BORN TO KILL - versão Clove escrita por Mrs Delacour


Capítulo 23
O conquistador ainda respira


Notas iniciais do capítulo

Ok, tem gente confuso demais em relação á volta do Peeta. Bom a verdadeira explicação só vai estar no próximo capítulo, mas saibam que envolve a Katniss e morte.
Boa leitura e... Que a sorte esteja sempre á seu favor.



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Desvio o olhar de Finnick e me dirijo para a estação onde os tributos aprendem a fazer a fogueira. Eu sei fazer fogueiras – mais ou menos -, mas eu ainda dependo de fósforos para acendê-las. O treinador me faz trabalhar com uma pedrinha, aço e um pedaço de tecido chamuscado. É bem difícil de se fazer isso, e é por isso que eu demoro uma hora para conseguir acender o fogo. Levanto os olhos com um sorriso triunfante e descubro que tenho companhia.

Os tributos do Distrito 3 estavam tentando seguir os meus passos. A mulher tenta ao máximo acender pelo menos um faísca. Eu a ajudo e consigo acender a fogueira, ela retribui com um sorriso.

Agora percebi o quanto eu mudei. Não sou mais aquela garota que sentia sede por sangue e adorava ver as pessoas morrendo. Excluída de todos e tentando não chamar atenção de ninguém. Agora eu gosto de estar ao lado das pessoas e elas gostam de estar ao meu lado, tenho com quem conversar e com quem trocar risadas. Todos gostam de mim – eu acho.

Continuando... Ambos são pequenos de estrutura, com pele acinzentada e os cabelos pretos. A mulher, Wiress, fala de um jeito tranquilo e inteligente. Ela tem o vicio de deixar as palavras no ar no meio das sentenças, como se estivesse se esquecendo que havia uma outra pessoa conversando com ela. Beetee, o homem, é mais velho e parece ser inquieto. Ele usa óculos, mas passa muito tempo olhando para baixo das lentes.

Me viro e dou uma olhada no Centro de Treinamento. Cato está na estação dos arcos e flechas. Os viciados em morfináceos do Distrito 6 estavam na estação de camuflagem, pintando uns ao outros. O tributo masculino de Distrito 5 está vomitando vinho em cima do piso de luta de espadas. Rapidamente duas Avox correm para limpar o estrago. Finnick e a mulher idosa de seu distrito estão na estação de arco e flecha, mas Finnick está mesmo é prestando a atenção na “Jojo”. E a Johanna? Uma novidade: ela está nua. Mas... Está numa lição de luta livre – ainda – e bom... Ah, dane-se! Ela ainda está nua. Que saco! Ela vive nua. Acha que todo mundo gosta de vê-la assim – bom os homens sim, principalmente Finnick – e acha que todos somos obrigados a vê-la assim. Faça-me o favor! Não é necessário tirar a roupa para uma lição de luta livre.

Wiress e Beetee são uma boa companhia. São amigáveis e não ficam se intrometendo em tudo. Conversamos sobre praticamente tudo. Dividimos nossos talentos e eles me dizem que ambos inventam coisas.

- Como vai o Distrito 3? – pergunto.

- Nada bem – diz ela – Todas as fábricas estão com problemas de entregas para a Capital, falta material e... – sinto que ela se esquece do que ia dizer.

- Ocorreram levantes – continua Beetee – Não foi um levante daqueles catastróficos, mas o suficiente para desabrigar algumas dezenas de pessoas, mas eles logo deram um jeito. O que não sabemos é se ainda estão ocorrendo levantes. Você sabe, nós viemos para cá e depois não soubemos de mais nada.

 Mais levantes.

- Ah – digo – Nós não tivemos nenhum levante no Distrito 2.

- Claro que não – diz Wiress.

Compreendo o que ela quer dizer. Bom, eu moro no Distrito 2, levantes não ocorreriam por agora. Entenderam? Por minha causa.

- Acho o seu distrito muito... – ela se perde um pouco, distraída por alguma coisa em sua cabeça.

