Hou estava prestes a sair do hospital onde estava, pois já se sentia bem. Ele estava no banheiro cortando o seu cabelo com uma tesoura cirúrgica que roubou da sala de materiais médicos e com as próprias mãos, fez um penteado igual ao do Ikki e ao se olhar no espelho que estava usando para encarar a si mesmo, ele notou que aparentava estar mais velho. Estava parecendo um rapaz de 16 anos, sendo que antes de ser jogado para outra dimensão, ele aparentava ter 14 anos, a sua verdadeira idade, porém, pouco se importou com isso, achando que é algo irrelevante.
–Ikki-sensei. Esse é o meu tributo a você. Apesar de eu achar que está morto no meu mundo, cortei o meu cabelo e o fiz parecer com o seu para ter uma lembrança daquele que me salvou e me tornou um cavaleiro. – disse Hou.
Alguns minutos mais tarde, Hou estava passeando por Tóquio, usando um uniforme do hospital que roubou, pois as suas roupas não se encontravam em um bom estado. Estava a andar sem rumo, pois não tem casa e nenhum lugar para onde ir. Estava a olhar as pessoas ao seu redor para ter uma pequena noção do mundo onde se encontra até que então, a barriga dele começou a roncar, pois só comeu apenas na noite passada e um guerreiro como ele precisa comer bastante. Ele avistou uma barraquinha de macarrão que se encontrava no mesmo lado da rua por onde andava e sendo seduzindo pelo cheiro da comida que lá está a ser feita, ficou a sorrir enquanto babava por um dos cantos de sua boca.
–Mas que droga. Tenho tantas encomendas a entregar pela cidade que passarei o dia todo fora se eu mesmo tiver de fazer as entregas. Assim eu não vou poder ter um bom lucro de manter a barraca fechada durante toda a tarde. – reclamou o proprietário do estabelecimento ao ver que tinha uma considerável quantidade de clientes presentes consumindo a sua comida, mas para conveniência dele, Hou apareceu e ouviu tudo.
–Disse que tem de fazer umas entregas, ossan? – disse o Hou conforme adentrava ao estabelecimento (Nota: “ossan” é uma maneira um tanto informal de falar “senhor”).
–Sim, mas o que isso tem a ver com você, garoto? – disse o proprietário do estabelecimento, encarando o Hou de uma maneira desfiada, estranhando a atitude dele.
–Eu estou com fome. Vamos fazer um trato. Eu faço as entregas para você e depois que eu cumprir a minha parte, você me dá uma porção de seu macarrão. O que acha? –disse o Hou confiante que poderia fazer isso olhando e sorrindo para o proprietário do local com um ar de determinação enquanto fica com seus braços cruzados.
Ao ouvir o que o Hou disse e não tendo nada a perder, o proprietário começou a rir, pois achou interessante a postura do garoto.
–HAHAHAHAHAHA! Muito interessante, garoto. Pois bem, se você fizer todas essas entregas na cidade em menos de 15 minutos, eu deixo você comer o quanto quiser! – disse o proprietário logo depois de rir, não tendo nada a perder com o trato. Depois entregou para o Hou 15 pedidos diferentes para entregar em 15 pontos diferentes da cidade, sendo eles um tanto distantes um do outro e então, o cavaleiro foi embora para cumprir a sua tarefa.
Um dos clientes que lá estavam perguntou ao cozinheiro, estando curioso:
–Acha mesmo que aquele rapaz irá fazer as entregas?
–Eu não duvido que ele venha a me passar a perna. Ele pareceu bem sincero ao fazer o trato – disse o proprietário do local com uma postura séria, mas que logo depois, foi substituída por um sorriso sacana. – Mas duvido que ele consiga fazer todas as entregas e voltar aqui em 15 minutos. Os pontos para onde cada uma delas deve chegar são muito afastados e Tóquio é uma cidade muito grande.
Depois de 10 minutos, Hou retornou à barraquinha com uma considerável quantidade de dinheiro e um sorriso no rosto, por ter cumprido a sua parte e ainda tendo tempo de sobra, ou seja, podendo comer o quanto quiser. Ele entregou tudo ao senhor com quem havia feito o trato, o deixando de queixo caído e com os olhos esbugalhados.
–Como diabos você pode fazer isso tudo tão rápido?! – perguntou o proprietário da barraquinha ao Hou, estando muito surpreso com a rapidez dele e o retorno com todo aquele dinheiro.
