Enquanto Você Dormia... escrita por Miss Stilinski


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

57 comentários! Vocês são muuito lindas! Obrigada mesmo, queridas!



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Edward estava com o celular na mão. Pronto para discar. Porém, algo o impedia. Algo na expressão de seu pai, dizia que alguma coisa dera errada.

Os dedos dele deslizavam pelo botão "Send", hesitando no momento mais importante. Ele olhou para Isabella. Ela estava tão frágil e tranquila, que parecia que estava dormindo.

Ele tinha receio que, quando os pais dela chegassem, desligasse os aparelhos que a mantinham viva. Esse era o pensamento que se passava em sua cabeça.

Algo nele mudara com a perda. Ele agora tinha fé, esperança e mais alguma coisa, que ele não sabia o que era. Sentimentos que, antes, não sentia.

Seus dedos percorreram os botões e apertou o "Send", ligando para "Mamãe".

Edward prendeu a respiração ao ouvir: "Oi, aqui é Charlie e Renée. Não estamos em casa no momento, então... Deixe o seu recado!"

Ele desligou o telefone, na hora em que escutou o bip para deixar o recado.

Onde será que eles estavam?

Edward tentou de novo. Nada.

Por quê que quando Edward decidiu fazer a coisa certa, eles não estavam? Será que eles estavam procurando por ela? Será que eles descobriram o que acontecera com a filha?

Várias perguntas sem respostas se formaram na cabeça de Edward. Perguntas que o deixavam com medo.

Ele engoliu em seco e esfregou os olhos. Era incrível como já haviam se passado mais de dois meses, desde o acidente. Dois longos meses. Dois meses sem saber o que aconteceria depois.

Carlisle vivia dizendo que ela não escutaria Edward. Dizia que ela não ia voltar. Os tubos que a mantinham viva, respirando, só aumentavam e mais problemas apareciam. Carlisle estava sempre dizendo para Edward desistir. Mas este mantinha a fé e a promessa de ficar. Pelo menos uma vez na vida.

Edward respirou fundo fundo e largou-se na cadeira ao lado da cama de Isabella. Ele continuaria tentando ligar para a família dela, não ia desistir. Para os médicos, ela não tinha volta; que Isabella nunca mais voltaria. Mas, não para Edward.

Encostou a cabeça na grade da cama e fechou os olhos por um momento.

"Edward, meu filho, vá para casa." Disse Carlisle, entrando no quarto. "Eu vou ficar aqui. Tome um banho e coma alguma coisa."

Edward suspirou antes de olhar para o pai.

"Tudo bem" respondeu ele por fim. "Cuide dela, está bem?"

Carlisle assentiu e Edward levantou-se da cadeira.

"Eu volto mais tarde, ok?"

"Eu sei que você vai voltar, filho" falou Carlisle.

Edward saiu do quarto, passando as mãos no rosto, com o telefone de Isabella no bolso.

"Alguém já lhe disse que você está horrível?" perguntou-lhe Jasper, com as mãos no bolso.

"Não." Respondeu Edward. "Mas eu imagino que esteja."

Jasper sorriu e confirmei com a cabeça. "Então não desistiu dela?"

Edward negou com a cabeça.

"Não vou desistir dela."

"Hum..." disse Jasper, acompanhando Edward até o lado de fora do hospital.

"O quê?" perguntou Edward.

"Já se perguntou o por quê de você estar aqui?"

Edward estreitou os olhos.

"Várias vezes." Respondeu Edward, confuso.

"E soube a resposta?" continuou Jasper.

"Bem que eu queria" Edward sorriu.

"Hum..."

Edward o olhou, impaciente.

"Que me dizer o que houve?" disse ele. Mas Jasper apenas sorriu.

"E se a resposta for... Amor?" Jasper deu de ombros.

"O quê?" Edward estava surpreso.

"Edward, e se você só está aqui porque se apaixonou por Isabella?"

Edward balançou a cabeça, sem acreditar. Não ser. Ele não estava apaixonado por ela. Pelo amor de Deus! Ele nem a conhecia!

Jasper o encarava, esperando alguma reação do amigo.

"Não." Edward balançou a cabeça."Eu não a amo. Eu nem a conheço e muito menos ela a mim."

