A Marota - Mistérios. Parte II. escrita por Pamy Thais


Capítulo 27
Contra Parede.


Notas iniciais do capítulo

Amores mais um cap para vocês ...
desculpe pela demora e que me enrrolei um pouco por causa da Facul :/

Boa Leitura.... ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/279131/chapter/27

P.D.V Myla.

Ao chegar à sala da Tia Minie bati na porta e escutei um “entra” vindo de dentro da sala, abri a porta e adentrei no grande escritório, me deparando com uma Minerva perdida em uma pilha de pergaminhos que ao levantar o rosto respirou fundo, tirou os óculos e disse:

–O que houve dessa vez senhorita Pardo?

–Madame Pomfrey me pediu para vir ate aqui- falei não sabendo como começar a falar o que aconteceu.

–É por que ela pediu para vir ate aqui?- perguntou Tia Minie.

–Por que a Professora Umbridge está na enfermaria- falei.

–O que aconteceu?- perguntou Tia Minie parecendo preocupada.

–Houve uma pequena discussão minha e dela em sala e acabamos duelando e eu usei um feitiço que a deixou desacordada- respondi.

–Que feitiço foi esse?- perguntou Tia Minie.

–Languor- respondi observando a reação de surpresa dela ao ouvir.

–Srta. Pardo – falou Tia Minie seria- o que realmente aconteceu em sala? E como você sabe da existência desse feitiço? Ele é muito antigo ninguém mais o usa.

Expliquei tudo o que aconteceu na sala, desde a chegada de Pink como a Umbridge a tratou mal, e como eu perdi a paciência, apenas omitindo o que contem realmente no diário e aonde aprendi o feitiço, falei que li ele em algum lugar.

–Você fica aqui que eu vou ir ver como esta à professora Umbridge, e ao voltar vamos resolver isso- falou Tia Minie já de pé caminhando até a porta, onde eu apenas dei um aceno com a cabeça. Observei Tia Minie sair como um furacão de vestes verde pela porta, eu apenas coloquei minha mochila à lada da cadeira e andei pelo escritório observando os objetos diferentes que tem nele, mas o que realmente chama a atenção e a vista da janela que temos para o jardim e tão bonito tudo daqui de cima. O tempo que passou ao certo não sei, apenas vi Tia Minie entrando na sala novamente e se sentando em sua mesa me apontando a cadeira em que coloquei minha mochila apoiada- Você sabe que isso foi realmente grave não sabe?- perguntou Minerva me observando seria.

–Sei- falei – como ela está?- perguntei por saber que era o esperado a se fazer.

–Ela já deve estar acordando- respondeu Tia Minie- Para falarmos disso teria que chamar seu responsável...

–Mas eu já sou maior de idade- falei ao imaginar chamarem meu tio, que nem ao menos se lembra da minha existência- não podemos resolver só nos duas?

–Estou por dentro do que aconteceu Pardo- falou Tia Minie- mas, saiba que Harry me comunicou para que qualquer coisa que se ocorre com a senhorita pedisse para avisa-lo...

–Não é preciso chamar o Har...- nem terminei de dizer o nome do meu sogro e ele aparece na porta pedindo licença para entrar, cumprimentado Tia Minie e logo em seguida a mim, que apenas sorri amarelo.

–O que eu perdi?- perguntou Harry como se tivesse chegado atrasado a um encontro de amigos, olhando para Tia Minie e depois para mim.

Tia Minie repetiu o que eu disse para ela, deixando claro o que o que fiz pode ser levado em consideração minha expulsão do castelo.

–Mas minha expulsão só é valida se eu atacar um professor e no caso não houve nenhum ataque, é sim um duelo- falei.

–Você sabe que assim que a Umbridge acordar vai exigir sua expulsão não sabe?!- perguntou Tia Minie.

–Mas se acharmos um jeito de mostrar que a Camila realmente duelou, não seria caso de expulsão seria?- perguntou Harry.

–Nesse caso não- falou Tia Minie.

–Só que vai ser a palavra da Camila contra a da Umbridge- falou Harry analisando a situação.

–Isso- falou Tia Minie. Que ao terminar de falar Umbridge invade a sala com uma expressão de fúria na face, nem ao menos pediu licença – mas que sem educação não é mesmo?!- parece que ela acordou e com sede de vingança querendo o meu pescoço- Sra. Umbridge, está melhor?- perguntou Minerva.

