Prelude To Death escrita por Higor M Quinto


Capítulo 15
Um presente para Petroska


Notas iniciais do capítulo

Vou manter um mistério o presente dela -q
Só revelo mais pra frente -q
Esse capitulo é dedicado a: Dany Antunes, que pediu logo por um capitulo.



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*Inicio de Gravação*

Stº Antonio da Platina – PR

Segunda, 26 de Outubro de 2014 09:08 A.M

Normalmente não iríamos demorar mais do que 15 minutos para chegar a Jacarezinho, mas tivemos problemas. Vinicius perdera o controle da caminhonete e fora parar do mato. Como consequência, o pneu esquerdo da frente estourou, e tivemos que troca-lo. Fora isso, chegamos sem problemas à cidade. Eu me lembrava dela, pois morei uns anos ali. Aquela estátua de um santo que nunca lembrava o nome... A rodoviária e o Coliseu, um bar onde, no passado, havia varias festas. O lugar estava revirado e com sangue para todo lado. Devia estar aberto quando os zumbis atacaram o lugar. Apenas ignoramos e continuamos em frente. Só fomos virar na Rua Paraná e fomos direto para a praça. Não sei se foi sorte, ou se nos outros três casos fora apenas coincidência, mas dessa vez a praça estava vazia. Paramos ali e fizemos nosso ponto de encontro. Conversamos um pouco e decidimos nos dividir em grupo. Como Vinicius insistiu em ir com a Carol, deixamos os dois cuidarem das roupas. Petroska insistiu em ir com a Natália, então elas foram pegar os mantimentos, sobrando apenas eu e o João, para ir verificar a base militar. Dividimos-nos e começamos a andar. Eu e João estávamos com os rifles que achamos na casa de minha tia. Natália, Petroska e Carol estavam com revolveres e o Vinicius com seu rifle sniper. Já estávamos a uns bons metros dos muros e do portão da base militar quando paramos atrás de uma barricada. O João achou um chapéu de cowboy e o colocou.

- Será que tem alguém? Parece inabitado. – disse a ele.

- Não sei... Vamos descobrir gritando.

- Gritando?

 - EI, TEM ALGUÉM AI?

Silêncio.

- E se algum zumbi escutar a gente? Meu olho direito é inútil durante o dia. – ele sorriu para mim, eu já contara sobre o olho.

- Não vamos precisar dele... – nesse momento um barulho de tiro cortou o ar e o chapéu do João foi ao chão. Abaixamos-nos atrás da barricada e ele pegou o chapéu – Veja isso... Dois dedos abaixo e eu teria um buraco na cabeça!

Eu ri.

- Ora, veja pelo lado bom, pelo menos seu cérebro iria respirar melhor.

- Vejam só... Sim, iria respirar tanto quanto a cabeça daquele imbecil ali vai respirar. – ele fez pontaria e atirou. O tiro fora certeiro e fatal.

Escutei o barulho do corpo do rapaz ao cair no chão, fazendo um baque surdo. Esperamos um tempo e depois nos levantamos. Nada. Parecia em silêncio.

- Acho que ele era o único.

Concordei com o João e seguimos até o portão. Ele não parecia trancado, então apenas o empurrei levemente e entramos.

- Ei, Dan, veja só isso... – ele segurava um cadeado enorme, de aço puro, quebrado – Acho que não estava destrancado.

Nós ficamos rindo por um tempo e fomos procurar o corpo do rapaz. Quando o achamos, ele já estava definitivamente morto. Ele devia ter uns 18 anos, em torno disso. Branco, 1,68, 48kgs aproximadamente. Parecia meio morto de fome.

- Pobre diabo... – dizia João tirando o chapéu – Já deve estar cavalgando as planícies da morte.

Olhei para ele, debochando.

- Não é por que você usa um chapéu de cowboy, que você tenha que agir como um.

- Tenho que incorporar o papel, não é? Agora vamos.

Seguimos para dentro da base militar. Havia uma sala com a porta entreaberta. Se nós estávamos procurando armas e munições, nós acabávamos de encontrar algo interessante. Rifles, pistolas, metralhadoras, revolveres... Havia de tudo ali. M-16s era o que não faltava. Armas militares, armas pesadas. Demos um pulo de alegria e corremos para o galpão maior, ver se havia algo mais interessante. Abri a porta, e o que encontramos era algo muito mais excitante que aquelas armas.

- Aposto que a Petroska vai ter um orgasmo com isso! – gritara João, e eu fui obrigado a concordar. Provavelmente, ela teria.

Corremos para um jipe militar. João pulou na metralhadora e eu fui para o volante. Saí acelerando, enquanto João atirava em carros e gritava feito louco, furando-os como se fossem papel. Quando chegamos à praça, os dois grupos já haviam voltado e estavam carregando as caminhonetes. A Carol parecia cansada, mas muito feliz. Petroska olhava curiosa para nós. Paramos o jipe e gritamos em uníssono.

- Rápido! Petroska suba você tem que ver algo! – ela não perdeu tempo e subiu rapidinho – E vocês também, subam! – disse João.

Todos pularam no jipe, e sai derrapando pela cidade. Estava acelerado. Eles tinham que ver aquilo. Petroska nos enchia de perguntas, mas ignorávamos todas. Aos chegarmos ao pátio, ela nem esperou o jipe parar e foi correndo ver a porta aberta. Ela entrou viu as armas e disse indiferente:

- Nada demais...

Dissemos que o que ela tinha que ver estava no galpão. João tampou os olhos dela e eu fui abrir a porta. Os outros ficaram boquiabertos, dizendo coisas como:

- Meu deus! Estão de brincadeira?

Petroska vivia nos enchendo de “quês”, querendo saber o que era. E então João destampou o olho dela. Ela paralisou. Ficou trêmula, e levou a mão à virilha exclamando:

- Moy bog! Não é possível! Como...? – ela apertava sua mão bem forte, enquanto gemia alto – É meu! Eu quero! – ela correu e começou a beijar toda a lataria.

- Até nós ficamos surpresos quando encontramos isso Petroska... E tínhamos certeza de que você gostaria. – dizia João.

- Está funcionando?

- Não sabemos.

- Vou ver se funciona! – disse ela entrando na cabine.

Eu e João entramos logo atrás.

- Você sabe operar? – perguntei.

- Sei tanto quanto sei o que fazer em cima de uma cama meu bem! – dizia ela.

Ela apertou vários botões e o canhão começou a se mover. Ela mirou um carro que estava do outro lado do pátio.

- FOGO! – ela gritou.

Buum! Era lataria pra todo lado.

- Obrigada pelo presente meninos... Agora, deixe-me agradecer... – disse ela fechando a escotilha.

Ela começou a andar na nossa direção, empurrando a gente num canto e tirando a blusa.

*Término de Transmissão*


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Notas finais do capítulo

E então? O que acham que é o presente?



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