Mas Jasper apenas deu de ombros, se virando para entrar novamente no hospital.

"Então, por que ainda está aqui?" E foi só o que Jasper ao entrar no hospital. Deixando Edward mais confuso do que já estava.

(...)

Edward enfiou a cabeça debaixo da água quente. A água descia pelo seu corpo, enquanto as palavras de Jasper continuavam a ecoar em seu mete.

Ele veio pensando naquilo a viagem toda e quando chegou em casa. E se Jasper estivesse certo? E se ele estivesse mesmo apaixpnado por Isabella?

Mas Edward continuava a achar que não. Sua parte racional dizia isso. Já a irracional se perguntava: Qual outro motivo seria, a não ser o amor?

Balançou a cabeça. Além de ter um problema em suas mãos, agora ele tinha um dilema.

Terminou de tomar banho e enrolou a toalha em volta da cintura e pegou o celular de Isabella, discando o número da casa dos pais dela.

Denovo, ninguém atendeu. Ele não entendia. O que estava acontecendo?

Na volta para o hospital, o total de ligações feitas para a casa dos pais de Isabella er de trinta; e ninguém atendia. Só porque Edward resolvera fazer a coisa certa?

Ele adentrou o hospital, atravessou vários corredores e quartos, até chegar ao quarto onde Isabella estava, como fazia todos os dias. Tudo estava normal.

Edward abriu a porta e se encaminhou até a cadeira, onde ele sempre se sentava, ao lado daquela que Jasper disse que ele está apaixonado.

Uma vez sentado, Edward começou a olhá-la, mas olhá-la de verdade. Como a pele branca igual a uma porcelana, os cabelos castanhos (agora sem vida) até a cintura, os lábios, os convidativos lábios, rosados, o formato dos olhos... Ele poderia ficar a noite inteira vendo as perfeições de Isabella. O que será que isso significava?

"Eu liguei para os seus pais hoje" disse Edward, pegando a mão da garota. "Mas ninguém atendeu."

Ele abaixou a cabeça por uma fração de segundos, antes de tudo acontecer: braços envolveram, prendendo-o, depois o pai de Isabella apareceu em sua frente, o fitava raivoso. Edward não lutava.

"Você está preso, por causar o acidente de minha folha" disse o policial Charlie.

Edward abaixou a cabeça, sabendo que tinha culpa. Na mesma ora, Carlisle entrou.

"Eu não tive a intenção" falou Edward.

"Não nos comunicou, ficou mantendo-a aqui..."

"Sob cuidados médicos!" exclamou Carlisle. Charlie virou-se para o médico.

"Isso não explica o comportamento do seu filho, Carlisle. Sei o que vocês estão passando, e sinto muito. Mas isso agora está afetando a minha família" respondeu o policial. "Levem-no."

Os outros policiais começaram a levar Edward para fora e, pela primeira vez, Edward lutou. Ele não iria ir embora sem se despedir.

Livrou-se dos que o prendiam e voltou até a cama onde Isabella jazia.

"Desculpe!" exclamou Edward. "Eu sinto muito! Mas lute! Lute!" Pegaram os braços de Edward, mas este conseguiu se desvencilhar. "Eu amo você. Ouviu? Eu. Amo. Você! " E beijou os lábios da garota. "Não deisista, Isabella! Eu te amo!"

Pereceu que todos haviam congelado, quando, de repente, Isabella abriu os olhos. Edward nem acreditava no que ahvia acontecido, no que ele havia feito!

Só que era tarde demais. Nesse breve segundo, o seguraram e o levaram para fora do quarto e foi quando ele viu Tanya parada ali, com as mãos na boca.

"Foi você?" perguntou Edward.

Tanya assentiu. "Desculpe. Mas eu tive que fazer isso."

"Tudo bem. Ela acordou mesmo" respondeu Edward sendo deixado levar pelos pliciais.

O importante era que Isabella acordara. E se ela havia voltado, nada mais importava. Pois, se você ama, liberte-o.



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Notas finais do capítulo

Xingamentos em três, dois, um...
Capítulo tenso kkkk.
Não falei que a partir do capítulo dez, seria grande os posts?
Bem, comentem!