–Sim- falou Umbridge, me fulminando com o olhar- desejo a expulsão da senhorita Pardo!

Mas é claro que ela está melhor, já esta querendo acabar comigo, pensei quase revirando os olhos apenas me controlando e olhando para a Tia Minie.

–Sra. Umbridge, estamos conversando sobre o ocorrido... – Minerva começou a falar.

–Mas e claro que ela já veio contar o seu lado da história para salvar seu pescoço- Umbridge cortou Tia Minie não a deixando terminar de falar sendo irônica olhando para mim.

–Por incrível que pareça- falei encarando-a – mesmo que você não acredite, eu contei o que realmente aconteceu.

–Nossa, mas que garota nobre não e mesmo?! Quer ganhar pontos por isso?- desdenhou Umbridge.

Mordi minha língua ao pensar em dizer Mas e claro se a senhora não se importar, porém minha situação não é das melhores então apenas mordi a língua. Observando Minerva repreender a professora Umbridge.

–Vamos conversar e resolver o assunto sim?! Atacar uma a outra com palavras não levara há nada- falou Tia Minie seria.

–Até por que em combate ele não consegue- murmurei tendo total ciência de ambas não escutaram, mas Harry que está ao meu lado olhou para mim de modo desaprovador, mas não conseguindo esconder o sorriso.

–Disse algo?- perguntou Tia Minie olhando para mim.

–Não- falei deixando uma expressão de confusão no meu rosto por alguns segundos.

–Eu desejo a expulsão dela- voltou a falar Umbridge- ela me atacou! É pelo que eu me lembre das normas são bem claras em relação à punição quando ocorre este caso.

Nesse momento vi Minerva excitar na minha frente, e a imagem de alguém quebrando minha varinha em dois veio átona fazendo tudo girar ao meu redor, preciso pensar em algo é rápido penso comigo mesma.

–Mas pelo o que eu entendo foi um desafio em silencio, o que aconteceu- Harry falou pela primeira vez desde que a sapa rosa entrou- e bem você não conseguiu se defender...

–Foi isso o que ela falou?- perguntou Umbridge soando ultrajada. Irritando-me com o fato de ela querer parecer a vitima e me colocar como louca da história.

–Chamem a sala toda se quiserem- falei serrando os punhos no meu colo tentando controlar minha irritação- pergunte um a um o que aconteceu, é veja com quem a historia bate do que realmente aconteceu- sei que estou certa. Vi a sapa rosa vacilar, ficar desconfortável, ao observar Minerva realmente considerar a minha ideia, por que sabia que pode ser desmascarada e da índole de certinha e seguir as regras como professora iria se abalar.

–Acho que isso não seria realmente preciso- falou Harry- podemos resolver isso aqui mesmo não?- arqueou uma sobrancelha em direção à professora Umbridge.

Umbridge ficou quieta analisando sua situação.

–Se vocês quiserem eu tomo a poção Veritaserum- falei sabendo que a sapa rosa não iria mais adiante com essa história.

Umbridge olhou para mim arqueando as sobrancelhas parecendo surpresa com o que eu disse.

–Detenção de 1 mês, todos os dias começando por hoje, na minha sala às 19h- falou Umbridge – e menos 50 pontos para a grifinória – ao dizer a perca dos pontos fiz uma careta, estamos na frente com a taça das casas com essa perda provavelmente fomos para o 2° lugar, deixando Lufa-lufa na frente.

–Ok- falei assentindo com um leve aceno de cabeça, enquanto a sapa rosa saiu da sala como entrou sem dizer nada.

–Fácil de mais- falou Harry olhando para mim sorrindo.

–Problema resolvido- falou Tia Minie – espero que isso não ocorra novamente- olhou para mim.

–Pode deixar- falei encarando a Tia Minie.

–Está dispensada Srta. Pardo- falou Ti Minie.

–Licença- falei me levantando pegando minha mochila e indo em direção à porta, ao chegar ao pátio fui me certificar do que eu já sabia, Lufa-lufa lidera a taça das casas.

–Você foi esperta em coloca Umbridge contra parede- falou Harry parando ao meu lado- sabe se tiver sorte conseguem a 1° posição na taça das casas novamente.

