Im Into You escrita por L Chandler


Capítulo 16
15. Ready or Not


Notas iniciais do capítulo

FIZ UM SACRIFÍCIO PARA POSTAR ESSE CAP., NEM REVISEI, MAS FAÇO TUDO POR VOCêS SZ'
EU NÃO VOU PODER POSTAR MAIS ESSA SEMANA, PORQUE É TEMPO DE PROVAS FINAIS, MAS CREIO QUE SEXTA, EU POSTE 2 CAPÍTULOS PARA COMPENSAR. DESCULPEM MEUS ERROS E BOA LEITURA!
^^



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P.O.V Carly

Nada de Nevel, por enquanto. Achei muito estranha a entrevista, que de entrevista mesmo, não teve nada. Ele apenas ficou se exibindo, e passou a maior parte do tempo dando em cima de mim. Logo que cheguei na escola, avistei Sam, meio dispersa, olhando para os lados, como se estivesse sendo perseguida (o que não duvidei).

- Oi, Sam! – eu disse, logo antes de Sam entrar no colégio, e nós acabamos ficando lá fora mesmo.

- Olá, Carly... – ela me disse, com algo diferente na voz. Logo estranhei seu tom, e ela ter falado “Carly”.

- Você me chamou de Carly? Nada de Carls, Carlota ou Carlis? – eu questionei, levantando a sobrancelha esquerda e cruzando os braços.

- Pois é, aconteceu uma coisa estranha ontem, eu estou meio... Em choque, sabe. – ela confessou.

Fiquei meio abalada. Senti que uma bomba estava por vir. Sam nunca usaria esse tom sério se fosse uma brincadeira.

- O que houve ontem? Me conta, Sam! Tem a ver com a entrevista? O Freddie apertou sua mão e desmaiou, foi? – eu zooei, para descontrair, mas ela pareceu nem reparar. Na verdade, trincou os pulsos e fitou o chão antes de voltar seu olhar para mim.

- Ah, nada... Tirando que a mãe dele chegou, quando ela... Eu, quando eu estava indo embora... – ela disse.

- Sam, tá tudo bem com você? – eu perguntei preocupada. Ela definitivamente não estava normal.

- S-Sim, acho que sim... Por que não estaria? – ela rebateu. Acho que está escondendo algo de mim, mas estamos falando da Sam, a mestra das mentiras. Eu ia perguntar porque ela tinha ficado em choque, já que tínhamos fugido da pergunta, mas ai eu percebi que sua atenção não se voltava para mim, mas para um SUV preto, que estacionou em frente a calçada, e um Freddie com o celho franzido saiu do carro, encarando Sam de um jeito estranho, meio torto.

- Oi, gente. – ele disse, sereno. Sereno demais, para o meu gosto...

 - Ah, oi Freddie. – eu falei, como se tivesse acabado de notar sua presença.

- Hey, ér... Hm... Fracote! Ahahaha, pois é, eu zoo esses manes! Cadê seu amiguinho pateta? OU SERÁ QUE É SEU MARIDINHO? – Sam falou, exageradamente alto, com sua voz na potência máxima. O “Ahahaha” foi forçado. Que será que tinha dado nela?

- Então, como foi a sua entrevista com o Nevel? – ela desvencilhou-se.

- Ele tentou me beijar, mas eu esfreguei tapenage que é um molho com uma combinação bizarra que tem de tudo para não dar certo, mas, dá, na cara dele. Que garoto mais biruta! – eu falei, cruzando os braços e me lembrando da cena grotesca dele estendendo os lábios para mim.

- Eei, pessoas. – disse uma voz, vinda por trás de nós.

- Heey, Chuckmané. – Freddie disse, cubrindo a boca com uma das mãos. – não é assim que você fala com ele, Sam? – ele falou, cutucando-a com o cotovelo.

- Ah, claro, né, FredNerd! Aprendeu direitinho, haha! – ela disse, novamente, exagerando no “haha”. Eu e Chuck nos entreolhamos rapidamente, perguntando em silencio o que tinha dado nesses dois. Em seguida, o sinal bateu. Ainda sem Nevel, eu disse:

- Vamos indo?

