Secrets Of A Celebrity escrita por Mari Petrova


Capítulo 11
Capítulo 9 - This Kiss


Notas iniciais do capítulo

Demorei anos, mas voltei. pra compensar um capitulo bem grandinho.
Bom, tenho mudanças: a fic não vai ser movida a reviews mais, e eu tenho uma nova fic, vejam ela, eu começo a postar amanhã.
Amanhã sai Kiss You *-* to ansiosa
Então, eu tinha falado com alguns autores de fics que eu gosto e aqui vai uma grande recomendação (de várias entendem?)
1ª seria de Summer Paradise, mas ela sumiu do Nyah, e eu não achei então...
2ª (quem é homofóbica/o nem abre) é I Love Her: http://fanfiction.com.br/historia/275538/I_Love_Her/
3ª é Hold My Hand, que é da 1D, então quem não gosta não lê: http://timetorockme.tumblr.com/fics
Bom, agradeçam a linnalopes, pq senão a fic estaria em outros caminhos.
E eu teria postado e três dias atrás, mas as garotas da Suruba 1D (ignorem o nome, a escolha foi da Gi) me enrolaram e eu não conseguia parar de flara com elas. E Mandy, Obrigadão pela ajuda.
Nos vemos lá embaixo, Boa Leitura.



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                     Capitulo dedicado aAmanda Schwambachs2

Cheguei em casa e larguei a bolsa onde estava minha roupa da noite anterior. Joguei-me no sofá e fitei o teto durante um bom tempo, pensando em como tia Carla poderia estar. Resolvi olhar televisão. Liguei a TV a cabo e comecei a procurar algo interessante para ver. Parei para olhar um canal de clipes de musica. Tocava uma musica desconhecida por mim, mas boa, lenta e estilo meio pop.

I went out last night
I'm going out tonight again

Assim que o novo toque do meu celular começou a tocar eu olhei o visor. Caique. Atendi.

Ligação On

  - Oi Caique.

  - Oi Beka! – ele falou animadamente – vem aqui em casa hoje?

  - Acabei de chegar. Não sei se vou. – choraminguei.

  - Você vem e ponto! Quer que eu te busque?

  - Não, não. Eu vou de taxi, qual o endereço?

 ...

  - Vamos fazer o que afinal? – perguntei vendo que Caique não movia um músculo sequer desde que eu cheguei.

  - Absolutamente nada!

  - Por que me chamo aqui então? – comecei a mexer no celular, entrando no Twitter mas logo saindo

  - Pra me fazer companhia e pra ver se parava de ser chata depois de uma festa. – ele resmungou.

   Ficamos em silêncio. Eu sentia vontade de matá-lo por ter me chamado de chata. Mas como eu não queria sujar mina ficha e nem ir para a prisão, me contentei em He dar um tapa no ombro.

  - Ok. – fiz uma pausa, pensando – Vamos fazer pipoca e brigadeiro? Sinto falta de comer brigadeiro.

   Fizemos brigadeiro e pegamos refrigerantes. Nos sentamos no quintal, atrás da casa na parte coberta já que ainda chuviscava. Comemos o brigadeiro ainda quente e por uma grande façanha eu não queimei a língua. Depois que terminamos de comer ele pegou algumas folhas de papel e disse que faríamos algo divertido.

  - A regra é simples: eu digo um tema e você desenha algo relacionado e vice-versa. Pode ser?

  - Pode. – sorri. Claro que ele iria desenhar melhor do que eu, ele era digamos... profissional.

 ...

  - Não vale, o coração nem é assim na verdade. – ele protestava por eu ter desenhado um coração quando ele falou amor.

  - Vale sim. Mas já que você é um garotinho muito teimoso eu faço essa rodada de novo de você – apontei para ele – também fazer.

   Ele pegou uma folha e eu sorri.

  - Não vale corações e nem comidas. – ele me olhou seriamente e eu assenti com a cabeça.

   Começamos a desenhar. Eu tinha que me segurar para não rir. Nós parecíamos duas crianças pequenas numa tarde sem televisão e sem parquinho.

   Ele terminou primeiro. Rabisquei alguns detalhes e pronto. Olhei para ele a minha frente e sorri, recebendo um sorriso de vota.

   - No três nós levantamos, ok? – ele olhou para o desenho e depois para mim.

  - Ok. – olhei rapidamente para a minha folha. Até que não estava tão mal pra quem não desenhava a um bom tempo.

  - Um... – ele começou.

  - Dois... – e continuei.

  - Três! – falamos juntos e levantamos as folhas.

   Olhei para o seu desenho, tão perfeito. Uma garota que parecia tímida. A sua roupa me era bem conhecida.

    Caique me tirou dos meus devaneios.

  - Por que a Torre Eiffel? – ele olhou para o meu desenho.

  - Por que eu sempre adorei a Tore Eiffel, e todos os trabalhos do Mr. Eiffel. E além disso ela é conhecida por ser um ponto turístico muito romântico. Não é? – eu dei uma risadinha e ele concordou com a cabeça.

  - É mesmo. Nem tinha me lembrado disso. – ele olhou para o seu desenho o colocou de lado – bem simples pra quem queria ser uma artista. – ele riu.

  - Ei! Eu estava com pressa ok? – me fingi de brava, o que só fez ele rir mais ainda.

  - Digamos que eu aceito a desculpa esfarrapada que você deu. – ele riu mais um pouco.

