My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 20
Sim, para o que mesmo?


Notas iniciais do capítulo

O/ Ae, eu ia postar até aí. Na verdade, eu já terminei essa fic, mas é muita mão postar toda (o que eu quero dizer, é que perde a graça postar toda de uma vez só u_U) Então é isso meus amores, até a próxima! Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/280263/chapter/20

- Você já tem duas chaves. – e a porta se fechou.

(...)

Nem preciso dizer né? Voltei pra casa mais feliz que pinto no lixo. Velho... que guria perfeita! Puta merda, sério... ela me deixa louco!

Ah, todos os passos eu já dei, tomara que eu realmente tenha chances, por que bá... ela é a garota dos meus sonhos.

Quando cheguei em casa, fui direto pra cama. Eu sentia o cheiro da Shadows na minha blusa, era doce e leve, perfeito.Eu não ia lavar aquela camisa nem por 1 milhão de reais, ou dólares. Apesar que se eu ganhasse a Shadows... eu já poderia lavar a camisa, por que a Corinne ia ser o meu cheiro. Em fim.

Fechei os olhos, sossegado e sussurrei.

- Obrigado Deus. – e logo dormi.

(...)

- ACORDA DEMÔNIO! – escutei minha irmã gritando comigo, e me empurrando da cama, dei de nariz no chão.

- AH, FILHA DA MÃE! – gritei, e me levantei com dor no nariz. – POR QUE ME ACORDOU DESSE JEITO?! – olhei para a hora, e ela havia me acordado meia hora, antes da hora que eu normalmente acordo, wtf? – PORRA! Ô MÃE!

- Que foi? – minha mãe chegou que nem um zombie no meu quarto. Enquanto a Julie se mijava de rir.

- Ah! Deixa pra lá. – eu disse, e voltei a dormir. Quando acordei, eu estava mais cansado que antes, me levantei, enquanto eu estava colocando as calças (de olhos fechados praticamente) eu “tropiquei” na calça, e fui direto pro chão.

- O QUE FOI ISSO? – escutei minha mãe gritando da cozinha.

- FOI UM MÍSSIL MÃE! – minha irmã gritava rindo. – OU ATÉ UM RATO GORDO QUE MORREU ESTATELADO NO CHÃO!

- AH É, QUEM SABE A NARRADORA DOS FATOS NÃO É UMA BALEIA! – gritei enfurecido, e logo ela se calou, HÁ!

Depois de pronto, peguei uma torrada, e fui comendo no caminho. Quando vi Corinne, apressei o passo e a alcancei.

- Oi coisa gorda – eu queria completar “da minha vida”, mas né...

- Oi bobo. – ela disse e sorriu, ela logo colocou os olhos na minha torrada. – Por favor! Me dá a torrada!

- Não! – eu disse rindo. – ela tem tripla camada de queijo, tem uma camada de requeijão, e uma fatia de presunto, ela é perfeita. – A cada coisa que eu falava, Shadows ficava com mais água na boca.

- Por favor. – ela disse fazendo uma carinha de gato de botas.

- AI MEU DEUS! TOMA AQUI. – eu disse rindo afu, me rendendo.

- HÁ! – ela disse pegando a torrada, ela com os dedos delicados tirando um pedacinho da torrada, apenas fiquei observando, ela olhou para mim, e segurando aquele pedacinho, ergueu até minha boca. Fiquei tipo “wtf?”  - Tá, e aí, vai encarar o pedaço até quando?

- Ah ta. – eu disse e mordi rápido, quase mordendo seus dedos, por mal mesmo muahaha. – Ai ai ai... Tu tá fazendo coisas que nem imagina.

- E tu também. – ela disse e riu maliciosa. Essa foi inesperada...

Eu estava descobrindo coisas sobre a Corinne. Tipo:  Não se aproximar muito rápido, se não ela se assusta; Deixar que ela faça as coisas; Deixar ela responder no tempo dela, não forçar nada; E ter calma. Viu? Sou foda véi.

Quando chegamos na escola, Shadows sorriu pra mim e foi direto pra sala, fiz o mesmo e fui escutar a voz da professora de ética, puta que pariu, aquela professora parece que engoliu um patinho de brinquedo fic fic fic.

(...)

- Oie! – eu falei feliz me sentando ao lado de Corinne, ela olhou para mim e ficou corada, awn!

- Oi. – ela falou animada. – Ah... eu quero dizer uma coisa. – ela falou e fiquei sério, meu coração apertou e as minhas mãos suavam frio.

- Tá... só diz com calma pra não me ferir. – eu disse prevendo o pior, Corinne riu e me deu um soco no ombro.

- Para de ser retardado. Mas em fim! – ela disse, respirou fundo, sorriu e disse. – Sim.

Para, para tudo por favor, alguém me explica por favor a afirmação da pessoa extraterrestre? Por favor! Eu peço, por que não tenho nenhum grimório aqui pra decifrar os códigos.

 - Sim o que querida? – eu disse meio que... “tá e aí, não to entendendo porra nenhuma”, também tipo quando a gente tá reclamando que não tiram a foto nunca, e aí tu fica falando sorrindo pro seu amigo.

- Sim... – ela disse e riu nervosa. – eu quero sair contigo. – quando ela falou aquilo, eu acho que explodi em um milhão de pedacinhos, será que ela por vez ia falar as respostas pras minhas perguntas? Não... acho que não.

- Sério? – falei animado.

- Sim. – ela falou e sorria.

- Ótimo! Então... então... – eu tentava falar, mas não conseguia, eu estava em êxtase.

- Tá. – ela falou colocando a mão sobre o meu ombro. – Depois da escola tu me busca lá em casa, e a gente vai ver algum filme no cinema, pode ser? – ela disse o mais fofa possível.

- Tá, claro! – falei animadérrimo, seja lá o que isso for. – Eu pago as entradas.

- Tá, eu compro a pipoca. – ela falou, e me deu um beijo na bochecha, indo para a sala.

Posso explodir fofamente? Posso, por favoooor!

(...)

Cheguei em casa, e fui direto pro banho, eu não queria chegar atrasado de forma alguma. Coloquei uma flanela azul com preto, uma calça preta jeans meio que “colada” mas não gay! Coloquei um vans preto, que deixava meu pé gigante, uma lancha praticamente, mas eu amava. Me olhei no espelho, e me achei meio emo, então tirei a flanela e coloquei uma camiseta do PAC-man. Haha.

Quando deu 14h em ponto, dei tchau pra minha mãe, e fui andando todo perfumado pela rua, eu estava me sentindo um galã de novela praticamente, feel like a boss!

Quando cheguei na frente da porta da casa da Corinne, fui atendido pelo pai.

- Oi Senhor Shadows. – eu disse. – Pela primeira vez que nos vimos... Me desculpe.

- Tudo bem rapaz. – ele disse sorrindo, e colocou a mão sobre o meu ombro. – Eu digo, obrigado, se não fosse por você... eu não sei o que seria de nós. – sorri de leve para ele. – Ah, você veio aqui para buscar a moça.

- Sim senhor. Tenho sua permissão? – eu disse me espelhando em antigos contos de romance.

- Não. – ele falou, logo arregalei os olhos, e ele gargalhou. – Você precisa ver a sua cara! – ele dizia e rimos. – Sim, tem a minha permissão rapaz. Mas não traga-a depois das 20h.

- Sim senhor. – falei e sorri.

- Cori! – ele gritou chamando por Corinne, logo escutei os passos de Corinne nas escadas, logo veio ela e deu um beijo na bochecha do pai.

- Vamos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!