Amor Eterno escrita por Cate Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem.



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- Que suspeitas?
- A voz diz que a tua família está amaldiçoada. E que quem ficar com esta casa ficará amaldiçoado. Logo quem está a fazer isto é alguém que quer que vendas a casa.
- Isso tem lógica. – diz ele.
- E quem quer que vendas a casa?
- O James. – diz ele imediatamente levantando-se.
- Exatamente. – concorda Esme. – O James quer que vendas a casa e está a tentar assustar-te para o fazeres.
- Está a subestimar-me. – murmura Carlisle.
- Este som pode vir de colunas. – continua ela. – E sei que isso soa muito a filmes de aventura, mas não tenho outra explicação. Fantasmas não nos iam fechar à chave na biblioteca e não iriam usar o quadro da eletrecidade para desligar a luz.
Carlisle sorri e abraça-a.
- Devias ter ido para detective, meu amor. – beija-a.
Ela ri.
- Deve ser de ler muito que me saem estas ideias.
Ele sorri e beija-a outra vez.
- Vamos procurar essas colunas. – decide.
Vão até ao escritório, Carlisle dá-lhe outra lanterna e juntos começam a procurar. Procuram até começar a amanhecer.
- Encontrei uma coisa. – diz Esme que está em cima de um escadote para chegar às prateleiras mais altas. – É uma coluna. Deve estar outra desse lado.
Carlisle pega na coluna.
- É uma espécie de gravador a pilhas. – diz. – Grava o que quisermos e podemos programar para o repetir à hora que quisermos.
- Uma coisa engenhosa. – diz Esme encontrando a outra do outro lado da sala.
- É mesmo. – concorda Carlisle. – A casa deve estar cheia delas. Pergunto-me é quem as colocou aqui.
- Algum dos teus empregados. – sugere ela.
- Eles são todos da minha confiança. – assegura ele sério. – Nunca fariam isto.
Ela pensa um pouco.
- Disseste-me que tinhas contratado um jardineiro e um empregado há pouco tempo. – lembra Esme.
- O Riley e a Victoria. Achas que eles o fariam?
- Podem trabalhar para o James.
- A Victoria tem uma irmã, a Isabella, mas ela é sempre tão simpática.
- A Isabella é irmã da Victoria? – pergunta Esme.
- Acho que já te tinha dito.
- São bastante diferentes. A Isabella é bastante simpática ao contrário da irmã. O que não quer dizer nada, a simpatia pode ser apenas uma mascara para ganhar a tua confiança.
Carlisle respira fundo.
- Terei que falar com os empregados.
- Eles não vão confessar abertamente. – prevê Esme.
- Pois não, mas não posso chamar a polícia e acusar alguém sem provas. Nem vou despedir ninguém sem ter a certeza.
- Claro. Fazes muito bem.
- Temos é de encontrar todas as outras colunas que estão pela casa.
- Teremos o dia todo, meu amor. Iremos conseguir descobrir quem fez isto.
Abraçam-se.

Às oito Carlisle está a andar de um lado para o outro.
- Será que ninguém dá conta de que estamos fechados aqui em cima? Não acham estranho ainda não ter-mos descido?
- Ainda é cedo. – diz Esme. – Talvez ao meio-dia apareça alguém. Por acaso não tens água por aí? – pergunta. – Estou com sede.
Ele vai para junto dela e abraça-a.
- Isto é tudo culpa minha. – murmura. – Querem-me assustar a mim e tu por estares aqui apanhas por tabela.
Ela passa a mão no rosto dele.
- Não te preocupes. Estarei sempre aqui contigo. Afinal somos noivos.
- Não, ainda não somos. Tenho de te pedir formalmente e ainda não o fiz. – lembra ele.
- Pedir formalmente como?
- De joelhos e com um anel.
- Não quero que gastes dinheiro comigo.
- És a mulher da minha vida ei de te oferecer muitos presentes.
- Só quero o teu amor. – beijam-se.
- Por acaso tens aí um telemóvel? – pergunta Carlisle.
- Tenho. – tira-o do bolso.
- Vou ligar para o telefone de casa para dizer que estamos presos.
- Boa ideia. – entusiasma-se ela.
- Depois carrego-te o telemóvel. – promete ele prevendo que vai gastar muito.
- Não é preciso, afinal vou ter de comprar um telemóvel inglês. Agora vou viver aqui, vou ser uma inglesa.
Ele ri, marcando o número.
- Tens que nacionalidade?
- Inglesa e portuguesa. – diz.
- Então já és meia inglesa, meu amor.
Ela sorri.
- E tu vais-me levar a ver os castelos todos que existem na Grã-Bretanha. Todos eles.
- Todos, linda. Todos. E podemos começar na próxima semana.
Põe o telemóvel em alta voz. Toca três vezes e atendem.
- Residência dos Cullen, bom-dia, fala a governanta. – ouve-se do outro lado. Esme tapa as mãos com a boca para não rir, a Sue atende tal e qual como nos filmes.
- Sou eu, Sue. – diz Carlisle. – O Carlisle.
- Senhor? Mas não está em casa?
- Estou. Estou trancado com a Esme desde ontem à noite na biblioteca.
- Como é que é possível?
- Não sei. Depois de se ouvir a voz e as gargalhadas e faltar a luz tentámos abrir a porta, mas nada.
- Vou já aí a cima ver o que se passa.
Desliga o telefone e minutos depois abre a porta.
- Estava realmente trancada com a chave por fora. – diz Sue.
- Reúna os empregados. – pede Carlisle. – Eu e a Esme vamos tomar um banho, comer qualquer coisa e depois vamos falar com eles.

