My Crazy Life - Segunda Temporada escrita por Shushi


Capítulo 19
Bobos gonna Bobear


Notas iniciais do capítulo

(b.d) Vesgo kkkkkk .... Boa Leitura!



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Boa Matt! Seu retardado pervertido! Ah, tá loco... não consegue se aguentar nem pra beijar uma garota! Puta que pariu!

Eu nem consegui dormir direito essa porra dessa noite, fiquei virando para um lado e para o outro na minha cama, e nada do sono, aquele “quase-beijo” enchia minha cabeça de pensamentos.

Mas sabe o bom disso? É que eu consegui imaginar uma cena de “amor” entre eu e ela... eu não sei se isso é bom ou ruim, por que é a primeira vez que eu imagino uma coisa dessas. Ai ai ai, nem suspirei agora! Bá! Magina.

Ah! Que saco, que sono desgraçado!

(...)

Cheguei ao lado de Corinne na ida para a escola, não falei nada, apenas coloquei as mãos nos bolços.

- Bom d-... – ela começou dizendo e a interrompi, eu não iria conseguir segurar.

- Me desculpa! – falei alto. – eu não queria ter feito aquilo ontem, me desculpa, me desculpa – repeti umas.... bilhões de vezes “me desculpa” ela me olhava rindo, meio corada, mas ria.

- Desculpas pra que? – ela disse me empurrando de leve. – Tá loco?

- Tá... mas me desculpa? – falei olhando para ela.

- Tá, se isso te faz feliz. – ela disse rindo de uma coisa sem graça, Humpfh! – Te desculpo Mattew Jones Button! – ela disse com uma voz grossa engraçada, me larguei e comecei a rir junto.

- Tá entendi... eu sou um bobão. – falei fazendo beiço e olhando para frente.

- É um bobo mesmo. – ela disse, e deu uma risada fofa.

(...)

Todas as histórias que eu lia eram sobre cavalheiros que buscavam suas princesas em torres, e nisso haviam vários obstáculos, dragões, esqueletos, e inimigos para enfrentar. É engraçado que eles não se apaixonavam, não se declaravam nem nada, e já saiam se beijando. Onde isso Arnaldo?! ONDE?! Posso saber?

Ah que saco! Cara... eu acho que eu gosto dela pra valer mesmo... ah, eu não consigo parar de pensar nela, naquela expressão que ela tem quando está surpresa, do seu sorriso leve, do seu rosto corado... da sua voz de braba, haha... não consigo parar de pensar nos seus lábios definidos e delicados, nos seus olhos... nela inteira.

Suspirei sorrindo leve, e o sinal bateu me tirando do transe.  Me levantei rápido, e fui para o pátio. A vi sentada na sombra da árvore como sempre, lendo. Uma coisa quando a gente vai crescendo é que nós vamos nos conhecendo, como somos, como agimos, e eu descobri que sou impulsivo...

- Shadows... – eu disse de leve, sentando ao seu lado.

- Oi – ela disse fofa.

- Namora comigo? – eu falei e fiquei totalmente vermelho, Corinne abriu a boca espantada, e começou a rir nervosa...

- Você... só fala merda, sério... aahhhh – ela dizia, enquanto ficava mais vermelha que eu. Ela fechou o livro, e analisava as unhas. Eu tive que fazer isso, ela não é dessas garotas que se “fica” e eu não quero só “ficar” com ela.

- É... eu sei, mas eu falo sério... – eu disse, e comecei a olhar para os meus pés.

- Puta que pariu Matt, que merda... – ela disse e começamos a rir mais relaxados.

- Tá mas esque-

- Tá, eu vou pensar... – ela disse me cortando. Olhando para mim e sorrindo, mostrando as covinhas. Comecei a me aproximar de seus lábios. – Não.

- Por queeeee? – eu disse rindo.

- Por que, meus lábios são fechados a sete chaves, e vamos dizer que você não as tem. – nós só ríamos das baboseiras.

