Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 11
Dia 5 - Desafio parte 1


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que eu fofamente dedicarei à Annabeth, que me recomendou.
Enjoy! ;)
XOXO



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     - Você se lembra?- Leo perguntou.

     - Alguma coisa. Memórias soltas, como se tudo fosse um filme com cenas desordenadas. – ela respondeu.

     - Eu me lembro de ter ido ao zoológico. E comer algodão doce. E então, te beijar enquanto discutíamos sobre meu talento com animais. E me lembro de ter dito que te amava. E só. Foi tudo verdade?

     Leo sorriu.

     - Sim. Você só lembra disso?

‘    - Não sei, está tudo confuso. Eu te prometo que assim, que lembrar, vai ser o primeiro a saber. – ela brincou.

     - Eu pretendia fazer muito mais coisas do que você lembra. Eu pretendia tornar aquela a melhor semana da sua vida. E então, você perdeu a memória.

‘    - Mas essa é a melhor semana da minha vida, apenas pelo fato de estar com você.

     - Saiba que eu faria tudo de novo se fosse preciso. Te reconquistaria a cada dia da minha vida. Te faria se sentir linda e seria para sempre seu. Mesmo que você nunca se lembrasse de mim. E mesmo que apaguem sua memória vezes e vezes, eu te faria minha todas as vezes que pudesse. Como se fosse a primeira vez, te daria o primeiro beijo e diria eu te amo, mesmo sabendo que você se esqueceria no dia seguinte. Eu te amo.

     - Eu também, estúpido. – ela respondeu, aproximando-se dele.

     Estavam a menos de cinco centímetros. Reyna fechou os olhos. Quatro, três...

     - Chegamos! Podem sair! – atrapalhou o motorista.

     Leo bufou e Reyna riu do namorado.

     - Motorista corta clima esse, né? – ele implicou, saindo do táxi.

     Reyna sorriu.

     - Vamos idiota.

     - Senti saudade de seus apelidos carinhosos. – ele ironizou.

     Reyna segurou a mão do garoto e atravessou a rua, caminhando em direção ao acampamento.

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     - Boa noite. – falou Leo.

     - Boa noite. – ela respondeu.

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     Reyna dormiu. E como sempre, os sonhos voltaram, só que dessa vez, mais estranhos que o habitual.

     “Reyna e Leo caminhavam pelo acampamento, conversando bobagens, diálogos simples, apenas para quebrar o gelo.

     - Quer dizer que você nunca andou de bicicleta sem rodinhas e nunca acampou?

     - Não Leo. Eu acho que já mencionei isso. Tudo bem, pode me chamar de sem-infância.

     - Como eu sou um excelente namorado, acredite, eu vou te ensinar.

     - Nossa! Como estou grata! – ela ironizou.

     - Percebe-se isso pelo brilho dos seus olhos. Eu sei que acima de tudo você me ama.

     - Você é um ignóbil.

     - Eu te amo.

     - Eu também.”

     E então, o sonho mudou.

     “- Viu Belona, eles são uma graça juntos.

     - Ainda não me convenceu.

     - Depois de hoje, pode ter certeza de que vou te provar o quanto ele a ama.

     - Tente.”

     Então Reyna acordou, com a luz de uma lanterna indo diretamente na direção de seus olhos sensíveis.

     - Acorda! Pronta para um curso de infância? – perguntou Leo, na maior disposição possível.

     - Quer morrer?

     - Você me dizia isso antigamente. E nunca me matou. O amor é maior, sabe?

     - Já disse que te odeio?

     - Já disse que entendo isso como uma metástase para comparar seu amor por mim?

     - Leo.

     - Sim?

     - Metástase é um estágio do câncer. O certo é metáfora.

     - Viu, até você admite que o ódio é uma metáfora para o amor.

     - Só nessa sua mente enfadonha.

     - Na minha mente “enfadonha”, você é bem mais legal. E diz que me ama. E sabe andar de bicicleta e skate.

     - Então você cai da cama e percebe que isso é um sonho.

     - Com você? Seria um pesadelo.

     - Você acabou de dizer que me ama.

