Prelude To Death escrita por Higor M Quinto


Capítulo 2
Cochilando com Mortos Nús


Notas iniciais do capítulo

Deve ter ficado um pouco interessante. Fiz corrido, então perdoe-me. O maior motivo dessas poucas palavras e não mais de 1000 foi meu irmão caçula, que ficara me infernizando, então, prometo mais de 2000 palavras na próxima, okay?



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*Início da Gravação*

Guapirama – PR

Sexta-feira, 10 de Outubro de 2014 13:32 P.M


Havia sido um almoço delicioso. Fizera um bom arroz, uma salada de alfaces com tomates e cozinhara um pouco do frango que estava congelado – havia muita carne congelada e estavam bem preservadas -, resultando em revigorante almoço. Comi como se não comesse há dois anos (Realmente), e acabei sujando minha barba. Alias, que barba nojenta. Estava grande demais. Eu precisava dar um jeito nisso. Fui para o meu banheiro, tomei um banho revigorante. Era só o que faltava mesmo. Eu já estava pronto para sair à caça de uns zumbis. Barbeei-me e achei uma tesoura para desfiar o cabelo na gaveta. Que sorte ter uma mãe cabeleireira profissional em casa. Desfiei meu cabelo, diminuindo uma boa quantidade. Meu cabelo estava arrepiado e estilo. Gostei. Fui para o meu quarto e coloquei um jeans surrado, uma camiseta vermelha e um tênis da Nike. Tudo isso apenas para ir caçar uns zumbis. Sai do quarto e dirigi-me para os fundos, indo para o quintal e subindo no muro. Fiquei de pé em cima dele e me espreguicei. Estava um pouco cansado, mas a comida e o banho me deram uma energia extra. Ainda em cima do muro, eu olhava em volta, procurando uma casa onde poderia achar alguma coisa útil. Vi a casa do meu amigo Gui, que ficava na esquina da Rua da Júh. Lembrei que ele tinha duas katanas. Poderiam ser muito uteis. Pulei do muro e comecei a correr. Cheguei rapidamente a casa dele. O portão estava aberto, então só empurrei e entrei. As portas estavam todas abertas. Fiquei atento. Esquecera meu graveto e nem mesmo meu facão eu pegara. Nem serviria para muita coisa, nem amolado era. Talvez só para espetar o traseiro de um zumbi e correr. Cheguei ao quarto dele. Só havia uma katana pendurada na parede. Dei de ombros e subi na cama dele, pegando a katana. Ela era toda preta e tinha um dragão que ia se enrolando por toda sua extensão. Foi feita por um dos melhores artesões do século e ele pagara uma fortuna. Gui, um ricão num cidadezinha. Eu tirara a espada da sua bainha. Sua lamina brilhava de tão limpa que estava. Eu via meu reflexo e o de mais alguém. Virei-me rapidamente, colocando a katana na frente. Ela atravessou o corpo do Gui-zumbi que gritava. Ele estava nu? Estava sem seu pênis. Ele havia sido mordido pelo pênis! Que bizarro! Eu não sabia se ria dele ou se o matava logo. Acabei por decidir mata-lo logo. Era o mínimo que podia fazer pelo meu amigo. Apoiei meu pé em seu peito e empurrei. Seu corpo se soltou da katana e ele caiu no chão. Antes que ele pudesse se levantar, cortei seu crânio um pouco acima dos olhos. Cortou como papel e ele caiu no chão, fazendo a parte que cortei rolar, mostrando seu cérebro. Estava podre. Um cheiro pútrido saia dali. De hoje em diante, evitaria cortar as cabeças. De preferência, perfura-las. Limpei o sangue coagulado no seu lençol japonês e embainhei a katana. Deixei-a em cima da cama e abri a porta do banheiro dele. Eu iria deixar seu corpo ali. Um zumbi mulher totalmente nua pulou em cima de mim, fazendo-me cair em cima da cama e da katana. Eu segurava sua cabeça, impedindo-a de me morder. Acho que havia sido ela que comera o pênis do meu pobre amigo. Não tinha nada pontiagudo e eu deitara em cima da katana. Ela movia suas pernas num frenesi, tentando me morder. Eu estava cedendo à força dela. Estava fraco. Sua baba escorria pela minha bochecha. Era nojento e fedia. Tive uma ideia. Empurrei-a com toda minha força e deixei-a cair com seu peso sobre mim. No momento certo, torci seu pescoço, quebrando-o e matando-a instantaneamente. Deixei seu corpo por cima do meu por um tempo. Estava cansado e ofegante. Cansado demais. Ofegante demais. Minha visão foi se tornando turva e embaçada. Meus músculos doíam e relaxavam. Eu estava adormecendo.


*Término da Gravação*


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Notas finais do capítulo

Bem, só espero que vocês tenham gostado e continuem acompanhando.
~Higor.