- Ah! – pensei malicioso, já que ela estava fantasiando, vamos fantasiar também. – e como eu posso consegui-las? – sorri malicioso.

- Não se diz onde está o tesouro, apenas se entrega o mapa, aliás, o mapa não será entregue. Será interpretado. – ela disse rindo.

- Ah tá, aí quando eu encontrar o baú do tesouro? – eu disse me aproximando, mas não com intenção de beijá-la.

- Bom, aí você vai ter a sua recompensa. – ela disse e sorriu, olhou para os meus lábios, e apertou minhas bochechas, fazendo com que eu ficasse com carinha de peixe. – Awn, você não tem noção de como você fica fofo assim. – ela disse sorrindo. – imagina isso... – ela disse colocando os lábios bem perto dos meus, e assoprando de leve.

- Oh! Oh! O que tá fazendo? – eu disse rindo. – depois eu não vou me desculpar viu?

- Ok ok. – ela disse e riu.

(...)

- Mããe! Cheguei! – eu gritei, puxando Shadows pra dentro de casa. – Vem Gorda.

- Gorda é a tua bu.. – ela disse se cortando. – bochecha. – ri sozinho, e ela pegou os materiais. E colocou sobre a mesa.

Estudamos um belo tempo, belo o caralho, é um saco estudar! Mas pensando bem... estudar com a Corinne é foda... haha *Le vergonha*

- Ah... chega... por favor! Meu cérebro já queimou o bastante por hoje! – eu disse e Shadows riu, guardando as coisas. Olhei pela janela e vi que já estava tarde.

- Ei. – eu disse chamando a atenção de Shadows. – Posso te levar em casa?

- Não precisa... – ela disse calma.

- Não, sério. Tá escuro já, e é perigoso. – falei preocupado.

- Tá, já que insiste. – ela disse e sorriu o mais leve que pode.

Quando terminamos de arrumar as coisas, abri a porta, e ela saiu na frente.

- Mãe! – gritei.

- OQUE? – minha mãe gritou do quarto.

- Vou legar a Corinne em casa!

- Tá! Não demora!

- Pode deixar! – eu disse, e fechei a porta, a rua estava escura, a luz era um azul bem escuro, as formas das arvores, e as luzes das casas davam um toque especial. A brisa era fraca e fria, havia poucas pessoas na rua.

- Sua mãe é maravilhosa... – Corinne disse, arrumando a bolsa.

- Ah, sim. Maravilhosamente louca. – eu disse e rimos. – Como que vai na sua casa?

- Bem melhor, sério. Se não fosse por você, eu nem sei. – ela disse me olhou e sorriu. – Meu pai já parou com aquelas coisas, ele se sente muito culpado ainda por ter me machucado daquela forma e tal, minha mãe tá bem feliz por meu pai ter voltado ao normal, e eu estou bem mais tranquila... tudo, graças a você. – ela disse e continuava sorrindo. – Obrigada Matt.

- De nada Shadows.

- Por que você gosta de me chamar de Shadows? – ela disse toda fofinha, AI MEU DEUS! EU VOU PEGAR ESSAS BOCHECHAS!

- Por que, soa como você fosse a mocinha da história, e é como... deixa. – eu ia dizer que é como se ela fosse minha namorada, mais deixa. Haha.

- E eu sou por acaso? – ela disse.

- Sim... – eu disse envergonhado quando chegamos.

- Ah... então é aqui que paramos. – ela falou ficando de frente pra mim.

- É... infelizmente. – falei corando.

- Felizmente! – ela disse, e logo olhei pra ela.

- Ahn?!?! Por queee? – eu disse rindo.

- Por que assim, eu sinto a tua falta. – ela disse e me abraçou, retribui o abraço. – Obrigada Matt. – ela me soltou do abraço e me beijou a bochecha.

Quando ela estava dentro de casa, na frente da porta aberta, ela disse.

- Você já tem duas chaves. – e a porta se fechou.


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