Kyrio lentamente abriu suas bocas e intensificou o beijo introduzindo sua língua em busca da dela, passou os dedos entre os cabelos dela, a puxando cada vez mais para si, Kyrio acariciava Lucy com a mão livre, ele se deitou sobre ela, entre suas pernas, Lucy hesitou em continuar com aquilo, mas o loiro a sua frente era mais poderoso do que seu constrangimento. Ela suspirou e enlaçou o pescoço dele com seus braços e voltaram aos beijos e caricias, até alguém bater com força na porta do quarto.

Ela empurrou Kyrio no chão novamente e se levantou para abrir a porta. Deu uma espiada para fora e viu o senhor que na noite anterior estava no balcão. Lucy estava toda descabelada, sua roupa amassada, e sua consciência começa a pesar.

-O que quer? 

-Vocês tem que sair daqui... é, tem uma pessoa esperando vocês...

-Certo...

Ela fechou a porta e se virou para Kyrio que já estava usando calças, e calçava as botas, Lucy pegou suas roupas e foi para o banheiro, se vestiu e saiu em seguida.

-O que foi Lucy?

-Tem alguém nos esperando, e o velho quer que a gente se mande daqui.

Ele vestiu a camiseta, e entregou a mochila para Lucy. Com um sorriso malicioso no canto do rosto, ele passou a língua sobre os lábios e Lucy fingiu não ver, mas seu rosto corou novamente. Eles desceram as escadas e pararam diante do salão havia uma mulher para no centro. Ela era alta, quase a altura de Kyrio o que fazia os dois trocarem olhares diretos. Usava os longos cabelos ruivos presos num alto e firme rabo de cavalo. Usava também, roupas juntas em seu corpo e uma bota de salto fino. Além de ter dois revolveres presos a sua Cintura e usar um óculos de sol, mesmo estando dentro de um ambiente fechado.  Lucy a olhou dos pés a cabeça e a mesma nem percebeu sua presença.

-Joanne, o que você quer comigo?

-Quero ajuda. Irélia está um caos total, pessoas estão sendo expulsas de suas casas, Yves está surtando, matando qualquer um que passa por seu caminho. Nem mesmo eu consegui controlá-la, acho que único capaz de acabar, de uma vez por todas com o sofrimento do meu povo e dos possíveis povos que Yves atacará, é você, Kyrio.

-Já estava indo pra lá. Vamos juntos.

-O que?!

Lucy deu um grito, e finalmente Joanne a olhou, deu um sorriso debochado e Lucy se irritou. Apertou os punhos e mordeu o lábio inferior, se segurando pra não acertar um soco na cara dela. Kyrio passou o braço pelos ombros de Lucy, e a mesma agarrou a mão dele, deixando bem claro que ele era dela. A moça deu uma gargalhada deixando Lucy mais irritada ainda.

-Finalmente conseguiu alguém que te queira Kyrio. Bom... Não é lá grande coisa, mas...

-Como é?! Escuta bem o sua...

Kyrio tampou a boca de Lucy, e eles saíram do lugar.

-Desculpe Kyrio, mas acho melhor você e seu brinquedinho novo viajarem sozinhos, quando s e cansar dela, pode me procurar.

Lucy se soltou de Kyrio e começou a xingar Joanne. Tentava se avançar na mesma que apenas deu as costas a eles e saiu andando calmamente no lado oposto que eles iriam seguir, depois de mais calma, Kyrio soltou Lucy que o encarou furiosa. Ele estremeceu e acariciou o rosto dela carinhoso, na tentativa de acalma-la. O que não deu nem um pouco certo. Lucy deu um tapa nas mãos dele e saiu andando em direção ao cocheiro, era um lugar grande, repleto de cavalos, Lucy pegou um e deixou que Kyrio pagasse, afinal, ele era um príncipe, dinheiro não faltava. Não estava mais com medo dos cavalos, não que antes ela tivesse, ela não tem medo de nada!
Kyrio segurou o braço dela e a puxou.

-Lucy, não fique irritada comigo pelas palavras dos outros.

-Como se não fosse verdade.

-E não é.

-Duvido que não! A PRIMEIRA QUE TENTOU FAZER... Não quero me lembrar do que fez comigo! Então, é obvio que você só quer se divertir, mas te digo uma coisa, e espero que fique MUITO claro pra você Kyrio. Eu não sou brinquedo, nem seu, nem de ninguém, e se ousar encostar em mim de novo eu chuto você Np lugar mais inapropriado possível!