Im Into You escrita por L Chandler


Capítulo 25
24. Yeah 3x (Part I)


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, a FESTA será dividida em duas partes.
Eu peço desculpas pela demora, e queria novamente agradecer aos reviews, e dar boas vindas a todos os novos leitores.
Bom, temos várias coisas bombásticas e revelaçoes, e acontecimentos.
Quem quiser ver a tradução da música, tá aqui o link: http://www.vagalume.com.br/chris-brown/yeah-3x-traducao.html
Ai está a tão esperada festa, que eu embromo vocês faz tempo u.u
Boa leitura!
Não esqueçam das notas finais!



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P.O.V Sam

- Freddinho, querido, Nevel ligou para você e pediu para que você postasse uma tal entrevista... Sabe do que ele estava falando? – a voz psicótica da mãe dele invadiu meus ouvidos antes mesmo que eu pudesse abrir a porta completamente.

- Sei, mãe. Pode deixar que eu irei falar com ele depois... – deveria ser a minha entrevista. A louca não havia falado nada sobre o castigo nem sobre nossa briga de ontem.

Fui para o quarto do Nerd e peguei o Pera-Ped. Eu tinha que ler a entrevista e o que ele havia dito sobre mim. Abri o bloco de notas e achei um documento escrito “Entrevista Sam Puckett – Nevel, Carly”. Abri, e estava dividido em duas seções: “Perguntas & Respostas” e “Sobre Sam”. Bom, como eu já conhecia a entrevista, visitei a outra seção.

Era enorme, então, eu só li a primeira parte:

“Samantha Puckett é uma pessoa extremamente engraçada – como puderam notar na entrevista-. É bem simpática e muito mais bonita pessoalmente” – nessa parte, eu sorri involuntariamente, mas depois me voltei para o resto do texto. “Meio brusca, valentona, mas valente, é bem interessante, e é bem legal e companheira. Na vida real, Carly é sua melhor amiga de verdade, porém não posso falar muito da Srta. Shay, porque Nevel foi o encarregado de entrevistá-la (...)”.

Assim que acabei de ler, percebi que tinha um pequeno parágrafo no final.

Minhas conclusões pessoais sobre Sam:

Gentil e delicada por dentro, é uma pessoa extrovertida que eu tive o privilégio de conhecer. Apesar de falar apenas começar a falar com ela recentemente, eu a admiro há anos, e ela superou todas as minhas expectativas. No fundo, ela é apenas uma frágil garotinha que sofreu traumas na infância e procura alguém para afeiçoar-se, e esse alguém foi a Carly. A Puckett lida com tudo e todos de um jeito muito curioso; É irônica, xinga e faz piada de tudo... Mas sabe o que eu acho? Ela é perfeita, porque faz o que gosta e é feliz. É espontânea, verdadeira, e faz de tudo para defender seus amigos. EU QUERO ESTAR AO LADO DELA.

Como...? Como ele podia pensar aquilo de mim? Garotinha frágil? Delicada? O resto... Mas o resto...

Ao final eu sorri, de verdade. Sorri demais. Feito uma boba. Bom... Pelo menos eu não era a única que me sentia daquele jeito... E fiquei feliz ao descobrir. Porém... Eu queria que ele soubesse disso. Eu precisava DIZER a ele. Eu também preciso dele. Queria que ele tivesse consciência de o que eu sentia era recíproco... Por que nós de fato... Temos uma coisa.  Li e reli aquela conclusão umas mil vezes... Eu fiquei contente. Alegre. Com esperança. Eu não me sentia assim há tempo. Eu sempre estava... Bem. Sempre bem. Nunca ótimo, ou excelente. Mas naquele momento estava, ou pelo menos, eu tinha a sensação de que iria ficar.

Quando me dei conta, já eram 19h30min. Fui tomar banho (dessa vez, nada de coisas... Daquele tipo), e escolhi uma roupa legal; Calça jeans, uma blusa lisa, na cor preta e uma jaqueta descolada. Em seguida, peguei um tênis e amarrei o cadarço, repassando o plano. Sorri maleficamente.

Não demorei a pegar o gravador que eu havia achado há pouco (Freddie me disse a localização dele por telefone). Sussurrei: “Mãe... Mamãe... Estou ficando gripado... Cof,cof... Mudei a senha do quarto para você não se contaminar, desculpe, mas foi para o seu próprio bem...”. Depois gravei tosses, fungadas e assoadas de nariz. Então, gravei a última sentença: “Mãe, preciso descansar, por favor, me deixe sozinho...” e coisas do gênero.

Dei play na primeira frase e botei no máximo. Logo pude ouvir os passos da Sra. B vindo pelo corredor.

- Mudou a... A senha? Freddinho, meu deus! Vou chamar um médico... – ela disse, batendo na porta desesperadamente.