–Rápido? Eu diria até que eu demorei demais. Como eu não sei onde ficam as casas das pessoas que fizeram esses pedidos, eu tive de correr pela cidade toda até encontrá-los sem falar que a maioria deles mora em prédios. Se os porteiros não fossem tão ledos e avisar que eu estava com as entregas deles, eu teria demorado bem menos, mas felizmente, ao invés de usar os elevadores, eu subi até as portas deles pelas escadas e sai pelas janelas. Isso até que me ajudou um pouco e não sei por que, mas me recompensaram com um valor muito acima do que deveriam me pagar. Falaram-me que era uma gorjeta pela entrega rápida que eu fiz. – disse o Hou, não entendendo o porquê de ter recebido tanto dinheiro.
O proprietário começou a rir ao ouvir o que o Hou disse, não podendo acreditar em suas palavras.
–HAHAHAHAHAHAHA!! Você é mesmo um sujeito e tanto, garoto. Fez mais que o suficiente por mim. Aqui. Além do macarrão, fique com parte do dinheiro que conseguiu. – disse o cozinheiro, oferecendo o dinheiro ao Hou com um sorriso no rosto ao ver que ele fez um excelente trabalho e então, o cavaleiro de Fênix aceitou e guardou em um dos bolsos da calça comprida que estava a usar. Depois de receber a sua recompensa, ele se sentou enquanto esperava o seu macarrão ficar pronto.
Depois de esperar um pouco, estando sentado perto em uma cadeira próxima ao balcão onde os fregueses comem, Hou estava ansioso para poder finalmente comer. Ele estava a lamber os beiços, babando e esfregando as palmas de suas mãos, mas depois, toda a sua alegria foi para do espaço, pois um dos seguidores do Computer God entrou na barraquinha pelo teto, caindo encima do equipamento de cozinha do cozinheiro, o assustando e também todos os demais, menos ao cavaleiro. Ficou a olhar para aquele sujeito inconveniente com uma cara emburrada.
–Olá, humanos fracos! Vim para esse local para espalhar a graça divina do meu senhor. Meu nome é... – disse o seguidor até ser interrompido pelo Hou que estando com muita raiva por ele ter estragado o seu almoço, ficou o empurrando com um punho incandescente que estava a pressionar contra a região estomacal do mesmo derrubando todas as paredes que estavam na sua frente até que o cavaleiro atirou o seu inimigo estraga-prazeres para o alto, liberando toda a força do seu punho e depois, fez a coreografia do seu golpe mais forte:
–Hoyoku Tensho!! – Gritou o Hou com raiva enquanto olhava para o chão, fazendo uma cara de raiva com os seus olhos sendo cobertos por sombras ao mesmo tempo em que criara uma Fênix com a sua técnica, esticando uma de suas mãos para o alto com os dedos esticados a palma à mostra, que estava a voar contra aquele que estragou o seu almoço, o acertando em cheio, subindo com ele até finalmente, explodir, destruindo-o por completo.
Depois de retomar o juízo, ainda estando com fome, Hou voltar a procurar locais para comer pela cidade, mas estava a fazer uma cara de frustração enquanto andava e a sua barriga não parava de roncar, pois fez um favor para aquele cozinheiro da barraca de macarrão por nada.
–Oh, Atena. Preciso comer alguma coisa. Pelo menos, desta vez eu tenho dinheiro para comprar comida. Quais são as chances de aparecer outro inimigo para me atormentar com essas interrupções? – questionou Hou, sendo esperançoso de que não seria abordado por mais nenhum inimigo, o que foi totalmente em vão, pois não importava para qual lanchonete ele ia, sempre aparecia algum inimigo para estragar o seu momento de comer e todos acabavam sendo derrotados por ele de alguma forma brutal, assim como o primeiro.
Muitos estabelecimentos de alimentação depois, Hou finalmente conseguiu achar um pouco de dar o troco em tantos inimigos que apareceram inconvenientemente em todos os lugares em que parava para comer. Ele estava na lanchonete onde as Sailors e o Mamoru costumam se reunir para bater papo. O Hou finalmente estava comendo. Estava a comer um grande hambúrguer com uma generosa quantidade de batatas fritas enquanto tomava um refrigerando. A alegria dele era tão grande que estava a comer de olhos fechados enquanto coraçõezinhos estavam rodeando-o enquanto desfrutava da sua comida.
