Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 5
Dia 2 - Trégua?


Notas iniciais do capítulo

Mais um aí, para a alegria de vocês meus lemjos!
Enjoy! ;)
XOXO



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     - Então Reyna, na verdade eu vim aqui porque eu precisava da sua ajuda. – pediu Leo, pondo em prática sua ideia.

     Reyna pareceu cair de uma grande altura, despencando de uma concepção errada.

     - E eu poderia saber para quê? – ela perguntou altiva.

     - Eu gosto de uma garota. E ela é um pouco parecida com você. Na verdade bem parecida. – ele admitiu.

     - Parecida como? – ela perguntou interessada no assunto.

     - Agressiva, irônica, irritante... bonita, inteligente. – ele enumerou, murmurando as duas últimas qualidades. Mas não de forma tão baixa, pois Reyna pôde ouvi-lo.

     - É assim que você me vê?

     - Sim. Mas retornando ao assunto, eu queria saber se você poderia me ajudar a conquista-la.

     - Eu não poderia prever suas reações. Nós não poderíamos ser tão iguais. – ela antecipou.

     - Com certeza não. Ela é um pouco mais amigável, mas em suma, vocês têm o mesmo gênio.

     - Gostaria de conhecê-la, talvez seja uma garota legal.

     - Deveras. Eu realmente gosto muito dela. Nós namoramos há um tempo, sabia? – ele falou.

     - Como uma garota como eu poderia namorar um garoto como você? – ela riu-se da hipótese.

     - Você não faz ideia de como as garotas piram em mim. Eu sou sexy, não vê? – ele brincou.

     - Com certeza! – ela ironizou

     - Sabia! Você também me acha irresistível. – ele retrucou.

     - Você sabe o que é ironia? Ou seu cérebro é tão insignificante que não conhece? – ele respondeu.

     - Óbvio que sei. Ironia é aquilo que você usa para mascarar seus sentimentos por mim. – ele falou calma e placidamente.

     - Idiota.

     - Vai me ajudar ou não?

     - Tudo bem. – ela se deu por vencida.

     - Temos uma trégua? – ele perguntou.

     - Pode ser. Mas nossa trégua se limita ao que eu te ajude e você larga do meu pé. Está de acordo?

     - Você ainda vai mudar de ideia. Um dia vai gostar de mim.

     - Convença-me. E além disso, no dia em que isso acontecer, acredite, eu estarei louca.

     “Então ela era louca, porque até me namorou...” Leo pensou, rindo mentalmente.

     - Por onde começamos? – ela perguntou.

     - O que você gostaria de ganhar de presente? – ele perguntou, tirando do cinto um bloco e uma caneta.

     - Um cordão. Algo que me marcasse e me fizesse lembrar do garoto. – ela respondeu. – Eu sei, soa clichê, mas eu gosto.

     - Não é clichê. Eu sei que por dentro você é uma romântica assumida.

     - Nunca! Esse pensamento me faz vomitar!

     - Deixe de ser chata! Todas as garotas são românticas.

     - Mas ao contrário delas, eu não sonho com um príncipe que chegue num cavalo branco. Isso é tão... Sei lá. Sem personalidade. Um bando de sem-caráter sonhando com o que a Disney impõem. – ela explicou.

     “E cada dia eu me apaixono mais por essa garota...” ele pensou.

     - É, você tem personalidade. Eu gosto disso.

     Reyna corou mesmo sem querer.

     - Próxima pergunta. – ela pediu.

     - Pra onde você iria no seu primeiro encontro?

     - Cinema. É estranho, mas é como se isso me trouxesse boas lembranças. Em especial um filme infantil. Carros eu acho. – ela falou pensativa.

     Leo não pôde evitar e abriu um sorriso.

     - Próxima. – ela falou.

     - Uma qualidade que você admira?

     - Bom humor. – ela respondeu de imediato. – Quer dizer, eu não sou o tipo de pessoa que sorri para tudo.

     - Detalhe imperceptível esse. – ele ironizou.

     Reyna fez uma careta e voltou a sorrir.

     - Próxima?

     - Um animal? – ele perguntou.

     - Coelhos! – ela se empolgou. – Ou hamsters. São animais tão fofos!

     - E depois você diz que não é romântica.

     - Sou apenas um ser humano, Valdez.

     - Tudo bem. Uma música?

     - Que tipo de perguntas são essas?

     - Questões muito relevantes.

     - É, mas a garota definitivamente não pode ser igual a mim.

     - Sim, mas tem o gosto parecido. Pode por favor, me ajudar?

     - Leo, por que simplesmente não pergunta tudo isso a ela?

     - Por quê ela desconfiaria que eu gosto dela.

     - Vocês já namoraram? – ela perguntou.

     - Sim.

     - Então por quê Júpiter está me perguntando tudo isso? – ela o questionou, alterada.

     - Porque eu pensava que a conhecia totalmente. – ele respondeu taciturno.

     - O que disse? – ela perguntou.

     - Não é nada.

     - Por quê terminaram?

     - Uma longa história. – ele tentou sorrir.

     - Que eu tenho todo o tempo do mundo para ouvir. – ela falou compreensiva.

     - Tudo bem. – ele falou, ajeitando-se no chão e pigarreando. – Nós nos conhecemos meio por acaso. Ela me achou completamente irritante e prepotente. Mas eu tenho uma culpa nisso. Eu meio que forcei a barra. Exagerei na implicância. Então nós brigamos pela primeira vez. Ela disse que eu era um inútil. Um idiota que só sabia brincar e sorrir,e não fazia nada além de estragar tudo. Eu realmente fiquei triste, porque ela não sabia o quanto era difícil sorrir certas horas.

     - Eu sinto muito.

     - Não sinta. – ele falou. – Então, na mesma noite, um baile aconteceu. Eu a tirei para dançar e nós pela primeira vez, não nos matamos. Quer dizer, nos implicamos um pouco mais foi tudo nos conformes. Depois eu a beijei e ela surtou.

     Reyna riu.

     - Foi realmente engraçado. O baile todo parou e acredito que ela tenha ficado completamente vermelha. Depois nós acabamos nos entendendo e ela aceitou que me amava.

     - Prepotente...

     - Shiu! Certo dia, eu a levei a um parque de diversões. E um garoto de qual eu só conhecia começou a falar algo sobre uma aposta. Ela entendeu errado e fugiu. E nós não nos falamos mais.

     - Desculpe. Eu não devia ter perguntado nada.

     - Não há problema, um dia eu deveria te falar dela. Eu fui um idiota. Se ela confiasse totalmente em mim, talvez nada disso tivesse acontecido.

     - Nada disso o quê?

     - Nada. Apenas esqueça. – ele pediu. – Ela era uma garota incrível, sabe? Por fora era totalmente fria e um pouco malvada. Mas quando eu a conheci melhor, eu descobri que era apenas medo. Medo de não ser amada.

     - Mas as vezes, o medo nos leva a ser diferente do que realmente somos.

     - Qual é o seu medo?

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Gostaram da fic? A primeira ficou melhor, eu sei. Mas findando essa, eu começo uma da foxface; Não do tipo que se vê por aí, uma em qua a nossa Cara de Raposa foi realmente treinada para ganhar. A verdadeira carreirista.

A todas as pessoas lindas que ligam para mim: Eu melhorei e segunda volto para a escola.

XOXO


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Notas finais do capítulo

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