BORN TO KILL - versão Clove escrita por Mrs Delacour


Capítulo 19
O sedutor


Notas iniciais do capítulo

E ai minha tributada linda, como é que vocês estão?
Bem, eu sei!
É o seguinte: eu to quase morrendo de felicidade porque eu passei diretinho hoho. Sou foda - só que não - nos estudos.
Um capítulo cheio de sedução do Finnick pra vocês.
Obrigada á todas as tchucas que estão lendo kkk sério!
E como eu estou de férias, eu vou vir mais vezes aqui no escritório do meu pai - pq ele não pagou a net de casa, que desgraça - e postar mais cap. NOVIDADE - não tão legal para algumas pessoas -: vou postar os capitulos de semana em semana. Ou na segunda e na sexta :c bubu
Boa leitura pra vocês.
E o esquema da música continua.



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[Rumor Has It - Adele] 

Encosto ligeiramente minha cabeça no ombro de Cato. Ele dá um beijo em minha têmpora e ficamos nessa exata posição até Célios chegar com nossos trajes.

E porque não dizer que ele caprichou? Os trajes são espetacularmente maravilhosos e demonstram poder supremo. Não é como o do ano passado, uma simples armadura dourada numa simples garota achando que ia matar á todos e iria ficar rica e popularmente conhecida continuando a ter a mesma vidinha medíocre que sempre teve numa carruagem com cavalos estupidamente lentos indo em direção á uma arena ridícula e um ato fútil que só trouxe prejuízos á mim e ao meu galante de olhos azuis.

Cato é retirado da sala para que eu possa me troca e... Espera! Mas que traje é aquele? Para mim tudo é feito sob medida e com muito cuidado. Um macacão preto e justo que cobre o corpo até uns três centímetros abaixo da virilha deixando somente as pernas á mostra. Muito mais justo na altura do busto até a cintura e uma calda posterior até o joelho. Fico quase sem fôlego dentro dessa roupa quente e colante. Com obreiras douradas e cintilantes feitas de ouro puro e cheias de camadas. Um decote árduo com detalhes dourados e uma pulseira feita de ouro com desenhos de rosas ligam a parte do meu pulso até as pontas dos dedos. Uma sapatilha dourada e com fitas de outro que entrelaçam em cada perna. Minha maquiagem é profunda, poderosa e dramática, obscurecida por tons escuros, com um leve risco dourado nos olhos e com um contorno preto cheio de brilho. Cílios maiores e pretos. Um leve toque de blush rosa só para dar um ar de que estou saudável e um brilho labial incolor. Uma parte do meu cabelo é presa e a outra fica solta e com folhas douradas decorando.

Onde está a garotinha das facas? Clove, a garotinha que desafiou a Capital, deixou para trás os lindos vestidinhos, as joias e os sapatinhos de princesa. Ela agora está tão mortífera quanto o preto de seu traje, ou a vontade de matar o idiota do Snow, ou até mesmo o perigo que quando é depositada em suas mãos são fatais: as facas. Agora ela está como uma verdadeira mulher. Obscurecida pelas sombras pretas em volta de seus frágeis olhos esverdeados e ... Mortais.

Célios gira o meu corpo na direção do espelho para que eu possa absorver todo o efeito.

- Acho que era disso que eu estava precisando – digo - Poder

- É sim, acho que já chega de laçinhos e fitinhas cor-de-rosa – diz ele – E dessa vez, quando estiver na carruagem, nada de acenos, nada de sorrisos, nada de mandar beijos, nada de receber flores. Olhe diretamente para frente como se não houvesse mais ninguém no mundo além de você. Seja fria como se ninguém merecesse receber o seu olhar.

- Finalmente, uma das melhores coisas que sei fazer além de nunca errar com as facas – digo com um sorriso no rosto.

Estou pronta e bonita. Bonita demais e encho a boca para falar isso pela primeira vez. É melhor descer para o térreo do Centro de Regeneração – é onde ficam as carruagens antes da cerimônia de abertura e também é o lugar que abriga o imenso local de reunião dos tributos – e estou procurando por Cato e KJ, mas pelo visto não chegaram.  Cada vitorioso e seus mentores estão em um grupo jogando conversa fora. Todos conhecem a todos, menos eu. É por isso que avisto um lindo cavalo e decido ir até ele. Ele é quem vai puxar a minha carruagem. Sempre fui fascinada por cavalos, excepcionalmente os brancos com manchas pretas. Acaricio seu pescoço e vejo que ele gosta, sabe ás vezes é bom receber um carinho e... Tento não se notada.

E quem disse que funciona?

 Ao me virar encaro os mais belos e famosos olhos cor do mar de toda Panem, são de Finnick Odair. Com um sorriso galanteador ele está apoiado em um dos meus cavalos, ele coloca um torrão de açúcar na boca.

- Oi, Clove – diz ele

- Oi, Finnick – digo como se já nos conhecêssemos á muito tempo. Estou completamente envergonhada e sem jeito porque Finnick está com tantas partes de seu corpo exposta que é meio impossível não olhar.

- Quer um torrão de açúcar, gracinha? – diz ele me oferecendo os torrões que ocupam todo o espaço da sua mão – São para os cavalos, mas quem liga?

 Ele dá uma pausa e logo em seguida sorri e diz:

- Quero dizer, acho que coisinhas lindas como você também merecem torrões de açúcar.

