Im Into You escrita por L Chandler


Capítulo 24
23. I Gotta Feeling


Notas iniciais do capítulo

Olá, Seddies! Então, aqui está o 23. Eu resolvi não juntar, por que eu não tive tempo de escrever o 24, por isso, ainda não vou poder dizer o nome. Eu estou indo para o curso agora, e eu resolvi postar esse capítulo agora, porque se não hoje eu não iria postar, porque eu vou dormir na casa da minha avó e lá não tem PC.
Enfim, espero que aproveitem. Boa leitura!
P.S.: Tem uma surpresinha no final do capítulo!



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P.O.V Freddie

– Oi, oi, meninas! – um cara disse, antes mesmo de abrimos completamente a porta.


– Hey, Spence. – Carly cumprimentou.


– Olá... – eu falei. Quem era aquele? Muito velho para ser o pai de Carly...


– Maninha, você ainda vai me ajudar aqui, né?! Ah, Sam, se quiser pode vir também! – ele disse. Ele era o irmão da Carly!


Ele botou uma música bem legal, que logo depois eu reconheci que era da Carly Ray, o nome era I Know You Have A Girlfriend. Era bem animada, apesar de não se encaixar em nada na minha vida. Logo eu já estava ajudando o tal “Spence” a fazer aquela escultura maluca, que se parecia um puddle, mas inicialmente era apenas uma enorme nuvem de algodão.


Depois de algumas horas trabalhando, nos divertindo, e, é claro, aprendendo mais sobre a Carly, fizemos uma pausa para um lanchinho. Sentamos na bancada, onde tinha um computador.


– Spencer, eu e Sam iremos para uma festa hoje. – ela anunciou. Puxa, ela só contou a ele hoje? Se fosse com a minha mãe, ela NUNCA deixaria.


– Tuuuuudo bem, Carlota! Que horas vocês voltam? – o irmão dela perguntou, dando ênfase no “tudo bem”.


– Ah, sei lá... Umas 23h00min, 00h00min... Por ai... – Carly disse.


– Ok, qualquer coisa me ligue, tá bem? – ele falou, tranquilo. A morena apenas assentiu com a cabeça. Uau, eu queria que minha mãe fosse liberal assim... Na verdade, eu queria era poder ver o que a Sam está fazendo agora!


– CARAMBA, SAM! OLHA A HORA! SÃO QUASE 18H30MIN! VAMOS NOS ARRUMAR, AGORA! – ela berrou, puxando o meu braço.


– Certo, vamos lá, Carls! – eu disse.


Corremos para o quarto dela, que era enorme, e todo enfeitado, não muito diferente do que eu havia pensado. Carly era meio patricinha, então, o quarto dela não era pra menos. Ela tinha um dispositivo que a fazia escolher a roupa que ela queria, em apenas um toque, e ai o armário abria, selecionando a roupa que ela tinha requisitado... Para uma menina como ela, era um quarto bem hy-tech. Tinha um secador automático também, e uma web-cam, que ela inutilmente usava como espelho. Agh, garotas.


– O que acha dessa combinação?! – ela perguntou, botando uma blusa branca, escrita: “Just dance”, e uma saia que ia até um pouco abaixo do busto dela, preta.


– Ah, não, pega uma coisa mais... Carly. Isso não tem nada a ver com você! – eu opinei.


Ela estranhamente concordou e tacou a roupa na cama.


– E essa? – ela perguntou, pegando uma blusa rosa-choque e um short jeans claro.


– Muito para dia, procura uma coisa mais para a night. – falei.


*Muitas roupas depois*


Ela digitou algo no dispositivo e pegou um vestido de paete preto, todo chamativo. Fiz que não com a cabeça e disse que ela parecia um refletor. Carly riu.


– Tá, esse aqui tá meio country, mas... – ela disse, botando uma calça jeans, bem azulzinha na frente dela. Tinha pego também uma blusa de manga comprida, só que estava dobrada, até um pouco acima do pulso, e uma bota preta ENORME.