- Anda. – Chuck respondeu.

- Sam, me ajuda aqui, com as minhas... Lentes... De... Contato. – Freddie falou. – alcançamos vocês depois. Eu os olhei, perguntando por olhar o que estava acontecendo, porém, nenhum dos dois me encarou nos olhos. Bufei e entrei na escola, puxando Chuck pela mochila.

- Tem algo errado com eles, não acha? – eu disse.

- Com certeza tem, Carly. – ele falou, coçando o queixo. – e nós vamos descobrir o que é. - Apesar de eu NUNCA concordar com Chuck, eu assenti. Depois, ele olhou no relógio e disse: – Te vejo no almoço.

Acenei para ele e continuei andando pelo corredor, agora, sozinha. Distraída, pensando no que havia acontecido na noite passada para Sam dizer que está em choque e depois mudar o curso da conversa tão rapidamente, esbarrei em algo, que fez meus livros voarem pelos ares. Depois que eu percebi que tinha sido uma pessoa.

- Desculpa, estava dispersa... – falei, sem nem olhar no rosto de quem era, apenas pegando os livros.

- Tá tudo bem, Carly. – disse uma voz grossa e levemente rouca, que só pelo seu tom me fez ficar arrepiada. Oh, Deus. Era ele.

- AAh, puxa, quebrou! – eu disse, em relação ao mini-globo que representava o mundo que eu levava na mochila, para a aula de geografia. Eu tinha passado praticamente três semanas inteiras trabalhando nele, e agora estava arruinado.

- Eu lamento. Olha, se você quiser, podemos tomar um shake... – ele tentou, mas eu o cortei rapidamente.

- Tomar um “shake” não fará meu trabalho consertar. E agora? O que eu vou fazer? A aula de geografia é em agora! – eu disse com um pouco de raiva. Três semanas para nada. Que coisa boa. Trabalhei duro, e fora tudo arruinado em menos de 10 segundos. Notando a minha expressão, ele levantou as mãos e ficou agitando-as no ar, e disse:

- Não era a minha intenção, desculpe...

- Gibby, você não vem? – chamou um amigo dele. Ele pareceu, por um instante ficar em dúvida. Logo, o sinal tocou. Ele correu para aula. Na verdade, eu e ele fazíamos Geografia juntos. Terminei de catar meus livros sozinha e corri para sala, e acabei chegando ofegante.

- Shay, está atrasada. – disse o professor. – por falar nisso, você me deve um trabalho, não?

- E-E-Eu não tive tempo para fazer... – eu ia explicando, mas alguém me interrompeu.

- Mentira. Ela fez sim, professor. Eu que o derrubei e acabei quebrando. Ela trabalhou duro nisso, e se for dar zero para ela, dê zero para mim. – interferiu. Por um instante, esqueci para que servia o oxigênio. Meus pulmões não funcionavam mais. Depois de ficar uns 30 segundos sem respirar, dei um longo suspiro e dei um sorriso involuntário.

- Isso é verdade? – o professor me perguntou. Olhei para Gibby, que assentiu para mim, como quem diz: “Vá em frente!”.

- É... Mas foi um acaso, foi um esbarrão... – tentei justificar.

- Não tem problema, Gibby. Não lhe darei zero, você é capitão do time de futebol! Nunca daria um zero para você! – o professor disse. Respirei profundamente, de alivio e de incredulidade. Gibby era cheio de privilégios por ser o capitão. Isso não era justo com os outros alunos.

Mal conseguia me concentrar no restante da aula com Gibby me encarando integralmente. Logo depois de um tempo, um papelzinho veio para mim:

Hoje você vai sentar comigo na mesa do almoço.

- G

Acho que meu coração parou. Minhas bochechas coraram tanto que podiam estar roxas. De repente, eu estava hiperventilando. Céus, isso estava mesmo acontecendo? Mal podia esperar para o almoço. Porém, faltavam duas horas para o sinal tocar. É impressionante como o tempo se arrasta quando você quer que ele passe.


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Notas finais do capítulo

Próximo cap.: The Bet (do College 11)



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