Depois de terminar de comer e ir embora, Hou se levantou e viu que lá estavam a Usagi e o Mamoru, mas nem ligou para isso. Colocou a mão nos bolsos e começou a andar para fora do local. A Usagi estava conversando com o seu querido amado até que então, viu o Hou e querendo ser simpática ficou a olhar para ele, para então falar com ele devido ao que ele fez quando entrou na luta dela e das demais Sailors e também, para ser simpática com o rapaz, mas o cavaleiro de Fênix passou direto por ela. Nem mesmo olhou para a Usagi. Ela ficou com raiva e depois inclinou o rosto para cima, fingindo não se importar.
–Ei, Usako. Lembra do que ele disse para você e as outras garotas? Ele não se importa com esse mundo e nem com o que pode acontecer com as pessoas nele. É inútil tentar ser amiga dele. – disse o Mamoru enquanto olhava seriamente para a Usagi.
–Mas Mamo-chan, ele não é um sujeito ruim. O encontramos na praia com muitos ferimentos e... – disse a Usagi até ser interrompida ela entrada de mais um seguidor do Computer God pelo teto da lanchonete, assustando todos que lá estavam e assim, a Usagi e o Mamoru também saíram e se separam entre os inocentes que estavam a fugir do vilão que apareceu. Hou, quando estava prestes a sair, se virou e ficou a encarar se forma séria o subordinado do computer God.
–Meu nome é Kinzoku Fanatikku Anderson (Nota: o nome traduzido do personagem é “Fanático de Metal Anderson”). Eu estava a sua procura, garoto. Você derrotou todos os subordinados que eu enviei e por isso, vim pessoalmente para acabar com você.
–Então você foi o maldito que enviou todos aqueles fracotes inconvenientes? Não vou te perdoar por perturbar a hora sagrada que é o meu almoço! – disse Hou, estando disposto a acabar com o Anderson por ter sido um sujeito tão chato com ele.
Enquanto o Hou e o Anderson conversavam e depois, começaram a trocar golpes dentro e fora da lanchonete, Usagi foi para um canto qualquer para poder entrar em ação, mas antes, ela precisava se transformar.
–Silver Moon Crystal Eternal Power!! Make Up!! – disse a Usagi para se transformar na Sailor Moon e então, poder entrar em ação.
Voltando para a luta, Hou estava apanhando, pois estava desgastado devido à todas as lutas que teve antes dessa assim, depois de tomar diversos socos do Anderson, recebeu um gancho que o jogou longe, o deixando caído no chão. O cavaleiro de Fênix estava desmaiado e com machucados superficiais devido aos golpes do seu oponente e também, por exaustão, de tanto ter lutado ao decorrer da tarde.
–Hora de acabar com esse moleque e mostrar para ele a verdade absoluta do meu Senhor – disse o Anderson, sorrindo confiante e encarando o Hou como se ele fosse lixo até ser interrompido pela Sailor Moon.
–Parado aí mesmo! Não posso perdoar aqueles que perturbam a paz de outras pessoas que estão em busca de uma deliciosa refeição para poder cobrir o vazio em suas barrigas! –falando com o Anderson conforme ia entrando no campo de batalha.
–Quem é você, garota? –perguntou o Anderson.
Depois de ser questionada, a Usagi começou a falar enquanto faz a sua famosa coreografia.
–Sou a bela guerreira que luta pelo amor e pela justiça! Sailor Moon! E eu castigarei você em nome da lua!
–Como sabe que eu perturbei a paz das pessoas que estavam comendo? Não me lembro de ter visto você na lanchonete. – disse o Anderson enquanto coçava a cabeça, tentando ver se ela realmente estava lá, pois viu todas as pessoas que lá estavam.
Sailor Moon invocou o seu grande cajado e então, querendo acabar logo com o Anderson para voltar ao passeio com o seu querido Mamo-chan, começou a carregá-lo com o seu poder e então, usou o ataque do mesmo enquanto falava o seu nome.
–Silver Moon Crystal Power Therapy Kiss!! – gritou a Sailor Moon enquanto aquela rajada de energia cor-de-rosa estava indo rumo ao Anderson, que nem mesmo se mexeu. Ele moveu uma pequena alavanca que possui em seu peitoral e então, uma voz robótica, no mesmo tom que a aquela vinda do Fortress, disse “Frontier Exceed”.
Anderson abriu a sua boca e começou a sugar a energia que fora disparada pelo cajado da Sailor Moon até engolir tudinho, surpreendido-a e enquanto isso, Hou se levantou, coçando a cabeça e então, Viu o Anderson sugando uma grande quantidade de energia e pensou:
Isso não pode ser bom!