– Irráaaaaaaa, A senhorita Carly vai mandar nesse rodeio, seguuuuuuuuuuuuuura peão! – eu zooei, fingindo que eu tinha um chapéu na cabeça, fazendo-a rir.


– É sério, eu não tenho N-A-D-A. Que droga! – ela falou, sentando, cabisbaixa no puff do meu lado, olhando para o monte de roupas enorme que se havia se formado na cama dela.


– Calma, Carl, a gente vai achar alguma coisa, prometo. – eu disse, dando batidinhas no ombro dela. Foi ai que eu vi no dispositivo: Um vestido roxo muito atraente, com babados após a cintura e estilo tomara que caia. – E ESSE AQUI? – exclamei de repente, levantando e selecionando o vestido. O armário abriu instantaneamente.


– Ei, ele não é mal... Na verdade, eu nem lembrava mais dele! Ele é lindo, Sam! Meu pai que me deu, sabe... Eu tinha só doze anos na época, só que ele falou: “Você vai crescer, querida!” e comprou, direto de Paris! Você é demais, amiga! – ela confessou, dando um pulo do puff, pegando o vestido da minha mão, analisando-o e me abraçando. Em seguida ela ficou dançando com ele, por todo o quarto, e eu não pude deixar de rir. – espera! Nós só conseguimos o mais importante, ainda faltam os acessórios! – disse, abrindo várias gavetas de sua cômoda.


– É mesmo... Nossa, que legal essa pulseira. – eu disse, sem muita empolgação, pegando uma dourada, com algo semelhante a um triângulo. Era bem bonita, e... Exótica.


– Tá aí, gostei. – ela confessou. – Acho que esse cordão vai combinar! – falou, pegando um cheio de bolinhas marrons, e outros tons claros. Concordei com a cabeça, e ela comemorou.


– Sam, espera, hoje tá frio... E se eu sentir frio? – ela falou. O vestido era de alça, o que deixaria os braços dela completamente expostos, então, o jeito era botar uma jaqueta.


Carly se virou para a cama, pensando. Ela correu para lá, e começou a cavar. Ela tirou um casaco preto, mas era bem descolado.


– É disso que a mamãe gosta! – comentei, lembrando-me de Sam, e abri um sorriso involuntário, porém, a morena pareceu nem notar, afinal, ela estava ocupada demais admirando a peça encontrada.


– Carlota, que tal você usar aquele sapato que está ali, segurando a porta?! – eu falei. Eram bonitos, bem, pelo menos para mim.


– Mas eles são das minhas antigas aulas de sapateado! Eu nunca os usei para nada! – ela disse, bufando.


– Você também disse que nunca tinha usado esse vestido... – eu argumentei.


– Tudo bem, eu posso experimentar... – ela falou. – mas é melhor eu tomar banho primeiro. Antes disso, vamos escolher a sua roupa!


Eu concordei. Havia posto todos os vestidos pretos de Sam dentro da mochila do colégio, na noite anterior, porque eu não sabia qual Carly iria querer. Fui até a sala e peguei a mochila, em seguida voltei correndo para o quarto.


– Certo... Vamos ver o que temos aqui... – ela falou, abrindo a mochila e tirando todos os vestidos de lá. - Puxa, você trouxe todo o seu guarda-roupa, hein?! Está querendo impressionar alguém, Sam?


Eu ri, sem graça, e botei uma mecha de cabelo atrás da orelha. Eu só queria... Ficar com uma boa aparência. Apenas!


– Que tal esse aqui?! – Carly disse, tirando um com mangas bufantes.


– Haha, perfeito. Acho que eu vou querer um balão pra me acompanhar! – falei sarcasticamente.


– Ah, não é tão mal assim. – disse, olhando mais uma vez para ele. – tem razão, é péssimo! – e nós começamos a rir. Ela não tardou a voltar a mexer nas roupas de Sam.


– O que você acha desse? – ela disse, tirando um vestido mais estreito na cintura, com uma peça brilhante bem bonita entre os leves e delicados babados. Eu havia gostado. E acho que seria uma coisa que Sam usaria.


– ADOREI. – eu falei.


– Sapatos? Trouxe? – perguntou.