- Interessante – completa Beetee – Nós dois achamos.

Uma coisa estranha percorre o meu corpo, porque sei o distrito deles sofreu muito mais do que o nosso. Nós somos a base da Capital, além de fornecermos armas e de nos voluntariamos todos os anos para os Jogos Vorazes, também fornecemos Pacificadores. Sim! Pacificadores. Só porque passamos nossas vidas inteiras nos dedicando á treinamentos, conseguimos ser o que as pessoas dos outros distritos não conseguem. Somos fortes e preparados fisicamente e psicologicamente. Só isso.

- Temos lá o nosso interesse – digo

- Não seja modesta – diz Wiress – Vocês são... – atraída de novo por algo

- Muito fortes e tem a coragem de se voluntaria para morrer – completa Beetee – Acha que são todos que fazem o que você e Cato e a garota quente fizeram? Se voluntariar? E mais, acha que todos tem a coragem de desafiar a Capital como você desafiou? – sussurra

Eu até tinha me esquecido dessa história de que eu desafiei a Capital, só porque quis sair da arena com Cato e não sozinha.

- Poucos são loucos como eu – digo

- Poucos – diz Wiress

Até que para uma mulher que se esquece de que está falando com alguém, ela é sábia e sabe o que diz. Pelo menos ela sabe que conseguimos entender o que ela fala.

Quando mudamos para a estação de abrigo, Wiress para e olha para as arquibancadas onde os Idealizadores dos Jogos estão andando de um lado para o outro, comendo e bebendo, ás vezes – quase nunca – notando a nossa presença.

- Olha – diz ela, balançando ligeiramente a cabeça na direção deles.

Levanto os olhos e comento o que vejo:

- Aquele é Plutarch Heavensbee, Chefe dos Idealizadores dos Jogos desse ano.

Falei com ele uma vez e ele foi tão simpático a ponto de ser suspeito. Ele está em seu magnífico manto púrpura com o colarinho revestido com pele, comendo uma perna de peru.

- Não, garota burra – diz Wiress

Ei, isso me ofendeu. Eu a fito com uma cara de surpresa e Como é que é? Burra?, penso.

- Desculpe – diz Beetee – Ás vezes ela é sincera demais.

- Eu já percebi – franzo a testa.

- Olhem lá no canto da mesa. Dá para ver... – diz Wiress

 Beetee aperta os olhos embaixo dos óculos.

- Acabei de distinguir.

Aperto os olhos e finalmente avisto o que eles tanto estavam falando. Um pedacinho de espaço com mais ou menos 15 cm² no canto da mesa parece estar vibrando. É como se o ar estivesse se mexendo em pequenas ondas visíveis, distorcendo as bordas de madeira e uma taça de vinho que alguém deixou de lado.

- Um campo de força – diz Wiress

- Eles colocaram um campo de força entre os Idealizadores e nós – diz Beetee

- Tudo isso por causa da garota quente – digo – Ano passando ela atirou uma flecha neles,

Wiress abaixa o olhar e disfarça o sorriso.

- Ótima pontaria... – diz ela

- Ela tinha – faço questão de continuar – Quer dizer então que todos os campos de força possuem um ponto como aquele ali?

- Uma brecha – diz Wiress

- Na armadura, diria eu – completa Beetee – O ideal seria que fosse invisível, não acha?

Plutarch nos observa e sabe exatamente do que estamos falando. Ele provavelmente sabe que já descobrimos o campo de força. E como não descobrir?

- Tributos – grita Plutarch – Tenho uma novidade um tanto quanto boa. Para alguns é boa e para outros...

Ele nos dirige o olhar. É a hora da revelação. Apresso o passo e quando ele começa a falar já estou ao lado de Cato.

- Cato...

Sou interrompida por Plutarch.

- Meus amigos – diz ele – Tivemos uma mudança brusca de planos. Haymitch o tributo masculino do Distrito 12 não irá participar do Massacre por motivos... Todos já sabem o por que.

- Cato...

- Espere um segundo! – ele responde impaciente.

