Amor Eterno escrita por Cate Cullen


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem.



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Esme abre os olhos, sente uns braços à volta dela. Vira-se de lado e sorri para o homem que está a seu lado.
“É tão bom acordar assim” pensa com um sorriso.
Carlisle ainda está a dormir. Esme passa-lhe a mão pelos cabelos e pelo rosto.
Ele abre os olhos e sorri para ela.
- Bom-dia. – diz sonolento.
- Acordei-te? – pergunta ela.
- É uma boa maneira de acordar. – puxa-a para mais perto de si e dá-lhe um beijo.
- Tiveste medo, meu amor? – pergunta com um sorriso.
- Não. Tu estavas ao pé de mim.
- E estarei sempre se isso te fizer feliz. – jura ele beijando-a de novo.
- Que horas são? – pergunta ela.
Ele estica-se para chegar ao telemóvel dela e vê as horas.
- Oito e meia. – diz. – Tão cedo. – deixa cair a cabeça na almofada outra vez.
Esme ri.
- Preguiçoso! Costumo levantar-me mais cedo ainda.
- Calculo, nunca te apanho ao pequeno-almoço.
- Isso é porque só deves acordar ao meio-dia.
- Também me deito-me quase sempre à meia-noite.
- Porquê? – pergunta ela curiosa.
- Porque tenho sempre coisas relativas aos negócios das empresas para conferir.
- Hum. – passa a mão no rosto dele. – Tu não gostas muito do que fazes.
- É assim tão evidente? – pergunta ele.
- Consigo perceber que preferias ter um trabalho como o meu.
- Alguém tem de ficar com as empresas.
- Porque não as vendes?
- Porque tenho de tirar dinheiro de algum lado. – sorri. – Tiro-o do turismo em Chatsworth, dos hotéis e das empresas. Não é o que goste mais de fazer. Mas já estão na família há muito tempo para as vender.
- Compreendo, faria a mesma coisa se estivesse no teu lugar.
- O facto de tomar contas das empresas e dos hotéis não me impede de passar aqui uns meses todos os anos e se quisesse podia viver aqui permanentemente, o único problema é que se houvesse algum problema eu teria de ir daqui até Londres. Mas se algum dia casar mudo-me para aqui.
Ficam em silêncio alguns momentos.
- Vou tomar banho. – diz Esme quebrando o silêncio.
- Posso tomar contigo? – pergunta carlisle com um sorriso malandro.
Ela ri.
- Se quiseres. – diz encolhendo os ombros
- Quero, linda. – beija-a.
- Vamos, então. Quero tomar o pequeno-almoço, estou com fome.


- Sabes, maninha, o teu patrãozinho dormiu com a hóspede. – diz Victirua com ar provocador entrando na cozinha.
Isabella não diz nada. Ela sabe. Percebeu isso quando desceram juntos abraçados e a rir.
- E agora já ficas com menos remorsos? – pergunta Victoria com ar gozo.
- Desejo que eles sejam felizes. – diz Isabella decididamente. – Eles ficam bem juntos, só quero que sejam felizes.
- Então não sei porque nos continuas a ajudar. – provoca .
- Sabes bem que só vos ajudo por causa da avó.
- Pois, eu sei. Mas aproveitas e vingaste por ele nunca ter olhado para ti.Mas também quem olharia?
Isabella sai da cozinha sem dizer uma palavra. Se não fosse pela avó já não trabalhava para o James. Ela não quer o mal do Carlisle e não é só por gostar dele, é também por ele ser uma boa pessoa e ajudar os outros. Só quer que ele seja feliz e se for com Esme então que seja.


