Harry Potter and the Lost Witch escrita por Nic
Notas iniciais do capítulo
Olha eu aquii lol
Fui rapidinha dessa vez, ein? :P
Bom, não vou conversar mtoo dessa vez
Entãoo, bora pro que interessa :)
Eles apareceram do lado de fora do ninho. A floresta estava escura e fria, porém o maior frio que Kayleena sentia era dentro de si.
Scabior pegou sua mão ao perceber que ela estava triste e foi beijá-la, porém ela o afastou:
– O que houve, Kay?
– Nada, Scabior... me deixe em paz...
– Eu pensei que você queria vir comigo.
– Eu queria, mas eu amo Neville.
Scabior sentiu uma pontada na barriga, seu coração doeu.
– E você não sente nada por mim?
– Eu te amo também.
Fez-se silêncio por um instante. Scabior sabia o que Kayleena estava sentindo, pois ela gostava de Neville antes, mas ele apareceu confundindo seus sentimentos.
Kayleena já não era tão jovem, porém não havia vivido muito e não havia tido experiências que rendessem grandes aprendizados. Nunca havia amado antes e não sabia entender o que sentia.
Scabior, por outro lado, já havia tido várias relações com outras mulheres, porém ele não sentia nada. Mas com Kayleena parecia ser diferente.
– Scabior, você não seria capaz de me machucar, não é mesmo?
Ele não respondeu, apenas a olhou por uns instantes, reparando em seu rosto, seus lábios avermelhados, seus cabelos rebeldes e seus olhos quentes e penetrantes. Como poderia machucar algo tão... angelical?
– Eu acho que...
– Ah, chegaram para a festa! - Gritou Draco tirando a atenção dos dois da conversa.
– Malfoy? Mas do que é que vo...
Scabior não conseguiu terminar a frase, naquele instante vários comensais começaram a sair de todos os lados. Kayleena não se lembrava de ter visto tantos comensais assim no ninho, mas no meio deles haviam alguns que ela considerava como melhores amigos.
– O que está havendo?! - Gritou Kayleena.
– Ah, eu não contei? Estamos dando uma festa de despedida à miséria! E você é nossa convidada principal... ou será que poderei dizer diversão principal?
Três comensais seguraram Kayleena e amarraram suas mãos e pernas.
– Scabior, me ajude! - Gritava Kayleena - Scabior! Socorro!
– Malfoy! - Gritou Scabior - Não foram essas as ordens que recebemos! Solte-a, agora! - Disse agarrando Draco pela camisa.
– Espere aí, machão - Disse Draco em um tom cínico - Houveram algumas mudanças nos planos... Acho que esqueci de avisá-lo...
– Como assim?
– Não me leve a mal, Scabior... Você foi bem útil, mas papai achou que você iria receber muitos créditos do Lorde das Trevas se deixássemos você com a maior parte... Então agora deixe a garota conosco, você já fez sua parte.
– Scabior, o que está havendo?! - Perguntou Kayleena desesperada.
– Kayleena, espere, eu posso explicar!
- Você me enganou!
- Não!
– Ora, não minta mais para a garota, Scabior! - Draco falou entre risos - Mas é claro que não foi só ele, nós também sabemos atuar muito bem... Porém sem nosso grande ator principal não teríamos conseguido nunca!
– Não é verdade! Não...
– Chega de tanto mel. Vamos, seus vermes, levem-na para a jaula!
– Kayleena!
Eles levaram Kayleena que já não se importava mais com nada, havia desistido de lutar para escapar.
– Eu concordo com papai, e você iria acabar estragando tudo, você é um fraco igual Snape!
– Cala a boca, Malfoy! Se você se atrever a...
– Me atrever ao quê? Machucar a gorota? Você sabia que teríamos que matá-la. Não venha se fazer de santo. Ou será que você mudou de lado?
– Não, não... Me deixe em paz, Malfoy.
Scabior se jogou na terra. Ele a amava como sua própria vida. Não era isso que ele queria, não mais. Ele não podia vê-la morrer. O que aconteceu foi que naquele curto espaço de tempo Kayleena havia despertado em Scabior aquele sentimento que ele sempre repudiara, aquela força que ele sempre evitara. Kayleena o havia ensinado a amar. E essa descoberta foi como uma explosão de luz e paz em seu coração. Ele agora sabia quem era e não iria mais esconder. Ele a amava e faria de tudo para salvá-la, faria de tudo para vê-la feliz.
Ele esperou pela madrugada, entrou no ninho com apenas uma coisa em mente: salvar Kayleena.
Todos estavam dormindo, inclusive o líder, Lúcio Malfoy.
A chave deveria estar no bolso da figura encapuzada que guardava a pequena jaula em que Kayleena se encontrava. Scabior se aproximou devagar, podia ouvir Kayleena chorando baixinho, mas não podia chamá-la ou poderia acordar os comensais.
Pé ante pé ele chegava cada vez mais perto, cada ronco dos comensais fazia com que seu coração pulasse de susto. A tensão foi aumentando cada vez mais e, de repente, ele estava ali, frente à frente com o homem encapuzado, Lúcio Malfoy. Ele vasculhou três dos seus bolsos, dois das calças e um da camisa, mas ela não estava lá, foi aí que ele percebeu que o capuz de Lúcio tinha um bolso pequenino no lado esquerdo interior, era lá que a chave se encontrava.
Ele aproximou sua mão do bolso devagar, chegando cada vez mais perto, e mais perto, e mais perto e...
– Perdeu algo? - Perguntou Lúcio se levantando. - Rapazes!
Kayleena não teve tempo de ver o que estava acontecendo, naquele momento vários comensais jogaram um saco por cima de alguém e o levaram para fora do ninho. Ela se ajoelhou e tentou enxergar, porém só via os vultos do lado de fora. Ela deitou-se novamente e adormeceu em meio ao pranto.
– Você vai aprender o que acontece com os traidores, Scabior. - Disse Draco.
– Por favor, por favor não me matem!
– Não, não iremos matá-lo agora, fique tranquilo. Vamos deixar essa tarefa para o Lorde das Trevas.
– Draco! - Gritou Lúcio.
– Sim, papai. - Obedeceu ao olhar reprovador do pai e se afastou do prisioneiro.
– Tsc, tsc... Você nos foi tão útil... Poderia ser um dos feiticeiros mais poderosos ao meu lado e ao lado do Lorde das Trevas. Porém recusou tal posto magnífico para... amar? Patético. Você é uma vergonha para os comensais.
– Vai ser um prazer cuspir minha traição na cara do Lorde das Trevas, meu senhor.– Disse Scabior fazendo pirraça.
– Senhores, podem torturar o prisioneiro, mas não devem matá-lo! Esta tarefa é do Lorde. Adeus... Scabior. - E entrou novamente.
– Então, quem vai ser o primeiro a brincar comigo? - Falou Scabior em tom de provocação. Ele estava com medo, mas não se arrependia do que havia feito.
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E entãooo????
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