- Mãe, pega lenços de papel para mim, por favor?! – pedi, com uma voz abafada.

- Deus, claro que pego, querido! – e ela saiu correndo. Abri a porta do quarto rapidamente e dei play na sentença: “Desculpe, mamãe, mudei de ideia... Preciso descansar...” e botei para tocar em sequencia a última frase, do “me deixe sozinho”. Quando me dei conta, já estava praticamente no final das escadas, na portaria. Olhei no relógio e eram 21h25min. Droga, eu estava atrasada.

***

- Seja bem vindo! – cumprimentou Gibby, com sua típica jaqueta de couro.

- Obrigado, cara! – agradeci, dando um tapinha nele e entrando. – cadê a Carly e a Sam? Já chegaram? – perguntei.

- Sim, sim. Apesar de ser cedo, bastante gente já chegou. Elas estão lá no deque, perto da piscina. – ele apontou para os fundos da enorme casa. - O DJ já chegou, os garçons já estão preparados, escuta o que eu estou dizendo, isso aqui vai bombar! – ele disse animado.

- Com certeza! – disse, também empolgada. Tinha, de fato, grandes expectativas para essa festa.

Passei pela porta da cozinha, em seguida, vinha a sala, e o que mais me chamou a atenção lá, foi um lustre enorme no meio dela. No final da sala, tinha uma porta de vidro que dava passagem para a piscina. Logo, vi um piso revestido de madeira bem alto, um bar, e uma piscina, e, por incrível que pareça, tinha umas dez pessoas lá dentro.  Carlota e Freddie estavam sentados em uns bancos em frente ao bar. Ambos bebiam alguma coisa transparente, tipo água. Chequei meu relógio, e eram 21h45min em ponto. Wow! Freddie, digo, eu, estava muito bem! Aquele vestido tinha ficado tãaaaao justinho...

- Oi, meninas. – falei, porém, estava olhando só para Freddie.

- Ah, e ai, Freddie, você não está nada mal, hein?! – Carly disse, batendo de leve na minha barriga. EU dei uma risada sem graça.

- Hey, FredNerd! – Freddie disse, olhando timidamente para mim, mas sentia que ele estava orgulhoso do meu look.

Poucos minutos depois, o DJ colocou uma música muito louca, e todos começaram a dançar. As luzes do deque, antes acessas, se apagaram, e os garçons começaram a vir. Mais gente chegou, também. Entre elas, Cindy, e todo o time de futebol, mas aquilo não era importante.

Não fazia nem dez minutos que a festa de fato começara, e Gibby já havia chamado Carly para dançar. Ele estava MESMO afim dela. Então, eu e Freddie ficamos sozinhos. Fui a primeira a comentar:

- Você tá tão gostosa... – falei, e ele arregalou os olhos, e eu morri de rir. – É brincadeira, deixa de ser tão Noob! E aí, o que você tá tomando?

- Água, mesmo... Eu não quero ficar bêbado! – ele disse, levantando o copinho.

- Ah, pelo amor de Deus, Nerd, é assim que se faz. – tinha uma única bar-woman, e eu a chamei. – Docinho, porque você não nos trás algo de verdade para beber, hein? – disse, piscando um olho para ela, que riu maliciosamente. Freddie ficou constrangido e botou uma mecha de cabelo para trás. A mulher do bar não tardou a trazer duas bebidas de cor marrom, mas eram, ainda sim, transparentes, pelo álcool. Depois que ela foi, falei para o Lesado: - vira tudo de uma vez. – e ele levou a sério.

- SAM! ESTÁ TUDO QUEIMANDO! – berrou, abanando a própria boca. Não fiz nada, a não ser tomar o meu copinho. Ah, que saudade dessa sensação! – ah, hey... Tá tudo melhorando... HÁ-há, eu estou dormente! QUERO MAIS! – exigiu, como uma criancinha mimada. Fiz sinal para um cara, e ele encheu os nossos copos. Brindamos, e viramos. Mais uma roda. E outra. E mais outra. Em seguida outra. Mais uma, novamente.

- Eu li a entrevista... E o que você disse sobre mim, sabe, os comentários pessoais! – falei, do nada.

Ele pareceu acordar de um transe.

- VOCÊ O QUE?!

- Eu li, é sério. E eu gostei. Você é muito gentil, cara. Sério. E há quanto tempo você gosta de mim? – disse, virando meu copo e já fazendo sinal para mais.

- EU SÓ TE ADMIRO. Isso não quer dizer que eu goste de você... – ele falou, virando uma também.

- QUER DANÇAR? – sussurrei, colada ao ouvido dele.

