Prelude To Death escrita por Higor M Quinto


Capítulo 14
Daniel, o apaixonado depressivo lutador!


Notas iniciais do capítulo

Desta vez não é mentira... Tá uma melda...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278081/chapter/14

*Inicio da Gravação*

Stº Antonio da Platina – PR

Quinta, 22 de Outubro de 2014 15:11 P.M

Eu havia lhe dado um chute tão poderoso, que o prédio eclodiu. Eu ainda estava no ar, caindo e observando. Eu me sentia feroz e poderoso, e totalmente incontrolável e selvagem. Cai em cima de um prédio e fiquei a olhar. O monstro se levantou do meio dos escombros furioso e ficou vasculhando o céu. Ele parecia ter uma péssima visão. Sorri para mim mesmo e pulei de cima do prédio. Empreguei tanta força que o chão cedeu, mas ignorei, estava indo direto para cima dele, e ele já havia me detectado. Ele estava pronto para dar um soco, mas eu desviei o soco dele com uma das mãos, e afundei meu punho no seu rosto. Girei o punho, forçando um movimento de rotação, e a força havia sido tão grande, que ele foi arremessado para longe, descendo a rua e acertando vários carros. Sorri. Adorei essa nova força bruta. Com isso eu poderia causar muito mais dor e sofrimento para meus inimigos. O monstro se levantou “mugindo”, e arremessou um caminhão contra mim e pulou logo atrás. Ele queria usar o caminhão como distração. Momentos antes do caminhão se chocar contra mim, lhe dei um tapa, afundando-o no prédio ao lado e me agachei, me encolhendo feito uma mola, esperando o momento certo. Taurus - chamarei assim de agora em diante -, havia empregado força demais, e estava passando direto por mim. Na hora exata, me impulsionei feito uma mola e acertei uma cabeçada bem no meio de seu estomago, com a força de um míssel. Ele gritou – ou mugiu? – e foi arremessado para cima. Cai de pé no chão e esperei ele descer. Quando ele estava para tocar o chão, desferi  outro soco, fazendo ele rolar rua abaixo. Quando ele parou de rolar, pulei e cai em cima dele, pisando em seu rosto e fazendo afundar um pouco no chão. Quando fui pular para trás, ele pegou no meu pé, me girou no ar e me arremessou contra o chão gritando:

- CHEGA DE BRINCADEIRA!

Senti sangue sair do meu nariz. Estava quase sufocando. Ele parecia quebrado, mas não tive tempo para pensar direito, ele me girou novamente e me bateu no chão. Ele ficou fazendo isso o tempo todo. Eu estava semi-inconsciente. No fim das contas, eu tinha poder, mas não sabia usa-lo. Um ultimo giro, e ele me arremessou contra um prédio. Enfiei o rosto na parede, e deixei o corpo pendurado, e por conta do meu peso, cai. Eu me sentia fraco. Voltara a minha forma original. Meus músculos estavam doendo, acho que empregara força demais. Só sei que estava fraco e dormente. Com um esforço enorme, consegui me postar de pé e me virar, mas nessa hora ele pegou em minha cabeça e a afundou no chão. Nesse momento, vi  a russa chegar correndo, e desferindo um corte com minha katana. Ela arrancou a mão direita do Taurus, e ele saiu mugindo e jorrando sangue para todo lado.

- SUA VADIA! – gritava ele.

- Dan, levante-se!  - disse ela arremessando minha katana, que se fincou perto de mim – De que adianta ter poder, uma espada, se quando você diz que vai proteger quem ama não o faz? Para que serve essa espada então? – ela parecia me dar um sermão.

É verdade Dan. Para que servia aquela espada? Para que você tinha poder, se não sabia usa-lo?

- Essa espada serve... – peguei a katana e me levantei – PARA QUE EU POSSA CHEGAR ATÉ A MINHA AMADA!

Corri para cima do Taurus, e lhe cortei, mas ele pulou para trás, pois se não o fizesse ele seria destripado. Nós mantínhamos esse ritmo. Eu tentava corta-lo, mas ele sempre se esquivava. Até que, num descuido dele, quase acertei sua cabeça, mas ele segurou a lamina da katana com a mão.

