Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 7
Dia 4 - Encontro Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Postei mais um capítulo!
Enjoy! ;)
XOXO



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Reyna foi dormir pensando no encontro. Não nervosa por sair com Peter. Mas nervosa pelo fato que quem a levaria. Leo.

     O garoto implicante e irritante agora lhe causava um desnecessário o detestável frio na barriga.

     Depois de um tempo, pegou no sono.

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     Leo sentia-se sem saída. Pronto. No exato momento que conseguira se entender com Reyna, a menina arruma um encontro.

     Restava a ele leva-la e torcer para que o garoto não vá.

     E fora isso, não havia mais o que fazer.

     Droga.

     Se fosse um pouco mais rápido...

     Quem teria a convidado para sair? Jason talvez tivesse tido uma recaída.

     Mas ele achava que não.

     Passar a noite em claro não ajudaria.

     Talvez devesse falar com ela.

     Ou talvez fingir que nada aconteceu.

     Ou chamar outra para sair. Jes aceitaria.

     Mas ele não faria isso. Não tinha coragem.

     Rolava pela cama na tentativa de dormir. Mas isso não foi suficiente.

     Contar carneirinhos? Depois do centésimo quinquagésimo sétimo, dormiu.

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     - Então Bel, o que achou dos dois? Não são fofos? – perguntou Afrodite.

     - Já disse para não me chamar de Bel, sua ninfomaníaca com problemas mentais. – reclamou Belona.

     - Quanta agressividade! – ela retrucou. – Mas agora responda: O menino é um fofo, não é?

     - Continuo não aprovando este relacionamento. Ela ainda a levará para o mau caminho.

     - Você chama o amor de mau caminho?

     - Eu chamo a perversão de mau caminho. A dor, o sofrimento.

     - Que exagerada, heim! Dobre a língua. Você ainda vai ver. Eles serão muito felizes juntos.

     - Convença-me.

     - Está falando igual à sua filha.

     - Será que é porque eu sou a mãe dela?

     Afrodite rolou os olhos e saiu.

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     Reyna abriu os olhos. Tateou ao seu redor e encontrou o relógio: Dez horas da manhã. O café estava no fim. Talvez devesse se levantar.

     Espreguiçou-se sobre a cama macia, bocejou e empurrou as colchas para o chão.

     Realmente seria um longo dia.

     Caminhou em direção ao banheiro. Girou a maçaneta e deixou que a porta se abrisse sozinha. Despiu-se das roupas de dormir e entrou no chuveiro. A água quente formava um vapor denso que embaçava o box de vidro e o espelho. Ela deixava que a água percorresse seu corpo.

     Puxou uma toalha pendurada no banheiro e se enxugou. Enrolou a toalha no corpo e foi até o quarto. Abriu o guarda-roupa e puxou uma túnica pendurada em um cabide.

     Abriu a gaveta, pegou um pente de desembaraçou o cabelo úmido. Fez uma trança solta e prendeu. Calçou seus sapatos e saiu do quarto.

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     Leo acordou agitado. Queria com todo seu ser conhecer o garoto que Reyna sairia. Pulava de um lado para o outro. Subia na cama. Parecia ter um ataque de hiperatividade.

     E não, não comera açúcar.

     Sabia que Reyna ainda dormia, mas ainda assim, plantou-se em frente a porta do quarto da pretora. Ao ouvir o ranger da porta do banheiro, seu coração disparou. Olhava freneticamente seu relógio de pulso, contando cada milissegundo à espera da ex-quase-ex-namorada.

     A ansiedade era maior que tudo. Seu estoque de engrenagens e parafusos acabaram em poucos minutos.

     Ouviu passos em direção à porta. Sentiu suas pernas bambearem. E por quê Hades estava tão nervoso? Já a vira zilhões de vezes.

     A maçaneta se moveu. Ele se preparou para surpreendê-la. A porta rangeu e se abriu, revelando o rosto em choque da pretora.

     - Bom dia! – ele brandiu.

     - Di Immortales Leo! Perdeu o juízo ou esqueceu o cérebro debaixo da cama? – ele reclamou.

     - Seu bom-humor é contagiante. – ele ironizou.

     Ela esboçou um sorriso.

     - O que faz aqui? – perguntou casualmente.

     - Vim te ver. Não posso?

     - Pode, mas custava esperar até eu chegar ao refeitório?

     - Sim, eu porque eu queria te fazer uma pergunta urgente. – ele foi direto.

     Reyna arregalou os olhos.

     - Diga, qual é a pergunta? – ela falou.

     - Com quem você vai sair hoje?

     - Peter. – as palavras simplesmente fugiram da boca da garota. Ela sinceramente não pretendia responde-lo.

     - Da Quarta Coorte? – ele perguntou, controlando-se.

     - Sim. Por quê?

     - Nada. – então, tudo fez sentido. Falar da aposta. Fazê-los terminar. Peter gostava de Reyna.

     “Canalha!” pensou ele.

     - Vamos tomar café? – ela falou, tirando-o de seus devaneios.

