Quando acordei e olhei para o lado, Castiel não esta lá, olhei para o relógio do meu celular e sã quase dez horas da manhã. Suspirei e olhei para o teto, ainda estou muito cansada. Respirei fundo e fui tomar banho... Quando terminei, arrumei-me, penteei meu cabelo e o deixei solto.

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[...]

Desci ás escadas e quando cheguei á cozinha, avistei Castiel, Nathaniel, Jane e dois policiais.

– Olá senhorita Madison. – disse um dos policiais.

– Oi. – falei parando ao lado de Castiel.

– Nós viemos interrogá-los e dizer que encontramos o corpo de Melody, já estão o analisando, qualquer coisa, eles ligam para vocês para dizerem como esta indo as investigações. – disse o primeiro policial.

Nós concordamos com a cabeça, mas estou achando estranho... Pelo olhar dele, parece que ele acha que não foi um acidente, que um de nós, á empurrou.

– Vamos começar, então? – perguntou o segundo policial.

Nós concordamos e fomos ate a sala, Nathaniel e o segundo policial ficaram na cozinha junto com Castiel e Jane. Sentei-me no sofá em frente ao policial, ele pegou um bloco com papel e caneta, um gravador e sentou na minha frente em uma cadeira.

– Estou aqui com Melissa Madison, á interrogando sobre a noite em que Melody Lutz foi morta. – ele disse no gravador. Depois botou o gravador ao lado dele, na mesinha e olhou para mim.

– O que aconteceu naquela noite? – ele perguntou.

Então contei tudo, desde afastar-me de Castiel e os outros ate á chegada dos policiais onde eu e Nathaniel estávamos. O policial olha-me sério, mas deu pause no gravador e sussurrou em meu ouvido.

– Confesse, se fizer isso, te livro da cadeia... – ele disse. Fiquei em choque com aquilo e o afastei.

– Qual o seu problema? Não a matei, ela caiu. – eu disse.

– Sei... Então porque tinha as suas digitais nela? – ele perguntou.

– Já disse, á segurei, mas ela soltou minha mão e caiu. – falei.

– Mentira, você acha mesmo que vou acreditar nisso? Você á matou, você a matou... – ele ia dizendo.

Balancei a cabeça e tentei controlar ás lágrimas que estão querendo sair, então gritei. Castiel , Jane, Nathaniel e o policial saíram da cozinha e vieram ate nós.

– O que está acontecendo? – perguntou o policial que estava na cozinha.

– Não sei, ela é maluca, perguntei o que acontecendo naquela noite e ela começou á gritar. – disse o policial que esta comigo. O olhei espantada.

MENTIROSO, MENTIROSO, MENTIROSO... - Ficou dizendo meu eu interior com raiva, muita raiva.

– Ela precisa de ajuda... Vai acabar enlouquecendo por causa das coisas que aconteceram. – disse o policial que esta me interrogando. O olhei ainda mais espantada.

– Ela não está louca e não vai ficar, acho melhor se retirarem da minha casa, amanhã os levo ate a delegacia... Acho melhor o interrogatório ser lá, para a segurança de todos. – disse Castiel. Nathaniel concordou e Jane abraçou-me.

– Como preferir, nos vemos amanhã então. – disse o policial que estava com Nathaniel. O outro olhou-me e deu um rápido sorriso sarcástico. O que ele está pensando em fazer?

Te colocar num hospício, talvez? Se controle ou vai passar um longo tempo longe de seus amigos e de Castiel.– disse o meu eu interior.

Você tem razão...

Castiel abraçou-me e retribui.

– O que ele fez? – ele perguntou.

– Ele acha que eu á matei, pois, encontraram minhas digitais nela, eu disse o que realmente aconteceu, mas ele não acreditou, disse para eu confessar que ele não ia prender-me... Ele é louco. – falei.

Castiel abraçou-me mais forte, então Jane nos chamou para comer, mas depois de tudo isso, perdi a fome e a paciência de ir á um psicólogo.

[...]

Depois que Castiel convenceu-me de comer um pedaço de bolo e beber um pouco de suco, Clark, Faraize e minha tia pareceram e disseram que eu e o Nathaniel íamos á um psicólogo que é um grande amigo de Faraize, nós concordamos, nos despedimos de Castiel e Jane, entramos no carro e fomos.

– Onde está Suzana? – perguntei para Nathaniel.

– Ela não quer fazer terapia, ela disse que está bem... – ele disse um pouco triste.

Não gostei de saber isso, Suzana é forte, mas muito sensível, sei que ela deve estar chorando nesse exato momento no banheiro e quando sair, vai dizer á todos que está bem. Tenho que ter uma conversa com ela, ela precisa saber que fazer essa terapia vai fazê-la se sentir um pouco melhor.

– Chegamos. – disse Clark parando o carro em frente á um prédio de dez andares.

Eu olhei para Nathaniel e ele olhava para mim, eu sorri e ele também, nós saímos, Faraize nos acompanhou... Minha tia e Clark iriam dar uma volta enquanto isso.

– Olá, sou Daniela, Carlos teve que sair e ficarei no lugar dele... Quem vai primeiro? – ela disse. Ela tem cabelos curtos e castanhos, seus olhos são um azul claro, é muito gentil e tem um rosto angelical. Olhei para Nathaniel e ele olhou para mim.

– Ok... Entendi, que tal entrar os dois? Os dois sofreram a mesma coisa, acho bom escutar o que cada um acha e o que estão sentindo sobre tudo isso. – ela disse.

Nós concordamos e entramos na sala dela, os móveis são brancos e o lugar é bem calmo, nos sentamos no sofá, ela começou a nos fazer perguntas e a cada vez que eu respondo, sento que estou me sentindo mais leve e que Nathaniel se sente assim também... Suzana tem que mudar de ideia.