- Você ainda é fraco garoto! – ele fez força com a mão e quebrou a lamina da minha katana.

Minha katana! Ele a quebrara em duas. Atordoado a deixara cair no chão e dei alguns passos para trás, tremendo. Ele me chutou, bem no meio do peito, e eu voei alguns metros em pleno ar antes de cair pesadamente no chão. Taurus andou até mim e pisou em minhas duas mãos. Eu via um toquinho do osso dele de fora, e ele sorria malignamente.

- Você já era garoto. – a russa foi para cima dele, mas ele a afastou com um tapa na cara, que a fez girar e cair no chão chorando – Agora é sua vez. – ele se agachou, chegando mais perto do meu rosto, até que o barulho de um tiro me deixou surdo.

Pisquei pesadamente quando olhara, a cabeça do Taurus estava praticamente aberta e seu cérebro voava no ar. Era o João.

- Cansei dessa palhaçada...

- C-como?

- Magnus meu querido... Essa belezinha faz estragos! – disse ele me exibindo a arma.

Eu apenas sorri e deitei, repousando a cabeça no chão. Agora tudo acabara – de uma maneira chata e fácil demais -, mas eu poderia descansar. Fechei os olhos e adormeci, profundamente.

*Término de Gravação*

~.~

*Inicio de Gravação*

Stº Antonio da Platina – PR

Segunda, 26 de Outubro de 2014 08:21 A.M

Já havia me recuperado bem da luta. Estava novo em folha, e isso provocava uma inveja enorme da Natália, pois ela estava com os braços e pernas quebrados e com talas para não se mover. Ela se recuperava sim, melhor que um humano normal, mas mais lentamente que eu. Eu ria disso, mas não ligava muito. Ajudava Petroska e o João nos afazeres da casa. Cortava lenha para a lareira, e uma vez fui picado por um escorpião, mas ele acabou explodindo segundos depois. No meio dessas tarefas pela casa, achamos dois rifles da minha tia. Eu me apossara de um, e o João de outro. Eu precisava de uma nova arma de estimação, afinal, a perda da minha katana foi como perder um braço. Eu estava meio depressivo, e as vezes ficava fechado e quieto num canto ou me isolava no meio da floresta. Eu estava tão maníaco por aquela katana, que eu a carregava quebrada por toda parte. Eu ainda iria achar alguém para conserta-la, eu tinha certeza. Uma vez, o imprestável do Vinicius – imprestável porque ele só ficava trancado com a Carol num quarto fazendo sexo em vez de ajudar – pegara minha katana e jogara com toda força dele no meio da cidade, lá de cima, sem eu ver. Naquele dia, ficamos com uma visão um tanto mais bela, pois vários prédios foram abaixo. Isso mesmo! Eu sai por ai, derrubando prédio por prédio, casa por casa, até que finalmente eu achei minha katana. Fora isso eu não tive mais nenhum acesso de loucura, e até que ficamos bem. Nós estávamos preparando as coisas para viajarmos, para Jacarezinho. Queríamos ir logo pegar algum armamento pesado, já que estávamos sem muita coisa útil. Pegamos mais caminhonetes. Eu adorava caminhonetes. São grandes, espaçosas, fortes e rápidas. São muito uteis. Depois de algumas horas já estávamos prontos para ir. Eu ia à caminhonete da frente, o João na do meio e o Vinicius na de trás. Ele insistiu em ir sozinho com a Carol, e depois a vi se abaixando em direção ao colo dele. Esses dois pareciam insaciáveis. Apenas ignorei e continuei a dirigir. A Nat cochilava no banco de trás. Agora que eu havia percebido. Estávamos em casais nas caminhonetes. Ri ao pensar nisso. Aparentemente, a Natália não era tão ruim. Ela é até fofa. E atraente. Não! Você está indo atrás de sua Amada! Pare com isso! Daniel de Nóbrega, controle-se! Vi um zumbi entrando na frente da caminhonete, mas apenas acelerei e o atropelei, fazendo-o rolar por cima e cair no chão. Olhei pelo retrovisor e vi o João passar por cima dele e fazer um joinha com a mão para fora da cabine. Ignorei, peguei a estrada e segui em frente.

*Término de Transmissão*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Podem xingar e_e