My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 22
Toma sua put*!


Notas iniciais do capítulo

LOL, como eu vou por algo feio no título do capítulo? ;-; isso é vergonhoso, só que não kkk u_u Desculpe se eu falo sozinha aqui, vocês não falam nada, ficam assim " 'u' puts, o que essa mina tá falando? " E aí eu fico assim " :I " é, não que isso vocês se interessem por que...é ;-; kkkk Em fim, Boa Leitura!



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- E-eu gosto de ti também, bobo.

Fomos de mãos dadas para a escola, foi uma coisa muito triste quando eu fui pra sala. A aula andava que nem uma tartaruga com um pé enfaixado, porra. Eu estava prestando atenção na aula, eu compreendia totalmente o conteúdo, mas eu só estava escutando a aula. Eu não conseguia parar de desenhar corações na ultima folha do caderno.

Quando bateu para o recreio, fui rápido para o pátio, e vi Corinne sentada. Andei rápido até ali, e me sentei ao seu lado.

- Oi... – ela disse olhando para o céu.

- Oi... – falei, e me deitei em suas coxas, rindo.

- O que? – ela disse rindo junto. – Quem te deu essa liberdade?

- Minha namorada... eu acho. – falei, olhando em seus olhos fixos nos meus.

- Ah, você é uma graça. – ela disse, e abraçou meu rosto, deixando o seu rosto perto do meu.

- Você é linda Corinne. – falei sussurrando.

- Own... – ela disse sem jeito.

- Ah! A gente tem que combinar algo... tu dormir lá em casa... quem sabe. – eu disse envergonhado. Corinne se recompôs.

- Sim... – ela falou corando. – Ah! Eu posso falar com a Julie... mas quando?

- Hoje mesmo. – falei sorrindo.

- Tá, eu falo com ela. – ela olhou para mim sorrindo. Quando bateu o sinal.

- Ahhh tão rápido. – falei. Corinne olhou sapecamente para mim, e tapou meus olhos. – O que tu vai fazer?

- Nada. – ela disse, e senti seus dedos em meus lábios, eles contornavam meus lábios de uma forma leve, era relaxante aquilo. – Você, tá me deixando com vontade de beijá-la.

- Eu sei. – ela falou, e tirou a mão de meus olhos. Nos levantamos e fomos para a sala.

(...)

Na saída, avistei ninguém mais, ninguém menos que Brenda. A Brenda foi uma menina que eu conheci quando era bem pequeno na praia, ela foi o meu primeiro “beijo”, em aspas por que foi um selinho, e eu tinha só 4 anos. Eu me lembro que tinha mais uma menina junto de nós, e mais um menino. Mas não me lembro quem, em fim. E com o passar dos anos, eu ia direto na praia, e não encontrava mais aquela menina nem o menino, apenas a Brenda, e eu via que ela era apaixonada por mim, se ainda não é. Mas eu nunca gostei dela “daquele” jeito, aquele beijo foi de trouxisse mesmo, por que... eu realmente não gosto dela, nem daquele jeito, e nem como amigos, com o passar dos anos ela se tornou mesquinha e patricinha, e debochada, e isso me dá nojo. Mas em fim!

- Mitt! – ela veio pra cima de mim toda feliz. – você me deixou sozinha lá aquele dia. – ela fez beiço forçado.

- Que dia? – perguntei bem desanimado a falar com ela, enquanto vários alunos saiam da escola.

- Ah! Deixe pra lá. – ela disse e riu, ah! Que falsa! Puta que pariu véi, isso me dá nos nervos! – Sabe o que eu não paro de pensar? Naquele primeiro beijinho da gente. – ela disse e pegou a minha mão, olhei para aquilo e fiquei tipo “LARGA PORRA”, mas não fiz, apenas fiquei parado com cara de bunda pra ela. – Você lembra né?

- Não. – falei grosso, e ela segurava minha mão com força.

- Ah então deixa eu te lembrar. – ela disse, e vinha na minha direção, eu ia desviar, quando...

- Larga ele. – escutei Corinne ao nosso lado. – Agora. – ela falava com a voz grossa, e assustadora, ela não ousava ficar rouca um segundo sequer, e era firme.

- Por que? Você é namorada dele por acaso? – Brenda disse, apertando minha mão.

- Sim, ela é minha namorada, e não é por acaso. – eu disse brabo. – agora larga a minha mão. Por favor. – Ela ficou braba, e não largou.

- Foda-se ela, eu sou melhor que ela. Ela não te merece, eu mereço. – ela dizia, eu estava sentindo uma raiva enorme dentro de mim. Por ver a Corinne daquela forma, e por estar com a Brenda.

- ME LARGA AGORA! – gritei furioso. – ELA É A MINHA NAMORADA SIM, E NÃO É ELA QUE ME MERECE, É EU QUE MEREÇO A ELA, VOCÊ NÃO TEM NENHUM PINGO DE CHANCE DE SER COMO ELA! ENTÃO CALA ESSA BOCA, SUA NOJENTA! – puxei minha mão com força. Ela me olhava com sangue nos olhos, me dirigi a Corinne, peguei sua mão, e a levei em casa.

- Eu... vou falar com o meu pai, e... depois eu vou lá pra tua casa com a minha mochila feita. – Shadows disse em desanimo.

- Tá bom. – falei e fui pra casa. – Mãe! Cheguei!

- Filho, vem cá por favor! – escutei minha mãe gritar do meu quarto.

- Que foi mãe? – eu disse chegando lá.

- Arruma a sua cama, por favor? – ela disse cansada.

- O que aconteceu?

- Nada... é que a sua avó passou mal, mas tá tudo bem, só que eu não durmi a noite preocupada com ela... então, eu to meio cansada.

- Ah, tá tudo bem com ela mesmo? – perguntei preocupado.

- Sim, tá tudo ok, ela só comeu algo estragado, nada demais, agora tá tudo bem.

- Melhor então que esteja tudo bem. – falei, e fui arrumar a minha cama.

Meu quarto era grande, mas não muito, era em retângulo, na frente da janela, tinha a minha cama de casal, nos pés da minha cama tinha um sofá pequeno sem encosto, de coro branco, e logo depois um tapete preto fofo, no outro lado na parede direita, olhando da cama, tinha a mesa do computador, na parede de frente pra cama, havia um armário baixo com livros, e acima janela, ao lado da porta, que ficava à frente da mesa do computador, ficava o guarda-roupas. As paredes do quarto eram de um azul claro bem aconchegante, as grades das janelas eram em branco.

(...)

- Julie. – falei entrando no quarto de Julie.

- Oi mano. – ela disse enquanto procurava algum livro em sua estante. – o que te trás aqui?

- Tá tudo certo com a Corinne? – falei

- Sim, ela daqui a pouco tá aqui. – ela disse olhando o relógio de pulso.

- Ah! Ótimo. – falei esfregando as mãos malignamente. Logo a campainha tocou.


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