     - Mas eu mudei de ideia.

     - Você não pode.

     - Posso sim.

     Reyna rolou os olhos. Leo era tão imprevisível.

     - Vamos andar de skate? – perguntou.

     - Isso é uma piada Leo? – ela ironizou.

     - Não. – ele retrucou. – Se fosse, você estaria rindo.

     - Leo, eu nunca rio das suas piadas.

     - Como se lembra disso? – ele brincou.

     - É meio óbvio, certo?

     - Você é uma estraga prazeres. Vamos andar de skate?

     - O que eu ganho com isso?

     - Vamos fazer um desfio. Eu te desfio a andar de bicicleta e skate. E você me desafia a fazer alguma coisa.

     - Te desafio a fazer um bolo. Com cobertura de chocolate.

     - Isso é fácil para o Valdelícia aqui. – ele se vangloriou.

     - Sua criatividade para personalidades é uma coisa impressionante. Você deveria visitar um psiquiatra, te ajudaria com esse transtorno bipolar. – ela ironizou.

     - Isso é inveja.

     - Não faz ideia de quanto eu queria ser você. – ela foi sarcástica.

     - Todos querem. Eu sou uma pessoa extremamente endeusada. As pessoas cultuam a mim. Eu tenho até um fã clube!

     Reyna o olhou incrédula.

     - Eu estou podendo! Tem milhares de pessoas querendo ser a Srta. Valdez.

     - Acredito. – ironizou, - Vamos, antes que eu mude de ideia e te interne num hospital psiquiátrico. Acho que você anda consumindo uma excessiva quantidade de açúcar, e por consequência, tem alucinações de coisas inexistentes.

     - O seu amor por mim não é inexistente. Você apenas reluta em demonstrá-lo.

     - Pretenda que eu use uma camisa com “Team Leo” bordado na frente?

     - Não seria uma má ideia. Combinaria perfeitamente com as jaquetas personalizadas que eu fiz para nós dois.

     - Você fez jaquetas personalizadas?

     - Ainda não. A moça da estamparia me cobrou muito caro.

     - Você é inacreditável.

     - Não adianta enrolar. Você vai comigo nem que eu te leve no colo.

     - Tudo bem. Me dê 10 minutos para eu me arrumar.

     Leo sorriu e saiu do quarto da pretora, deixando-a sozinha.

     - Hoje o dia promete. – ela murmurou, enquanto trocava de roupa.

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     - Pronta? – Leo perguntou atrás da porta.

     - Sim, já estou indo. – ela falou, girando a maçaneta e saindo do quarto.

     - Pra quê tudo isso? Você vai andar de bicicleta, não escalar o monte Everest.

     - Segurança acima de tudo. – ela argumentou.

     - Segurança é diferente disso. Joelheira, cotoveleira, capacete, armadura, caneleira e sei lá o que é isso no seu pescoço. Quer colocar almofadas no chão para não cair?

     - Não seria uma má ideia.

     - Eu te asseguro que você não vai morrer. Confia em mim?

     - Não.

     - Autoestima lá em cima. Obrigada mesmo. – ele ironizou.

     - Disponha. Onde pretende que eu ande de bicicleta?

     - No meio das ruas. Para todo mundo ver sua desgraça.

     - Você me ama, não é possível.  – ela foi sarcástica.

     - Sei disso. E acho que você não vai querer ser vista com essa bagaça que você chama de proteção. – ele falou apontando para a armadura em questão.

     - Não, com certeza não. Criatura vil e maligna.

     - Está se autodescrevendo.

     - Você não se cansa?

     - De que exatamente? – ele foi cínico.

     - Implicar comigo.

     - Acredite, nunca perde a graça.

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Leo fazendo bolo. Será que vai dar certo? Esperamos que sim.

Só que não. Because i'm bad.

Eu considerei a finalização do dia 4 aí, pra não fazer um micro capítulo. Eu estava com saudade do bom humor da Reyna.

Espero que tenham gostado, e, sejam gentis e façam como a minha gêmea: Recomendem a minha fic! Me deixa extremamente feliz.

XOXO


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Notas finais do capítulo

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