– Cyber Attack Redirection! (Nota: o nome traduzindo do nome disse ataque do Anderson significa “Cyber Redirecionamento de Ataque”) – Disse o Anderson antes de disparar pela sua boca o mesmo ataque que lhe foi desferido pela Sailor Moon e para escapar, Hou a pegou no colo e saiu do caminho e então, o mesmo atingiu um prédio que lá estava e destruiu parte dele enquanto o restante do mesmo estava a arder em chamas.
–Você... me salvou? – perguntou a Sailor Moon enquanto estava a sorrir encantada com o ato do rapaz, pois achou que aquilo realmente demonstrava que ele não era um cara ruim.
–Não confunda as coisas. Não te salvei por heroísmo. Te salvei por que você não deveria se machucar numa luta que não é sua. – Falou o Hou enquanto deixava a Sailor Moon de pé no chão e depois, começou a elevar o seu cosmo, mas depois, parou e ficou de joelhos no chão, pois com o seu corpo desgastado, não tinha condições de elevar o seu cosmo sozinho.
–Está vendo? Você não está em condições de lutar sozinho. Por favor, deixe-me te ajudar. – disse a Usagi, preocupada com o cavaleiro.
–Mas que droga. Eu precisando de ajuda para acabar com um cara. Se meu mestre visse isso ele ficaria decepcionado. Se eu ao menos tivesse a minha armadura, eu poderia elevar o meu cosmo à ponto de poder acabar com esse panaca. – monologou Hou em sua mente.
Logo depois, uma voz da qual o cavaleiro de Fênix desconhece, começou a falar em sua cabeça.
–Hou, faça uma coreografia heroica e depois diga “Phoenix Cloth. On.”. Isso será um código para poder fazer com que ela até você.
–Quem é? Será que estou ficando louco? – questionou Hou em voz alta logo depois de se levantar, a Usagi estava a ver aquilo sem entender nada.
–Parem de enrolar e me enfrentem! – gritou o Anderson enquanto estava caindo na direção deles querendo atingir cada um com um soco. Pouco antes de serem atingidos. Tuxedo Kamen apareceu e conteve o punho do inimigo com a sua bengala e o Hou, segurou o outro com as suas próprias mãos.
–Está tudo bem com você, Sailor Moon? – perguntou o Tuxedo Kamen.
–Tuxedo Kamen-sama! – disse a Usagi, estando encantada e com as mãos juntas.
–Pelo que vejo apareceu mais um inseto para ser esmagado. – disse o Anderson, achando que poderia muito bem acabar com os três, sozinho.
–Sailor Moon e Tuxedo Kamen, não é? Por favor, essa luta é minha, não se metam nela. – disse o Hou, um tanto rancoroso com os dois e também, consigo mesmo por não conseguir da conta dela sozinho até que então, não vendo outro jeito, deu uma cabeçada na região estomacal do Anderson, o fazendo cair longe deles, o deixando inconsciente por um tempo, pois foi uma cabeçada e tanto que ele recebeu.
–Garoto, deixe que nós dois cuidemos dele. –Disse o Mamoru.
–Eu sou Phoenix no Hou (Nota: Isso significa “Hou de Fênix”) e apesar do meu estado, eu acho que tenho um trunfo. Vejam. – Hou começou a elevar o seu cosmo, sendo envolvido por uma aura de cor alaranjada e depois, fez a coreografia que aquela voz na sua cabeça havia dito, baseado em movimentos que pensou na hora ao mesmo tempo em que ficou a falar às palavras que lhe foram ditas para falar, tendo um pouco de vergonha com isso, por achar embaraçoso um guerreiro como ele agir assim, mas executou a sua coreografia com bastante entusiasmo, mas no fundo, estava a odiar essa ideia.
–Phoenix Cloth! On! – disse o cavaleiro (Nota: Nesses links estão as coreografias em que o Hou faz para chamar a sua armadura e a que ele se apresenta. É uma queimação de filme e tanto, mas é o mínimo que posso fazer para mostrar para vocês como ele as executam.http://youtu.be/GC8LGf1j4Gw http://youtu.be/uhwEbrg8udU )
Após executar os movimentos e falar as palavras e fazer os movimentos, raios de luz de cor laranja vieram até o cavaleiro. Eram pedaços da armadura que depois de pouco tempo, ficou vestida no rapaz. (Nota: A armadura do Hou é como a armadura do Ikki no começo do anime clássico de Saint Seiya. Aqui estão dois links para verem como é a armadura.http://i568.photobucket.com/albums/ss122/darksoulcj333/Ikki_8089_1024x768theAnimeGalleryco.jpg#.UE0Rl41lRD0http://cavdefenix.zip.net/images/_Ikki_de_Fenix.jpg#.UE0SBI1lRD0 ).