- SE EU QUERO?! MAS É CLARO, SUA... PINGUÇA! – ele disse, rindo. Eu também ri. Levantamos, e... Opaaa... Tudo deu uma girada... Porém voltou aos eixos. Ele dançava feito um retardado desajeitado. Começou a tocar “We Found Love”, da Rihanna. A música era muito boa, como eu nunca tinha reparado? Pulamos, cantamos, rodamos, gritamos...

- Eu to com calor... – ele disse, tirando o salto. – vamos pular nessa piscina?! – falou, com um sorriso boboca.

Adorei a ideia! Tirei a jaqueta, peguei a mão dele e...

- Um... dois... Duuuuuurf! – e pulamos! Todos gritaram e riram, e depois, começaram a aplaudir. E depois, quase todos fizeram o mesmo. Em seguida, tocou “We Are Young”, do FUN, e nós começamos a cantar, todos nós, da piscina, e ficou muito bonito.

- TONIIIIIIIIIIIIIIIGHT, WE ARE YOOOUNG! SO LET’S SET THE WORLD ON FIIIIIIIIIREEEEEEEE, WE CAN BURN BRIGHTEEEEEEEEEEEEER, THAN THE SUUUUUUUUN, OOOOOOH! – berrei desafinadamente.

Dei um mergulho, porque tudo estava em chamas! Meu Deus, que coisa boa! Puxa, eu estou voando? Olha, um pato gigante, haha!

Respirei profundamente assim que sai da água, e tossi bastante.

- MEU DEUS, VOCÊ ESTÁ BEM? – Freddie me perguntou. – VOCÊ ESTAVA SE AFOGANDO!

- MLEHOR DO QUE NUNCA! – eu disse. Ele estava tão perto de mim... E seus braços estavam nas minhas costas, e ele olhava fundo nos meus olhos... E eu passei a mão no rosto dele... E ele fechou os olhos. – ME BEIJA, SEU GOSTOSO! – pedi, passando o polegar no lábio inferior dele. Ele me agarrou com toda a força e a vontade e colou nossos lábios. E nós nos beijamos. E beijamos. E beijamos. Eu não queria que aquele momento acabasse nunca, eu via fogos de artifício na minha cabeça! Até que uma voz me trouxe e volta para a realidade.

- SAM?! FREDDIE?!

Freddie se desgrudou de mim.

- Oi...? – perguntei, meio grogue, procurando a fonte da voz. Depois, senti um braço me tirar da piscina. Ai o ambiente mudou completamente. Eu estava na cozinha de alguém. luzes. Café. – O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI? – perguntei, alto. Quer porcaria tinha...? Minha cabeça estava doendo... E muito!

- É, O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO AQUI?! – perguntou uma outra voz. Era Freddie, ou melhor, era eu!

- Vocês dois estavam bêbados. E pularam na piscina. E cantaram. E gritaram. E rodaram. E se beijaram. E estavam quase... Fazendo... Na piscina. Então, eu e Gibby trouxemos vocês para a cozinha, para tomarem café e ficarem sóbrios... E me explicarem o que aconteceu. – Carly contou, enchendo mais a minha xícara, e depois, a de Freddie.

- Desculpe, Carls. – ele disse.

- Puxa... Que horas são?! – eu perguntei. Minha cabeça iria explodir a qualquer momento.

- Umas... São quase onze. Ah, Sam, fica tranquila, já liguei para o Spencer e disse que vai terminar mais tarde do que pensamos. – Carly disse.

A campainha tocou. Um vulto passou, para atender a porta. Uma pessoa entrou. Era baixinho. Parecia um gnomo.

- Ah, olá, Carly. – ele disse, passando pela cozinha. – Olá, Freddie. – falou, olhando para mim. – e... Sam.

- NEVEL? O QUE FAZ AQUI? OLHA, SE VOCÊ VEIO PARA ARRUINAR A FEST... – a morena começou, mas Nevel interrompeu-a.

- Eu não estou aqui para ver você, querida. Eu estou aqui para... Vê-lo! – o anãozinho disse, correndo para o final da sala, justamente a entrada para piscina. E uma sobra anormalmente larga veio. Era uma pessoa. Vestida de algo... De pato? Espera... Aquele era o Chuck? Ou eu ainda estava bêbada demais? E... MEU DEUS? Eles estavam se agarrando? Um pato-Chuck e o Nevel?

- Só para eu saber... Todos estão vendo o que eu vejo, certo? – perguntei, enquanto eles ainda se atracavam.

- S-Sim... – Freddie concordou. Carly assentiu, boquiaberta.

Nevel e Chuck eram... Gays?


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Notas finais do capítulo

Olha, não me culpem pelo café, ok? Eu li em "As Vantangens de Ser Invisivel" que deixa as pessoas sobrias, não me matem!
E aí, suspense...
Vocês acham que é verdade o que a Sam viu? Ou é apenas fruto da imaginação bebada dela? kk'
Comentem u.u
Próximo capítulo, obviamente: Yeah 3x (Part II)