É a primeira vez que Cato fala desse jeito comigo. Pode deixar quedepois eu me entendo com ele. Estou no meu momento brava.

- O substituto de Haymitch é uma das pessoas mais conhecidas de Panem – diz Plutarch – Peeta Mellark!

O conquistador surge na porta do Centro de Treinamento. Todos ficam surpresos e comentam coisas absurdas.

- Era sobre isso que ia te falar – sussurro para Cato, e olho para ele balançando a cabeça.

- O que? – ele sussurra para mim – Ele não estava morto?

- Isso é o que todos achavam – digo – Até mesmo eu.

Somos interrompidos pelo anuncio do almoço. Todos querem sentar ao lado do zumbie do Peeta, é claro. Cato vai se sentar perto dele só para encher o saco. Eu decido me sentar e comer com o pessoal do Distrito 3.

Quando nos dirigimos ao refeitório, vejo que alguns membros da gangue de Peeta têm outras ideias. Eles começam a arrastar todas as mesas menores para formar uma mesa grande de modo que somos obrigados a comer juntos. Quando percebo o que estão fazendo, já fizeram. Peeta está sentado ao meu lado.

- Oi, Clove – diz ele .                                                                                                                                       

- Oi – digo.

Trocamos uma série de sorrisos e quando olho para aquele que me pertence – Cato – ele está me fitando. Ele faz questão de contornar a mesa inteira e se sentar ao meu lado.

Ótimo! Sentada ao lado do loiro ciumento e do zumbie.

- Como andam as coisas? – pergunta Peeta.

- Tudo bem – digo – Gosto dos vitoriosos do Distrito 3. Wiress e Beetee.

- É mesmo? – ele ri – Todo mundo os acha uma piada.

- Porque isso não me surpreende? – digo séria.

- Johanna colocou os apelidos de Pancada e Faísca neles – diz Peeta – Acho que ela é Pancada e ele é Faísca.

- Ah! – digo – Sabe que também não estou surpresa por você escutar algo que Johanna Mason disse enquanto passava óleo nos peitos para lutar?

- Nossa! – diz ele – Na verdade acho que aqueles apelidos existem á anos. Desculpe, eu não estava querendo ofender ninguém. Só estava querendo compartilhar informações.

- Compartilhou informações com a pessoa errada – digo – Wiress e Beetee são muito mais utilitários do que qualquer outro. Eles inventam coisas, são super inteligentes. Só de olhar conseguiram perceber um campo de força que tinha sido colocado entre nós e os Idealizadores dos Jogos – jogo a colher de volta na panela do cozido, espirrando molho em nós dois.

- Me desculpe, Clove – diz ele – Eu não quis te irritar.

Levanto-me da mesa e quando olho para Cato ele está rindo da cara de Peeta.

- Está rindo porque? – digo – Aposto que riu deles também.

Eu estou brava com Cato pelo modo como ele falou comigo enquanto Plutarch anunciava a volta do zumbie. Afinal, porque fui tão ignorante com o zumbie, não com o conquistador, aaah! Com o Peeta?

- Ei – grita Cato – Cotoquinho!

- Cotoquinho? – fito-o estressada

Caramba, depois dessa. Ta! Eu sou pequena, mas por favor sem exageros com apelidos.

- Apelido bonitinho, não é? – diz ele

- Escuta aqui – digo – Já chega de apelidinhos, já chega de mimo, já chega de coisinhas bonitinhas e já chega de tratar a Clove como uma simples garota das facas. Todos acham que eu não passo de um garota do Distrito 2 que quer ser a tal só porque se voluntariou e “desafiou” a Capital. Já chega!

Cato sorri e me puxa para um abraço longo.

- Calada – diz ele

Agora ele está me mandando calar a boca. Ele está perdendo o medo de morrer, só pode! Alguém vai acabar com uma faca no... Argh.

- Porque você anda se preocupando com que os outros dizem ou pensam á seu respeito?

- Eu não me preocupo com isso – balanço a cabeça na negativa.

- Ah, sim! E muito – diz ele.