Finnick Odair é um Carreirista porque mora no Distrito 4 onde o ramo das atividades é a pesca, venceu a sexagésima quinta edição dos Jogos Vorazes, quando tinha quatorze anos. Alto, lindo, charmoso, possuindo um belo par de olhos, pele dourada, atlético, estrategista, inteligente, com um corpo maravilhoso e posso dizer que na fita ele já é um pedaço de mau caminho imagine ao vivo? Enquanto todos os outros tributos lutavam e consequentemente a maioria morria, o Odair jamais quis nada. Nem comida, nem bebida, nem remédio e nem sequer armas. Ele era bom com todas as armas da Cornucópia, até que recebeu um paraquedas do seu distrito, obviamente, contendo um tridente e no fim venceu.

- Isso é tentador – digo sendo o mais sedutora possível – Mas não, obrigada – amo de coração uns docinhos, mas é melhor não aceitar.

Paro por um tempo e fico pensando em nada. Ele fala algumas coisas, mas como estou no mundo da lua hipnotizada pelos seus olhos e pelo seu sorriso e do nada me vejo no mar, nem escuto.

As damas da Capital babam por ele e incrivelmente em todos os cantos em que ele vai elas acompanham-no completamente apaixonadas. E não é para tanto. Bom, é sim.

Finnick é uma das pessoas mais bonitas que já vi. Claro, não posso me esquecer de Cato. Por Zeus! É que perto de Finnick eu perco completamente os sentidos. É assim que ele consegue ter várias mulheres á seus pés.

- Pensando em mim, garota das facas? – diz ele

- Poxa! Além de bonito você lê mentes? – digo

- Faz parte do meu charme – diz ele com um sorrisinho no canto da boca

- Hum – digo tentando não sorrir – Sabe que eu adoraria pegar esse seu traje esquisito qualquer dia desses.

Ele sorri. Esqueci-me completamente de dizer que ele está usando uma rede dourada com um nó estratégico disposto na virilha. Ele tecnicamente não está nu, mas a roupinha é tão estranha... Ele nem se importa. Acho que o estilista dele pensa que quanto menos pano melhor, além do mais Finnick tem o que mostrar e com certeza aquilo trará audiência.

- Caramba! Você está aterrorizante e muito sensual com esse traje – diz ele. Obrigada pelo sensual, Odair. Honestidade zero senhorita Kentwell – Mas onde é que estão aqueles vestidinhos fofinhos e coisas do tipo? – Por incrível que pareça, Finnick umedece os lábios com a língua e provavelmente isso leva a maioria das damas á loucura.  O que ele pensa? Que eu vou me deixar levar por aqueles lábios carnudos? Estou me esforçando para não.

- Para que ter vestidinhos de meninas, se posso ter algo muito mais “chamativo”? – digo dando uma piscadinha para ele logo em seguida. Ah, fala sério! As minhas piscadinhas encantam, só que não, á todos.

- Ótimo, assim está muito melhor. A garota que nunca erra merece um traje á sua altura, não é? Algo que mostre o que você tem de melhor – diz ele suavemente. Não esta na cara? Ele está falando do jeito como estou vestido e claro, tinha que falar das minhas belas pernas. Ele inclina a cabeça de modo que seus lábios ficam quase em contato com os meus. Pensa no Cato! Pensa no Cato! Pensa no Cato! Pensa no Cato! Perder o controle agora não, garota das facas. Agora não. Simplesmente enrubesço e luto para me manter firme.

Seus olhos fitam os meus. Quase me entrego. QUASE. Ele sabe como fazer isso, sabe como seduzir garotas. Caramba, se Cato chegar nesse exato momento eu estou ferrada.  A única que Finnick faz é sorrir.

- É melhor eu me afastar não é? Não quero problemas com o bonitão – diz ele. E não é que além de bonito e de ler de mentes, ele é vidente – Cato está vindo aí. É uma pena você ter casado. Sério! Sabe o quanto isso é chato para mim? – nesse exato momento ele pega minha mão e a posiciona contra seu peito e faz aquela carinha que só ele sabe fazer - Não, não sabe – ele encosta ainda mais e eu me inclino. Seus lábios apenas tocam os meus e mais nada. Ele se aproxima mais e mais e só me deixou na vontade. Droga. Ele joga um torrão de açúcar na boca e sai gingando. Logo depois vira para trás e me joga um beijo, por fim sai sorrindo.

- Oi, Jojo – grita Finnick acenando para Johanna que retribuiu o aceno.

Cato está ao meu lado com o traje quase igual ao meu, mas por ser homem é claro que algumas coisas mudam. E Célios sabe que eu não gosto de coisas justas em Cato, então...

Ele me olha franzindo a testa e eu dou de ombros e sorrio.

- O que Finnick Odair queria? – ele pergunta

Olho de canto para ele. Logo uma coisinha me vem á cabeça e eu a faço. Puxo seu braço e ele se inclina, ponho os meus lábios próximos aos de Cato e deixo cair as pálpebras imitando Finnick.

- Ele me ofereceu um torrão de açúcar e disse que eu estou sensual – digo, com um tom de voz sedutor.

Cato simplesmente ri.

- Argh. Não brinca. – diz ele – Espera ai, ele disse que você está sensual!? – agora ele está procurando por Finnick.

- É sério – digo – Conto mais quando eu tiver fôlego para falar, porque esta roupa está me matando – dou uma puxadinha no traje descolando-o da minha pele.

- Não mude de assunto, vi que Finnick Odair estava quase te beijando e estava dando em cima de você.

- Quase – repito - Ataque de ciúmes logo agora?

- Não estou com ciúmes – ele responde.

– E você acha que eu não vi você conversando com a tal Johanna Mason? – digo.

- Só que ela não estava quase me beijando – ele diz – Ataque de ciúmes logo agora? – me imita.

- Engraçadinho – digo 


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Notas finais do capítulo

Beijos pra vocês. E que a sorte esteja sempre á seu favor - era pra soar como se o Snow tivesse falado, mas beleza!.



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