– Sim, só um. – confessei, tirando uma sacola da bolsa, com um sapato de salto, e uns brilhantes no topo. – o que acha? Vai ficar bom?


– Pode crer! – ela disse. – brincos?


– Não pensei neles... – eu falei, cabisbaixo.


– Tudo bem, eu tenho uns que vão ficar perfeitos com essa roupa! – Carly anunciou, correndo para a estante, abrindo uma gaveta e pegando um par de brincos prata, bem reluzentes. Realmente iriam ficar excepcionais com aquele vestido. Eu assenti, e ela colocou-os na minha mão. - Ok, agora eu vou para o banho, você pode ir depois de mim, se quiser!


– Certo. – eu disse.


Ela entrou para o banheiro e eu fui para a sala, ajudar Spencer com a escultura. Ele estava bem em cima do prazo, que era para amanhã.


– Sam?! – ele chamou, do nada, enquanto colocava o focinho de “Lady”, o nome que ele havia escolhido para a Puddle. – lembra que você ia me ajudar a me vingar do Chuck? – apesar de não saber o que ele estava falando, fiz que sim com a cabeça, então ele prosseguiu. – ele vai a essa festa, certo? Você podia dar o troco nele... Sozinha! Fiquei pensando nisso por um tempo, e, acho que você poderia... – ele começou a falar um monte de ideias embaraçosas para fazer com a peste. Eu concordei em apenas uma,e ele deu um sorriso maléfico. Fizemos um “Hi-5” e logo em seguida Carly saiu do banho.


– Anda, anda, Sam! São 19h45min! A gente já deveria estar dando os toques finais! Para o banho, mocinha! – ela disse, me apressando. Corri pelo corredor e entrei no banheiro. Fechei a porta e comecei a tirar a roupa. Dessa vez, não tinha tempo para analisar “novamente” o corpo da Sam, então eu passei o sabonete, o xampu, o condicionador, depois eu tirei tudo, me sequei e sai quase 20h00min.


Quando cheguei no quarto, Carly já estava com o vestido e o casaco, estava apenas colocando os acessórios que faltavam.


Me troquei por lá mesmo, e vou confessar: O vestido ficou um espetáculo.


Apressadamente botei o sapato e os brincos de Carly. Tudo ficou excelente. Só faltava a maquiagem. A morena fez uma coisa maravilhosa na cara da Sam, e fez quase a mesma coisa em si mesma, e quando eu fui ver, já estávamos prontas, e eram 21h00min.


Peguei uma mascara de hallowen da Carly e desci, até o apartamento de Chuck. Toquei a campainha.


– E ai, Perdedor? Pronto para “agitar”? – eu falei.


– Quem é você? – ele perguntou. Será que eu estava tão irreconhecível assim? Abaixei a mascara, e ele arregalou os olhos.


– SAM?! VOCÊ ESTÁ...


– Deslumbrante, eu sei. Vamos, você vai assim? É festa fantasia, seu tapado! – falei, botando novamente a mascara no rosto.


– É?! Eu não sabia, Carly nem me contou... Bom, eu tenho uma roupa de pato que pode servir... É do meu pai, ele trabalha do Patoaqui. É o melhor restaurante de patos da cidad...


– Tá, tá chega de propaganda, vai se arrumar, eu e Carly estamos saindo agora. Já, já ela está descendo, e a gente não vai poder te esperar! – disse.


– Ok, ok! – ele disse, fechando a porta. Caiu como um... Patinho.


Um Spencer feliz nos acompanhou até a porta (eu contei que o plano havia funcionado), e pediu para que a gente ligasse quando a festa tivesse acabado. Carly deu um abraço nele, eu dei um tchauzinho, acenando. Tentamos ao máximo esperar pela Sam, mas ela não saía do apartamento. Então, quando deu 21h15min com a Carly indócil, fomos de táxi. Eu e Carly estávamos com um ótimo visual, iríamos arrasar!


– São 11 dolares, meninas. – ela tomou um susto quando o taxista falou. Era isso, tínhamos chegado. Eu podia sentir o nervosismo no ar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Até o próximo!



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