- Não - digo

- Sim – diz ele – Você mudou tanto desde que saímos da arena.

- Não mudei – digo

- Pare de discutir comigo e aceite que mudou. Agora você faz as coisas para agradar os outros e não á si mesma.

É impressão minha ou fizeram uma lavagem cerebral no Cato e colocaram e chip na cabeça dele para deixá-lo inteligente? Oi? Cato está coisas com sentido? Vish.

- Como assim? – pergunto

- Acha que eu não sei que KJ lhe pediu para fazer aliados? Sei que você não queria fazer aliados e seguir as regras do seu jeito, só eu e você na arena. Juntos e mais ninguém. Você está deixando que eles te mudem e que eles só te transformem em mais uma peça dos Jogos – diz ele – Só acho que se a gente tiver que morrer, pelo menos temos que ter dignidade e morrer do jeito que somos e não do jeito que eles querem que nós sejamos.

Ai meu Deus! Alguém precisa gravar essa cena. Cato está me dando sermões. Bom, depois de tanto conversar e me dar sermões, ele diz:

- Eu estou com você no que for. Não importa o que digam ou o que nos mandem fazer. O que você quiser eu quero.

Alguém devia estar aqui e me dizer: Clove fecha essa boca porque senão vai entrar moscas.

- Tudo bem – digo

Decido ir até a estação dos insetos comestíveis. Qual foi o dos sermões? Esqueça-se dos sermões, Clove. Os tributos do Distrito 8 – Cecelia e Woof – se juntam á mim e começam a comer besouros.

- Argh – solto

Chega de besouros. Cashmere e Gloss do Distrito 1, me convidam a me juntar a eles e passamos um tempo fazendo redes de dormir. Eles são educados, porém reservados, e eu passo o tempo todo pensando em como falei mal a Glimmer e deixei Marvel morrer porque não o impedi de matar a garota quente e a macaquinha, ano passado, e que provavelmente eles provavelmente os conheciam e talvez tenham até seus mentores.

- Glimmer era nossa prima – diz Cashmere.

- Sinto muito – digo.

- Você não gostava dela, então a sua pena não faz diferença para nós – diz Gloss.

- Então ta – digo.

Tanto a minha rede, quanto a minha tentativa de me conectar á eles são medíocres. Vamos mudar de estação, não é Clove? O clima aqui está tenso. Finnick aparece novamente quando estou pegando dicas de pescaria e me apresenta a mulher velha de seu distrito, Mags. Entre seu sotaque característico e seu modo de falar confuso – ela possivelmente teve um derrame -, não consigo distinguir mais do que uma palavra a cada quatro pronunciadas por ela. Ela é tão habilidosa que consegue fazer anzóis decentes a partir de qualquer coisa. Depois de um tempo todos nós paramos de prestar a atenção no treinador e ficamos observando e tentando copiar todos os passos de Mags. Novidade seria se eu tivesse conseguido fazer um anzol, faço um gancho bastante razoável a partir de um prego torto e o prendo com alguns fio de meu cabelos – tirados com muito esforço e depois a minha cabeça fica dolorida-, ela me olha com um sorriso desdentada e faz um comentário que não consigo entender, mas imagino ser um cumprimento.

Chega de tentar aprender coisas que estou quase me matando para conseguir realizar, hora de ir para uma estação onde posso fazer o que sei fazer de melhor. Atirar flechas. Vou para lá em busca de alguma sanidade. É uma sensação incrível estar lá, experimentar todos os tipos de facas diferentes que estão disponíveis. Tax, o treinador, vendo que os alvos parados não me ofereciam nenhum desafio, começa a lançar ao ar uns pássaros ridículos e falsos para que eu os atinja. No começa para uma coisa imbecil, mas depois até que fica divertido. Como estou acertando tudo, ele começa a jogar mais pássaros no ar e os joga numa velocidade bem maior. Ótimo, não me sinto assim á um bom tempo, esqueço o resto do ginásio, dos vitoriosos, do Peeta zumbie, de toda a minha tristeza e me perco no abate das aves falsas. Quando consigo abater cinco pássaros em uma rodada, percebo que está tudo tão quieto que dá até para ouvir cada um deles caindo no chão. Viro-me e vejo que a maioria dos vitoriosos parou para assistir a minha performance. Os rostos deles estão visivelmente surpresos e com uma pontinha de inveja, ódio e admiração.

