Harry Potter and the Lost Witch escrita por Nic


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aquii lol
Fui rapidinha dessa vez, ein? :P
Bom, não vou conversar mtoo dessa vez
Entãoo, bora pro que interessa :)



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Eles apareceram do lado de fora do ninho. A floresta estava escura e fria, porém o maior frio que Kayleena sentia era dentro de si.

Scabior pegou sua mão ao perceber que ela estava triste e foi beijá-la, porém ela o afastou:

– O que houve, Kay?

– Nada, Scabior... me deixe em paz...

– Eu pensei que você queria vir comigo.

– Eu queria, mas eu amo Neville.

Scabior sentiu uma pontada na barriga, seu coração doeu.

– E você não sente nada por mim?

– Eu te amo também.

Fez-se silêncio por um instante. Scabior sabia o que Kayleena estava sentindo, pois ela gostava de Neville antes, mas ele apareceu confundindo seus sentimentos.

Kayleena já não era tão jovem, porém não havia vivido muito e não havia tido experiências que rendessem grandes aprendizados. Nunca havia amado antes e não sabia entender o que sentia.

Scabior, por outro lado, já havia tido várias relações com outras mulheres, porém ele não sentia nada. Mas com Kayleena parecia ser diferente.

– Scabior, você não seria capaz de me machucar, não é mesmo?

Ele não respondeu, apenas a olhou por uns instantes, reparando em seu rosto, seus lábios avermelhados, seus cabelos rebeldes e seus olhos quentes e penetrantes. Como poderia machucar algo tão... angelical?

– Eu acho que...

– Ah, chegaram para a festa! - Gritou Draco tirando a atenção dos dois da conversa.

– Malfoy? Mas do que é que vo...

Scabior não conseguiu terminar a frase, naquele instante vários comensais começaram a sair de todos os lados. Kayleena não se lembrava de ter visto tantos comensais assim no ninho, mas no meio deles haviam alguns que ela considerava como melhores amigos.

– O que está havendo?! - Gritou Kayleena.

– Ah, eu não contei? Estamos dando uma festa de despedida à miséria! E você é nossa convidada principal... ou será que poderei dizer diversão principal?

Três comensais seguraram Kayleena e amarraram suas mãos e pernas.

– Scabior, me ajude! - Gritava Kayleena - Scabior! Socorro!

– Malfoy! - Gritou Scabior - Não foram essas as ordens que recebemos! Solte-a, agora! - Disse agarrando Draco pela camisa.

– Espere aí, machão - Disse Draco em um tom cínico - Houveram algumas mudanças nos planos... Acho que esqueci de avisá-lo...

– Como assim?

– Não me leve a mal, Scabior... Você foi bem útil, mas papai achou que você iria receber muitos créditos do Lorde das Trevas se deixássemos você com a maior parte... Então agora deixe a garota conosco, você já fez sua parte.

– Scabior, o que está havendo?! - Perguntou Kayleena desesperada.

– Kayleena, espere, eu posso explicar!

- Você me enganou!

- Não!

– Ora, não minta mais para a garota, Scabior! - Draco falou entre risos - Mas é claro que não foi só ele, nós também sabemos atuar muito bem... Porém sem nosso grande ator principal não teríamos conseguido nunca!

– Não é verdade! Não...

– Chega de tanto mel. Vamos, seus vermes, levem-na para a jaula!

– Kayleena!

Eles levaram Kayleena que já não se importava mais com nada, havia desistido de lutar para escapar.

– Eu concordo com papai, e você iria acabar estragando tudo, você é um fraco igual Snape!

– Cala a boca, Malfoy! Se você se atrever a...

– Me atrever ao quê? Machucar a gorota? Você sabia que teríamos que matá-la. Não venha se fazer de santo. Ou será que você mudou de lado?

– Não, não... Me deixe em paz, Malfoy.

Scabior se jogou na terra. Ele a amava como sua própria vida. Não era isso que ele queria, não mais. Ele não podia vê-la morrer. O que aconteceu foi que naquele curto espaço de tempo Kayleena havia despertado em Scabior aquele sentimento que ele sempre repudiara, aquela força que ele sempre evitara. Kayleena o havia ensinado a amar. E essa descoberta foi como uma explosão de luz e paz em seu coração. Ele agora sabia quem era e não iria mais esconder. Ele a amava e faria de tudo para salvá-la, faria de tudo para vê-la feliz.

Ele esperou pela madrugada, entrou no ninho com apenas uma coisa em mente: salvar Kayleena.

Todos estavam dormindo, inclusive o líder, Lúcio Malfoy.

A chave deveria estar no bolso da figura encapuzada que guardava a pequena jaula em que Kayleena se encontrava. Scabior se aproximou devagar, podia ouvir Kayleena chorando baixinho, mas não podia chamá-la ou poderia acordar os comensais.

Pé ante pé ele chegava cada vez mais perto, cada ronco dos comensais fazia com que seu coração pulasse de susto. A tensão foi aumentando cada vez mais e, de repente, ele estava ali, frente à frente com o homem encapuzado, Lúcio Malfoy. Ele vasculhou três dos seus bolsos, dois das calças e um da camisa, mas ela não estava lá, foi aí que ele percebeu que o capuz de Lúcio tinha um bolso pequenino no lado esquerdo interior, era lá que a chave se encontrava.

Ele aproximou sua mão do bolso devagar, chegando cada vez mais perto, e mais perto, e mais perto e...

– Perdeu algo? - Perguntou Lúcio se levantando. - Rapazes!

Kayleena não teve tempo de ver o que estava acontecendo, naquele momento vários comensais jogaram um saco por cima de alguém e o levaram para fora do ninho. Ela se ajoelhou e tentou enxergar, porém só via os vultos do lado de fora. Ela deitou-se novamente e adormeceu em meio ao pranto.

– Você vai aprender o que acontece com os traidores, Scabior. - Disse Draco.

– Por favor, por favor não me matem!

– Não, não iremos matá-lo agora, fique tranquilo. Vamos deixar essa tarefa para o Lorde das Trevas.

– Draco! - Gritou Lúcio.

– Sim, papai. - Obedeceu ao olhar reprovador do pai e se afastou do prisioneiro.

– Tsc, tsc... Você nos foi tão útil... Poderia ser um dos feiticeiros mais poderosos ao meu lado e ao lado do Lorde das Trevas. Porém recusou tal posto magnífico para... amar? Patético. Você é uma vergonha para os comensais.

– Vai ser um prazer cuspir minha traição na cara do Lorde das Trevas, meu senhor.– Disse Scabior fazendo pirraça.

– Senhores, podem torturar o prisioneiro, mas não devem matá-lo! Esta tarefa é do Lorde. Adeus... Scabior. - E entrou novamente.

– Então, quem vai ser o primeiro a brincar comigo? - Falou Scabior em tom de provocação. Ele estava com medo, mas não se arrependia do que havia feito.


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Notas finais do capítulo

E entãooo????
Comenteem o que acharam! :)