Just Close Your Eyes escrita por Gio
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo que eu fofamente dedicarei à Annabeth, que me recomendou.
Enjoy! ;)
XOXO
- Você se lembra?- Leo perguntou.
- Alguma coisa. Memórias soltas, como se tudo fosse um filme com cenas desordenadas. – ela respondeu.
- Eu me lembro de ter ido ao zoológico. E comer algodão doce. E então, te beijar enquanto discutíamos sobre meu talento com animais. E me lembro de ter dito que te amava. E só. Foi tudo verdade?
Leo sorriu.
- Sim. Você só lembra disso?
‘ - Não sei, está tudo confuso. Eu te prometo que assim, que lembrar, vai ser o primeiro a saber. – ela brincou.
- Eu pretendia fazer muito mais coisas do que você lembra. Eu pretendia tornar aquela a melhor semana da sua vida. E então, você perdeu a memória.
‘ - Mas essa é a melhor semana da minha vida, apenas pelo fato de estar com você.
- Saiba que eu faria tudo de novo se fosse preciso. Te reconquistaria a cada dia da minha vida. Te faria se sentir linda e seria para sempre seu. Mesmo que você nunca se lembrasse de mim. E mesmo que apaguem sua memória vezes e vezes, eu te faria minha todas as vezes que pudesse. Como se fosse a primeira vez, te daria o primeiro beijo e diria eu te amo, mesmo sabendo que você se esqueceria no dia seguinte. Eu te amo.
- Eu também, estúpido. – ela respondeu, aproximando-se dele.
Estavam a menos de cinco centímetros. Reyna fechou os olhos. Quatro, três...
- Chegamos! Podem sair! – atrapalhou o motorista.
Leo bufou e Reyna riu do namorado.
- Motorista corta clima esse, né? – ele implicou, saindo do táxi.
Reyna sorriu.
- Vamos idiota.
- Senti saudade de seus apelidos carinhosos. – ele ironizou.
Reyna segurou a mão do garoto e atravessou a rua, caminhando em direção ao acampamento.
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- Boa noite. – falou Leo.
- Boa noite. – ela respondeu.
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Reyna dormiu. E como sempre, os sonhos voltaram, só que dessa vez, mais estranhos que o habitual.
“Reyna e Leo caminhavam pelo acampamento, conversando bobagens, diálogos simples, apenas para quebrar o gelo.
- Quer dizer que você nunca andou de bicicleta sem rodinhas e nunca acampou?
- Não Leo. Eu acho que já mencionei isso. Tudo bem, pode me chamar de sem-infância.
- Como eu sou um excelente namorado, acredite, eu vou te ensinar.
- Nossa! Como estou grata! – ela ironizou.
- Percebe-se isso pelo brilho dos seus olhos. Eu sei que acima de tudo você me ama.
- Você é um ignóbil.
- Eu te amo.
- Eu também.”
E então, o sonho mudou.
“- Viu Belona, eles são uma graça juntos.
- Ainda não me convenceu.
- Depois de hoje, pode ter certeza de que vou te provar o quanto ele a ama.
- Tente.”
Então Reyna acordou, com a luz de uma lanterna indo diretamente na direção de seus olhos sensíveis.
- Acorda! Pronta para um curso de infância? – perguntou Leo, na maior disposição possível.
- Quer morrer?
- Você me dizia isso antigamente. E nunca me matou. O amor é maior, sabe?
- Já disse que te odeio?
- Já disse que entendo isso como uma metástase para comparar seu amor por mim?
- Leo.
- Sim?
- Metástase é um estágio do câncer. O certo é metáfora.
- Viu, até você admite que o ódio é uma metáfora para o amor.
- Só nessa sua mente enfadonha.
- Na minha mente “enfadonha”, você é bem mais legal. E diz que me ama. E sabe andar de bicicleta e skate.
- Então você cai da cama e percebe que isso é um sonho.
- Com você? Seria um pesadelo.
- Você acabou de dizer que me ama.