  - O que aconteceu com o “tu”? – fiz uma pausa, eu iria fazer drama - Não acredito! Você não tem orgulho de ser gaúcho. Que vergonha que eu tenho de você! – fiz uma voz de decepcionada e ele ficou sério.

  - Não! Não é nada disso! Eu tenho muito orgulho e... – eu o cortei.

  - Eu sei, só tava fazendo drama, bobo.

  - Ah! Então tá. – ele sorriu.

  - Mas me diz uma coisa. Quem é a garota do desenho? – ele olhou para o seu desenho e depois olhou em meus olhos.

  - Não reconhece? Pensei que fosse óbvio. – neguei com a cabeça – é você – ele sussurrou.

   Me senti idiota de ter perguntado aquilo. Como eu não havia me reconhecido? Reconhecido a roupa que eu usei no ultimo aniversário da mãe Caique que passei no Brasil? Mas além de tudo: eu demorei a perceber o que aquilo queria dizer, e quando percebi eu não soube o que dizer.

  - Vou fazer pipoca. Vem junto? –ele se levantou.

  - Vou. – sorri e prendi o meu cabelo em um coque antes de me levantar.

...

   Colocamos o pacote no micro-ondas e esperamos as pipocas começarem a estourar. A qual é? Nós não iriamos fazer pipoca de panela.

   Logo toda a cozinha cheirava á bacon. Pegamos o pacote e fomos para a sala. Colocamos Cartas para Julieta. O filme era realmente emocionante.

   Quando estava na parte em que acontecia o primeiro beijo a TV apagou. Falta de luz. Justamente na melhor parte! Ficamos sentados encarando a tela preta.

  - Ok. Não vai voltar tão cedo assim. Vamos fazer mais pipoca? – Caique.

  - Por mim. – me levantei e fomos em direção à cozinha.

    Você deve estar pensando: como eles vão fazer pipoca no micro-ondas se não tem luz? Pois é, nós vamos tentar por fogo na casa fazendo pipoca de panela. Tá, talvez eu esteja exagerando, mas enfim.

   Procuramos, procuramos e procuramos. Nada de pipoca. Casa de homem solteiro é assim, só têm porcarias. Se bem que eu não posso falar muito disso, por que né. Depois de muito brigarmos decidimos que faríamos panquecas. E claro, como ia farinha tivemos que sujar muito a cozinha.

   Terminamos as panquecas e mais da metade estava queimada. Deixar Caique cuidar dessa parte não foi uma boa ideia. Comemos rapidamente, já que tinha poucas. Depois o tédio nos dominou. Novamente. Peguei meu celular e comecei e jogar um jogo idiota. Caique se levantou e caminhou em direção ao quarto da bagunça, como ele chamava.

  -O que você vai fazer agora? – eu já ia me levantar mas ele voltou com uma caixa de tinta guache.

   - Nós vamos pintar os desenhos. Vem, vamos lá fora. – eu me levantei e fui até a mesinha de centro pegar as folhar e fui até a varanda de trás.

  - Eu quero pintar os seus desenhos. Principalmente a casa abandonada. – me sentei ao seu lado e ele colocou as tintas em uma linha logo a nossa frente, deixando um espaço para as folhas.

   Eu peguei a folha que ele havia desenhado uma casa abandonada, como as de filmes de terror e um pincel. Comecei a pintar as gramas com toda a calma. Quando eu coloquei meu pincel na água eu senti algo encostar-se à minha bochecha. Virei e vi que era o pincel de Caique. Ele começou a rir. Droga, agora tinha um risco azul na minha bochecha. Peguei meu pincel molhado e limpei em seu braço. Ele parou de rir e ficou sério.

  - Quer guerra? É guerra que você vai ter. – ele molhou seu pincel na tinta vermelha e passou no meu nariz.

  - Não! Agora você vai ver. – começamos a nos pintarmos e eu me levantei correndo até a caixa ondem tinha uma tinta preta.

   Peguei a tinta molhei meus dedos com ela. Me virei pronta para atingi-lo mas acabei esbarando em seu corpo. Ele me olhou nos olhos e eu pude jurar que seus olhos estavam mais verdes. Acabei me perdendo naquele mar de verdes e senti suas mãos envolvendo minha cintura. Nos aproximamos mais e a cada movimento meu coração acelerava. Eu estava me sentindo num filme. Nossos lábios se tocaram levemente, nem se podendo chamar de selinho. Olhei em seus olhos e então me aproximei novamente. Dessa vez nossos lábios se juntaram em um selinho demorado. Ele pediu passagem e eu concedi sem pensar em mais nada. Nossos lábios se encaixavam perfeitamente. Nossas línguas começaram a se enroscar uma na outra. Passei meus baços para a sua nuca. Eu poderia ficar naquele beijo para sempre. Mas então ouvi.

   “I went out last night
I'm going out tonight again

Anything to capture your attention (your attention)
And she's a real sweet girl
And you know I got a boy”

  Meu celular estava de brincadeira. Me separei de Caique e corri para a sala. Olhei o visor e lá estava o nome dele. Filipe.


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Notas finais do capítulo

Gente, imaginem o desenho da Rebecca com alguns detalhes a mais e o do Caique sem alguns detalhes, tá?
Então, acho que é isso, nos vemos daqui uns dias.
Kisses e Hugs *-*



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