Depois do treinamento, Peeta e eu nos juntamos e ficamos esperando KJ e Louise aparecerem para o jantar. Minhas unhas cortadas fazem um barulhinho chato em contado com a mesa. Já perdi a paciência, odeio esperar. Quando somos chamados para a refeição. KJ vai logo em cima de mim.

- Ai está a garota das facas. Quer dizer então que a metade dos vitoriosos instruiu seus mentores a solicitar você como aliada? Que ótimo!

Aquilo não me surpreende nem um pouco, na verdade eu não estou nem aí para eles.

- Sério? Que legal – digo ironicamente.

- Eles á viram atirar com as facas – diz Cato, com um sorriso – Ela é ótima. Eu mesmo estou quase fazendo uma solicitação formal.

HA HA HA, que engraçado.

- Você é tão boa assim? – diz KJ – Tão boa que até Gloss quer você?

- Sou uma Carreirista, ser boa com facas não devia ser novidade – digo – Mas não quero o metido do Gloss. Quero Mags e o os vitoriosos Distrito 3.

- É claro que você quer - KJ suspira – Vou dizer á todos que você ainda está se decidindo.

Arqueio a cabeça para trás e reviro os olhos. Depois da minha exibição com as minha amigas lindas, as facas, ainda estou vítima de algumas implicâncias, mas tenho certeza de que não estão mais gozando com a minha cara. Na verdade, sinto que estou começando a me enturmar e de alguma maneira tenho a sensação é ter sido iniciada no círculo dos vitoriosos.

Durante os dois dias seguintes, passo um tempo com a maioria dos vitoriosos. Peeta me chama para que eu o ajude e ajude os morfináceos a fazer algo, até que descubro que eles querem me pintar um campo de flores amarelas como pano de fundo.

- Tem certeza que isso sai depois, não é? – pergunto

Vai saber, é melhor perguntar.

- Sim – ele sorri.

Tenho aulas até com o sedutor do Finnick, que me dá uma hora de aula de tridente em troca de uma hora de instruções de facas. Ele tem jeito, sabe manusear as facas e não é tão ruim assim. E quanto mais conheço essas pessoas, pior. E várias delas estão tão arrasadas que meu instinto natural seria protegê-las. Mas todas elas devem morrer para que eu consigo manter Cato vivo.

CATO VIVO. CATO VIVO. CATO VIVO.  Repito mentalmente.

O último dia de treinamento se encerra com nossas sessões particulares. Cada um de nós fica quinze minutos diante dos Idealizadores dos Jogos, com o intuito de maravilhá-los com nossas habilidades, mas não sei o que teríamos de mostrar á eles.

Há muitas brincadeiras e piadas sobre isso na hora do almoço. O que teríamos que fazer? As sugestões são as mais engraçadas e terríveis que já vi.

Johanna: tirar a roupa – NÃO! Sério que ela vai tirar a roupa? Que novidade!

Mags: decide que vai tirar uma soneca e pronto.

Finnick: Contar piadas – péssima ideia.

Peeta: fazer pães – e eu me pergunto como? Se não há ingredientes á nossa disposição no Centro de Treinamento.

Cashmere – não mais importante: cantar e dançar – Uau, não?

As ideias vão de mal á pior, mas todas me fazem rir um pouco. E o apego só aumenta, como vou conseguir matar um deles? Não sei o que vou fazer. Atirar algumas facas, quem sabe. KJ disse para surpreendê-los, se pudesse, mas não me ocorre nenhuma ideia. Como sempre.


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Notas finais do capítulo

Leiam á vontade. Se tiver algum erro depois eu conserto. Obg ás leitoras que estão dando reviews lindos, obrigado.