–Sei que sim- falei olhando para o meu sogro.

–Preciso conversar com você- falou Harry serio- venha- ele saiu andando e eu apenas o segui em direção a sala precisa- não há lugar mais apropriado para isso- olhou para mim dando uma piscadela ao abrir a porta.

–Realmente- falei sorrindo e entrando na sala me deparando com uma replica da sala comunal, e me sentei em uma poltrona de frente para o Harry- você sente falta?

–Dos deveres com toda certeza não- falou Harry sorrindo- de algumas aulas dependendo do professor sim, mas da comida sim.

–Te entendo- falei rindo- então...

–Sei que o que você fez foi sem pensar, mas – começou Harry.

–Mas?- perguntei observando Harry procurar a palavra certa.

–Não faça mais isso, as coisas já estão bem complicadas. Evite chamar a atenção, sei que você é esperta o bastante para não atacar um professor.

–Harry desculpa- falei me sentindo uma idiota por ele estar aqui sendo que ele deve ter seus problemas – não queria que o convocassem, sei que você já deve ter problemas suficientes, mas é que eu não consegui me controlar.

–Ok- falou Harry sorrindo para me tranquilizar- agora quero saber aonde realmente aprendeu o feitiço e o que tem realmente naquele diário.

–É sobre a pedra – falei olhando para minhas mãos pensando no quanto devo contar para o Harry -meu tatará avô mantinha anotações sobre ela.

–Olha Camila, não vou pedir para você não se meter nisso, por que você e a principal pessoa nisso tudo. Mas peço que compartilhe comigo ok?! Isso está saindo de controle. Não está relacionado só com você.

O modo como Harry falou, é um alerta. O quão grandioso isso tudo esta ficando?

–Vocês tem noção de quem está por trás dos ataques?- perguntei.

–Nada, mas a marca negra foi vista- admitiu Harry- Voldemort está morto. É algum seguidor fiel.

–Bellatrix está morta- falei, pois e o único seguidor que me veio em mente.

–É os outros estão em askaban- falou Harry.

–É alguém novo- falei e vi Harry concordando com um leve aceno de cabeça. É tem uma pessoa que sabe quem é Roberta Parkinson! Preciso falar com ela nem que eu a ameace ela vai ter que falar!

–Provavelmente- falou Harry- mas já vimos pessoas mais velhas juntas. Mas parece impossível acha-lo.

–Esta havendo muitos ataques?- perguntei- os jornais não falam muito- preciso saber o que realmente esta acontecendo lá fora.

–Esta mais frequente- falou Harry – estamos omitindo o fato ate sabermos com quem estamos lidando.

–Descobriu algo sobre a pedra?- perguntei, estou disposta a falar o que sei sobre ela, mas sobre a Parkinson eu quero resolver sozinha.

–Que se usa-la em certas ocasiões com os elementos certo pode se realizar feitiços e poções poderosas, é magia muito antiga – falou Harry.

–Você tem ideias de quais sejam?- perguntei.

–Não são muitos- admitiu Harry- Hermione está pesquisando sobre Cristal de Quartzo, é o nome da pedra- explicou ao ver minha expressão confusa.

–Entendi- falei sorrindo de lado.

–Agora me fale aonde você aprendeu esse feitiço?- perguntou Harry.

–Acho que todas as famílias antigas tem isso, sabe um caderno de anotações com feitiços e poções que nem todos sabem- falei- no dia que fui ate a casa que herdei descobriu vários deles e acabei pegando um para ler e bem estou estudando um deles, foi nele que li o feitiço que ao que parece e bem conhecido.

–Esses são antigos poucos realmente sabem da existência deles- falou Harry- os garotos...

–Não eles não fazem nem ideia de que eu venho treinando- falei- mas acho que depois de hoje vou ter que dar explicações- fiz uma careta.

–Provavelmente- falou Harry sorrindo de lado- Olha o que você descobrir da pedra me avise, se puder deixar as anotações comigo. Acho que depois pelo o que você passou merece ler primeiro.

–Eu entrego depois- falei sorrindo e ficando feliz por Harry me deixar por dentro das coisas.

–Preciso ir- falou Harry olhando no seu relógio e fazendo uma careta, provavelmente ele tem algum compromisso e eu o atrasei.