Depois da conversa com os empregados eles voltam para o quarto e passam a tarde toda na cama enquanto os empregados procuram por toda a casa as colunas. A maioria deles está chocada por tudo o que aconteceu.
Victoria reclama enquanto procura as colunas que foi ela própria que com a ajuda de Megan as escondeu.
- Tanto trabalho e afinal não resultou. – resmunga.
Isabella está com ar desanimado junto dela.
- Porquê esse ar? – pergunta Victoria. – Até parece que estás muito chateada por não ter resultado.
- Estou feliz, ainda bem que Carlisle não vendeu a casa. – murmura Isabella.
- Se tu dizes isso em frente do patrão és despedida tanto do serviço dele como daqui.
Isabella cala-se.
- Ele à de vender a casa e senão a vender ao James ele acabará por herda-la.
- Não contes muito com isso. – diz Isabella. – Carlisle é mais novo do que o James.
Victoria ri-se.
- Não achas que o patrão vai desistir.
- O que é que ele está a pensar fazer? – pergunta Isabella sentindo subitamente medo.
- Às de saber na devida altura.
- O que é que vais fazer? – pergunta Isabella.
- Já te disse que saberás na devida altura.

Às sete horas Esme dorme nos braços de Carlisle. Ele já acordou há cerca de meia hora e está desde então a vê-la dormir. Passaram a noite toda acordados, de manhã comeram e falaram com os empregados, depois foram para a cama e fizeram amor o resto da manhã e parte da tarde e dormiram umas duas horas.
Esme mexe-se um pouco.
- Amor. – murmura ele beijando-lhe os cabelos.
- Que horas são? – pergunta ela sonolenta.
- Sete e tal. Ainda tens sono?
- Algum. Durmo mais logo à noite, aqui contigo. – beijam-se. – Vamos tomar banho e descer para jantar. – sugere ela.
- É uma boa ideia se tomarmos banho juntos. – diz ele beijando-lhe desde o pescoço ao ombro.
Ela sorri.
- Nem eu pensei que seria de outra maneira.
- Não? – beija-lhe os lábios.
- Quero estar sempre junto de ti. – jura ela.
Ele pega-lhe ao colo e vão tomar banho. Nessa noite não ouvem vozes nem gargalhadas, o que significa que estavam certos. Dormem novamente agarradinhos.


Uma Semana Depois…


Acordam abraçados.
- Dormiste bem, linda? – pergunta Carlisle amorosamente enquanto espalha pequenos beijos pelo rosto dela.
- Durmo sempre bem quando estás ao meu lado. Ainda por cima não houve qualquer voz assustadora ou gargalhadas. – estremece.
Ele aperta-a com mais força.
- Nunca mais vai haver, juro-te.
Beijam-se.
- O que vamos fazer hoje? – pergunta ela querendo ficar junto dele o dia todo.
- Hoje, tenho de ir tratar de umas coisas.
- Que coisas? – pergunta ela curiosa.
- Nada de importante.
- Senão é importante não tens de ir hoje.
- Tenho, amorzinho. Tem a ver com os meus negócios.
- Ao domingo? – pergunta ela com a sensação de que ele está a mentir.
Carlisle não tinha pensado nesse pormenor.
- Sim, vou falar com um cliente que só está disponível aos domingos.
- Hum. – murmura tristemente. – Quer dizer que vou ter que ficar o dia todo sem fazer nada.
Ele beija-a.
- Vais escrever o teu livro maravilhoso.
Ela faz beicinho.
- Se tem de ser.
- Vá lá, eu quero muito lê-lo. – insiste beijando-a.
- Está bem. Mas primeiro vou tomar banho e comer.
- Vamos tomar banho juntos. – sugere com um sorrisinho malandro.
- Nem penses. – levanta-se e veste o robe. – Se eu vou ficar o dia todo sozinha tu também podes tomar banho sozinho.
- Aí não tomo não. – levanta-se para ir atrás dela.
Esme corre até à casa de banho e tranca a porta.
- Esme, abre a porta para o teu amor ir para junto de ti.
Ela ri.
- Vai tomar banho no teu quarto.
- Vou ficar triste.
- Fica.
Carlisle cruza os braços.
- Às de me compensar logo à noite.
- Veremos.


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