- Sabes andar a cavalo? – pergunta Carlisle a Esme quando acabam de comer.
- Sei. – diz ela com um sorriso. – Tive aulas de equitação quando era mais nova. Porquê?
- Porque eu tenho cavalos e pensei que podíamos ir dar um passeio. Podemos andar pelos campos todos aqui à volta, são meus. – diz ele.
- Adoraria. – assegura ela. – Vou só mudar de roupa.
Vão os dois mudar de roupa depois vão pelo jardim até aos estábulos.
São enormes e a maioria das baias tem cavalos.
Esme entra e vai caminhando olhando para todos os cavalos.
- Podes escolher o que quiseres. – diz Carlisle caminhando atrás dela.
Esme pára junto a um cavalo branco. Faz-lhe uma festinha na cabeça.
- É tão bonito.
- Chama-se Safira por ter os olhos azuis. – diz Carlisle.
- Posso monta-la? – pergunta com um sorriso.
Carlisle sorri.
- Claro.
- É tão linda.
- É tua. – diz Carlisle subitamente.
- O quê?
- É tua. Ofereço-ta.
- Mas eu não a posso levar.
- Ela pode ficar, eu tomo conta dela por ti. – diz tristemente. – Mas depois terás de vir todos os anos para a veres. – estipula ele.
- Prometo que virei. – murmura ela.
Ele vai buscar um cavalo preto lustroso.
- Como se chama? – pergunta Esme.
- Eclipse.
Esme faz-lhe uma festa.
- É muito bonito.
Eles selam os cavalos e levam-nos para o pátio.
- Vamos lá ver se ainda sei andar. – diz Esme fazendo festas na Safira.
- Nunca se esquece. – assegura Carlisle. Pega-lhe pela cintura e poe-a em cima do cavalo.
- Podias ter avisado.
Ele ri e sobe para o dele.
Cavalgam a tarde toda.
Assim que chegam a casa tomam um banho.
Meia hora depois de a ter deixado no quarto, Carlisle já está pronto e vai ter com ela.
Bate e entra.
Ela está a acabar de pôr uns brincos.
Está linda como sempre. Tem vestido um vestido azul com um cinto preto e uns sapatos pretos de salto.
Ela sorri para ele.
- Estou bonita? – pergunta.
- Muito. – agarra-a pela cintura e beija-a.
- Também estás lindo. – diz passando a mão pela camisa azul escura dele que condiz perfeitamente com as calças beges.
Vão jantar.
Conversam animadamente como todas as noites.
- E se visemos um filme? – sugere Carlisle.
- Boa ideia. – concorda Esme. – Quer ver connosco Marcus?
Não era bem esta a ideia de Carlisle.
- Não, querida. Eu vou para a cama.
“Ainda bem” pensa Carlisle.
- E que filme vamos ver? – pergunta Esme.
- Podes escolher. Estão lá em cima na biblioteca.
Sobem os dois até ao terceiro andar.
Numa prateleira da biblioteca estão vários filmes.
- Qual vemos? – pergunta Esme.
- Que tal Titanic? – sugere Carlisle.
- Vou chorar. – diz Esme.
Carlisle ri.
- Tens tantos filmes. – comenta Esme.
- E muitos deles são ficção histórica.
- A sério?
- Sim.
- Esses filmes nunca se encontram em Portugal.
- Não tenho nenhum filme português. – avisa lembrando-se que ela pode não conseguir perceber.
- Não faz mal, isso não é problema. Já deves ter percebido que falo inglês como uma inglesa.
Ele ri.
- Já, mas nos filmes é sempre mais complicado.
- Não te preocupes.
Ela continua a ver os títulos.
- E se víssemos a Mary, Queen of Scots?
- Pode ser. Ou então a Mary of Scotland.
- Esse não é o de 1936?
- É.
- E tens esse?
- Tenho muitos. – tira-o da prateleira. – Vemos este ou esse?
- Também podemos ver a Elizabeth The Golden Age.
Ele ri.
- Já agora Shakespeare in Love.
- Acho que não podemos ver todos.
- Temos a noite toda. – agarra-a pela cintura e beija-a.
- E então vemos qual? – pergunta.
- Qual preferes?
- Não sei.
- Já viste algum?
- Vi alguns.
- Qual é que não viste?
- Shakespeare in love.
- Então vemos esse.
- Eu preferia um da Mary Stuart ou da Elizabeth I.
- Também pode ser. Que tal Mary, Queen of Scots?
- Também costumo chorar no final. – admite.
Ele ri.
- Porquê?
- Porque ela é executada e toca a mesma música que no início, só no início ela está feliz e no fim não.
Ele sorri.
- E então vemos qual?
- Mary, Queen of Scots, apesar de eu chorar no final.
Ele ri.
- Vemos esse então.
Descem até à sala. Carlisle mete o DVD e instalam-se no sofá.


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