- Mas eu mudei de ideia.
- Você não pode.
- Posso sim.
Reyna rolou os olhos. Leo era tão imprevisível.
- Vamos andar de skate? – perguntou.
- Isso é uma piada Leo? – ela ironizou.
- Não. – ele retrucou. – Se fosse, você estaria rindo.
- Leo, eu nunca rio das suas piadas.
- Como se lembra disso? – ele brincou.
- É meio óbvio, certo?
- Você é uma estraga prazeres. Vamos andar de skate?
- O que eu ganho com isso?
- Vamos fazer um desfio. Eu te desfio a andar de bicicleta e skate. E você me desafia a fazer alguma coisa.
- Te desafio a fazer um bolo. Com cobertura de chocolate.
- Isso é fácil para o Valdelícia aqui. – ele se vangloriou.
- Sua criatividade para personalidades é uma coisa impressionante. Você deveria visitar um psiquiatra, te ajudaria com esse transtorno bipolar. – ela ironizou.
- Isso é inveja.
- Não faz ideia de quanto eu queria ser você. – ela foi sarcástica.
- Todos querem. Eu sou uma pessoa extremamente endeusada. As pessoas cultuam a mim. Eu tenho até um fã clube!
Reyna o olhou incrédula.
- Eu estou podendo! Tem milhares de pessoas querendo ser a Srta. Valdez.
- Acredito. – ironizou, - Vamos, antes que eu mude de ideia e te interne num hospital psiquiátrico. Acho que você anda consumindo uma excessiva quantidade de açúcar, e por consequência, tem alucinações de coisas inexistentes.
- O seu amor por mim não é inexistente. Você apenas reluta em demonstrá-lo.
- Pretenda que eu use uma camisa com “Team Leo” bordado na frente?
- Não seria uma má ideia. Combinaria perfeitamente com as jaquetas personalizadas que eu fiz para nós dois.
- Você fez jaquetas personalizadas?
- Ainda não. A moça da estamparia me cobrou muito caro.
- Você é inacreditável.
- Não adianta enrolar. Você vai comigo nem que eu te leve no colo.
- Tudo bem. Me dê 10 minutos para eu me arrumar.
Leo sorriu e saiu do quarto da pretora, deixando-a sozinha.
- Hoje o dia promete. – ela murmurou, enquanto trocava de roupa.
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- Pronta? – Leo perguntou atrás da porta.
- Sim, já estou indo. – ela falou, girando a maçaneta e saindo do quarto.
- Pra quê tudo isso? Você vai andar de bicicleta, não escalar o monte Everest.
- Segurança acima de tudo. – ela argumentou.
- Segurança é diferente disso. Joelheira, cotoveleira, capacete, armadura, caneleira e sei lá o que é isso no seu pescoço. Quer colocar almofadas no chão para não cair?
- Não seria uma má ideia.
- Eu te asseguro que você não vai morrer. Confia em mim?
- Não.
- Autoestima lá em cima. Obrigada mesmo. – ele ironizou.
- Disponha. Onde pretende que eu ande de bicicleta?
- No meio das ruas. Para todo mundo ver sua desgraça.
- Você me ama, não é possível. – ela foi sarcástica.
- Sei disso. E acho que você não vai querer ser vista com essa bagaça que você chama de proteção. – ele falou apontando para a armadura em questão.
- Não, com certeza não. Criatura vil e maligna.
- Está se autodescrevendo.
- Você não se cansa?
- De que exatamente? – ele foi cínico.
- Implicar comigo.
- Acredite, nunca perde a graça.
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Leo fazendo bolo. Será que vai dar certo? Esperamos que sim.
Só que não. Because i'm bad.
Eu considerei a finalização do dia 4 aí, pra não fazer um micro capítulo. Eu estava com saudade do bom humor da Reyna.
Espero que tenham gostado, e, sejam gentis e façam como a minha gêmea: Recomendem a minha fic! Me deixa extremamente feliz.
XOXO
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