–Ok- falei me levantando e o acompanhando ate o pátio do castelo, ao chegarmos lá é o final do 4° tempo então está bem movimentado dos alunos mudando de salas.

–Até logo Camila- falou Harry sorrindo para mim e se afastando.

–Até- falei dando um leve aceno com as mãos em sua direção. Por conta de ter ficado na sala da Tia Minie perdi o almoço, caminhei em direção da cozinha onde comi um delicio pedaço de bolo de morango acompanhando com suco de abobora, ao sair da cozinha satisfeita, sei que tenho tempo para comparecer para a ultima, mas para quem já perdeu quatro aulas qual a diferença de mais uma. Caminhei em direção as escadas que mudam quando estou no segundo andar avisto Parkinson andando sozinha, por que não agora? Mudo meu caminho e a sigo pelo corredor ela parece inquieta e não para de esfregar o braço esquerdo, parando subitamente ao perceber minha presença se virando com a varinha em mãos ao mesmo tempo que eu pego a minha.

–O que você quer?- perguntou Parkinson parecendo assustada.

–Estava pensando que talvez pudéssemos conversar- falei calma, não estou a fim de chegar a ter que duelar com ela.

–Sobre o que?- pergunta Parkinson confusa pelo modo calmo que falei analisando a situação.

–De um segredo seu que eu sei- falei sorrindo de lado.

–Não faço ideia do que você esteja falando- falou Parkinson na defensiva.

–Qual é Parkinson- falei revirando os olhos- que tal pularmos essa parte que você se faz de desentendida, de que não se lembra te participado do ataque em Hogsmead, sei que você estava lá além do mais depois eu devolvo sua mascara- pisquei com um olho sorrindo irônica para Parkinson que ficou branca como papel.

–Por que você não disse nada a ninguém ate agora?- perguntou Parkinson não entendendo.

–Quero saber quem esta por trás disso tudo -falei- meu palpite e que seja alguém que ainda esta no castelo. O que você acha?

–Você não vai conseguir essa informação- falou Parkinson- pode fazer o que quiser, mas não vou te falar isso.

–Então quer dizer que você sabe- falei, tenho que falar e muito para confundi-la- estou certa em ser alguém do castelo não estou?- perguntei a vendo desviar o olhar e morder o lábio inferior.

–Você acha mesmo que algum aluno conseguiria tal coisa?- perguntou Parkison tentando ser irônica, mas falhando.

–Pelo modo como você respondeu acho que sim, se Voldemort conseguiu por que outro não conseguiria?!- arqueei uma sobrancelha sugestivamente.

–Você e muito idiota mesmo- falou Parkinson.

–Você bem que poderia colaborar não acha?!- falei- sabe isso nunca vai dar certo seja lá o que essa pessoa esteja planejando, quando tudo explodir você não terá chance alguma vão perder, então seria bom você colaborar assim você pode salvar sua pele futuramente não?!

–Boa tentativa- falou Parkinson sorrindo irônica para mim.

–Eu achei que você fosse mais esperta- falei- mas ao ver não, ate por que alguém deixaria ser marcado por essa coisa medonha no braço- apontei para o braço esquerdo dela, que ficou pálida novamente.

–Eu cansei de conversar com você- falou Parkinson levantando a varinha.

–Se você prefere levar para esse lado- falei levantando a minha varinha

Nós encaramos por alguns segundos, uma esperando o primeiro movimento da outra. Roberta ao ver que não iria reagir ate ela mesma reagir resolveu, ao ver o seu primeiro movimento com a varinha fiz o meu também.

–Stinging Hex/ Protego- falamos ao mesmo tempo. Fiquei surpresa ao vê-la usando uma Azaração Ferreteante, isso dando tempo de ela me atacar novamente, me concentro e começamos a atacar e proteger, Parkinson não esta ruim, mas ela parece estar cansada após alguns minutos, enquanto eu nem suando estou. Ela parou e sorriu de uma forma estranha não me deixando entender, quando me dei conta de passos atrás de mim me viro me deparando com Zabine com a varinha em minha direção dizendo.

– Estupefaça.

Sinto o feitiço me acertando antes mesmo que eu possa fazer algo e meu corpo batendo contra a parede ficando tudo escuro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam do Cap?
Espero que tenham gostado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Marota - Mistérios. Parte II." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.