Depois que Hou vestiu a sua armadura, Anderson se levantou e viu-o usando a armadura e notou que o seu poder estava maior.
–Acha que uma mera vestimenta vai te ajudar em algo, garoto? – perguntou Anderson, assumindo uma postura de guarda.
– Sim, eu... espere aí! Você sabe quem eu sou, mas não sabe quem ela é?! – Perguntou o Hou um tanto surpreso com o fato de o Anderson saber quem ele é, mas não saber quem a Sailor Moon poderia ser enquanto aponta para a mesma.
–Ei, não aponte para os outros! Isso é feio! – afirmou a Usagi enquanto Mamoru estava a olhar sem graça para tudo aquilo.
–Realmente, esse mundo é cheio de coisas sem sentido... – pensou o Hou e logo depois, desapareceu e reapareceu, dando uma metralhadora de socos na parte frontal do tronco do Anderson, o deixando completamente sem ação. Logo depois, Hou se afastou, concentrou o seu cosmo em um de seus dedos e lançou um pequeno raio que passou pela cabeça do seu inimigo.
Anderson começou a rir, achando que aqui foi um ataque patético. Pensando que não havia acontecido nada. Ele se virou e viu que o Hou iria usar mais um ataque, logo, acionou mais uma vez a sua alavanca que fez aquela voz robótica falar novamente a sua frase. “Frontier Exceed”
Hou desferiu um Hoyoku Tensho contra o seu adversário, criando com a palma de uma de suas mãos um grande redemoinho de fogo que o Anderson começou a sugar, mas depois, no meio desse redemoinho, o cavaleiro de Fênix criou um grande pássaro de fogo que acabou entrando na boca de seu adversário, o fazendo explodir, mas isso tudo foi apenas uma ilusão. Depois de cair na real, o seguidor de Computer God ficou completamente impotente, sem nem mesmo poder se mover, e assim, Hou o pegou pelos braços, e começo a girar e girar e girar até o soltar, o fazendo sair voando e depois disse:
–Moon-chan! Mask-san! Agora!
–Tuxedo La Smocking Bomber! – gritou o Tuxedo Kamen, no mesmo momento em que carregou e disparou a sua técnica, lançando dois grandes raios dourados de suas mãos.
– Silver Moon Crystal Power Therapy Kiss! –Gritou a Sailor Moon, lançando um raio de cor rosa junto de seu amado, atingindo Anderson em cheio com os raios do Mamoru. (Nota: Overkill much?)
–Ei, Hou-kun. – disse a Usagi com as mãos na cintura.
–Se você não queria a nossa ajuda para derrota-lo, por que nos pediu para elimina-lo? – perguntou o Mamoru enquanto estava de braços cruzados.
Depois de ter sido indagado pelo casal, há um pequeno flashback de um breve evento enquanto o Anderson está na ilusão e nele, o Hou diz:
–Assim que eu jogar esse infeliz para o alto, o acertem em cheio com tudo que vocês têm, ok?
Depois que o flashback acaba, Hou diz:
–Mas eu o derrotei sozinho. No momento em que eu o acertei com o meu Phoenix Genma Ken (Nota: Esse é o nome japonês do Golpe Fantasma de Fênix) , ele já havia sido derrotado. Vocês só o destruíram para mim.
Depois que falou, Hou começou a ir embora e a Sailor Moon e Tuxedo Kamen capotaram por causa da desse comentário que para eles, é algo digno de um metido.
Enquanto estava deitada no chão, Usagi olhou para o Mamoru, sorrindo e disse:
–Viu, Mamo-chan? O Hou-kun não é um mau rapaz.
–Eu ainda tenho as minhas dúvidas, Usako, mas creio que em algum momento, ele irá mostrar o seu verdadeiro “eu”. – respondeu o Mamoru, sorrindo também para a sua amada.
Lá do espaço, Computer God viu tudo que aconteceu em todas as lutas que o Hou teve contra seus seguidores que o enfrentaram em um grande monitor em sua sala escura.
–Phoenix no Hou... É um sujeito um tanto interessante. Ele me mostrou que a Terra realmente é um planeta que vale a pena eu divulgar a minha palavra suprema. Em breve, farei com que todos os seus habitantes partilhem com os demais seguidores que possuo da alegria infinita que é me servir. – disse o Computer God enquanto estava presente na sua nave, se dirigindo para a Terra para poder domina-la.