse. — Nunca teve muitos amigos. Sempre foi tímido, retraído, solitário. Nunca namorou.

— Mas ele mencionou uma namorada uma vez...

— Bom, ele devia estar falando de alguma garota que foi afim dele. Mas meu filho nunca deu bola para nenhuma delas. Ele parecia desinteressado nas pessoas, no geral. Até que você apareceu.

Emily engoliu em seco.

— Ele só falava de você, Emily. Eu sei que você tem um irmão chamado Johnny, uma gata chamada Senhora Bigodes... Eu sei muito e ainda mais sobre você. Meu filho te amava muito.

A garota não sabia o que dizer.

— Você disse que veio me trazer uma coisa. O que é?

A câmera de Leon estava dentro da mochila de Emily. Ela entregou o objeto para a mulher com delicadeza, um raio de sol brilhando no verde através de uma fresta aberta da janela.

— Fique. É sua. — A mãe de Leon disse, e Emily não conseguiu recusar.

Quando deixou a casa do rapaz, sentia-se a pessoa mais horrível do mundo. Olhou para o céu, o sol a pino, e desejou que, em qualquer lugar que Leon estivesse, ele a perdoasse.


x-x-x-x-x


Krista já estava desistindo de esperar Johnny sair da loja de chapéus, quando um homem se aproximou dela. A garota olhou-o de cima a baixo. Ele tinha a pele levemente bronzeada, e os cabelos castanhos começavam a ficar grisalhos em alguns pontos. Ele deve ter uns quarenta anos. Seus olhos eram claros, de um azul puríssimo, e a barba estava muito bem aparada. Ele vestia uma camisa branca com suspensórios, e através do tecido Krista conseguiu perceber o físico musculoso dele. O rosto era agradável, bastante bonito, e ele parecia em forma.

— Desculpe te incomodar, senhorita, mas... É americana? — Ele disse num inglês sôfrego.

Krista sorriu e respondeu:

— Sou sim.

O rosto dele iluminou-se:

— Oh, ótimo! — O sotaque do homem parecia italiano, mas Krista não conseguia ter certeza. A Emily saberia dizer. — Eu estou há horas procurando alguém americano por aqui. Eu estou viajando pros Estados Unidos daqui há dois e eu estava precisando de umas informações.

— Eu também estou voltando pros Estados Unidos em dois dias. Quem sabe você possa ir comigo? — E então Krista corou. — Conosco. Eu estou com dois amigos por aqui.

O homem riu, e Krista pôde ver seus dentes perfeitos. Oh, ele é um príncipe.

— Isso seria ótimo! — É, ele definitivamente é italiano. — Oh, que falta de educação a minha. Meu nome é Giancarlo. Giancarlo Cabani.

— Prazer, Krista. Krista Castle.

— Krista. Belíssimo nome. — Ele falou, e a garota sentiu-se derreter. Ele tem cheiro de verão.

— Obrigada. Se me permite perguntar... — E Giancarlo meneou a cabeça positivamente. — O que você faz? Digo, com o que trabalha?

Giancarlo sorriu de canto de rosto. Um sorriso que fez Krista ir até as nuvens e voltar.

— Eu sou cirurgião plástico.

Krista sorriu o maior sorriso que conseguiu, e torceu para que naquele momento não estivesse se fazendo de tola na frente do homem que, ela esperava, fosse passar com ela o primeiro dia do resto da sua vida.


x-x-x-x-x


Emily comia sorvete, sentada no sofá de sua casa, quando a Senhora Bigodes apareceu. A gata subiu no colo da garota e começou a ronronar.

— Você está carente hoje.

Na TV um noticiário era exibido. Emily não deu muita bola pra ele, até que uma repórter conhecida apareceu ali. Heather. A garota aumentou o volume para ouvir o que a namorada do irmão dizia.

O acidente aconteceu nesta tarde, há mais ou menos meia hora. O dia estava ensolarado, e ninguém imaginava a tragédia que estava prestes a acontecer. Cerca de duzentas pessoas perderam suas vidas, e quatorze estão feridas, neste que é considerado o maior desastre envolvendo ruínas de civilizações antigas da história. Testemunhas afirmam que viram um pequeno grupo de pessoas sair das ruínas maias de Tulum, na zona turística de Riviera Maya, aqui em Quintana Roo, México, minutos antes de o local desabar. Autoridades afirmam...

Emily desligou a TV, frustrada. Estava cansada de tragédias em sua vida.


x-x-x-x-x


Johnny parou diante do túmulo de Jade e ajoelhou-se. Heather estava ao seu lado.

— Ela era realmente uma menina linda. — A repórter disse, ao ver uma foto que Johnny carregava na carteira. Heather não se importava. Jade estava morta, e jamais voltaria. Ela sabia que o rapaz sempre teria um lugar em seu coração para a garota, e estava em paz com isso. Ele também jamais poderá me impedir de ter saudades de Somerset. Nós estamos juntos agora, e é o presente que importa.

As flores caíram delicadamente em cima da lápide. Johnny não tinha muita certeza de que tipo de flores Jade gostava, mas lembrava-se de dar-lhe rosas azuis quando começaram a namorar, e ela havia gostado. Ele esperava que ela continuasse gostando.

Um vento bateu forte, fazendo Heather tremer. O rapaz levantou-se e entregou sua jaqueta de couro para ela. A foto que a repórter segurava voou de suas mãos, e caiu há alguns metros. Os dois viraram-se na direção para onde a fotografia havia ido.

E viram o homem.

Vestido todo de preto. Alto, negro, careca. Ele virou-se para eles e sorriu o sorriso mais mórbido que Heather já havia visto em toda a sua vida. Ela sentiu como se a própria morte estivesse observando-os, e estivesse encarnada naquele ceifador. Na parte da frente da roupa do homem a mulher leu um crachá que dizia: Bludworth.

E na parte de trás a sua profissão.

Médico legista.



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Notas finais do capítulo

ANTES DE TUDO eu queria fazer um pedido pra galera que leu a fic mas não comentou... Vocês podem recomendá-la? É um comentariozinho só e vai fazer TÃO bem pra mim e pra minha fic! Pros que comentaram durante a fic também gostaria de fazer o mesmo pedido. Por favor! Agradeço desde já!

E aí, o que acharam? Eu quis fazer um fim diferente. O final de "acharam que detiveram a lista mas não detiveram" foi usado nas minhas fics 2 e 4. O final de se matar e salvar quem resta foi usado nas minhas fics 1 e 3. Mas esse de TENTAR se matar, ficar vivo e mesmo assim deter a lista, eu nunca tinha usado. Achei que seria interessante. Espero que vocês tenham gostado. E sim, o acidente que Emily vê na TV será o acidente inicial da minha sexta (e última) fanfiction de Premonição. O nome dela será "Premonição: Inferno" e o cast já está disponível aqui pra vocês verem: http://premonicaofanficsource.blogspot.com.br/2012/12/cast-premonicao-inferno.html SIM, Pam e Melissa estão de volta. Pam agora com 48 anos, uma mulher feita e com um filho (o Brody). A fic se passará em 2013, e é levemente baseada no gibi "Final Destination: Spring Break".

Obrigado por terem acompanhado a fic e comentando! Abração e a gente se vê em breve! ;D



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