     - Ah, vamos. – ele respondeu surpreso.

     Reyna deu um meio sorriso e numa reação completamente espontânea e instintiva, segurou Leo pela mão. O garoto não pôde evitar sorrir. Fazia tanto tempo que não sentia a mão da garota junto a sua. Tanto tempo não. Cerca de uma semana, no máximo. Mas isso foi mais que uma eternidade.

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     - Olha! O casalzinho voltou! – exclamou Octavian, sempre cínico.

     Reyna entrou em choque. E só assim pôde lembrar que estava de mãos dadas com Leo. Então, soltou-o bruscamente.

     A pretora corou instantaneamente. Qualquer um podia notar seu semblante sem graça.

     A menina então, de cabeça baixa, sentou-se na mesa dos pretores, junto à Percy, Jason, Piper, Annabeth, Frank e Hazel. Leo chegou depois, e se sentou ao lado dela.

     As ninfas materializaram-se, trazendo para todos uma mesa de café da manhã.

     Reyna serviu-se de um sanduiche de queijo e um copo de suco de uva.

     Leo pegou um pedaço de pizza de calabresa e suco de morango.

     - Vai comer esta gordurada logo cedo? – ela perguntou espantada com a escolha do garoto.

     - Sim, por quê, quer um pedaço?

     Reyna sorriu e negou com a cabeça. Leo deu de ombros e se engalfinhou na pizza.

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     (N/A: Algumas horas depois...)

     Reyna olhou no relógio. Os ponteiros mostravam duas horas. Já deveria começar a se arrumar. Leo iria leva-la para o encontro. Não ligava para o garoto que a chamara, mas de certo modo, ligava para a aparência.

     Abriu o guarda-roupa e vasculhou os cabides. Encontrou um short coral e colocou uma camiseta branca. Olhou pela janela, parecia que faria frio. Puxou uma jaqueta índigo e a pôs sobre os ombros.

     Tirou um pente da gaveta e desembaraçou seus longos cachos castanhos. Olhou novamente para o relógio. Cerca de duas e meia. Abriu a porta e foi procurar Leo, o que não foi preciso, já que o garoto estava esperando-a na porta.

     - Até que foi rápida. – ele admitiu. – Vamos?

     Ela assentiu e sorriu, acompanhando Leo.

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     Os dois rumaram em direção à área verde, coberta por arbustos e árvores.

     - O que estamos fazendo aqui? – ela perguntou.

     - Vim buscar a moto. Ou espera caminhar 20km?

     - Não. Caminhar não é a minha praia.

     Leo sorriu e descobriu a moto.

     - Onde comprou? – ela perguntou.

     - Eu construí. Gostou?

     - Realmente é bem feita. E isso funciona?

     - Você vai ver.

     Leo sentou na moto e girou a chave. O motor ligou e o filho de Hefesto colocou o capacete. Fez a menção para que Reyna subisse.

     A garota pôs o capacete, se sentou atrás de Leo e segurou-se pela cintura do garoto. A moto deu a partida e acelerou, rumando para o Starbucks.

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     A cafeteria localizava-se ao lado de uma famosa loja de roupas. Reyna parou em frente a vitrine e ficou admirando a coleção de verão.

     - Gostou desta blusa, não foi? – ele perguntou, chegando de surpresa.

     - Você me assustou! – ela falou. – Sim, eu gostei.

     - Combina com a sua roupa. Que tal comprar? O Peter vai gostar. – ele ironizou.

     - Quem?

     - O garoto que você vai sair.

     - Hum. Talvez eu a compre. Você iria comigo?

     - Claro! Ele não vai se importar de esperar depois de te ver tão linda.

     Reyna corou um pouco e caminhou até a entrada da loja. Leo foi ao seu lado, e da forma mais despercebida possível, segurou a mão da garota.

     - Olá! Posso ajuda-los? – perguntou uma moça sorridente.

     - Sim, - falou Reyna. – eu vou querer a blusa bege que está na vitrine.

     - Excelente escolha. – elogiou a vendedora. – São namorados?

     Os dois negaram com a cabeça.

     - Eu já os vi por aqui. Tenho certeza disso. Não faz mais que uma semana. O garoto veio comprar uma camisa do Carros. E começou a correr pela loja.

     Leo estreitou os olhos. “Droga! É a mesma vendedora!” pensou ele.

     - Eu não lembro de você. – falou Reyna. – Talvez ele tenha vindo com outra garota.

- Não. Eu tenho certeza de que foi você. Eram os mesmos traços. O mesmo sorriso irônico.

- Talvez a senhora esteja enganada. Agora mudando de assunto, será que poderia pegar a blusa? – pediu Leo.

     - Tu-tudo bem. Apenas aguardem. – falou a vendedora.

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Suspense!! Muhahahah

Já mencionei o quanto eu odeio o horário de verão? Fui dprmir 10hs e acordei 4:40.

Acaba logo inferno!

Bom, espero que gostem do capítulo. É uma iniciação para a parte 2 (dã?).

XOXO


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Notas finais do capítulo

Reviews?